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Introdução a Inspeção e Tecnologia de Carnes e Produtos Derivados: → Legislação: dentro da legislação existe portaria, decreto, instituição normativa, lei. Existe uma hierarquia entre eles, legalmente falando uma lei vale mais que um decreto. → No Brasil, raramente uma Lei por si só tem poder jurídico, vem a lei e logo em seguida vem o decreto, se não tiver não tem a regulamentação da lei. Algumas leis por si só valem- as Leis Ordinárias. → Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de origem animal (IISPOA), é a adoção de normas e procedimentos, com a finalidade de se obter um produto da mais alta qualidade higiênico-sanitária e tecnológica, isento de qualquer risco e perigo higiênico-sanitário, e de alta qualidade comercial, sem afetar ou prejudicar o meio ambiente (qualidade ambiental). • Existe inspeção na produção (campo) e no comércio. • A indústria de origem animal são os laticínios- unidade de beneficiamento de leites e produtos derivados; queijarias, abatedouros- frigoríferos, granjas avícolas, pescado, suínos. • A indústria de carne possui dois nomes- de acordo com a legislação IISPOA: 1) Abatedouro-frigorífico: faz o processo inteiro- animal chega vivo e sai com o produto, ou chega vivo e abate e transforma meia carcaça e vende para a unidade de beneficiamento de carne e produtos derivados. 2) Unidade de beneficiamento de carne e produtos derivados: não faz abate, já recebe as meias carcaças, corte cárneo e transforma no produto. • Normas: padrões legais pré-estabelecido, que são determinadas por legislação. Toda legislação traz os instrumentos de punição- se não seguir a legislação recebe advertências- auto de infração (erro leve), multas, interdições (fechamento temporário e o fechamento definitivo da indústria- falta muito grave). Os instrumentos de punição vão depender da falta, não precisa de uma ordem. Os valores de multa são estabelecidos na legislação. Até a operação “Carne Fraca” as multas eram risíveis, e com isso aumentou a multas. • Procedimento: metodologia ou técnica a ser seguida. • É importante que as normas e procedimentos sejam patronizados para garantir a qualidade do produto, para garantir uma homogeneidade e tentar manter uma parcialidade em quem inspeciona. • A inspeção sanitária apresenta algumas diferenças, de acordo com o nível em que ela é aplicada, seja ele federal, estadual ou municipal, principalmente dentro do contexto das legislações. • Para ser um derivado cárneo o produto tem que ter na constituição no mínimo 50% de carne, tem que ser a matéria prima principal. • Características: 1) Qualidade higiênico-sanitárias: o produto não pode apresentar risco a saúde do consumidor. 2) Qualidade tecnológica: processamento com técnicas e equipamentos adequadas, armazenamento. 3) Qualidade comercial: rótulo, embalagem, produto apresentável. 4) Qualidade ambiental: estação de tratamento de efluentes; sangue é muito poluente, portanto, é difícil de ser tratado. Não é economicamente viável fazer ETE. A indústria faz o mínimo que a legislação exige. As indústrias estão tentando melhorar nesse aspecto visando ao aumento das exportações de carnes, pois o consumidor do mercado externo tem uma visão mais crítica sobre o produto que irá consumir e seus impactos sobre o meio ambiente e com o bem- estar animal. Não existe qualidade mais importante para inspeção- tem que ter as quatro qualidades, apesar da ambiental ser a mais difícil de se alcançar. → A cadeia de inspeção é ligada na produção, indústria- é a inspeção mais forte, é a que mais existe no Brasil, consumidor- o certo era ter inspeção forte nos três pilares, no entanto o Brasil não investe em inspeção. Matéria prima de qualidade gera produto 1) Conceitos: de qualidade, logo a quem defende que a inspeção deveria ser na produção. → A inspeção é um serviço oficial sanitário- logo é um serviço de governo a níveis municipal, estadual e federal. É importante ser pago pelo governo para evitar ter conflito de interesses e ter a inspeção adequada. Na realidade do Brasil não compensa a inspeção ser privativa. No Congresso existe processo para privatização da Inspeção → Inspeção na indústria e na produção quem controla é o MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) e no comercio é da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) -que é ligado ao Ministério da Saúde- quem executa é a vigilância sanitária, municipalizado. A inspeção é baseada na legislação – a legislação que dita a inspeção na indústria é o MAPA e quem dita a inspeção no comércio é a ANVISA, mas o fiscal que vai até o comércio é da vigilância sanitária. → Cada município, estado pode ter sua legislação, desde que ela não fira a legislação federal. → O Brasil tem uma das melhores inspeções de carnes do mundo, tanto que o Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina. → O