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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Disciplina: Planejamento e programação na Administração Pública. 
Aluno: Giulliana de Moura Machado Matricula: 20113110325 
Pólo: Paracambi
SUMÁRIO
 
 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 02 
 
2 UNIDADE IV .......................................................................................................... 03 
 
3 UNIDADE V ........................................................................................................... 05 
 
4 UNIDADE VI .......................................................................................................... 08 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 11
· Introdução
O presente trabalho tem como objetivo melhorar a fixação e absorção do conteúdo estudado na disciplina “Planejamento e Programação na Administração Pública” através da elaboração de resumos que contemplem os assuntos abordados nas unidades 3, 4 e 5 do material didático da disciplina.
Pois bem, na unidade 4 o propósito é introduzir o tema “Planos de Desenvolvimento no Brasil”, demonstrando os principais conceitos de desenvolvimento da economia, de forma que ao final da leitura possamos reconhecer os principais planos de estabilização econômica e a importância de cada um deles na modernização do Estado e da sociedade brasileira.
Na unidade 5, será introduzido o tema “Estrutura do Planejamento Governamental”, cujo objetivo principal é reconhecer e compreende r a necessidade de aperfeiçoamento institucional - administrativo do planejamento, explicitando quais foram os momentos mais importantes de estruturação (tendo como referência a Constituição Federal de 1988). Tem como objetivo também, identificar a estrutura e a gestão dos Planos Plurianuais, bem como os quatro PPAs formulados a partir da determinação constitucional.
Por fim, na unidade 6 será introduzido o tema “Práticas Participativas na Gestão e no Planejamento”, cujo objetivo principal é distinguir a abordagem pragmática da abordagem emancipatória da participação na Administração Pública, mostrando os espaços e as práticas de orçamento participativo, de conselhos de políticas públicas e demonstrar a Metodologia de Planejamento Estratégico Participativo (PEP).
2. Unidade IV
Ao nos depararmos com os caminhos percorridos para a incorporação do processo de planejamento dentro das organizações estatais, podemos perceber as contribuições advindas dos diferentes campos do conhecimento. Se de um lado os conhecimentos teóricos e práticos fornecem o embasamento necessário à formulação de planos voltados para o desenvolvimento da produção e redução dos desequilíbrios financeiros e fiscais, do outro, a execução, o acompanhamento e a avaliação deles requererão um aprendizado político-institucional-administrativo.
Durante o período do Império e da Primeira República o planejamento governamental era caracterizado pela eventualidade, onde, os planos iniciais de governo tinham uma preocupação essencialmente econômica, com vista a reduzir os desequilíbrios financeiros e fiscais do país. 
 Os dois primeiros planos nacionais foram praticamente impostos à sociedade num momento político de fechamento do Legislativo e da proibição de funcionamento dos partidos políticos. Nesse momento, pensava-se em construir um forte Estado capitalista, centrado na presença do setor estatal, e complementado pelo capital nacional no esforço de industrialização do país. 
 Em 1939, em plena vigência do Estado Novo foi instituído o Plano Especial, que tinha como objetivo promover a criação de indústrias de base, a execução de obras públicas e a promoção da defesa nacional através dos meios necessários à sustentação da ordem e da segurança do país.
No ano de 1943 é criado o POE (Plano de Obras e Equipamentos) cujo objetivo principal era garantir, pela elaboração de um orçamento especial, a realização de obras públicas consideradas prioritárias, sendo considerado como continuação do Plano 
Especial, inclusive no que se refere às suas realizações. 
 Subsequente ao POE, é instituído em 1949 o Plano Salte. Este plano se caracterizou por ser uma tentativa de coordenação dos gastos públicos com caráter plurissetorial, sendo o primeiro plano a ser aprovado previamente pelo Congresso Nacional com indicações apresentadas pelos diferentes ministérios do Governo Federal coordenadas pelo DASP.
A partir da década de 1940 até 1956 foram feitas várias tentativas no sentido de planejar e de coordenar a economia brasileira, constituindo-se essas tentativas mais em propostas, em diagnósticos, em racionalização orçamentária do que em experiências que pudessem ser enquadradas no conceito de planejamento. 
