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000071.94001f.56a1c3.c58e96.8124d8.d112fd.38e7b5.8ab57 Pgina 1 de 11 CURSO DE MEDICINA - AFYA NOTA FINAL Aluno: Componente Curricular: Integração Ensino Serviço Comunidade III Professor (es): Período: 202301 Turma: Data: N1_ESPECIFICA_IESC 3_24ABRIL2023 RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA PROVA 07194 - CADERNO 001 1ª QUESTÃO Enunciado: Na reunião de equipe de Saúde da Família, o Agente Comunitário de Saúde – ACS, cadastrou uma família que é composta por um casal heterossexual, com união estável há 4 anos, o casal possui 5 filhos, sendo 3 filhos do casamento da mulher com outro homem, onde ocorreu o divórcio há 8 anos. E os outros 2 filhos do casamento atual. De acordo com o conceito dos principais tipos de família, identifique qual o tipo de configuração está inserida esta família. Alternativas: (alternativa C) (CORRETA) Família reconstituída Resposta comentada: A família mencionada é do tipo reconstituídas, pois O re-casamento, fenômeno cada vez mais comum atualmente, surgiu como uma possibilidade de reconquistar vínculos essenciais de intimidade, companheirismo e afeto. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. - CHAPADEIRO, C. A. et al. A família como foco da atenção primária à Saúde. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2011. - DIAS, L.C. Abordagem familiar. In: GUSSO G.; LOPES, J. M. C. (Org.). Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2019. Cap. 35. 2ª QUESTÃO 000071.94001f.56a1c3.c58e96.8124d8.d112fd.38e7b5.8ab57 Pgina 2 de 11 Enunciado: Durante a reunião de equipe, Adriene, ACS da equipe Maravilha, pede a palavra para compartilhar uma situação vivenciada durante um turno de visita domiciliar: “Maria Helena me abordou enquanto fazia visita nas minhas gestantes e solicitou ajuda em relação aos cuidados com seu pai, um senhor de 79 anos, que veio morar com ela há poucas semanas, porém ele não anda e vem se queixando de fortes dores nas costas, sonolência e aparentemente começando abrir um machucadinho nas costas”. Dra Cláudia identifica a necessidade de uma avaliação do relato prestado, agendando assim uma Visita domiciliar o quanto antes e criação do Projeto Terapêutico Singular. Analise o contexto e marque a alternativa que apresenta o momento do Projeto Terapeutico Singular evidenciado no caso: Alternativas: (alternativa B) (CORRETA) Diagnóstico. Resposta comentada: "O PTS é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial se necessário. Geralmente é dedicado a situações mais complexas. O PTS contém quatro momentos. No caso apresentado fica evidenciado o DIAGNÓSTICO. O diagnóstico: que deverá conter uma avaliação orgânica, psicológica e social, que possibilite uma conclusão a respeito dos riscos e da vulnerabilidade do usuário. Deve tentar captar como o Sujeito singular se produz diante de forças como as doenças, os desejos e os interesses, assim como também o trabalho, a cultura, a família e a rede social. Ou seja, tentar entender o que o Sujeito faz de tudo que fi zeram dele." Referência: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 60 p.: il. color. Série B. Textos Básicos de Saúde. 3ª QUESTÃO 000071.94001f.56a1c3.c58e96.8124d8.d112fd.38e7b5.8ab57 Pgina 3 de 11 Enunciado: Sobre os tipos de família, analise as afirmações a seguir: I - A mãe Josefa (54 anos), o pai Roberto (63 anos), os filhos Vitória (25 anos) e Mateus (18 anos), e a avó materna Maria (87 anos) compõem a família. I - Diana, 17 anos, ficou órfã de pai e mãe e reside juntamente com dois irmãos mais novos em um barraco construído por sua falecida mãe. II I – Pedro, 13 anos, é filho adotivo de Feliciano, que se apaixonou pela criança, na época com 01 ano, ao visitar um orfanato. Feliciano é casado com Caetano. Assinale a alternativa que retrata o tipo de familia para cada item, respectivamente. (alternativa D) (CORRETA) Extensa, Anaparental, Homoafetiva. Resposta comentada: Família extensa – inclui além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, parentes próximos com os quais se convive e mantém vínculos. Família anaparental - sem a presença de um ascendente, pai ou mãe. Família homoafetiva - é aquela formada por casais do mesmo sexo, seja homens, seja por mulheres. Referência: CHAPADEIRO, C. A. et al. A família como foco da atenção primária à Saúde. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2011. 