responsável técnico (RT), é um cargo obrigatório nas indústrias produtoras e beneficiadoras de produtos de origem animal desde 1968 sendo essa obrigatoriedade ratificada judicialmente em 2018, tem como função o gerenciamento, a supervisão dos procedimentos e o amparo técnico às funções relacionadas a cadeia de produção dos alimentos de origem animal. Não é dedicação exclusiva, tem que ser no mínimo 6h semanais por indústrias. → O inspetor é dedicação exclusiva, pago pelo governo. O RT é pago pela indústria. Tem várias importâncias em consumir produtos de origem animal inspecionados. A inspeção que acontece nas fazendas, tem como objetivo verificar a sanidade animal, sendo uma prática fundamental para consolidação dos programas de origem animal. A sanidade animal é importante por: → Ser fundamental em programa de defesa sanitária animal; controle e erradicação de doenças → Impedir a entrada de origem animal “não-sadio” no país (aeroportos, portos, rodovias), nesse caso ocorre também por meio dos diversos programas de controle e erradicação de doenças. → O sistema de vigilância Agropecuária Internacional (Viagro) é vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), atua na inspeção e fiscalização do trânsito internacional), tanto de animais vivos quanto produtos de origem animal. → Todos os aviões que vem para o Brasil, o resto de alimento, tem que voltar para o país de origem, visto que a Peste Suína Clássica entrou no Brasil através de restos alimentares de aviões. • O Brasil é livre da Peste Suína Africana. Não pode trazer nenhum produto de origem suína para o Brasil. Do ponto de vista da saúde pública: → A inspeção é extremamente importante para o controle de zoonoses e doenças de transmissão hídrica e alimentar (DTHA)- a DTHA é maior em produtos clandestinos. Especula-se que 50% da carne consumida no Brasil é clandestina. • Um produto clandestino está passando por produto orgânico e a população acredita ser melhor para saúde, e o preço destes produtos aumentaram. • O produto clandestino não tem taxa de imposto- fraude fiscal. • O produto clandestino não é só problema de saúde público, como também de problema fiscal. • Para combater o produto clandestino é importante aumentar a fiscalização e a informação na população. • Produtos clandestinos e informais são sinônimos. Quem inspeciona as feiras são fiscais da vigilância sanitária, ou por programas da prefeitura municipal. • O produto clandestino tem uma incidência maior em DTHA. • Produto artesanal não é sinônimo de clandestino e nem informal. → Para o controle da contaminação ambiental oriunda dos processos envolvidos na cadeia produtiva de alimentos de origem animal. No ponto de vista zootécnico: → Controle e padronização do abate: número de animais abatidos, espécies, idade, sexo, raça. → São levantados na indústriapela inspeção. 2)Importância: → Os fatores de peso e idade são fundamentais para a determinação do momento do abate, e variam de acordo com cada espécie animal. No aspecto comercial e política: → Classificação e padronização dos produtos de origem animal; → Barreiras tarifárias (imposto- protege os mercados internos, para evitar concorrência da exportação) e não-tarifárias- impedem ou prejudicam o comércio entre países. Para as barreiras tarifárias existe um limite de cobrança → Sonegação fiscal; → Fraude comercial; → Combate ao abate clandestino; O Brasil tem programas para erradicação de doenças para conquistar o mercado externo. → Orientar e supervisionar todo o processo de produção de produtos de origem animal → Examinar a matéria-prima e industrializá-la higiênica e economicamente e os produtos finais. É um processo complexo e dinâmico. → A inspeção de carnes brasileira é muito valorizada em todo mundo, isso em virtude da sua seriedade, que preconiza a fabricação de alimentos seguros do ponto de vista higiênico-sanitário e, ao mesmo tempo, viáveis economicamente. → O exercício de inspeção é realizado pelo médico veterinário → Decreto 23.133-09/09/1993: reconheceu o veterinário como profissão. • É função privativa do médico veterinário: o Atestar o estado de sanidade dos animais domésticos e dos produtos de origem animal em suas fontes de produção (fazenda), fabricação (indústria) ou de manipulação (comércio). o Profissional que possui requisitos pessoais e legais (capacidade + habilitação). o A inspeção de abatedouros-frigorífico, fábricas de banha e de conserva de origem animal, laticínios e de todos os produtos de origem animal, nas suas fontes de produção, fabricação ou de manipulação o Aperfeiçoamento técnico (responsabilidade técnica), fomento das indústrias de origem animal; o RT trabalha para a indústria. o Na indústria de carnes, laticínios e fiscalização do comércio de seus produtos o Padronização e classificação comercial → Lei 5.517- 23/10/1968: • Dispõe sobre o exercício da profissão de