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TERAPEUTICA COMPLETO-2 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS

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Intra-peritoneal (IP). 
- Carnívoros muito jovens, animais de laboratório. 
- Formação de aderências. 
 
Intra-arterial. 
- Causa dor; não é muito comum. 
 
Intra-articular. 
- Grandes animais; infiltrações de 
antiinflamatórios para equinos. 
 
Intra-cardíaca. 
- Utilizado em urgências – animal sedado (sem 
consciência) – risco de lacerações nas coronárias. 
 
Intramedular (intra-óssea). 
- Cães e gatos – filhotes hipotensos ou muito 
desidratados. 
- Adultos e idosos: osso mais espesso, sendo 
difícil de acessar o canal medular. 
- Cuidado com antissepsia; utilizado como 
primeiro acesso na urgência para reestabelecer o 
animal. 
 
Epidural/subdural. 
- Procedimentos anestésicos; pós-cirúrgico. 
 
Via inalatória: 
- Atingir tecido alvo do tecido respiratório; 
- Secreção de muco, movimentação dos 
brônquios. 
- Dose menor que a dose sistêmica. 
- Fornecimento de O2 ou medicação de ação 
específica. 
- Pode-se adaptar respiradores. 
- Bronquite crônica em gatos; DPOC – doença 
pulmonar obstrutiva crônica em equinos; 
broncoespasmos e secreção. 
 
Via tópica: efeito local. 
Peles e mucosas: 
Mucosa oral – dissolução oral. 
Mucosa retal – lubrificante/ absorção de 
medicamento (alta vascularização). Exemplo: 
diazepam intra-retal. 
Mucosa genital (útero/vagina) – vacas após 
distocia; antissépticos. 
Mucosa mamária (via intramamária) – vacas com 
mastites. 
Mucosa ocular (via oftálmica). 
Mucosa do conduto auditivo (via otológica) – 
otites. 
 
Absorção de fármacos: 
Ph e estado de ionização do medicamento: 
Não ionizados, ph do fármaco e ph da área. 
 
Fornecimento sanguíneo: 
Quanto maior o suprimento sanguíneo, mais 
rápido é a absorção. 
Aquecimento e massagens locais. 
Circulação deficiente, resfriamento e elevação do 
local. 
 
Estado do trato GI: 
Motilidade intestinal. 
Irritação ou inflamação da mucosa. 
Perda de vilosidades intestinais. 
Composição e quantidade de material alimentar. 
 
Distribuição do fármaco: 
Do local de absorção até o local de ação. 
Plasma – líquido intersticial extracelular – 
intracelular. 
Barreiras: cérebro, olho, placenta. 
Alterações: abscessos, insuficiência cardíaca ou 
renal. 
 
Biotransformação: 
Forma que possa ser eliminada. 
Hidrossolúvel. 
Metabólito. 
 
Fígado: 
Oxidação. 
Redução. 
Hidrólise. 
Conjugação: ácido glicurônico. 
 
Excreção: 
Metabolizados no fígado: 
 Eliminados pelos rins via urina. 
Excretados pelo fígado via bile e trato intestinal. 
Glândulas mamárias. 
Glândulas sebáceas e sudoríparas. 
Pele. 
Pulmões. 
 
Como medicar? 
Uma mesma molécula tem várias formas de 
administração – vias. 
Forma conveniente de administração: 
Oral, parenteral, tópica ou inalatória. 
Características do medicamento. 
Espécie, raça, idade, peso, condição do paciente – 
facilidade de administração. 
Velocidade de ação. 
- Gatos por via oral – mais resistentes; líquidos – 
espumam. 
 
Forma farmacêutica (apresentação): 
Via oral: 
Comprimidos sulcados ou não. 
Drágeas – dissolve no intestino. 
Revestidos. 
Cápsula. 
Bolo – grandes animais; lançador de bolo para 
administrar. 
- Comprimidos sulcados garantem 
homogeneização na dispersão do princípio ativo 
em ambas as partes. 
 
Solução – dissolvido no solvente de base d’água. 
- Podem ser feitos com agentes palatabilizantes 
que imitam carne ou etc. 
 
Suspensão (agitar antes do uso) – particulado, 
não se dissolve. 
 
Emulsão (substâncias oleosas dispersas em meio 
aquoso; não se misturam). 
- Pequenas micelas em suspensão – luftal. 
 
Xarope (solução concentrada de açúcar) – gatos 
odeiam. 
 
Elixir (solução hidroalcoólica açucarada). 
- Digoxina. 
- Biotônicos. 
 
- Medicamentos palatáveis cuidar com o excesso 
de sódio na formulação. 
 
Apresentação: 
Via retal: 
Supositórios – formas sólidas de base oleosa 
(parafina/glicerina). 
- Disquezia, componentes antieméticos, 
analgésicos. 
 
Enema – forma líquida. 
- Promover evacuação.

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