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APG 28 - IST'S

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IANI SOARES LUZ – MED TURMA XIII 
 
APG 26 
 
IST’S 
- A prevalência de infecções sexualmente 
transmissíveis vem aumentando na última 
década, provavelmente pelo retorno a 
comportamentos de alto risco 
 
- No Brasil, estima-se que mais de 10 milhões 
de novos casos de IST por ano sejam passíveis 
de cura completa. Por serem infecções típicas 
da idade reprodutiva, são causa frequente de 
complicações na saúde ginecológica e 
obstétrica de mulheres jovens 
 
 
VULVOVAGINITES 
- Processo inflamatório e/ou infeccioso que 
envolve a vulva, paredes vaginais e o epitélio 
escamoso estratificado do colo uterino 
 
PRINCIPAIS DOENÇAS 
Vaginose bacteriana / Gardnerella: não é 
sexualmente transmissível 
 
Candida albicans: 
▪ Candida não albicans 
▪ Cândida por repetição 
▪ Não são sexualmente transmissíveis 
 
Tricomoníase 
▪ Sexualmente transmissível 
 
 
 GARDNERELLA / VAGINOSE BACTERIANA 
- Principal causa de corrimento vaginal de 
origem infecciosa 
 
- Lembrar que o nome vaginose bacteriana é 
devido a não existir sinais inflamatórios 
 
AGENTE ETIOLÓGICO 
- Gardnerella vaginallis 
(principalmente essa, porém, existem outras 
bactericas e bacilos) 
EPIDEMIOLOGIA 
- É a desordem mais frequente do trato genital 
inferior entre mulheres em idade reprodutiva 
(gestantes ou não) e a causa mais prevalente de 
corrimento vaginal com odor fétido 
 
- A estimativa de prevalência depende da 
população estudada 
 
- Incide em aproximadamente 46% das 
mulheres 
 
- A VB tem sido observada em 15 a 20% das 
gestantes e em cerca de 30% das mulheres com 
infertilidade 
 
- Ocorre com maior frequência em mulheres 
com vida sexual ativa. Entretanto, pode 
acometer de forma esporádica crianças e 
mulheres celibatárias, o que sugere a existência 
de outras formas de transmissão além da sexual 
 
 
TRANSMISSÃO / FISIOPATOLOGIA 
1. ↑ pH > 4,5 
▪ Alcalinização do ph vaginal por 
motivos de relações sexuais 
penianas e orais, duchas vaginais.. 
 
2. ↓ lactobacilos 
▪ A alcalinização do ph faz com que 
haja uma diminuição de lactobacilos, fator de 
suma importância para a proliferação de 
gardnerella 
 
3. ↑ Proliferação de gardnerella 
▪ Ou seja, NÃO É SEXUALMENTE 
TRANSMISSÍVEL!! 
▪ A proliferação se dá por motivos de 
alterações de ph 
 
- Em tese está associada a perda de lactobacilos 
e ao crescimento de inúmeras bactérias, bacilos 
e cocos gram-negativos anaeróbicos com 
predomínio de gardnerella vaginallis 
 
IANI SOARES LUZ – MED TURMA XIII 
 
FATORES DE RISCO 
▪ Atividade sexual 
▪ Infecções sexualmente transmissíveis 
▪ Tabagismo 
▪ Uso de duchas vaginais 
▪ Obesidade 
 
 
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 
▪ LEUCORREIRA FLUIDA E FÉTIDA 
ACINZENTADA 
▪ Odor de peixe podre 
▪ Esse quadro cínico desagradável se 
agrava durante a menstruação e 
durante o coito 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
▪ Clínico PRINCIPAL – característica do 
corrimento vaginal *principal, pois com o 
olhar clinico você consegue 
diagnosticar. 
 
