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Manejo e transporte de animais para o abate

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Manejo e transporte de animais para abate:
 
 
→ Animais de abate/açougue: aqueles que possuem 
interesse zootécnico, são criados para produção de 
alimento, sendo as principais espécies bovinos, suínos, 
aves, pequenos ruminantes, bubalinos, equinos e até 
espécies exóticas (coelho, avestruz, rã, peru, codorna, pato, 
marreco) 
• O Brasil possui 3 frigoríferos de carne equina, que 
são destinadas para exportação, sobre supervisão 
do SIF. A carne equina do Brasil vai para o mercado 
externo, principalmente mercado asiático 
→ Conjunto de operação e técnicas empregadas do 
embarque na propriedade de origem até a contenção para 
insensibilização- para respeitar o bem-estar animal, não 
sentir dor ao ser abatido. 
→ A qualidade do transporte e manejo pré-abate influencia 
na qualidade da carne, tanto positiva como negativamente, 
mas também há outro aspecto mais importante que é a 
garantia do bem-estar animal. 
→ O bem-estar ganhou força no Brasil nos anos 2000, 
devido aos europeus pararem de comprar os produtos 
brasileiros que não respeitava os animais. 
→ O objetivo é evitar maus tratos aos animais durante o 
transporte: bem-estar animal e evitar danos à matéria-
prima carne (animal vivo). Matéria prima de má qualidade, 
o produto final também sai de má qualidade, não tem o 
que fazer na indústria para corrigir a má qualidade. 
 
 
→ Transporte a pé 
• Para ruminantes, pequeno ruminantes e 
equinos 
• Deslocamento de, no máximo, 30 a 35km/ dia 
• É obrigatório o fornecimento de água e 
alimente durante o transporte de forma 
adequada 
• Principal meio de transporte no início da 
implantação da indústria de carnes no Brasil 
• Utilizado hoje em determinadas situações- 
quando o abatedouro-frigorífico fica dentro da 
fazenda; associada a outro meio de 
transporte. 
→ Aéreo: 
• Melhor e o que mais preserva, mais rápido, porém 
tem maior custo, por isso é o menos utilizado. 
• Especialmente utilizado no caso de transporte de 
matrizes e reprodutores, equino atletas, ou 
animais de alto valor zootécnico 
• Deveria ter pista de pouso nos frigoríferos (alguns 
tem, mas é para o dono chegar de jatinho) 
• Teria que associar com o rodoviário 
→ Náutico: 
• Utilizado em regiões onde a malha rodoviária é 
deficiente ou não atende a situação 
• É utilizado no norte do país, onde há bastante 
meios fluviais, búfalos e bovinos. 
• Exportação de animais vivos. 
→ Ferroviária: 
• Importante: animais de espécies ou idades 
diferentes= transportados em separado, para que 
não haja brigas, demarcação de território e 
transmissão de patógenos. 
• Associado com o rodoviário 
• A desvantagem é que os trens possuem horários 
engessados, não tolerando mínimos atrasos. 
→ Rodoviário: 
• É o tipo de transporte mais utilizado 
• Embarque na propriedade 
• Desembarque no abatedouro 
• Menor tempo de transporte (comparado ao 
ferroviário, mas as condições das estradas hoje em 
dia acabam fazendo maior) de transporte 
• Itinerário e horários menos rígidos 
• Quando mais animais por caminhão menor o custo 
• As normas de bem-estar animal instituem um 
horário de transporte do fim da noite e início da 
manhã 
• Se for transportar suíno por longas distancias o 
teto deve ser fechado, porque a pele do suíno 
queima no sol. Caminhão de 2 andares. 
• O transporte de aves, a cada caixa eles 
transportam 7 a 10 aves. É o pior em questão de 
bem-estar. 
• Carroceria de metal para transporte de bovinos, 
tábuas de ventilação devem estar abertas para 
circular o ar; o desembarque na indústria é bem 
regulamentado, feito por pessoas treinadas, tem 
desembargador, tem rampa, na propriedade 
também deve ter essa consciência. O caminhão 
deve estar bem na altura da rampa com o mínimo 
de espaço possível. 
 
