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Introdução aos Cuidados Paliativos

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HK
B
Introduçã� a� Cuidad� Paliativ�
Profª. An� Carolin� Saum� Malul�
“(...) consiste numa assistência promovida por uma equipe multiprofissional, que
objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de
uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, por
meio de identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor, e
demais sintomas físicos, sociais, psicológicos, e espirituais.”(WHO, 2002)
“Espera-se que os cuidados paliativos, ao em vez de serem interpretados como
“cuidado para aqueles que estão morrendo”, possam ser reconhecidos como
“cuidado que pretende aliviar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida ao
longo de todo o curso da doença e do luto, contemplando os pacientes e suas
famílias, para que os pacientes alcancem o potencial pleno para viver mesmo
enquanto estiverem morrendo”” (Ferris et al., 2002)
Introduçã�
➺ O envelhecimento da população culmina com o aumento de doenças
crônicos-degenerativas e incapacitantes. De forma que, muitos dos que
envelhecem passam por um processo de adoecimento e mal estar, expresso em
uma condição crescente de fragilidade e dependência até a morte.
➺ O médico, quando captar que o processo de morte se tornou inevitável, ele
deve focar em aliviar o sofrimento do paciente e seus familiares. Assegurando,
ao paciente e sua família, protegendo, assegurando sua higiene, seu conforto,
controle da dor e qualquer sintoma que implique em desconforto.
HK
B
❤ Princípios
➺ O foco é o paciente, não sua doença.
➺ Buscar alívio do sofrimento e melhora da qualidade de vida e de morte
Obs: a qualidade de vida é uma sensação de satisfação subjetiva, envolvendo
aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais do paciente.
➺ Deve-se reduzir o hiato entre o ideal e o possível
❤ Estatística
➺ “Mais de 100 milhões de pessoas se beneficiariam com os cuidados paliativos
e hospices, por ano, incluindo familiares e cuidadores, mas só 8% tem acesso a
esses cuidados.”
Conceit�
❤ Objetivos
➺ Promover alívio da dor e de outros sintomas que geram sofrimento
➺ Reafirmar a vida e ver a morte como um processo natural
➺ Não pretende antecipar ou postergar a morte
➺ Integrar aspectos psicossociais e espirituais ao cuidado
➺ Oferecer um sistema de suporte que auxilia o paciente a viver tão ativamente
quanto possível até a morte.
➺ Oferecer um sistema de suporte que auxilia a família e entes queridos a
sentirem-se amparados durante todo o processo de doença e no luto
➺ Utilizar os recursos de uma equipe multiprofissional para focar as
necessidades dos pacientes e seus familiares
➺ Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença
❤ Quando aplicar
Deve ser aplicado a qualquer paciente com uma doença incurável e progressiva,
ou que esteja em risco de desenvolver uma doença que ameace a vida.
➺ Doenças crônico-degenerativas: doenças com curso evolutivo e incapacitante,
que não são passíveis de cura. São elas, as doenças que acometem os sistemas
cardiovascular, respiratório, osteoarticular, demências, câncer, síndrome de
imunodeficiência adquirida, privações sensoriais e doença degenerativas
neurológicas.
• 3 F da indicação de postura paliativa: fragilidade, declínio funcional e falência
orgânica
HK
B
➺ Devem ser iniciados o mais precocemente possível, junto a outras medidas de
prolongamento de vida, como a quimioterapia e a radioterapia, e devem incluir
todas as investigações necessárias para melhor compreensão e abordagem dos
sintomas.
❤ Termos
➺ Distanasia: perturbar o momento da morte do indivíduo
➺ Eutanasia: abreviar a morte
➺ Ortotanásia: garantir a humanização da morte, buscando atender ao que o
paciente espera deste momento
❤ Equipe
➺ Multiprofissional: médico, enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo,
nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social,
musicoterapeuta, assistente espiritual, farmacêutico e odontólogo
➺ A equipe precisa ter rigor ético profissional, competência técnica, alta
sensibilidade, compreensão, empatia e bom humor
Pacient� termina�
O paciente que está em fase terminal de uma doença apresenta um, ou mais, dos
sintomas abaixo, e cabe ao médico reconhecer rapidamente esses sintomas e
saber reduzi-los.
➺ Fadiga
➺ Dor de forte intensidade
➺ Anorexia
➺ Dispnéia
➺ Constipação intestinal
➺ Náuseas e vômitos
➺ Tosse
➺ Confusão mental
➺ Tristeza
➺ Depressão
➺ Ansiedade
➺ Agitação
➺ Insônia
HK
B
➺ Disfagia
➺ Hemorragia
➺ Emagrecimento
➺ Diarreia
➺ Feridas
❤ Paciente geriátrico
Os pacientes geriátricos são acometidos por múltiplos problemas clínicos com
variáveis graus de gravidade, e o efeito cumulativo delas pode ser maior que o da
doença principal.