CRITÉRIOS DE AMSEL 
 
 
 
CRITÉRIOS DE NUGENT – PADRÃO OURO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
1º opção: Metronidazol – via oral ou gel 
 
▪ Não precisa tratar o parceiro – pois não 
é considerada um IST 
 
- Não tratar pacientes assintomáticos (pois o 
uso de ATB pode desencadear modificação da 
flora vaginal), exceto gestante e pacientes pré- 
procedimento (diu, cirurgias ginecológicas e 
exames invasivos no trato genital inferior) 
 
▪ NÃO PODE TOMAR ÁLCOOL junto ao 
metronidazol 
 
Segundas opções: clindamicina, 
secnidazol, tinidazol 
 
 
IANI SOARES LUZ – MED TURMA XIII 
 
RESUMO 
- A vaginose bacteriana é um desbalanço de 
flora vaginal, no qual há aumento dos 
anaeróbios e redução da flora lactobacilar; 
 
- Corrimento característico: branco 
acinzentado, homogêneo, com odor fétido; 
 
- Diagnóstico: critérios de Amsel e Nugent; 
 
- Devem ser tratadas as mulheres sintomáticas 
e as assintomáticas, em situações específicas 
(gestantes ou aquelas que serão submetidas a 
procedimentos ginecológicos); 
 
- O tratamento pode ser oral ou tópico; 
 
- Não é considerada uma IST, portanto, não há 
necessidade do tratamento das parcerias 
 
 
 
CANDIDA ALBICANS / MICROBIOTA 
- Candidíase Vulvovaginal (CVV) é uma 
infecção da vulva e vagina causada por um 
fungo do gênero Candida, Gram-positivo, 
dimorfo, saprófita do trato genital e 
gastrointestinal, com virulência limitada 
 
- A Candida é capaz de se proliferar em 
ambiente ácido, apesar da ação dos lactobacilos 
 
 
EPIDEMIOLOGIA 
- Segunda causa mais comum de vulvovaginites 
(ficando atrás apenas da vaginose bacteriana) 
 
 
ETIOLOGIA 
- Agente etiológico: cândida albicans 
 
- Fungo oportunista que se manifesta em 
decaimento da imunidade do paciente, gerando 
candidíase. 
 
NÃO É SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL 
FATORES DE RISCO 
▪ Diabetes Mellitus 
▪ AIDS 
▪ Gestação 
▪ Obesidade 
▪ Uso de corticoide 
▪ Uso de anticoncepcional combinado 
▪ Desequilíbrio da microbiota (uso de ATB) 
 
 
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 
- LEUCORREIRA GRUMOSA 
 Creme de ricota, queijo cottage 
 
▪ Prurido – principal sintoma 
▪ Sem odor associado 
▪ Ardência 
▪ Creme de ricota 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
▪ Anamnese 
▪ Ph vaginal é ácido, quase sempre < 4,5 
▪ Microscopia 
▪ Cultura 
 
IANI SOARES LUZ – MED TURMA XIII 
 
TRATAMENTO 
1º opção: Miconazol – creme vaginal – 7 dias 
1º opção: Nistatina – 14 dias 
 
2º opção: Fluconazol 
 
Não precisa tratar o parceiro assintomático, 
trata se ele for sintomático 
 
CANDIDÍASE DE REPETIÇÃO 
- 4 ou + episódios/ ano 
- Diminuição de imunidade; ansiedade; provas; 
estresse 
 
- Fluconazol 150mg D1 D4 e D7 
- Toma a medicação nos dias 1, 4 e 7 
- 1x/semana por 6 meses 
- Depois ela escolhe 1x dia da semana e irá 
repetir nesse dia a medicação por 6 meses 
 
CANDIDÍASE NÃO ALBICANS 
- Algumas cândidas não são ocasionadas pelo 
fungo da cândida albicans, logo, os antifúngicos 
tradicionais (miconazol , nistatina, fluconazol) 
não funcionam 
 
Agente etiológico: Candida glabrata e Candida 
tropicalis 
 
- Como forma de tratamento se dá ÁCIDO 
BÓRICO 
 
RESUMO / CANDIDÍASE 
- A candidíase é um processo inflamatório 
causado por fungos da espécie Candida sp.; 
 
- Corrimento característico: branco grumoso, 
semelhante a leite coalhado; 
 