médicos veterinário e cria os conselhos federal e regionais de Medicina Veterinária • É da competência privativa do médico veterinário o exercício das atividades função: o Direção técnica sanitária dos estabelecimentos industriais onde esteja animais ou produtos de sua origem o Inspeção sanitária e tecnológica dos abatedouros-frigoríficos, fabricas de conserva e de banha, laticínios, entrepostos de peixe, ovos, mel e derivados e de todos os produtos de origem animal nos locais de produção, fabricação e manipulação; o Identificação de defeitos, vícios, acidentes e doenças, peritagem e exames técnicos sobre animais e seus produtos. → Decreto 64.704-17/06/1969: • Regulamenta o exercício da profissão de médico veterinário e dos conselhos de Medicina Veterinária- repetem a Lei 5.517 o Especificação das atribuições do médico veterinário- realizada com base no trabalho exercido na formação escolar 3)Finalidade: 4)Exercício Profissional: o Criação de privilégios profissionais: baseiam-se nos currículos escolares- a legislação profissional guarda estreita correlação com a legislação de ensino. Sendo assim, o médico veterinário atua na Inspeção porque tem capacidade técnica e legislação que garante. Políticas sanitárias visam evitar situações de perigo que lesem ou ameacem lesar à saúde e a segurança dos consumidores, sendo uma função exclusiva do serviço público. → Higiene do serviço público: • Higiene e segurança do indivíduo e das populações; • Estruturada e preparada para aturar- desobediência = punição: multa, advertência, interdições • Legislação federal predominante em higiene e saúde pública o Os Estados e Municípios podem ter legislações, mas que não contradizem a Legislação Federal. Sua estruturação é preparada para atuar por meio de punições regulamentadas pelas legislações federal, estaduais e municipais, no contexto de higiene, segurança e saúde pública. As estudais e municipais não deve ferir a legislação federal. A legislação estadual não predomina sobre a municipal. Apesar de ser uma atividade de encargo do serviço público, os conceitos mais modernos preconizam o estabelecimento de um sistema misto que consiste em associar programas de controle de qualidade e ainda, as atividades oficiais de inspeção sanitária dos produtos de origem animal. A responsabilidade de produzir um alimento de qualidade e seguro é da indústria, a inspeção existe para assegurar essa segurança e qualidade. Os programas de controle de qualidade é um autocontrole de BPP (Boas Práticas de Produção), BPF (Boas Práticas de Fabricação), PPHO(Procedimentos Padrão de Higiene Operacional), APPC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), implantados e coordenados pelas indústrias, responsabilidade técnica, denominação de origem para garantia de qualidade (selo, rastreabilidade, certificações, normas ISO) e, ainda, as atividades oficiais de inspeção sanitária de POA. Os programas de autocontrole é para mostrar que a indústria se autocontrola. O responsável técnico- responde tecnicamente de tudo que acontece na indústria- deve ser capacito para garantir o cumprimento de padrões técnicos de produtos de origem animal. Gerencia e supervisiona as atividades dentro da indústria. A atuação do RT versa sobre o conhecimento dos órgãos fiscalizadores e sobre a legislação em vigor, ele deve sempre dialogar com o Serviço de Inspeção Oficial, ministrar treinamentos para os manipuladores de alimentos, elaborar e corrigir documentos, acompanhar obras de reforma e ampliação, rotulagem e registro de produtos, avaliação do projeto arquitetônico, elaborar e corrigir fluxogramas de processos e coordenar ou acompanhar o controle de qualidade. Qual a importância do RT? → o RT deve ser capacitado para garantir padrões técnicos de produtos de origem animal e que estes estejam seguros para o consumo. → O RT reponde técnica, ética e legalmente pelos seus atos profissionais. É responsável pela empresa 24h/dia. É responsável por ela mesmo nas horas que não está trabalhando. NÃO É APENAS ASSINAR UM DOCUMENTO (ART). → O RT trabalha junto com a gerência da empresa, junto com a inspeção. → Existe RT desde a produção, em granjas avícolas, de suínas, de abatedouros-frigoríferos. → A legislação dita que a responsabilidade técnica de estabelecimentos de POA é exclusiva do médico veterinário. Atuação do RT: • Conhecimento sobre os órgãos fiscalizadores (SIF, SIE, SIM, SISBI, Selo ARTE, VISA) • Conhecimento sobre as legislações em vigor • Dialogar com o Serviço de inspeção- quando a inspeção detecta algum problema dentro da indústria, ela dialoga com o RT • Ministrar treinamento para manipuladores de alimentos- treinar os funcionários para fazer o certo quando o RT não está presente. • Elaboração/correção documental- tudo que o RT vê de errado tem que ser documentado e tomar providencias. 