 No entanto, com a implementação do Plano de Metas houve um a efetiva experiência de planejamento governamental. O Plano tinha 30 metas distribuídas em 6 grandes grupos (energia, transporte, alimentação, indústrias de base, educação e a transferência da capital do país para Brasília), visando estimular a diversificação e o crescimento da economia através da expansão industrial e da integração dos povos das regiões com a nova capital do país. 
 O Plano de Metas, ainda no seu sexto ano de execução, não recebeu o devido apoio do Presidente Jânio Quadros. Pouco antes do término do regime parlamentarista, é anunciado em 1962 o Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social que tinha por objetivo a manutenção da alta taxa de crescimento verificada no período do Plano de Metas, a redução da progressiva pressão inflacionária e o reescalonamento da dívida externa. Além disso, o Plano Trienal previa algumas adequações na distribuição de rendas e restringia sua execução ao mesmo período da gestão presidencial. Mesmo sem alcançar os objetivos traçados, esse plano contribuiu bastante para intensificar os esforços de planejamento no país. 
 Já no primeiro governo após o golpe militar, foi instituído o PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo), que buscava em primeiro lugar, acelerar o ritmo de crescimento econômico no país. Além do mais, procurou diminuir, via investimentos, as desigualdades de renda das regiões norte e nordeste, assegurando oportunidades de emprego à mão de obra existente em todas as regiões do país. 
 Durante o governo do General Costa e Silva (1968-1970) foi executado o PED (Plano Estratégico de Desenvolvimento), que colocava como diretrizes principais o fortalecimento do setor privado, os investimentos e m infraestrutura e o aumento da capacidade de compra do consumidor final ao mesmo tempo em que se buscava reduzir as altas taxas inflacionárias. 
 De 1972 -1974, os dois últimos anos de governo do General Médici, foi executado o IPND (I Plano Nacional de Desenvolvimento), período conhecido como “Milagre Econômico Brasileiro”, cujo plano, tinha como objetivo maior transformar o Brasil em uma potência mundial. Entretanto, o crescimento econômico do período se fez acompanhar por uma alta taxa da inflação, do aumento dos desequilíbrios das contas externas e das desigualdades regionais. Apesar das condições econômicas adversas, foi instituído o II PND, tenho como objetivo manter a política de crescimento acelerado. 
 As condições adversas ao financiamento externo, como os fortes desequilíbrios internos e o processo de transição política, impossibilitaram a implantação de políticas setoriais e de planos de desenvolvimento econômico. Tanto o III PND quanto o I Plano Nacional d e Desenvolvimento da Nova República não saíram do papel. Durante esse período, o país conheceu seis planos de estabilização da economia, mas sem efeito. Somente com a execução do Plano Real, o país obteve a estabilidade econômica perseguida e promover as condições necessárias à retomada do planejamento governamental. 
 3. Unidade V 
A estruturação da atividade de planejamento no interior da Administração Federal aconteceu a partir do segundo movimento de reforma administrativa, de 1964 -1967. A partir disso, o planejamento passou a ser organizado como sistema, passando a ter caráter permanente no interior da gestão pública.
Presenciamos que a razão econômica se fazia hegemônica ao considerar o planejamento como instrumento de aplicação racional de recursos públicos, sem levar 
em conta outras mediações como no processo de governar. 
 No entanto, com a Constituição Federal de 1988, o Estado (agente normativo e regulador da economia), passa a ser responsável pele planejamento, que será determinante para a área governamental e indicativo para o setor público. Tanto a CF/88 quanto suas demais emendas constitucionais fornecem o modelo de estrutura de planejamento e orçamento, com a introdução do Plano Plurianual (PPA) das políticas e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que se articulam com a formulação e execução dos orçamentos e, também, com os procedimentos de controle fiscal.
Elaborar um Plano Plurianual é decidir quais são o s investimentos mais importantes dentro de um projeto de desenvolvimento equilibrado da sociedade. Por 
isso, a Cada ciclo do PPA será necessário o envio pelo Executivo de lei específica para o Legislativo. Tanto a LDO quanto a LOA devem, por obrigatoriedade, estar alinhadas aos dispositivos enunciados no PPA. 
 Nesse contexto, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário deverão 
manter, d e forma integrada, um sistema de controle interno com a finalidade de avaliar o cumprimento das metas previstas no PPA, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.
