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PROVA Pacto antenupcial


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DESAFIO 
O pacto antenupcial é um negócio jurídico formal e solene, que deve ser realizado em plena atenção 
às normas legais no que se refere ao teor e à forma, sob pena de nulidade. 
João e Helena são noivos e, ao proceder à habilitação do casamento, decidiram pelo regime da
comunhão universal de bens. Juntos, eles procuraram o Tabelionato de Notas, do qual você é o
tabelião, para realizar o pacto antenupcial. O objetivo é determinar que todos os valores recebidos em
virtude do trabalho pessoal dos cônjuges serão considerados bens comunicáveis.
Ao lavrar a escritura pública do pacto antenupcial e considerando as normas que podem levar o
contrato à nulidade, como proceder diante da intenção dos nubentes?
Padrão de resposta esperado
É possível realizar o pacto antenupcial conforme a vontade dos nubentes, pois, embora de acordo com
o art. 1.659, inciso VI, do Código Civil, sejam incomunicáveis "os proventos do trabalho pessoal de
cada cônjuge", os cônjuges podem optar por tornar comunicáveis os bens legalmente considerados
incomunicáveis, desde que isso seja expressamente estabelecido no pacto antenupcial.Trata-se da
finalidade essencial do pacto antenupcial, que é estabelecer como serão as relações patrimoniais na
vigência do casamento; é garantida aos futuros cônjuges a autonomia da vontade, sendo-lhes
permitido flexibilizar os regimes de bens, adaptando-os a suas necessidades. 
1. O pacto antenupcial é passível de nulidade se desrespeitadas as normas legais, incluindo a 
hipótese de não ser realizado por escritura pública. 
Se um pacto for declarado nulo por defeito de forma, é correto afirmar que:
Resposta incorreta.
A. será vigente o regime da separação obrigatória de bens.
Uma vez considerado nulo o pacto antenupcial, o casamento será considerado como
regido pelo regime da comunhão parcial de bens, tendo em vista que é o único regime que
dispensa o documento, considerando-se também o art. 1.640 do Código Civil, que prevê: "não
havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os
cônjuges, o regime da comunhão parcial".
Você acertou!
B. será vigente o regime da comunhão parcial de bens.
Uma vez considerado nulo o pacto antenupcial, o casamento será considerado como
regido pelo regime da comunhão parcial de bens, tendo em vista que é o único regime que
dispensa o documento, considerando-se também o art. 1.640 do Código Civil, que prevê: "não
havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os
cônjuges, o regime da comunhão parcial".
Resposta incorreta.
C. será vigente o regime da comunhão universal de bens.
Uma vez considerado nulo o pacto antenupcial, o casamento será considerado como
regido pelo regime da comunhão parcial de bens, tendo em vista que é o único regime que
dispensa o documento, considerando-se também o art. 1.640 do Código Civil, que prevê: "não
havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os
cônjuges, o regime da comunhão parcial".
Resposta incorreta.
D. o casamento também será nulo.
Uma vez considerado nulo o pacto antenupcial, o casamento será considerado como
regido pelo regime da comunhão parcial de bens, tendo em vista que é o único regime que
dispensa o documento, considerando-se também o art. 1.640 do Código Civil, que prevê: "não
havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os
cônjuges, o regime da comunhão parcial".
Resposta incorreta.
E. o pacto continuará vigente, mesmo com a declaração de nulidade.
Uma vez considerado nulo o pacto antenupcial, o casamento será considerado como
regido pelo regime da comunhão parcial de bens, tendo em vista que é o único regime que
dispensa o documento, considerando-se também o art. 1.640 do Código Civil, que prevê: "não
havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os
cônjuges, o regime da comunhão parcial".
2. Na estipulação das cláusulas do pacto antenupcial, devem ser observados os princípios que 
regem as relações contratuais.
O princípio que prevê a isonomia entre os cônjuges, de forma que nenhum deles pode estar em
vantagem contratual em relação ao outro, é o de:
Resposta incorreta.
A. boa-fé objetiva.
De acordo com o princípio do equilíbrio dos contratantes, nenhum dos cônjuges pode gozar
de um direito contratual que não seja juridicamente reconhecido também para o outro.
A boa-fé objetiva, a autonomia da vontade, a relatividade e a vinculação das partes são
princípios que regem o pacto antenupcial, porém não se relacionam diretamente com a
relação isonômica entre os cônjuges.
Resposta incorreta.
B. autonomia da vontade.
De acordo com o princípio do equilíbrio dos contratantes, nenhum dos cônjuges pode gozar
de um direito contratual que não seja juridicamente reconhecido também para o outro.
A boa-fé objetiva, a autonomia da vontade, a relatividade e a vinculação das partes são
princípios que regem o pacto antenupcial, porém não se relacionam diretamente com a
relação isonômica entre os cônjuges.
