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PROVA Introdução ao Direito de Família

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DESAFIO
Pablo, estudante de Medicina, conhece Lucas, estudante de Música, em uma festa universitária. O 
casal, após alguns anos de convivência mútua, contínua e amparada no afeto entre os dois, decide 
realizar a declaração de união estável.
Pablo e Lucas procuram seu conselho como advogado de Direito de Família.  Nesse sentido, responda
aos seguintes questionamentos:
1) Foi   acertada   a   interpretação   dada   pelo   cartório   sobre   o   artigo   1.723   CC/02   com   base   no
entendimento   atual   do   STF?
2) Qual   é   a   justificativa   para   o   reconhecimento   da   união   homoafetiva   no   sistema   constitucional
brasileiro?
Padrão de resposta esperado
1) Está equivocado o entendimento do cartório, eis que há decisão vinculante, de caráter geral, do
Supremo Tribunal Federal que permite o procedimento de declaração de união estável entre pessoas
do mesmo sexo em todo o território nacional.
2) A justificativa dada pelo Supremo é a de que todos são iguais perante a lei e de que a entidade
familiar deve abarcar todas as expressões de unidade familiar de fato, não havendo justificativa para a
discriminação, constante no artigo 1.723, senão o intuito de igualar os gêneros masculino e feminino.
Não há animus constitucionalmente viável de exclusão dos relacionamentos homoafetivos pela
literalidade do artigo em questão.
1. O Direito de Família é um damo do Direito _____________, responsável pela regulação das
relações familiares. Entre suas divisões, encontram-se a regulação do casamento, da união
estável e da adoção.
Resposta incorreta.
A. Público
Apesar de que o Direito de Família, muitas vezes, trate de regramentos do Estado referentes
a relações privadas, o Direito de Família é um ramo tradicionalmente associado ao Direito
Civil, compondo maior grau de liberdade do que normas cogentes ou indisponíveis para a
organização dessa instituição.
Resposta incorreta.
B. Penal
Apesar de que o Direito de Família, muitas vezes, trate de regramentos do Estado referentes
a relações privadas, o Direito de Família é um ramo tradicionalmente associado ao Direito
Civil, compondo maior grau de liberdade do que normas cogentes ou indisponíveis para a
organização dessa instituição.
Resposta incorreta.
C. Administrativo
Apesar de que o Direito de Família, muitas vezes, trate de regramentos do Estado referentes
a relações privadas, o Direito de Família é um ramo tradicionalmente associado ao Direito
Civil, compondo maior grau de liberdade do que normas cogentes ou indisponíveis para a
organização dessa instituição.
Resposta incorreta.
D. Empresarial
Apesar de que o Direito de Família, muitas vezes, trate de regramentos do Estado referentes
a relações privadas, o Direito de Família é um ramo tradicionalmente associado ao Direito
Civil, compondo maior grau de liberdade do que normas cogentes ou indisponíveis para a
organização dessa instituição.
Você acertou!
E. Civil
Apesar de que o Direito de Família, muitas vezes, trate de regramentos do Estado referentes
a relações privadas, o Direito de Família é um ramo tradicionalmente associado ao Direito
Civil, compondo maior grau de liberdade do que normas cogentes ou indisponíveis para a
organização dessa instituição.
2. Na antiguidade, a figura central, responsável pela organização familiar e que detinha amplos
direitos sobre a liberdade e gestão das coisas do grupo, era chamado de:
Resposta incorreta.
A. mater familias
O pater familias era a designação romana para o varão detentor do poder econômico familiar e
que era responsável pela gestão de seu próprio grupo, ao mesmo tempo que detinha amplos
poderes sobre a liberdade deste.
Resposta incorreta.
B. ius commune
O pater familias era a designação romana para o varão detentor do poder econômico familiar e
que era responsável pela gestão de seu próprio grupo, ao mesmo tempo que detinha amplos
poderes sobre a liberdade deste.
Você acertou!
C. pater familias
O pater familias era a designação romana para o varão detentor do poder econômico familiar e
que era responsável pela gestão de seu próprio grupo, ao mesmo tempo que detinha amplos
poderes sobre a liberdade deste.