5) Responsabilidade: • Acompanhamento de obra, reforma, ampliação • Rotulagem + registro de produtos • Avaliação do projeto arquitetônico • Elaboração de fluxogramas de processos • Coordenação ou acompanhamento do Controle de Qualidade. O controle de qualidade está sempre subordinado a qualidade técnica. → Inspeção permanente: é aquela que acontece em indústrias que abatem animais (lindam com o animal ainda vivo). Tem que ter fiscal o tempo todo. A qualidade do POA é melhor. → Inspeção periódica: acontece em indústria que lidam somente com os produtos de origem animal (laticínios, ovos, mel e conservas). O fiscal pode ir com menos frequência. A frequência periódica é baseada em risco (IN 138/2022 MAPA) e nesse cenário sãoconsiderados o volume de produção, tipo de produto e condições do programa de autocontrole- PAC. Se tiver um PAC bem implantado a inspeção pode ir menos vezes. Analisando criticamente, questionam-se a efetividade da inspeção periódica, sendo este um reflexo claro do fato de que o Brasil é considerado um dos países que mais fraudam alimentos no mundo. → A inspeção de carnes é realizada por meios de técnicas visuais, de palpação e de incisões de caráter macroscópico. No Brasil a inspeção de carnes é essencialmente macroscópica, é mais raro em carne fazer exames laboratoriais, pode ser feito em produtos derivados. → Na inspeção de leite, mel envolve aspectos laboratoriais. Possuem inspeção periódica. → A inspeção periódica é baseada em auditorias, nunca vai um fiscal sozinho, e fazem “check list”. Tudo que estiver errado o fiscal se reúne com o RT e dão o prazo para correção e depois voltam para verificar. Mais difícil de subordinar. É feito por um AFFA (auditor fiscal federal). As visitas têm que ser marcadas, com um mês de antecedência. → A inspeção veterinária no Brasil tem poder de Polícia, pode dá ordem de prisão. 1) Fase pré-industrial no Brasil: → Início do século XX- 1890 → Existia a chamada charqueadas- fabricava muito carne seca bovina com a conservação da carne – salga e desidratação aumentando o prazo de validade devido à diminuição da proliferação microbiana. São técnicas de conservação. Produzia carne seca tanto para mercado interno como para exportação. Não existia inspeção. → O perfil da indústria de carnes (1881-1901) = SP, MG, GO, MT= comércio de carne (charqueada e verde- carne que abateram e comercializou), couro e sebo (para fazer sabão)- forma rudimentar. Até hoje são polo de produção e carne no Brasil. 2) Na pós- 1ª guerra: → Cerca de 1920 → instalaram as primeiras indústrias no Brasil- matadouros frigoríficos, de origem anglo e norte- americanos, empresas estrangeiras. • Localização: “invernada paulista” no centro norte oeste de SP- próximos aos centros de criação de bovinos, ao centro consumidor e às ferrovias. Região estratégica. → Decreto de 11.460- 27/01/1915- “Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animais” = criação do SIF. Foi um preparo para o início da inspeção. → Decreto 14.711-05/03/1921- SIPOA- Serviços de Inspeção de Fábricas de Produtos Animais, só é inspecionado se for para exportação, para mercado interno não precisa ser inspecionado. • Mudança no perfil da indústria = aproveitamento de toda matéria-prima do bovino + tecnologia + exportação. Aproveitamento do animal como um todo, como vísceras, órgãos, tripa. • Nesse cenário, com a instalação de mais indústrias estrangeiras e houve uma mudança no perfil da indústria que passou a realizar o aproveitamento de toda matéria-prima do bovino, associado o abate à processos tecnológicos e, assim, aumentando as exportações. → Os primeiros inspetores de POA = MÉDICOS (treinados por veterinários americanos e ingleses) 6)Tipos e métodos de inspeção: 7)Evolução da inspeção de carnes: → 1ª turma de médicos veterinários formados no Brasil = 1917 → 1917-1937: Inspeção de POA somente por médicos; os médicos não queriam largar a inspeção, davam falar à saúde pública. → 1937: veterinários passaram ser responsáveis pela Inspeção dos POA → 1os frigoríficos com inspeção no Brasil: Wilson; Swift; Anglo (Barretos- SP). 3) 2ª Guerra Mundial: Antes e Durante: de 1939-1945 → Década de 1940: reformulação das charqueadas: que são as carnes secas, começaram a se modernizar. → Inspeção sanitária somente de carnes destinadas à exportação – a carne destinada ao consumo interno NÃO era inspecionada → Aumento da demanda mundial de carne- surgimento de oportunidade maior para exportação. Europa estava em guerra, demanda de carne explodiu. → Surgimento de novos setores industriais (embutidos- salaminho, salsicha, mortadela- massa estiver dentro de um envoltório ou tripa pode ser natural ou não; enlatados), possuem maior prazo de validade, além de serem considerados mais seguros devido a tecnologia de fabricação. O presunto, patê são derivados cárneos. → Embutidos: só é embutido se a massa estiver dentro do envoltório, bexiga bovina, tripa, esôfago, envoltório