Você acertou!
C. equilíbrio dos contratantes.
De acordo com o princípio do equilíbrio dos contratantes, nenhum dos cônjuges pode gozar
de um direito contratual que não seja juridicamente reconhecido também para o outro.
A boa-fé objetiva, a autonomia da vontade, a relatividade e a vinculação das partes são
princípios que regem o pacto antenupcial, porém não se relacionam diretamente com a
relação isonômica entre os cônjuges.
Resposta incorreta.
D. vinculação das partes.
De acordo com o princípio do equilíbrio dos contratantes, nenhum dos cônjuges pode gozar
de um direito contratual que não seja juridicamente reconhecido também para o outro.
A boa-fé objetiva, a autonomia da vontade, a relatividade e a vinculação das partes são
princípios que regem o pacto antenupcial, porém não se relacionam diretamente com a
relação isonômica entre os cônjuges.
Resposta incorreta.
E. relatividade.
De acordo com o princípio do equilíbrio dos contratantes, nenhum dos cônjuges pode gozar
de um direito contratual que não seja juridicamente reconhecido também para o outro.
A boa-fé objetiva, a autonomia da vontade, a relatividade e a vinculação das partes são
princípios que regem o pacto antenupcial, porém não se relacionam diretamente com a
relação isonômica entre os cônjuges.
3. De acordo com o art. 1.653 do Código Civil, o pacto antenupcial é considerado ineficaz se não
for seguido pelo casamento.
Qual é a hipótese que pode flexibilizar essa regra?
Resposta incorreta.
A. Se qualquer dos nubentes tiver filhos.
A única hipótese na qual o pacto antenupcial pode ser eficaz, ainda que não seja celebrado o
casamento, é se sobrevir união estável entre os nubentes, situação a qual, de acordo com
forte entendimento doutrinário, o pacto antenupcial poderá ser convertido em contrato de
convivência.
Resposta incorreta.
B. Se o regime adotado for o da comunhão universal de bens.
A única hipótese na qual o pacto antenupcial pode ser eficaz, ainda que não seja celebrado o
casamento, é se sobrevir união estável entre os nubentes, situação a qual, de acordo com
forte entendimento doutrinário, o pacto antenupcial poderá ser convertido em contrato de
convivência.
Resposta incorreta.
C. Se um dos cônjuges falecer entre a realização do pacto e a celebração do casamento.
A única hipótese na qual o pacto antenupcial pode ser eficaz, ainda que não seja celebrado o
casamento, é se sobrevir união estável entre os nubentes, situação a qual, de acordo com
forte entendimento doutrinário, o pacto antenupcial poderá ser convertido em contrato de
convivência.
Você acertou!
D. Se sobrevir união estável entre os nubentes.
A única hipótese na qual o pacto antenupcial podeser eficaz, ainda que não seja celebrado o
casamento, é se sobrevir união estável entre os nubentes, situação a qual, de acordo com
forte entendimento doutrinário, o pacto antenupcial poderá ser convertido em contrato de
convivência.
Resposta incorreta.
E. Se um dos cônjuges for declarado incapaz para os atos da vida civil.
A única hipótese na qual o pacto antenupcial pode ser eficaz, ainda que não seja celebrado o
casamento, é se sobrevir união estável entre os nubentes, situação a qual, de acordo com
forte entendimento doutrinário, o pacto antenupcial poderá ser convertido em contrato de
convivência.
4. Contrato formal e solene, o pacto antenupcial é o instrumento jurídico pelo qual os nubentes 
estabelecem como serão regidas as relações patrimoniais no casamento.
Sobre esse instrumento jurídico, é correto afirmar que:
Resposta incorreta.
A. pode ser realizado por escritura pública ou por instrumento particular homologado judicialmente.
Nos termos do art. 1.653 do Código Civil, "é nulo o pacto antenupcial se não for feito por
escritura pública", de forma que não cabe instrumento particular em nenhuma hipótese. Pode
ser realizado para qualquer regime de bens, sendo dispensável apenas para a comunhão
parcial, sendo que, uma vez realizado, não poderá ser alterado, devendo ser realizado
obrigatoriamente antes do casamento. Para que seja oponível a terceiros, é indispensável o
registro no Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges, de acordo com o artigo 1.657
do Código Civil. 
Resposta incorreta.
B. é proibida a realização de pacto antenupcial se o regime escolhido for o da comunhão parcial de
bens.
Nos termos do art. 1.653 do Código Civil, "é nulo o pacto antenupcial se não for feito por
escritura pública", de forma que não cabe instrumento particular em nenhuma hipótese. Pode
ser realizado para qualquer regime de bens, sendo dispensável apenas para a comunhão
parcial, sendo que, uma vez realizado, não poderá ser alterado, devendo ser realizado
obrigatoriamente antes do casamento. Para que seja oponível a terceiros, é indispensável o
registro no Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges, de acordo com o artigo 1.657
do Código Civil. 