4ª QUESTÃO 000071.94001f.56a1c3.c58e96.8124d8.d112fd.38e7b5.8ab57 Pgina 4 de 11 Enunciado: Durante uma discussão de casos na unidade de saúde foram elencados quatro casos que necessitariam de uma programação de atendimento. Caso 1 - Paciente com HAS (Hipertensão Arterial Sistemica) compensada, impossibilitado de ir a unidade para solicitar represcrição de receita de uso continuo. Caso 2 - Recém-nascido, com prematuridade e baixo peso com necessidade de ganho ponderal. Caso 3 - Paciente sequelado de AVE (Acidente Vascular Encefálico) em uso de suporte ventilatório. Caso 4 - Paciente com Doença de Alzheimer avançada, estável, em cuidados Paliativos. Após avaliar os casos, indique o tipo de atenção domiciliar para cada caso e as respectivas equipes de saúde responsaveis pela assistência. Alternativas: -- Resposta comentada: Caso 1 - Tipo AD1 - ESF + Equipe Multi Caso 2 - Tipo AD2 - SAD ( EMAD + EMAP) Caso 3 - Tipo AD3 - SAD (EMAD + EMAP) Caso 4 - Tipo AD2 - SAD (EMAD + EMAP) Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 825, de 25 de abril de 2016. Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas [internet]. Brasília, DF: Ministério da saúde; 2016 [acesso em 2019 mar 16]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0825_25_04_2016.html » http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0825_25_04_2016.html 5ª QUESTÃO Enunciado: No ano de 2022, houve uma elevação significativa no número de casos de Dengue no estado da Paraíba. A secretaria de saúde do estado alertou a necessidade de manter a Rede Assistencial atenta para casos suspeitos, devendo realizar o diagnóstico de forma precoce por meio da classificação de risco e estadiamento adequado dos pacientes, evitando assim, o agravamento dos casos e possíveis óbitos. Com isso, em Janeiro de 2023, as ações de vigilância em saúde foram intensificadas nas Unidades de Saúde da família dos municípios da Paraíba, por meio de: divulgação de medidas de prevenção da dengue; utilização de larvicidas; diminuição e controle da população adulta de mosquitos; bem como, os profissionais de saúde participaram na capital de cursos e oficinas voltadas para o diagnóstico precoce da classificação de risco e estadiamento da Dengue e outras arboviroses. Levando em consideração o cenário apresentado acima, responda: A medida adotada trata-se de uma ação voltada para a Educação Permanente ou Educação Continuada? Justifique sua resposta. Alternativas: -- http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0825_25_04_2016.html http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0825_25_04_2016.html 000071.94001f.56a1c3.c58e96.8124d8.d112fd.38e7b5.8ab57 Pgina 5 de 11 Resposta comentada: As ações apresentadas foram implantadas devido ao aumento crescentede casos de Dengue em 2022 no estado da Paraíba, logo, a ação ocorreu para transformar a realidade e as equipes de saúde foram envolvidas na educação em saúde da população e sendo formadas para atuarem tanto na promoção, prevenção, diagnóstico e estadiamento da dengue e outras arboviroses. Portanto, trata-se de educação permanente em saúde como ferramenta de gestão de cuidado. REFERÊNCIA: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se tem produzido para o seu fortalecimento? Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde. 1. ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 6ª QUESTÃO Enunciado: Antônia (32 a) voltou a residir com os pais Pedro (71 a) e Marinalva (68 a), e sua irmã Marta (22 a), desde o início da pandemia do COVID 19, sendo que seu irmão mais velho mora em outra cidade. A doença causou a morte do esposo de Antônia, e para não entrar em depressão a mesma precisou retornar a casa de seus genitores. Diante da descrição do núcleo familiar, analise as assertivas e assinale a que apresenta o estágio do ciclo de vida familiar e o tipo de família. Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) Lançando os filhos e seguindo em frente, Família Nuclear. 000071.94001f.56a1c3.c58e96.8124d8.d112fd.38e7b5.8ab57 Pgina 6 de 11 Resposta comentada: A questão supracitada apresenta-se no Estágio VI – Lançando os filhos e seguindo em frente, pois ainda tem uma filha do casal que mora com eles. Enquanto todos os filhos não saem de casa a família ainda irá preservar as características e funções na fase, não avançando. Quanto ao tipo de família é considerada familia nuclear formada por casal heteroxessual e seus filhos biologicos. DIAS, L.C. Abordagem familiar. In: GUSSO G.; LOPES, J. M. C. (Org.). Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2019. Cap. 35 7ª QUESTÃO Enunciado: Paciente Juliana, 40 anos, natural de Guarabira na Paraíba, apresentou taquicardia e cefaleia em região occipital que prejudicou o seu sono e a deixou bem preocupada. Ao amanhecer, antes de ir ao trabalho, procurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) do seu bairro. Segue fluxograma de atendimento da referida UBS. Figura 1. Fluxograma de acolhimento, Guarabira, Paraíba, Brasil, 2018. Fonte: NUNES, T. B. et al. Implantação de um ciclo de melhoria no acolhimento de uma unidade básica de saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 74, 2021. Analisando o caso descrito e o fluxograma de atendimento da USF, é possível afirmar sobre a figura: 000071.94001f.56a1c3.c58e96.8124d8.d112fd.38e7b5.8ab57 Pgina 7 de 11 Alternativas: (alternativa C) (CORRETA) Demonstra os modos de acolher a demanda espontânea e programática que chegam às unidades de saúde. É uma postura que não pressupõe hora ou profissional específico para fazê- lo, mas implica no compartilhamento de intervenções, considerando a resolutividade necessária. Resposta comentada: Conforme o Caderno de Atenção Básica 28, em Volume I, que trata sobre Acolhimento à Demanda Espontânea, existem várias definições de acolhimento, tanto nos dicionários quanto em setores como a saúde. A existência de várias definições revela os múltiplos sentidos e significados atribuídos a esse termo, de maneira legítima, como pretensões de verdade. Ou seja, o mais importante não é a busca pela definição correta ou verdadeira de acolhimento, mas a clareza e explicitação da noção de acolhimento que é adotada ou assumida situacionalmente por atores concretos, revelando perspectivas e intencionalidades. Nesse sentido, poderíamos dizer, genericamente, que o acolhimento é uma prática presente em todas as relações de cuidado, nos encontros reais entre trabalhadores de saúde e usuários, nos atos de receber e escutar as pessoas, podendo acontecer de formas variadas. Em outras palavras é uma prática constitutiva das relações de cuidado. Sendo assim, em vez (ou além) de perguntar se, em determinado serviço, há ou não acolhimento, talvez seja mais apropriado analisar como ele se dá. O acolhimento se revela menos no discurso sobre ele do que nas práticas concretas. Partindo dessa perspectiva, podemos pensar em modos de acolher a demanda espontânea e programática que chegam às unidades de atenção básica. O que se recomenda é que essas situações sejam objeto de conversa, decisão, experimentação e análise por todos os trabalhadores das equipes, aproveitando as ferramentas e experiências já existentes. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Caderno de Atenção Básica 28 – Acolhimento à demanda espontânea - Volume I. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_demanda_espontanea_cab28v1.pdf. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 60 p.: il. color. Série B. Textos Básicos de Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_praticas_producao_saude.pdf 000071.94001f.56a1c3.c58e96.8124d8.d112fd.38e7b5.8ab57 Pgina 8 de 11 8ª QUESTÃO Enunciado: A médica da Estratégia de Saúde da Família em elaboração do Projeto Terapêutico Singular – PTS, construiu o genograma e ecomapa da família de Elza, hipertensa e diabética. E identificou situações importantes a serem apresentadas à equipe. Analise o genograma abaixo e marque a alterantiva correta: Alternativas: (alternativa B) (CORRETA) Júlio rompeu o relacionamento com Elza. Resposta comentada: O relacionamento que é identificado como correto neste genograma familiar é de Júlio que tem relacionamento com Elza. Rompimento é representado por uma linha continua com rompida por duas linhas que corta a linha contínua. - DITTERICH , Rafael Gomes. et al. As Ferramentas de Trabalho com Famílias Utilizadas pelas Equipes de Saúde da Família de Curitiba, Saúde Soc. São Paulo, v.18, n.3, p.515- 524, 2009. - BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 000071.94001f.56a1c3.c58e96.8124d8.d112fd.38e7b5.8ab57 Pgina 9 de 11 9ª QUESTÃO Enunciado: O Projeto Terapêutico Singular é um trabalho realizado pela equipe interdisciplinar de saúde com vistas ao