O PPA tem um ciclo de quatro anos, a contar a partir do final do primeiro 
exercício financeiro do mandato do presidente subsequente, ou seja, no primeiro ano do mandado p residencial, o novo governo executa um ano do PPA aprovado no governo anterior, evitando assim, a descontinuidade de realização de obras públicas e permitindo ao novo mandatário aprovar o n ovo ciclo do PPA de acordo com o seu planejamento de governo. 
 A partir do terceiro PP A (2000 -2003) a ideia e ra transformar o PPA em um instrumento de gestão voltado para resultados na sociedade. Para que isso ocorresse efetivamente, foi estabelecida a combinação de cinco elementos que incorporados ao PPA formariam o eixo central do modelo de gestão pública, que são: organização por programas; fortalecimento da orientação estratégica; seletividade; gerenciamento; e avaliação. 
 A implantação do n ovo modelo d e planejamento, orçamento e gestão 
provocou uma alteração a organização do Governo Federal, fundindo num só, os ministérios do Planejamento e Orçamento e de Administração Federa l, tendo como objetivo integrar as ações de governo na s três área s, até então divididas em dois ministérios. 
 Como complemento à reorganização administrativa, foi desenvolvido o 
Sistema de Informações Gerenciais do Plano Plurianual (SIGPLAN), concebido para 
apoiar a execução dos programas, os quais deveriam refletir as características do 
modelo de gerenciamento do PPA: orientação p ara resultados; desburocratização; uso compartilhado de informações; enfoque prospectivo; e a transparência para a sociedade.
O ciclo de gestão do PPA compreende, além da elaboração e d a implantação, 
o monitoramento, avaliação e revisão do Plano. 
 A democratização d os procedimentos de definição e de avaliação de políticas públicas, além dos aperfeiçoamentos verificados na gestão dos PPAs e nos demais instrumentos orçamentários, financeiros e contábeis, mostra não somente a 
da administração estatal, mas, sobretudo, uma mudança qualitativa na maneira de formulá-los e de gerenciá-los, ao aproximar o Estado da sociedade.
O planejamento como sistema foi instituído pelo Decreto -Lei n° 200, de 25 de 
fevereiro de 1967. Além da coordenação da elab oração d o plano geral de governo, era da competência do Ministério de Planejamento a coordenação geral das atividades de planejamento (exceto a s atividades e specíficas dos ministérios militares), cabendo aos ministros das demais pastas orientar e dirigir a elaboraçã o do programa setorial e 
regional. 
 Mais recentemente, o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal 
(SPOF) foi criado através da Lei n° 10.180 de 6 de fevereiro de 2001, tendo por finalidade formular o planejamento estratégico e setorial; o s planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social; formular o PPA, LDO e LOA; gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal; e promover a articulação com os Estados, o DF e os municípios. Ainda segundo o artigo 4° da referida lei, a s competências do SPOF compreendem as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos, programas e orçamentos,, e de realização de estudos e pesquisas socioeconômicas.
4. elaborar o resumo da Unidade VI e uma conclusão.
Para introduzir o tema desta unidade, primeiro precisamos compreender o 
conceito de “participar” que nada mais é do que intervir em um processo decisório 
qualquer. No entanto, quando f alamos em participação cidadã, estamos nos referindo a 
intervenção em um processo complexo e contrad itório entre sociedade civil, Esta do e 
mercado, em que os papéis se redefinem pelo f ortalecimento dessa sociedade civil 
mediante a atuação organizada dos indivíduos. 
 Para compreender melhor a partic ipação social e suas diferentes 
significações, é necessário distinguir a abordagem pragmática (em que a participação é 
vista como um meio para aumentar a eficiência) da abordagem de caráter po lítico 
emancipatório (em que a participação é vista como um meio para alterna r as relações 
de poder na sociedade, na perspectiva de maior equidade e justiça social). 
 Para Demo (1996) a participação é conquistada no processo histórico, 
juntamente com as co ndições de autodeterminação, que não podem ser dada s, 
outorgadas ou impostas. Ainda p ara ele, a participação somenteé revelada por meio 
dos canais que a so ciedade disponibiliza, tais como: organização da sociedade civil e 
planejamento participativo.
No entanto, para que a participação eman ci patória se co ncretize, a lgumas 
condições são indispensáveis: educação básica com base indispensável para a 
qualidade da ação política; iden tidade cultural com unitária; e conquista de direitos em 
um caminho amp lo d e horizonte ab erto no qual se constrói o co mpromisso de 
montagem de uma sociedade onde a democracia seja um modo de vida (DEMO, 1996, 
p. 96-97). 