 
Perda de peso: 
1. Manejo Pré-abate: 
2. Tipos de transporte: 
2.1 Ocorrências durante o transporte: 
A perda de peso (líquidos + carnes + gordura) é fisiológica. 
Nenhum bovino sai da fazenda com um peso e chega ao 
frigorífico com o mesmo peso 
→ O animal inicialmente perde líquido (desidratação), 
depois continua perdendo peso (carne, mais propriamente 
tecido muscular) e só depois disso começa a mobilizar 
gordura. 
A perda de peso ocorre em função de: 
• Estado fisiológico do animal 
• Tempo de duração da viagem 
• Condições ambientais presentes durante a viagem 
→ Quanto mais estresse maior a perda de peso, o produtor 
perde dinheiro, a indústria vai ter menos carne para 
vender. As indústrias sob SIF pesa o animal quando chega 
na propriedade. É possível minimizar com qualidade de 
transporte (motorista treinado, horas mais frescas do dia, 
menor tempo de viagem para evitar superlotação dos 
caminhões) 
• Superlotação estressa e sublotação pode gerar 
contusão do animal 
→ Os animais sadios perdem menos peso que um animal 
doente. 
→ Os animais mais jovens tendem a perder mais peso que 
os adultos, visto que são mais imaturos, sentem mais o 
processo de manejo de transporte. E os machos tende a 
perder mais peso, visto que os hormônios femininos retem 
líquidos. 
• Um bovino chega a perder de 30 a 40 kg de peso 
vivo 
• Ovino 1-2kg PV 
• Suínos: 2-5kg PV 
→ A indústria paga por volume de peso vivo quando o 
caminhão chega na indústria- o rendimento de carcaça 
divide o peso do animal por 2. 
• O produtor nunca recebe pelo peso inteiro do 
animal, por isso fazem uma estimativa de peso 
para saber quanto o animal perde durante o 
transporte. 
→ Equinos, ovinos, caprinos, búfalos a indústria paga por 
arroba de carcaça: 1 arroba = 15kg 
→ Existe o “atravessador” que sai de fazenda em fazenda 
comprando bois e vendendo para as indústrias (faz um 
terceirização) e paga pelo boi vivo na propriedade rural, 
descontando valor da perda (as grandes indústrias não 
gostam disso, pois essa figura não tem nenhum 
compromisso com a criação de animal- não sabem de onde 
está vindo o animal) 
→ A indústria é responsável pela qualidade do transporte. 
→ Geralmente um animal de abate gera de carcaça (cada 
animal de abate gera 1 carcaça e 2 meias) 250kg e, quando 
dividido por 15 dá 15 arrobas; o produtor recebe por essas 
15 arrobas. 
Existem 3 situações para o transporte: 
1) Responsabilidade do produtor: o produtor 
contrata um caminhão ou pode ser o próprio 
caminhão (não é tão comum) 
2) Responsabilidade da indústria: a indústria tem o 
caminhão e s motoristas que vai até a propriedade 
rural para pega-los e leva-los ao abate, sendo 
100% responsável (não é comum por conta do 
custo, mas seria a ideal para garantir qualidade de 
transporte) 
3) Terceirização: através de especializadas em 
transportar esses animais que são contratadas 
pelo produtor ou pelas indústrias que as pagam 
(mas se for pelas indústrias irão descontar esse 
valor de transporte na conta do produto). 
• A legislação de inspeção dita que a indústria é 
responsável por todo o transporte, desde o 
momento em que o animal sai da fazendo até seu 
desembarque no frigorífico (mas não é o que 
ocorre na prática) 
Perda de carne: 
→ É o mais importante para a indústria 
A perda de carne ocorre em função do período de jejum 
obrigatório que é de 24h. Ex: bovinos perdem até 18kg de 
carne em 24 horas de jejum. 
Jejum obrigatório/ pré-abate: tem que fazer jejum 
alimentar pré-abate: quanto mais matéria orgânica, maior 
proliferação microbiana, que deteriora carne e é agente 
patogênico. O manejo de evisceração é feito por um 
margarefe, um rumem cheio pesa 80kg e vazio 40kg, logo o 
manejo com o rumem cheio é mais difícil podendo ocorrer 
uma ruptura e contaminação. É proibido lavar carcaça, só 
pode de frango, então se extravasar conteúdo ruminal 
contamina a carcaça e tem que condenar. 
• O animal tem que ter acesso a água, o jejum é só 
alimentar. 
→ Não pode lavar carcaça porque ajuda os microrganismos 
a penetrar na carcaça. 
→ O período mínimo deveser definido pelo PAC da 
indústria- Portaria 365/2021 MAPA 
→ Período máximo permitido – Portaria 365/2021 MAPA 
• Para ruminantes: 24h 