- Diagnóstico: corrimento característico + pH 
vaginal (ácido) + microscopia mostrando os 
fungos; 
 
- O tratamento pode ser oral ou tópico; 
 
- As gestantes não devem ser tratadas com 
derivados azólicos orais; 
 
- Não é considerada uma IST, portanto, não há 
necessidade do tratamento das parcerias 
 
 
 
TRICOMONÍASE 
- Consiste em uma infecção causada por um 
protozoário flagelado denominado Trichomonas 
vaginalis anaeróbico facultativo, que possui os 
seres humanos como os únicos hospedeiros 
conhecidos 
 
ETIOLOGIA 
Agente etiológico: Trichomonas vaginallis 
▪ pH > 4,5 
 
 
EPIDEMIOLOGIA 
- É a terceira causa mais comum de corrimento 
vaginal, correspondendo a 20% dos casos. 
Protozoário sexualmente transmissível – ISTs 
 
- Infecção sexualmente transmissível de 
etiologia não viral mais comum no mundo 
 
 
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 
▪ Leucorreira verde 
▪ Leucorreira bolhoso 
▪ Leucorreia espumosa 
▪ Leucorreia abundante 
▪ Leucorreia fétido 
 
 
IANI SOARES LUZ – MED TURMA XIII 
 
 
 
 
 
- Útero em forma de colpite tigroide: colo 
em morango 
 
- Microulcerações no colo uterino 
 
 
TRATAMENTO 
▪ Metronidazol – via oral 
▪ Sempre tratar o parceiro 
▪ Sempre tratar pacientes assintomáticos 
▪ NÃO PODE TOMAR ÁLCOOL junto ao 
▪ Metronidazol 
 
 
RESUMO / TRICOMONÍASE 
• As gestantes e lactantes devem ser tratadas 
com o mesmo esquema terapêutico; 
 
• Todas as parcerias sexuais, mesmo 
assintomáticas, devem ser tratadas com o 
mesmo esquema terapêutico; 
 
• Durante o tratamento e até 24 horas após o 
uso de metronidazol, deve-se evitar a ingestão 
de álcool, devido ao efeito antabuse (mal-estar, 
náuseas, tontura e “gosto metálico na boca”);• Devem-se suspender as relações sexuais 
durante o tratamento; 
 
• Por tratar-se de uma IST, outras ISTs devem 
ser rastreadas, tanto para a paciente quanto 
para as parcerias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IANI SOARES LUZ – MED TURMA XIII 
 
CERVICITES E URETRITE 
- CERVICITES são processos inflamatórios do 
epitélio colunar endocervical que podem 
associar-se com inflamação da ectocérvix e da 
mucosa vaginal 
 
- A principal etiologia de cervicite é infecciosa e, 
na maioria das vezes, é causada por: 
▪ Neisseria gonorrhoeae 
▪ Clamydia trachomatis 
 
 
- AS URETRITES, por sua vez, são processos 
inflamatórios da uretra, com acometimento ou 
não da bexiga, que se apresentam com fluxo 
uretral mucopurulento 
 
- São mais frequentes em homens, mas podem 
estar relacionadas a quadros de cervicites em 
gestantes, apresentando mesma etiologia 
 
 
INFECÇÃO POR CLAMÍDIA 
Etiologia 
- A infecção é causada pela Clilamidia 
trachomatis, microrganismo parasita obrigatório 
intracelular de células epiteliais, que possui 
membrana com características semelhante às 
membranas de microrganismos gram-negativos 
 
Epidemiologia 
- Sua prevalência na população geral varia de 3 
a 5%, podendo chegar a índices que variam de 
10 a 16º/o em programas de rastreamento 
universal 
 
Fatores de risco 
▪ Idade menor que 25 anos 
▪ Troca de parceiro ou múltiplos parceiros 
▪ Ausência do uso de métodos 
anticoncepcionais de barreira 
▪ Interrupção voluntária da gestação 
▪ Antecedente de infecção sexualmente 
transmissível

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