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CASOS CLÍNICOS


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SÍNCOPE 
 Perda breve da consciência, aguda, auto-limitada 
e transitória 
 Se for longo não é síncope ou é sincope 
complicada (TCE) 
 Recuperação rápida do sensório 
 Traumatismo de face 
 Pode ter pródromos – tonturas, fraqueza, 
palpitações, sudorese, náuseas, alterações visuais 
e auditivas 
Falha do barorreflexo  cronicamente na hipotensão 
ortostática ou transitoriamente na síncope reflexa = 
diminuição da PA e hipoperfusão cerebral 
 
 
 
CRISE CONVULSIVA 
 Aura 
 Mioclonias 
 Mordedura de língua 
 Pode durar minutos 
 Liberação esfincteriana 
 Período pós-ictal 
OUTROS 
Psicogênico, AIT/AVC, delirium hipoativo e coma 
SINCOPE REFLEXA (NEUROMEDIADA) 
1. Vasovagal = dor, transtorno ansioso, valsalva 
2. Situacional = micção, tosse, espirro 
3. Síndrome do seio carotídeo 
Bradicardia com hipotensão paroxística, perda dos 
mecanismos compensatórios é transitória 
 
Paciente costuma ter pródromos pelo aumento do tônus 
vagal 
Durante e após episódio pode ter incontinência urinária 
e fadiga pós-ictal 
Tratamento = tranquilizar + educar para evitar triggers 
+ manobras de contrapressão isométricas + sal e agua 
Casos refratários = fludrocortisona, midodrina e 
vasoconstritores, não usar BB 
Se > 40 anos e sincope vasovagal recorrente 
bradicardica ou assistólica  considerar marcapasso 
SINCOPE ORTOSTÁTICA 
1. Medicações – diuréticos (tiazidicos e de alça), 
vasodilatadores (BCC, nitratos e alfa-
bloqueadores), antidepressivos (tricíclicos e ISRS) 
2. Hipovolemia – perdas GI, hemorragias, 
diminuição da sede 
3. Disfunção autonômica 
Queda da PAS 20mmhg e PAD 10mmhg em 2-5min com 
paciente de pé após ficar deitado/sentado 
Clínica – mudança súbita de postura, refeições, esforço, 
ortostatismo prolongado, tonturas, visão enevoada, 
fadiga, dispneia ortostática  mas geralmente 
assintomática 
Tratamento = tranquilizar doente + educar para evitar 
triggers + corrigir doenças de base + agua e sal 
Refratários = fludrocortisona e vasoconstritores 
Se não funcionar = piridostigmina, eritropoietina, cafeína 
e desmopressina 
SINCOPE CARDÍACA 
1. Bradicardia 
2. Taquicardias 
3. Doenças estruturais e pericárdicas 
4. TEP 
5. Dissecção de aorta 
Súbita, geralmente sem pródromos, pode ter palpitações 
e síncope pelo exercício 
 
EXAMES OBRIGATÓRIOS 
Anamnese e exame físico 
 Sinais de alarme = pródromo cardiovascular; 
pródromo respiratório e sangramento 
ECG 
Sangue = hemograma, glicemia e íons 
EM CASOS SELECIONADOS 
RX de tórax, ECOTT/US beira leito (doença cardíaca 
estrutural), angio TC/TC de tórax, troponina/teste de 
esforço (síncope no exercício) e TC de crânio 
Hipotensão ortostática VS síncope neuromediada  
teste de Tilt 
Massagem seio carotídeo  suspeita de disfunção seio 
carotídeo (>50 anos e sincopes de repetição) 
REGRA DE SÃO FRANCISCO PARA SÍNCOPE 
ALTO RISCO SE: 
 História de doença cardíaca (ICC) 
 ECG anormal 
 Hematócrito < 30% 
 Dispneia associada 
 Hipotensão