• Suínos e equinos- 18h 
• Aves: 12h, mais que isso tem mortalidade, a 
maioria da indústria trabalha com 8h 
 → O jejum começa a contar na propriedade rural- faz o 
cálculo do jejum na granja + embarque + transporte + 
desembarque + período de descanso 
→ Se passar de 24h a indústria tem que fornecer alimento 
(a indústria não tem alimento e mesmo se fornecesse o 
alimento, teria que esperar 24h para o abete). 
Período de descanso: quando o animal chega no frigorifico, 
não pode ser imediatamente abatido, tem que esperar o 
período de descanso- para recuperar do transporte e do 
período de estresse. Tem que abater animal com reserva de 
glicogênio. 
→ Vão para os currais (bovinos) ou pocilgas (suínos) 
→ Os frangos continuam na caixa dentro do caminhão 
→ O período de descanso é importante para se recuperar 
da viagem e do estresse de viagem. Se for viagens longas, 
temperatura quente, com motorista mal treinado o animal 
tende a perder reserva de glicogênio. 
• Bovinos: 12h, para viagens até 2h pode cair para 
6h. Se for aumentando o tempo de viagem 
aumenta o tempo de descanso, incentiva a 
indústria a comprar animais mais perto. 
• Equinos: 12h 
• Suínos: 8h de no mínimo de 3h 
• Aves: 2h 
→ O período de descanso começa a contar a partir do 
momento que o animal chegou no local de abate- assim 
que o animal é descarregado 
→ O período de descanso diminui de acordo com a espécie, 
devido a fisiologia do animal. 
O que dita o momento de abate é a idade e o peso. Quanto 
mais jovem o animal vai para o abate, melhor a qualidade 
da carne e de higiene sanitária. Mas o que manda mais é o 
peso do bovino, tem que ser no mínimo 450Kg. Os bovinos 
são abatidos com 3-3,5 anos, quanto mais rápido tirar o 
animal para o abate, tem menos custo, melhor qualidade 
higiênico-sanitária, melhor qualidade da carne. 
Os suínos chegam na indústria com cerca de 90 a 120kg e 
eles demoram de 4 a 5 meses para atingir esse peso. 
O frango demora de 42 a 45 dias para atingir no mínimo o 
peso 4kg. 
Estresse de transporte: 
A causa principal é o momento de desembarque e 
embarque dos animais. Os suínos e aves são as espécies 
mais susceptíveis. O embarque normalmente é mais 
estressante porque não é feito com pessoas treinadas, sai 
do que é acostumado, deve-se fazer uma adaptação 
gradativa. 
O estresse do transporte caracteriza-se por múltiplas 
defesas naturais dos animis para manter os seus processos 
vitais (homesostasia corporal), na tentativa de se adaptar 
ao estímulo estressante. Tal ocorrência é extremamente 
negativa e influencia diretamente na qualidade da carne, 
podendo levar o animal a perda de peso, a adquirir alguma 
enfermidade em virtude da baixa imunidade e, até mesmo, 
sofrer contusões e fraturas 
→ Maiores problemas ocorrem durante a carga e descarga 
dos animais 
• Aves= contusões e fraturas 
• Suínos = Síndrome do estresse suíno- acidose 
metabólica, devido a liberação de ácido lático 
levando a queda de pH orgânico- pode levar à 
morte dos animais durante o transporte ou 
durante o período de descanso. 
→ O estresse possui múltiplas defesas naturais para manter 
processos virais (homeostasia) 
Resposta do animal frente a estímulos estressantes> 
1) Aumento do ritmo cardíaco: 
2) Aumento da frequência e profundidade 
respiratória: 
3) Aumento da pressão sanguínea: 
4) Aumento da temperatura corporal: 
Juntos são chamados de síndrome de adaptação de Seyle e 
podem ser observados através de taquipneia, taquicardia, 
hiperemia, hipertensão. 
O estresse possui duas fases: 
→ Reação de alarme ou de emergência: 
Sistema nervoso simpático: catecolaminas, noradrenalina e 
adrenalina 
• Aumento do ritmo cardíaco 
• Aumento da pressão sanguínea 
• Maior fluxo sanguíneo muscular- como o animal 
morre por choque hipovolêmico e com a saída do 
sangue dos grandes vasos e ir para musculatura 
demora mais para ocorrer a hipovolemia. 
• Contração do baço- aumento do poder de 
coagulação do sangue, o baço libera mais 
plaquetas, que promove a coagulação, o que faz 
com que o sangue pare de sair. 
• Parada da digestão (se ele tiver comido não vai 
digerir mais) 
• Degradação do glicogênio armazenamento no 
fígado e musculatura- é preciso musculo ser 