acompanhamento de um caso específico que envolve um sujeito ou uma comunidade. O caso trabalhado em um PTS deve ser eleito pela equipe considerando a necessidade de atenção ampliada à situação e para sua elaboração constitui-se em quatro etapas. I. Diagnóstico: delineamento da situação problema, identificando os aspectos sociais, psicológicos e orgânicos que influenciam no caso. É importante, nessa etapa, identificar os sujeitos envolvidos, as vulnerabilidades e a rede de apoio existente, e não apenas os aspectos clínicos do caso. A elaboração de um genograma e ecomapa mostra-se como uma boa ferramenta para registro gráfico da situação problema quando esta se tratar de um caso individual e não comunitário. I. . Definição de metas: após a descrição do caso e levantamento dos pontos a serem trabalhados, é importante que a equipe trabalhe com metas a serem alcançadas a curto, médio e longo prazo. Essas metas devem ser negociadas com o sujeito do PTS e demais pessoas envolvidas. II. . Divisão de responsabilidades: momentoonde a equipe fará a discussão do caso, verificando o que teve êxito e o que precisa ser reformulado para ter melhor resposta. A periodicidade da reavaliação deve ser definida pela equipe interdisciplinar no planejamento das ações. IV. Reavaliação: as tarefas de cada um devem ser claras, incluindo do sujeito do PTS. Definir também um profissional que será responsável pelo maior contato entre o caso e a equipe de saúde é uma estratégia que pode facilitar a continuidade da assistência, além da reavaliação e reformulação de ações do PTS. Com base nos conhecimentos adquiridos, quais conceitos condizem com sua respectiva etapa na construção de um PTS Alternativas: (alternativa B) (CORRETA) I e I , apenas 000071.94001f.56a1c3.c58e96.8124d8.d112fd.38e7b5.8ab57 Pgina 10 de 11 Resposta comentada: Os conceitos das proposições I I e IV estão invertidas pois na Divisão de Responsabilidades as tarefas de cada um devem ser claras, incluindo do sujeito do PTS. Definir também um profissional que será responsável pelo maior contato entre o caso e a equipe de saúde é uma estratégia que pode facilitar a continuidade da assistência, além da reavaliação e reformulação de ações do PTS. e a Reavaliação é o momento onde a equipe fará a discussão do caso, verificando o que teve êxito e o que precisa ser reformulado para ter melhor resposta. A periodicidade da reavaliação deve ser definida pela equipe interdisciplinar no planejamento das ações. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 60 p.: il. color. Série B. Textos Básicos de Saúde. 10ª QUESTÃO Enunciado: Um médico, durante uma visita domiciliar, conheceu a história de um paciente de 74 anos, hipertenso, acamado e com sequela de Acidente Vascular Encefálico- AVE. O mesmo reside com a esposa, com quem mantém uma relação conflituosa, seus cinco filhos e três netos. A família vive em situações precárias de vulnerabilidade social, e a única renda familiar é por meio da aposentadoria do idoso. Analise as alternativas e assinale aquela que corresponde ao componente do Método Clinico Centrado na Pessoa- MCCP que foi apresentado no caso acima: Alternativas: (alternativa C) (CORRETA) Entendendo a pessoa como um todo. 000071.94001f.56a1c3.c58e96.8124d8.d112fd.38e7b5.8ab57 Pgina 11 de 11 Resposta comentada: O componente correto é o entendendo a pessoa como um todo, sendo esse o segundo componente do MCCP, que se trata de um entendimento integrado da pessoa inteira, resultado das informações que, ao longo do tempo, o médico acumula sobre aqueles que atende, significando que vai além de diagnosticar doenças ou assistir resposta a doenças. O médico de família e comunidade começa a conhecer a pessoa inteira e sua experiência com a doença em um contexto de sua vida e em um estágio de desenvolvimento pessoal. Seu conhecimento da pessoa deve incluir a família, o trabalho, as crenças e as vivências nas várias etapas que compõem o ciclo vital individual e familiar. Muitas vezes, essas informações são obtidas antes mesmo de a pessoa adoecer, pelo contato em função das demais pessoas da família ou das atividades na comunidade. Referência: Gusso, Gustavo, et ai. Tratado de medicina de família e comunidade - 2 volumes: princípios, formação e prática . Disponível em: Minha Biblioteca, (2ª edição). 2019. Cap. 15
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