sintético. → Aumento do abate bovino e desfalque do rebanho brasileiro, pois começaram a mandar matriz para o abate. Não tinha mais bezerros. Com o término da Guerra: → Escassez de carne bovina no mercado interno, os frigoríferos mandavam tudo para exportação. → Necessidade de estabelecer planos anuais de abastecimento- governo começou a interferir estabelecendo que uma parte tinha que ficar no Brasil. → Recuperação do rebanho nacional, importando animais vivos, para garantir a continuidade da produção. → Necessidade de mudança no perfil = nova legislação – a carne destinada ao mercado interno tem que ser inspecionada. Qualquer carne e derivado que fosse comercializar tanto para exportação, quanto para mercado interno, deveria ser inspecionado. 1ª Reforma da Legislação de IISPOA: → Lei 12.83- 18/12/1950- LEI MÃE DA INSPEÇÃO-, que foi regulamentada pelo DECRETO n°30.691, de 29 de março de 1952, em que se instituiu a obrigatoriedade de inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal no Brasil, tanto produtos de produtos externos e interno era obrigatório a ser inspecionado. Dividiu o controle de inspeção do Brasil em 3 níveis, a indústria que escolhe. Até a Lei Mãe só existia SIF. Controle sanitário da inspeção em 3 níveis: • FEDERAL (SIF- Serviço de inspeção federal) = estabelecimentos que realizam comércio interestadual e exterior. Coordenado pelo MAPA, atua em todo território nacional. • ESTADUAL (SIE)= estabelecimentos que realizam comércio intraestadual. Cada Estado teve que criar o seu. O Serviço de Inspeção Estadual recebe um nome de acordo com o Estado. Minas Gerais – IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária). No Brasil, 27 unidades federativas e Distrito Federal (SID) tem SIE. • MUNICIPAL (SIM)= estabelecimentos que realizam somente comércio local (intramunicipal)- cada município cria o seu, cerca de 1000 municípios têm SIM. Se um município não oferece o serviço, tem que optar pelo SIE ou SIF. A indústria opta de acordo com que ela quer para comercialização do produto, baseia-se também no porte da indústria. Uma indústria pode migrar de um serviço para o outro. Uma legislação federal rege o SIF. Se o município não tem segue a legislação federal. Criação do RIISPOA (Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal)- legislação máxima que rege os POA e dentro do MAPA criação do DIPOA (departamento de inspeção de produto de origem animal) . PODER EXECUTIVO: → Governo Federal (Presidente da república que governa através dos ministérios) → MAPA → DIPOA→ SIF (serviço de inspeção federal). Regida por uma Legislação Federal que vem do MAPA → Governo Estadual (Governador que governa através de secretarias) → SEA (Secretária estadual de agricultura)→ SIE (serviço de inspeção estadual). Regida pela Legislação do SEA. → Governo Municipal→ SMA (Secretaria Municipal de Agricultura) → SIM (serviço de inspeção municipal). Regida pela Legislação do SIM, se não tiver SIM segue a legislação federal. A partir dessa divisão, observou-se a existência de uma heterogeneidade na inspeção, em que o Serviço de Inspeção Federal se demonstrava mais exigência. A restrição quanto às possibilidades de comércio ocorre em virtude de aspectos locais de sanidade agropecuária, pois algumas regiões são livres de doenças enquanto outras não. Essas barreiras comerciais de caráter sanitário têm como objetivo garantir que não haverá a introdução da doença nos locais consideradoscomo livres, e de forma consequente preconizar a saúde pública. Além disso envolve questões federativas em relação as exigências impostas por cada estado/cidade. 4) Industrialização: → Com JK, começaram a chegar os abatedouros- frigoríferos nacionais. → Estímulo para que as indústrias seguissem as normas da inspeção. → Garantia de cotas de abate para as indústrias que seguissem às normas e exigências da lei 1.283/1950 • Edificações, instalações • Equipamentos, utensílios • Higiene pessoal → Estabelecimento de novos setores da indústria frigorífica: GRAXARIA- unidade de beneficiamento de produtos não comestíveis. Produtos que vem de animal de abate mas não pode ser comestível (condenados), como o Sebo, farinha de carne, ossos, sangue. • As indústrias não são obrigadas a terem a própria graxaria, mas as grandes empresas possuem • Para as indústrias que não possuem graxaria própria é interessante vender material a ser descartado para outras indústrias. Tem que dá o destino correto para o produto condenado. → Surgiu a “Nossa” indústria de carnes- parque industrial brasileiro de carnes 5) Perfil da indústria: 1960/70 As indústrias sob SIF estavam atuando bem, mas os abatedouros-frigoríficos sob inspeção estadual e municipal não estavam funcionando adequadamente: • Deficiências técnicas (instalações precárias), econômicas e fiscais (sonegação); in • Inspeção ineficiente • Ausência de graxaria e beneficiamento de subprodutos • Pessoal desqualificado – baixo grau de escolaridade e noções de higiene • Pontos de abate = sem inspeção – abate clandestino. → Indústrias estrangeiras não mais dominam o mercado interno → Merco externo e interno crescendo. 