transformado em carne. O animal precisa morrer 
com reserva de glicogênio, visto que é uma forma 
de mobilização de energia/ATP, sendo muito 
armazenado principalmente no fígado e tecido 
muscular- quando o animal é abatido ainda possui 
músculo, não possuindo carne e essa musculatura 
parecida passar por um processo de conversão. 
Não pode matar e comer na hora- carne verde- 
porque foi transformado em carne ainda. 
Característica sensorial. 
• O pH da carne bovina é de 5,6 a 6,2- tem processo 
de acidificação- bactéria não gosta de proliferar 
em meio ácido. O pH do músculo é 7. A cor e sabor 
da carne é devido ao abaixamento do pH. O pH 
acidificado ao ocorrer a mobilização do glicogênio 
após o abate, através do mecanismo 
anaeróbio/fermentativo que vem da quebra do 
glicogênio, com geração de ATP para manter as 
células vivos e coproduto desse ciclo é ácido lático, 
que faz essa acidificação da musculatura – se não 
houver reserva de glicogênio isso não ocorrerá e o 
pH da carne ficará em torno de 7 não promovendo 
as características sensoriais desejadas para ela. 
• Tem que metabolizar o glicogênio depois que o 
animal já morreu, pois a diferença do pH vem de o 
animal, após a morte “se manter vivo”(recurso 
fisiológico) – depois de não mais conseguir 
recursos para se manter vivo, as células entram 
em autólise, mas isso não ocorre, pois, as carcaças 
são congeladas/resfriadas. 
• O músculo é considerado um meio neutro (pH=7), 
a carne é considerada um meio ácido (pH baixo). 
Quanto menos estímulo o animal para nesta face 
Síndrome de adaptação geral: 
→ Possui maior duração 
→ Glândula tireóide = ACTH, TSH e corticoides, gerando 
aumento do metabolismo de proteínas e metabolização de 
gorduras armazenadas, gerando a maior perda de peso. 
Efeitos do estresse sobre o músculo do animal vivo: 
→ Músculos se preparam para maior demanda de 
contrações- maior demanda de sangue, elementos 
nutritivos e oxigênio. Maior demanda de O2 do tecido 
muscular – metabolismo aeróbico tonam-se ineficiente. 
Então utilizam-se anaerobicamente produção de ácido 
lático. 
• Ácido lático – causa condição musculares 
anormais; aumento de ácido lático no coração e 
fígado = órgãos entram em estado de acidose, 
levando a morte 
• Para evitar excesso de ácido lático- cessar as 
condições estressantes (treinamentos de pessoas 
para embarque e desembarque, assim como 
motorista do caminhão) e adaptar gradativamente 
os animais as novas condições (tirar o animal do 
pasto, colocar no curral por um tempo e só depois 
colocá-los no caminhão deixa-los por um tempo 
até o inicio da viagem.) 
Efeitos do estresse no animal como um todo: 
→ Aumento da sensibilidade dos animais às enfermidades, 
desencadeamento de fenômenos que afetam a qualidade 
da carne (sensorial e segurança higiênico-sanitária, se o pH 
não abaixar tem maior proliferação microbiana). 
ESTRESSE X QUALIDADE DA CARNE: 
Aumento do metabolismo de proteínas; metabolização das 
gorduras armazenadas= emagrecimento e perda de carne 
Degradação do glicogênio de reserva- altera a conversão do 
músculo em carne e características sensoriais da carne. 
O animal que morre de estresse durante o transporte ou 
nas baias esperando para ser abatido não é aproveitado da 
mesma maneira que o animal que morre na sala de abate. 
Carnes geradas de formas indesejadas pela conversão do 
músculo em carne de forma errônea: Pale, Soft and 
Exsudative- PSE (pálida, mole e exsudativa, ocorre quando 
tem queda brusca depH), sendo mais comum em aves e 
suínos e Dark, Firm and Dry DFD (escura, dura e seca), 
ocorre quando não há queda do pH), contraria da PSE, 
sendo mais comum em bovinos. 
→ Estresse não é doença 
DOENÇA OU FEBRE DE TRANSPORTE: 
→ Associada a viagens longas, ocorre em bovinos 
→ Agentes: Pasterurella multocida, Mannhemia 
haemolytica, Histophilus somni, Mycoplasma bovis, 
Parainfluenza vírus tipo 3, Herpesvírus bovino tipo 1 (IBR) 
→ Ocorre mais frequentemente em gado leiteiro, que vão 
participar de torneio leiteiro 
→ Manifestações clínicas: 
• Hipertermia 
• Tremor muscular 
• Olhos irritados e chorosos 
• Edema submandibular subcutâneo (papada )- 
patognomonico 
→ Lesões post mortem: 
• Pneumonia lobar 
• Enterite aguda 
 