Resposta incorreta.
D. praetor
O pater familias era a designação romana para o varão detentor do poder econômico familiar e
que era responsável pela gestão de seu próprio grupo, ao mesmo tempo que detinha amplos
poderes sobre a liberdade deste.
Resposta incorreta.
E. imperator
O pater familias era a designação romana para o varão detentor do poder econômico familiar e
que era responsável pela gestão de seu próprio grupo, ao mesmo tempo que detinha amplos
poderes sobre a liberdade deste.
3. A Constituição Federal de 1988 é considerada um importante marco no Direito de Família,
pois deslocou o eixo da entidade familiar do interesse ______________ para o estabelecimento
de um centro afetivo, ligando as pessoas presentes em uma unidade familiar.
Resposta incorreta.
A. econômico
A Constituição Federal de 1988 é considerada um importante marco no Direito de Familia, pois
deslocou o eixo da entidade familiar do interesse procriatóriopara o estabelecimento de um
centro afetivo, ligando as pessoas presentes em uma unidade familiar.
Você acertou!
B. procriatório
A Constituição Federal de 1988 é considerada um importante marco no Direito de Familia, pois
deslocou o eixo da entidade familiar do interesse procriatóriopara o estabelecimento de um
centro afetivo, ligando as pessoas presentes em uma unidade familiar.
Resposta incorreta.
C. recreativo
A Constituição Federal de 1988 é considerada um importante marco no Direito de Familia, pois
deslocou o eixo da entidade familiar do interesse procriatóriopara o estabelecimento de um
centro afetivo, ligando as pessoas presentes em uma unidade familiar.
Resposta incorreta.
D. militar
A Constituição Federal de 1988 é considerada um importante marco no Direito de Familia, pois
deslocou o eixo da entidade familiar do interesse procriatóriopara o estabelecimento de um
centro afetivo, ligando as pessoas presentes em uma unidade familiar.
Resposta incorreta.
E. político
A Constituição Federal de 1988 é considerada um importante marco no Direito de Familia, pois
deslocou o eixo da entidade familiar do interesse procriatóriopara o estabelecimento de um
centro afetivo, ligando as pessoas presentes em uma unidade familiar.
4. A monogamia é um princípio que se extrai das normas proibitivas da bigamia entre 
dispositivos do Código Civil e do Código Penal. Segundo Maria Berenice Dias, a monogamia é 
um princípio:
Resposta incorreta.
A. natural e imutável.
Segundo Maria Berenice Dias, a monogamia é compreendida como um princípio ordenador da
família. A autora elucida que a monogamia, em seu princípio, era somente cobrada das
mulheres. Não foi instituída em favor do amor, mas como mera convenção decorrente do
triunfo da propriedade privada sobre o estado condominial primitivo. A uniconjugalidade não
passaria, portanto,  de um sistema de regras morais de interesses antropológicos, psicológicos
e jurídicos, revestido de valor jurídico.
Você acertou!
B. de interesses psicológicos e antropológicos.
Segundo Maria Berenice Dias, a monogamia é compreendida como um princípio ordenador da
família. A autora elucida que a monogamia, em seu princípio, era somente cobrada das
mulheres. Não foi instituída em favor do amor, mas como mera convenção decorrente do
triunfo da propriedade privada sobre o estado condominial primitivo. A uniconjugalidade não
passaria, portanto,  de um sistema de regras morais de interesses antropológicos, psicológicos
e jurídicos, revestido de valor jurídico.
Resposta incorreta.
C. vazio de revestimento legal.
Segundo Maria Berenice Dias, a monogamia é compreendida como um princípio ordenador da
família. A autora elucida que a monogamia, em seu princípio, era somente cobrada das
mulheres. Não foi instituída em favor do amor, mas como mera convenção decorrente do
triunfo da propriedade privada sobre o estado condominialprimitivo. A uniconjugalidade não
passaria, portanto,  de um sistema de regras morais de interesses antropológicos, psicológicos
e jurídicos, revestido de valor jurídico.
Resposta incorreta.