2ª Reforma da Legislação do IISPOA LEI 5.760- 03/12/1971: → Regulamentada pelo Decreto 73.116- 08/11/1973: Instituiu a federalização da inspeção (fim da inspeção estadual e municipal). 6) Crises do petróleo e do mercado interno: 1973-79: → Maiores barreiras externas para o mercado brasileiro → Brasil perdeu a competitividade de mercado. → Aumentaram as barreiras tarifárias e não tarifárias (sanitárias) para o mercado brasileiro. → Crise nas indústrias de carnes. → Subsídios para a comunidade econômica europeia → Planos nacionais de controle e erradicação de doenças a fim de acabar com as barreiras não tarifarias. → Reabertura de estabelecimentos interditados e ressurgimento de práticas inadequadas. Década perdida para a América Latina. 3ª Reforma da Legislação de IISPOA: Lei 6.275- 01/12/1975: → Instituiu um RIISPOA específico para as pequenas e médias empresas-convênios com os estados e municípios para realização da inspeção de POA. Segregou as indústrias 7) História contemporânea: 1980/90: →Crise nos mercados internos e externo → Constituição de 1988 → Criação do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990). A indústria é responsável pela comida até chegar no consumidor. É considerada o código do consumidor mais protecionista do mundo. → Necessidade de alterar novamente a legislação da IISPOA, para garantir o que ditava o Código de Defesa do Consumidor. 4ª Reforma do IISPOA Lei 7.889- 23/11/1989: → Reedita a Lei mãe (1283/1950), com algumas modificações- descentralização da inspeção= federal, estadual e municipal → Reedita o RIISPOA única → É uma das legislações em vigor sobre IISPOA até hoje → Impôs uma fiscalização sobre o ponto de vista tecnológico, sanitário e de todos os produtos de origem animal. → Art. 4: Competência do MAPA, SEA, SMA. A fiscalização vai ocorrer na indústria de abate- frigorífico, leite, ovos, peixes, e nas propriedades rurais. → O comercio quem coordena é a ANVISA- Ministério da Saúde. Por que os produtos de origem animal com SIM e SIE não podem sair dos seus territórios? → Sanidade agropecuária: áreas livres de vacinação de febre aftosa. Pode carrear o vírus. → Saúde Pública: → Questão federativa: legislação branda ou rigorosa dependendo do estado. 8) Século XXI- ANOS 2000: → Plano Real: estabilizou a economia brasileira → Aumento do consumo de carnes e derivados; → Desenvolvimento de novos produtos cárneos; popularização dos produtos congelados bem como venda em partes. → Quem dita o que vai ser industrializado é o consumidor, aumentando a produção. → Abertura de vários mercados externos (China) → Nessa época explodiu na Europa a Doença da Vaca Louca, o Brasil conquistou o mercado (livre da doença). 5ª Reforma da legislação de IISPOA: → Lei 9.712-20/11/98: lei da defesa agropecuária. Decreto 5.741-30/09/206 * SUASA (Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Animal): Defesa Agropecuária: lista: • Vigilância e defesa sanitária animal (na propriedade) e vegetal: • Inspeção e classificação de POA e de POV, seus derivados e subprodutos (co-produtos – farinha), produtos que são aproveitadas da carne • Fiscalização dos insumos e serviços usados nas atividades agropecuárias, objetivando fiscalizar a produção, transformação e distribuição dos serviços agropecuários. Objetivos: • Fiscalização Características: • Atividades de inspeção de POA são desenvolvidos por SISTEMA: SISBI. As atividades de inspeção de produtos de origem animal do SUASA são desenvolvidas pelo SISBI-POA (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal). Existe uma engrenagem: instâncias, saúde animal, sanidade vegetal = SISBI. As atividades desenvolvidas pelo SISBI-POA incluem inspeção de produtos de origem animal, sendo organizadas em instâncias governamentais municipais, estaduais e federais. O papel do MAPA é de coordenar, não é o responsável por realizar atividades desenvolvidas pelo sistema, quem vai inspecionar são os serviços de inspeção estadual ou municipal, que estão vinculadas ao SISBI. O SISBI é vinculado com o SUASA. RIISPOA: regulamento da inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal. SISBI: → Estados e municípios = adesão ao sistema é voluntária. Quem decide é o SIE ou SIM. → Vantagem = comercialização nacional dos seus produtos, segue a legislação federal. • Para adesão = padronização da inspeção – Equivalência com a legislação feral • Não adesão = comércio apenas local • Para indústria que quer exportar, SISBI não é uma opção, tem que ser SIF. • Para quem é SIF também não existe SISBI. • Aumenta a comercialização nacional, e quem inspeciona é o SIE e SIM. → Competência das inspeções = instituições públicas. • Quem