Empresa transportadora: número de animais x capacidade 
da carroceria do caminhão, visto que é ruim tanto a 
superlotação como a sublotação. 
Caminhões= piso antideprrapante; carroceria fechada na 
altura da cabeça dos animais (tábuas de ventilação devem 
ser colocadas abaixo ou acima- se ela está exatamente 
sobre o olho do animal ele vai ver “o mundo passando”, 
causando estresse); parafusos não podem representar risco 
de perfuração 
* Proibido o uso de instrumentos pontiagudos para tocas os 
animais, não pode usar choque. 
* Animais devem ser transportados nas horas mais frescas 
do dia. 
Em suínos usa-se chocalhos para tirar os animais do 
caminhão para a sala de abate. 
3. Normas para transporte: 
Estabelecimento industrial: Obrigado a tomar medidas 
adequadas = evitar maus tratos aos animais, pelos quais é 
responsável desde o embarque na propriedade de origem 
→ Respeitar período de descanso 
Animais com sintomas de doença de transporte são 
condenadas pelo Serviço de Inspeção e vão para graxaria 
(produtor não recebe). 
*O controle de qualidade deve avaliar a qualidade do 
transporte através de uma planilha: 
➢ Anota placa do veículo 
➢ Horário que o controle de qualidade inspecionou 
➢ Densidade do veículo, se tem massa de madeira 
➢ Como foi o desembarque 
➢ Se tem prego ponteagudo, se o borrachão solto 
(piso antiaderente) 
➢ Se o caminhão foi higienizado. 
• Existe normas do CONTRAN- conselho nacional de 
trânsito. Resolução n°675 de 21 de junho de 2017 
que dispõe sobre animais de produção de 
interesse econômico, esporte, lazer e exposição, 
mas ela foi revogada. 
• Resolução n°791 de 18 de junho de 2020- 
consolida as normas sobre o transporte de animais 
de produção de interesse econômico, de esporte, 
de lazer ou de exposição. 
o Art. 3°: o veículo de transporte de animais 
vivos (VATV) deve atender aos seguintes 
requisitos (I ao XIV) – fornecer meios de 
água para animais que foram 
transportados fora de caixas 
contendedoras 
o Art. 4° o VATV deve ter compartimentos 
de carga com abertura para embarque e 
desembarque compatível com os animais 
a serem transportados 
o Art 9° além da regulamentação 
estabelecida pelo CONTRAN, a utilização 
do VATV deve atentar para a 
regulamentação sanitária e dos demais 
órgãos regulamentadores competentes 
o Art 11° o disposto na presente solução 
será exigível para os veículos de 
transporte vivos fabricados desde 1° de 
julho de 2019. 
 
 
IN 46 de 28 de agosto de 2018- MAPA: 
→ O local pré-embarque, que fica perto de portos e 
aeroportos, sendo estes estabelecimentos privados e não 
do Governo, devendo ser credenciados no MAPA, devendo 
possuir água, alimento e assistência de um MV 
 
→ Procedimentos técnicos, sanitários e operacionais da 
exportação de bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos vivos 
para abate e reprodução 
→ Parâmetros objetivos de densidade de animais no 
transporte e no Estabelecimento de Pré-embarque (local 
privados com habilitação para isolamento dos animais 
antes do transporte para abate). 
→ Todo EPE terá acompanhamento de médico veterinário 
habilitado pelo MAPA- com treinamento específico em 
problemas sanitários, legislação e bem-estar animal. 
 
4. Normas para estabelecimentos Pré-embarque: 
Para exportação

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