 A Constituição Federal de 19 88 incluiu as p ráticas participativas na gestão das 
políticas públicas, fu ndamentadas nos princípios da descentr alização, mu nicipalização 
e participação da sociedade civil. Estabeleceu que as políticas sociais fossem 
desenvolvidas de mod o democrático, e que a sociedade, através de seus 
representantes, p articipe dos órgãos e dos espaço s de deliberação sobre diretrize s das 
políticas, b em como do planejamento, do controle e da supervisão dos planos, 
programas e projetos.
Duas importantes formas de aproximação entre população e setor público na 
história recente da administração brasileira sã o os conselhos d el iberativos, vinculado s 
a políticas setoriais – por exemplo: criança e adolescente, saúde, educação, meio 
ambiente etc.; e as práticas de orçamento participativo. 
 Os conselhos de políticas públicas são estruturas político -institucionais 
permanentes, criadas por legislação específica, têm caráter deliberativo sobre as 
políticas pú blicas; devem criar parâmetros para essa s políticas e controlar a ação do 
Estado. 
 Os orçamentos participativos (OPs) são processos de discussão pública sobre 
o orçamento municipal, em que o gestor compartilha com a sociedade as decisões 
sobre parte do orçamento público, tendo como base as Leis Orgânicas Municipais. 
 Como vantagens, os processos participativos: reduzem os custos de 
obtenção de dados ambientais, sociais e culturais sobre as necessidades dos atores; 
fortalece as instituições locais em suas capacidades administrativas; aumentam a 
credibilidade da avaliação; concilia diferentes visões, pois, possuem defensores em 
diferentes correntes ideológicas
Como desvantagens, os processos participativos: nã o sub stitui um projeto 
formalizado nos assuntos técnicos ou de financiamento (BID, 2 001); aumenta os custos associados à identificação de pessoas interessadas (BID, 2001) ; perde legitimidade 
com a falta de reconhecimento e aceitação (BID, 2001); perde com o limite d a 
disposição dos cidadãos (se m uito exigida, po derá pô r em risco a representatividade) 
(FONT, 20 01); pode permitir que a lguns atores se apode rem de ma is do que dividem 
(ESTRELLA; GAVENTA, 1997); e gera conf litos socioculturais (ESTRELLA; 
GAVENTA,1997)
Segundo Dem o (1996, p. 45), são três os componentes básicos do 
Planejamento Participativo: formação da consciência crítica e autocrítica na 
comunidade, através da qual é elaborada o conhecimento adequado dos problemas 
que afetam o grupo. A comunidade formula com seu saber e em consórcio com o saber 
técnico um posicionamento crítico diante da rea lidade; e m um contexto planejado e em 
comum a comunidade identif ica e p rioriza o s problemas, formula estratégias concretas 
de seu enfrentamento e encontra caminhos a lternativos e propostas de negociação ; a 
organização do grupo é a estratégia para os dois passos anteriores. 
 O PEP se fun damenta na p articipação democrática, na autonomia do 
indivíduo, na democratização d o conhecimento e n a práxis técnico -política e pretende 
iniciar um processo de inversão do padrão histórico da capacitação dos servidores e 
agentes p olíticos, tornando -os solidariamente partícipes da discussão dos temas da 
gestão pública, num quadro de democratização das relações sociais e de poder.
5. Considerações finais
Neste presente trabalho tomamos conhecimento de assuntos relacionados às metodologias utilizadas no planejamento e programação da Administração Pública brasileira. 
 Abordamos mesmo que superficialmente, assuntos relacionados aos conceitos e importâncias de que envolvem os processos de planejamento, como suas abordagens, momentos e trajetória. 
 Tenho certeza que ao desenvolver os resumos das unidades 3, 4, e 5 do material didático da disciplina obtive uma melhor fixação e absorção dos conhecimentos ensinados. 
 Compreendo agora quão grande é importância de se formular e implementar 
planos e programas nas organizações públicas, pois são através deles que os objetivos 
e metas se tornam mais fáceis de alcançar.
REFERÊNCI AS:
MISOCXKY, Maria Ceci Araujo; GUEDES , Pa ulo. Planejamento e Programação na 
Administraç ão Pública. Florianópolis, Departamento de Ciências da 
Administração/UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2011.

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