Resposta incorreta.
C. é possível alterar o regime de bens, a qualquer tempo, retificando o pacto antenupcial.
Nos termos do art. 1.653 do Código Civil, "é nulo o pacto antenupcial se não for feito por
escritura pública", de forma que não cabe instrumento particular em nenhuma hipótese. Pode
ser realizado para qualquer regime de bens, sendo dispensável apenas para a comunhão
parcial, sendo que, uma vez realizado, não poderá ser alterado, devendo ser realizado
obrigatoriamente antes do casamento. Para que seja oponível a terceiros, é indispensável o
registro no Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges, de acordo com o artigo 1.657
do Código Civil. 
Resposta incorreta.
D. o pacto antenupcial pode ser realizado antes do casamento ou em até seis meses de sua
celebração.
Nos termos do art. 1.653 do Código Civil, "é nulo o pacto antenupcial se não for feito por
escritura pública", de forma que não cabe instrumento particular em nenhuma hipótese. Pode
ser realizado para qualquer regime de bens, sendo dispensável apenas para a comunhão
parcial, sendo que, uma vez realizado, não poderá ser alterado, devendo ser realizado
obrigatoriamente antes do casamento. Para que seja oponível a terceiros, é indispensável o
registro no Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges, de acordo com o artigo 1.657
do Código Civil. 
Você acertou!
E. o regime de bens determinado no pacto antenupcial somente pode ser oponível a terceiros
após registro no Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges.
Nos termos do art. 1.653 do Código Civil, "é nulo o pacto antenupcial se não for feito por
escritura pública", de forma que não cabe instrumento particular em nenhuma hipótese. Pode
ser realizado para qualquer regime de bens, sendo dispensável apenas para a comunhão
parcial, sendo que, uma vez realizado, não poderá ser alterado, devendo ser realizado
obrigatoriamente antes do casamento. Para que seja oponível a terceiros, é indispensável o
registro no Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges, de acordo com o artigo 1.657
do Código Civil. 
5. Algumas disposições no pacto antenupcial são proibidas aos cônjuges, levando o 
instrumento à nulidade.
Qual das alternativas abaixo indica uma dessas proibições?
Você acertou!
A. A renúncia prévia a alimentos por qualquer dos cônjuges.
Nos termos do art. 1.707 do Código Civil, "pode o credor não exercer, porém lhe é vedado
renunciar o direito a alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão,
compensação ou penhora"; sendo assim, a renúncia prévia a alimentos é uma das
vedações do pacto antenupcial. Por outro lado, relações patrimoniais em geral podem ser
livremente estipuladas, desde que não violem expressa disposição legal. 
Resposta incorreta.
B. A comunicabilidade de bens considerados incomunicáveis no regime da comunhão universal de
bens.
Nos termos do art. 1.707 do Código Civil, "pode o credor não exercer, porém lhe é vedado
renunciar o direito a alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão,
compensação ou penhora"; sendo assim, a renúncia prévia a alimentos é uma das
vedações do pacto antenupcial. Por outro lado, relações patrimoniais em geral podem ser
livremente estipuladas, desde que não violem expressa disposição legal. 
Resposta incorreta.
C. A comunicabilidade de alguns bens quando adotado o regime da separação convencional de bens.
Nos termos do art. 1.707 do Código Civil, "pode o credor não exercer, porém lhe é vedado
renunciar o direito a alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão,
compensação ou penhora"; sendo assim, a renúncia prévia a alimentos é uma das
vedações do pacto antenupcial. Por outro lado, relações patrimoniais em geral podem ser
livremente estipuladas, desde que não violem expressa disposição legal. 
Resposta incorreta.
D. A doação de bens imóveis entre os cônjuges.
Nos termos do art. 1.707 do Código Civil, "pode o credor não exercer, porém lhe é vedado
renunciar o direito a alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão,
compensação ou penhora"; sendo assim, a renúncia prévia a alimentos é uma das
vedações do pacto antenupcial. Por outro lado, relações patrimoniais em geral podem ser
livremente estipuladas, desde que não violem expressa disposição legal. 
Resposta incorreta.
E. A estipulação de usufruto em favor de um dos cônjuges.
Nos termos do art. 1.707 do Código Civil, "pode o credor não exercer, porém lhe é vedado
renunciar o direito a alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão,
compensação ou penhora"; sendo assim, a renúncia prévia a alimentos é uma das
vedações do pacto antenupcial. Por outro lado, relações patrimoniais em geral podem ser
livremente estipuladas, desde que não violem expressa disposição legal.