➺ São acometidos por maior grau de incapacidade e, consequentemente, exigem
maiores cuidados
➺ Possuem maior risco de reações adversas a substâncias e desenvolvimento de
doenças iatrogênicas
❤ Demência
➺ Critérios de elegibilidade
➺ Prevalência: 11% das pessoas > 65 anos e 32% em > 85 anos
➺ Sobrevida média: 8 anos ou menor de 6 anos, quando avançada
HK
B
Hipodermóclis�
Acesso rápido para evitar a medicação via oral, que permite a mobilidade do
paciente.
➺ Local: região passível de realizar uma prega cutânea - ex: parede abdominal,
face anterolateral da coxa, região do deltóide, região escapular ou face anterior
do tórax
Obs: o local deve ser trocado a cada 72h, sendo o novo local distante 5 cm do
anterior.
➺ Volume máximo de medicamento de 1000 a 1500ml /24h, fluxo de
40-60ml/hora
➺ Medicamentos: Morfina; Fentanila; Omeprazol; Dexametasona; Octreotide;
Haloperidol; Ceftriaxona; Tramadol; Metadona; Dimenidrinato; Hioscina;
Midazolam; Clorpromazina; Metoclorpramida; Furosemida; Cefepime; Dipirona
Avaliaçã� � control� d� sintoma�
❤ Dor
O tratamento da dor deve ser individualizado
➺ Evita-se administração invasiva, como a IM, pois há maior dor e a absorção
está defasada em paciente em estado terminal, pois tem grande catabolismo e
perda muscular.
❤ Dispnéia
O paciente com dispnéia sente angústia, então são aplicados opióides para
reduzir a frequência respiratória e confere sensação de alívio ao paciente
❤ Anorexia
O paciente, muitas vezes, não sente vontade de comer, agravando o caso e
causando inquietação familiar
➺ Deve-se orientar a: fracionar a dieta e preparar refeições com aroma e
aspecto convidativo
➺ Auxilio medicamentoso: baixas doses de CCE, negestrol e mirtazapina,
associada a plasil para facilitar o esvaziamento gástrico
➺ Deve-ser avaliar muito bem a inserção de alimentação por via artificial
(gastrostomia)
• Não melhora os marcadores nutricionais e pode aumentar a perda de peso
HK
B
• Aumenta o risco de úlceras por pressão
• Pode reduzir a pressão do esfíncter esofágico inferior e não previne a
aspiração de secreções orais
• Pode aumentar o sofrimento e o desconforto
• Não reverte a evolução de doenças em fase terminal
❤ Sede
A sede deve ser sempre corrigida, buscando o conforto do paciente
➺ Hidratação básica: 20 ml/kg/dia -> pode ser atingida por uma reposição
hídrica no período noturno e, para conforto, raspa de gelo na boca ao longo do
dia
❤ Náuseas
A náusea causa um intenso mal estar, e pode ser amenizada por fármacos como
domperidona, haloperidol, levomepromazina e clorpromazina
❤ Respiração ruidosa
A respiração ruidosa causada por hipersecreção brônquica e/ou relaxamento do
palato, podendo ser prescrito hioscina SC e inalação com ipratrópio
O process� d� mort�
HK
B
O processo da morte dá os sinais com novos sintomas ou aumento destes, como
inquietação, confusão mental e desconforto respiratório, e estes precisam ser
imediatamente aliviados.
➺ Sinais de morte eminente: mudança do sensório, confusão mental, fadiga
intensa, flutuação dos sinais vitais sem uma causa aparente, descompensação
hemodinâmica e não aceitação de alimentos por via oral.
➺ Em casos refratários e selecionados com critérios, recomenda-se sedação
paliativa comlevomepromazina ou midazolam
➺ “A importância recai no ser humano, um ser biográfico e social, que merece
morrer com conforto e com seus entes queridos próximos em um ambiente
tranquilo e amigável.”
Obs: a comunicação do fim da vida para familiares, requer um cuidado para que
não seja traumática, assim como toda comunicação de má notícia. Para isso, é
recomendado o protocolo SPIKES.
➺ O médico deve entender que o não curar uma doença não é uma derrota, e
devemos estar abertos para atender a doença do paciente.
HK
B
Referência� Bibliográfica�
Manual de Cuidados Paliativos - Hospital Sírio Libanes
Manual de Cuidados Paliativos - ANCP
https://www.youtube.com/watch?v=Fa4ctd1uxNc
https://www.youtube.com/watch?v=Fa4ctd1uxNc

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