D. socialmente indesejável.
Segundo Maria Berenice Dias, a monogamia é compreendida como um princípio ordenador da
família. A autora elucida que a monogamia, em seu princípio, era somente cobrada das
mulheres. Não foi instituída em favor do amor, mas como mera convenção decorrente do
triunfo da propriedade privada sobre o estado condominial primitivo. A uniconjugalidade não
passaria, portanto,  de um sistema de regras morais de interesses antropológicos, psicológicos
e jurídicos, revestido de valor jurídico..
Resposta incorreta.
E. constitucionalmente intolerado.
Segundo Maria Berenice Dias, a monogamia é compreendida como um princípio ordenador da
família. A autora elucida que a monogamia, em seu princípio, era somente cobrada das
mulheres. Não foi instituída em favor do amor, mas como mera convenção decorrente do
triunfo da propriedade privada sobre o estado condominial primitivo. A uniconjugalidade não
passaria, portanto,  de um sistema de regras morais de interesses antropológicos, psicológicos
e jurídicos, revestido de valor jurídico.
5. Na compreensão do Supremo Tribunal Federal, a união afetiva entre duas pessoas do mesmo sexo:
Resposta incorreta.
A. é impossível, de acordo com o art. 1.723 CC.
A ideia de inclusão e de tratamento da união homoafetiva como entidade familiar ganhou corpo perante
os julgadores. Surgiram acórdãos em diversas unidades da federação, compartilhando dessa forma de
pensar com algumas variações de tratamento familiar, havendo, finalmente decisão com efeito vinculante
e que não permite outra forma de interpretação quanto ao enquadramento desta modalidade como família
a partir de decisão do Supremo Tribunal Federal de 2011, que tratou do reconhecimento da união estável
entre pessoas do mesmo sexo.
Resposta incorreta.
B. fere a Constituição e seu conceito de Família.
A ideia de inclusão e de tratamento da união homoafetiva como entidade familiar ganhou corpo perante
os julgadores. Surgiram acórdãos em diversas unidades da federação, compartilhando dessa forma de
pensar com algumas variações de tratamento familiar, havendo, finalmente decisão com efeito vinculante
e que não permite outra forma de interpretação quanto ao enquadramento desta modalidade como família
a partir de decisão do Supremo Tribunal Federal de 2011, que tratou do reconhecimento da união estável
entre pessoas do mesmo sexo.
Resposta incorreta.
C. não é possível, uma vez que o Brasil é um país católico.
A ideia de inclusão e de tratamento da união homoafetiva como entidade familiar ganhou corpo perante
os julgadores. Surgiram acórdãos em diversas unidades da federação, compartilhando dessa forma de
pensar com algumas variações de tratamento familiar, havendo, finalmente decisão com efeito vinculante
e que não permite outra forma de interpretação quanto ao enquadramento desta modalidade como família
a partir de decisão do Supremo Tribunal Federal de 2011, que tratou do reconhecimento da união estável
entre pessoas do mesmo sexo.
Resposta incorreta.
D. fere a moralidade constitucional.
A ideia de inclusão e de tratamento da união homoafetiva como entidade familiar ganhou corpo perante
os julgadores. Surgiram acórdãos em diversas unidades da federação, compartilhando dessa forma de
pensar com algumas variações de tratamento familiar, havendo, finalmente decisão com efeito vinculante
e que não permite outra forma de interpretação quanto ao enquadramento desta modalidade como família
a partir de decisão do Supremo Tribunal Federal de 2011, que tratou do reconhecimento da união estável
entre pessoas do mesmo sexo.
Você acertou!
E. é constitucionalmente possível.
A ideia de inclusão e de tratamento da união homoafetiva como entidade familiar ganhou corpo perante
os julgadores. Surgiram acórdãos em diversas unidades da federação, compartilhando dessa forma de
pensar com algumas variações de tratamento familiar, havendo, finalmente decisão com efeito vinculante
e que não permite outra forma de interpretação quanto ao enquadramento desta modalidade como família
a partir de decisão do Supremo Tribunal Federal de 2011, que tratou do reconhecimento da união estável
entre pessoas do mesmo sexo.

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