adere ao SISBI é o serviço de inspeção (SIM e SIE) • Após a adesão, as empresas indicadas para receber o selo SISBI pelo SIM ou SIE aderido • O MAPA atua como coordenador do Sistema, em busca de equivalência dos resultados dos Serviços de Inspeção Requisitos gerais para adesão ao SISBI: Normativo n°17. → Eficácia e adequação das inspeções e das fiscalizações → Que o pessoal técnico e auxiliar que efetua as inspeções e fiscalização não tenha quaisquer conflitos de interesses; → Existência ou acesso a laboratórios, instalações e equipamentos adequados → Poderes legais necessários- legislação equivalente a federal. → O SISBI não faz comercio internacional. Para exportação ainda é necessário a vinculação ao SIF. → PROBLEMA= apenas 36% dos municípios do Brasil têm SIM. Então nem tem como aderir ao SISBI. → Os municípios podem se unirem e vincularem ao SISBI por meio de consócios, enquanto pede, podem comercializar entre os municípios. → EXIGE-SE= Requisitos gerais para adesão; adequação do rótulo= símbolo do SISBI. → SISBI: tentativa de realizar equivalência da IISPOA nas 3 instâncias/níveis. SUSAF: → Sistema unificado estadual de sanidade agroindustrial familiar de pequeno porte- PR, RS, MT. BA e MA estão entrando. É do estado, enquanto o SUASA é federal. Cada estado tem o seu, éfiscalizado pelo serviço de inspeção municipal. → Podem comercializar seu produto em todo estado. Tem como objetivo promover a equivalência entre SIM e SIE, harmonizando só procedimentos de registro, inspeção e fiscalização das agroindústrias de pequeno porte de origem animal dos estados. Possui a mesma legislação do SIE mas o fiscal é o SIM. → Se uma indústria nova, que nunca existiu e quer ter IMA-SISBI de uma vez, mas se é uma indústria que já existe e tem SIM e quer migrar para o IMA, ela pode ou não querer ter SISBI. Sistema brasileiro de inspeção: → O ideal é que seja um sistema misto, inspeção ser vinculado ao governo, mas a indústria deve fazer sua parte para garantir um produto de qualidade através dos programas de autocontrole. → DISPOA: está dentro do MAPA e faz a regulamentação e coordenar auditoria do SIF. → SIF/SIE/SIM: inspeção(tradicional) e fiscalização dos autocontroles → SFA/ESTADOS/MUNICIPIOS: gestão, supervisão e toda a parte de legislação estaduais e municipais. → DIPOA: regulamentação e auditorias 9) Atualidade: → Tendencia de aumento ainda maior das exportações →Plandec (plano nacional de defesa do consumidor) - 2013 → Consolidação do SISBI → Produção do agronegócio brasileiro: consumo interno = 75%; exportação = 25% (isso porque tem qualidade higiênico-sanitária e por ser mais barata, mas em relação ao sensorial outras carnes são melhores) → FAO: até 2020= demanda municipal de carne = 300 milhões ton. Por ano para atender a demanda. → Em termos mundiais, considerando-se dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), enquanto no Brasil a carne suína é preterida em relação às carnes bovina e de frango, no mundo ela é a mais consumida. → O brasil é um grande consumidor de carne. Com a pandemia teve um aumento na carne bovino → O Brasil é segundo maior o produtor de carne bovina, estando atras dos EUA. → O Brasil tem hoje o maior rebanho comercial de bovinos, a índia ocupa o 2° lugar (o rebanho deles é o maior, mas não é considerado comercial, visto que os bovinos são sagrados e não podem ser abatido) → O Brasil é um grande consumidor de carne, mas houve uma queda do consumo de carne de 2020, devido ao aumento do valor com a pandemia. → O Brasil é o maior produtor de carne bovina, sendo ele responsável por 14,3% da produção mundial de carne. → O EUA consegue trabalhar com um número menor de animais e produzir mais. A produtividade é maior nos EUA, o peso vivo do animal chega a 800 kg. O Br tem uma produtividade menor chegando no mercado com 450 kg de peso vivo. → A maior parte dos frigoríficos no Br estão sob serviço de inspeção municipal- 49,9% ; 33,5% no SIE e 16,6% no SIF. Apesar de a maior parte de produção de carne está no SIF. → Cerca de 28% estão sob abate clandestino- não fiscalizado. → Os maiores importadores mundiais de carne bovina e bubalina é a china e Hong Kong. → Os americanos são os que mais consumem carne por ano, sendo elas suína, bovina, caprina. O Brasil consome anualmente 78kg de carne no mundo, sendo 45g bovina. → No Brasil, a origem dos animais de abate era predominante criações a pasto, mas nota-se uma tendencia do emprego do confinamento, visto que esse sistema colabora para melhoria da qualidade da carne (mais macia), diminui o ciclo produtivo (retorno do investimento é mais rápido), reduz a idade do animal ao abate (menor risco higiênico-sanitária). O custo desse tipo de manejo é mais arriscado e o risco de transmissão de doenças também pode ser maior. A taxa de abate brasileira está entorno de 20% do rebanho. → A carne mais consumida no mundo é a suína. China e índia consume muito a carne suína. → De acordo com os estudos em 2030 o consumo per capita de carne no Brasil irá aumentar significativamente, passando dos 50kg/hab/ano. Hoje está 45kg/hab/ano e a renda per capita também vai aumentar 10) Século XXI 2017: → Operação Carne Fraca: identificação de várias fraudes (os fiscais veterinários estavam condizentes) os fiscais foram demitidas – AFFA – Auditor Fiscal Federal Agropecuária que são os maiores inspetores ligado ao MAPA. • Foi uma situação grave no BR, na qual vários países pararam de importar a carne, gerando reflexos econômicos e o pais custou a se recuperar. • Houve a 6ª reforma da Legislação de IISPOA • Promulgaram o Decreto 9.013- 29/03/2017 e Decreto de 9.069- 31-05/2017 (só par a correção gramatical).. Foi criado um novo RIISPOA. Já estava pronto desde 2011, mas as indústrias faziam pressão por ser mais rigoroso • Decreto 10.468 de 18/08/2020- decreto altera o regulamento da inspeção industrial e sanitária, ainda não foi revogado, então continua referenciando o RIISPOA de 2017. → Clandestino, informal: não passou pela fiscalização sanitária e não paga imposto → Artesanal: passa por inspeção sanitária e paga imposto, não sendo, portanto sinônimo de clandestino. → Os produtos artesanais foram reconhecidos no Brasil em 2018 pela Lei 13.689, que foi promulgada pelo presidente Michel Temer. O ministério da agricultura não sabia da lei. Geralmente, as legislações de alimentos vem de dentro do MAPA ou da ANVISA. • Os produtos artesanais já eram reconhecidos no Brasil de acordo com o RIISPOA de 1952, mas naquela época esses produtos só poderiam ter sua comercialização intraestadual. De 2010 para frente existia uma pressão dos produtores querendo comercializar seus produtos para fora dos 8) Produtos artesanais: estados e origem dos chefes de cozinha para utilizá-los em suas receitas • O presidente Michel Temer fez uma legislação para os produtos artesanais serem comercializadas interestadual (“o produto artesanal será identificado por selo único com indicação ARTE, conforme o regulamento) • A inspeção e a fiscalização na elaboração dos produtos artesanais com selo ARTE deverão ter natureza prioritariamente orientadora, ou seja, não poderão ser punidas. • A lei era rasa, não dizia quem e como iria fiscalizar e como deveria ser o selo, por isso começaram a questionar o que realmente era um produto artesanal e que tipo de produto se enquadrava na legislação e o mais importante, qual seria a qualidade/segurança desses produtos. → Decreto 9.918 18/06/2019 - veio definhando o que era um produto artesanal, mostrando o selo ARTE e quem iria fiscalizar. → Decreto n°11.099 18/06/2022 é o que está valendo, regulamenta a lei n°10 de 2018. • Produto artesanal é produto de origem animal, tem que ser de produção própria, resultante de técnicas predominantemente manuais adotadas por indivíduos que tenham o domínio integral do processo produtivo, cujo produto final de fabricação seja individualizado e genuíno e mantenha a singularidade e características próprias, culturais, regionais ou tradicionais do produto. Além disso deve estar sob fiscalização. • Produto de origem animal produzido de forma artesanal está apto a receber o selo ARTE quando cumpre os requisitos: materiais primas de produção de origem próprio técnicas predominantemente manual, processamento feito por indivíduos que detenham domínio total do processo, fazenda que gerarem matérias primas para os produtos devem manter boas praticas agropecuárias/de produção, o produto final deve ser individualizado e genuíno e o uso de ingredientes industrializados será restrito ao mínimo necessário. • A inspeção é responsável pelo SIE e SIM, para ter o selo ARTE, deve ter os SIE ou SIM. O selo ARTE permite a comercialização nacional, exportação não, somente SIF. • No comercio quem fiscaliza é a ANVISA. • Para conseguir o Selo Arte o produto e o estabelecimento devem ser registrados previamente em um Serviço de inspeção. Instrução normativa 28 27/05/2019 – feito pelo MAPA queinstituiu o Manual Selo ARTE Demais legislações sobre produtos de origem animal: • IN 67: 10/09/2019 (MAPA), estabelece requisitos para a concessão do selo ARTE • IN 61: 16/11/2020 (MAPA): regulamenta a fabricação artesanal para produtos cárneos • IN 176: 16/06/2021 (MAPA): regulamenta a fabricação artesanal para pescado • IN 289 23/09/2021 (MAPA): regulamenta a fabricação artesanal para produtos das abelhas. CNPA- Cadastro nacional de produtos artesanais. → Já foram emitidos 508 selos. MG é o estado que mais emitiram selo ARTE sendo eles em 190 produtos. Os estabelecimentos têm que ser registrados em SIE ou SIM. Maior parte registrados SIE. → Produtos cárneos representam cerca de 22% dos selos emitidos. A maior parte são embutidos são linguiças, presunto cru, entre outros.
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