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Helmintoses de Ruminantes Principais helmintos de Bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos no Brasil Pâncreas: Eurytrema pancreaticum Fígado: Fascíola hepática Pulmões: Dictyocaulus Abomaso: Haemonchus Ostertagia T. axei Intestino Delgado: Cooperia Bunostomum T. Colubriformis Strongyloides Ceco: Trichuris Colón: Oesophagostomum Principais helmintos gastrintestinais Haemonchus spp Fazem parte da superfamília Trichostrongyloidea; Período pré-patente mais ou menos de 21 a 28 dias; Não migram fora do trato gastrointestinal; Fase parasitária e fase não parasitária; Nematoides delgados e pequenos com cápsula bucal vestigial ou ausente. Os machos têm bolsa copuladora bem desenvolvida. Ciclo biológico: Os ovos saem nas fezes do hospedeiro definitivo e, em 24 a 48 horas, caem no meio ambiente com a L1 dentro. Nas pastagens, em condições favoráveis, as larvas se desenvolvem. A L1 liberada no conteúdo fecal se alimenta de organismos em decomposição. A formação de L2 e depois L3 ocorre em 7 dias. As chuvas dispersam a L3 – que é a forma infectante – nas pastagens. Os hospedeiros definitivos se contaminam ao ingeri-las. No rúmen ou estômago do animal, as larvas perdem a bainha, dirigem-se ao local de ação (abomaso ou intestino delgado) e fazem as mudas até o parasito tornar-se adulto. O período pré-patente é de 21 dias. Em alguns ciclos pode haver uma fase histotrófica, que ocorre quando a larva realiza mudas. Pode também ocorrer a hipobiose, que é um fenômeno caracterizado pela inibição ou retenção do desenvolvimento da larva para sincronizar o ciclo de desenvolvimento do parasito com as condições ideais no hospedeiro e no ambiente. Sinais Clínicos: Diarreia, desidratação e edemas; Importância Veterinária: -Todos os tricostrongilídeos são responsáveis por alterações na absorção dos nutrientes,promovendo diarreia, desidratação e até morte, o que leva a impactos negativos na produção. -Os gêneros Haemonchus e Ostertagia, que têm hábito hematófago, causam anemia principalmente em animais jovens, podendo produzir edema submandibular pela hipoalbuminemia. -O problema maior é que normalmente esses parasitos estão associados, levando à chamada síndrome da gastroenterite parasitária dos ruminantes. São parasitos maiores que os outros da família Trichostrongylidae com 2 a 3 cm; Apresentam cápsula bucal pequena com um fino dente ou lanceta e duas papilas cervicais. Os machos têm lobo dorsal pequeno e assimétrico. As fêmeas possuem apêndice vulvar em forma de língua ou de botão. Instalam-se no abomaso de bovinos, ovinos e caprinos Cooperia spp São parasitos pequenos até 1cm, com dilatações cuticulares cefálicas e ausência de gubernáculo. C. punctata não possui dentes na asa do espículo. C. pectinata apresenta dentes na asa do espículo. Instalam-se no intestino delgado de ruminantes. Ostertagia spp São parasitos que se instalam no abomaso de ruminantes. Trichostrongylus spp São parasitos pequenos e delgados (menos que sete milímetros), com presença de poro excretor, situado normalmente em uma fenda visível na extremidade anterior. T. axei tem dois espículos desiguais, com forma e tamanhos diferentes e instala-se no abomaso de ruminantes e estômago de equídeos. T. colubriformis tem dois espículos com forma e tamanhos iguais e instala-se no intestino delgado de ovinos e caprinos. Nematodirus sppBunostomum spp Subfamília Bunostominae; Apresentam estruturas cortantes, chamadas de lancetas, no fundo da cápsula bucal; B. phlebotomum é um parasito com dois pares de lancetas na cápsula bucal, sendo uma na base e outra na lateral, e dois espículos de tamanho longo. Instala-se no intestino delgado de bovinos. B. trigonocephalum é um parasito com a presença de um par de lancetas na cápsula bucal e dois espículos de tamanho curto. Instala-se no intestino delgado de caprinos e ovinos. Ciclo Biológico: Os ovos saem nas fezes e, em condições ideais de desenvolvimento, há liberação de L1, L2 e L3. Esse processo leva 5 dias. A L3 chega ao hospedeiro definitivo pelas vias: O período pré-patente é de 2 a 3 semanas. Como são parasitos hematófagos, causam anemia, principalmente em ruminantes jovens. As fezes do hospedeiro definitivo ficam diarreicas e mais escuras 1) Oral: o hospedeiro ingere a L3 na pastagem, que penetra nas glândulas gástricas e intestinais e faz muda para L4. Quando chega à luz intestinal, o parasito atinge a forma adulta, fixando-se na mucosa do intestino delgado. O período pré-patente é de aproximadamente 2 semanas. 2) Percutânea: as larvas penetram na pele do hospedeiro e migram pelos vasos sanguíneos ou linfáticos indo ao coração e depois ao pulmão, onde atingem os alvéolos, desenvolvendo-se até L4. Após perfurarem os alvéolos, voltam à glote e são redeglutidas. No tubo digestivo, ocorre a penetração do parasito nas glândulas gástricas ou intestinais, onde atinge a forma jovem. Quando chegam à luz intestinal, os parasitos tornam-se adultos e fixam-se na mucosa do intestino delgado. As larvas adultas chegam a medir de 1 a 2,5 cm de comprimento. Os machos são menos que as fêmeas. No ciclo biológico ele é direto, porém se distingue da maioria dos trichostrongilídeos, onde na fase exógena o ovo só irá eclodir quando o desenvolvimento da larva atingir o terceiro estagio, ou seja, quando estiver em forma de larva infectante, ao contrario do que acontece nos demais gêneros, onde ocorre a eclosão do ovo quando a larva está em forma de L1. Após a oviposição o tempo para a larva alcançar a fase L3, pode demorar de um até três meses, sendo um processo de desenvolvimento muito lento. Podem sobreviver até mais de 10 meses, e são capazes de hibernar. Uma vez ingeridas pelo seu hospedeiro, as L3 se desenvolvem para L4, e estas podem entrar em hipobiose durante vários meses antes de completar seu desenvolvimento. Sinais clínicos: diarreia aquosa, seguida de desidratação, dor abdominal, perda de apetite, perda de peso e reduzido. Instalam-se no intestino delgado de ovinos. Filo Platyhelminthes Classe Cestoda Outras helmintoses importantes em ruminantes Strongyloides papillosus Gênero Strongyloides Família Strongyloididae Problemas mais comuns em animais jovens ou gestantes Filo Nematoda Família Anoplocephalidae Gênero Moniezia Moniezia benedeni Moniezia expanza Familia Trichuridae Gênero Trichuris Trichuris spp. Não patogênicos Não patogênicos Classe Trematoda Família Fasciolidae Gênero Fasciola Fasciola hepatica Família Dicrocoeliidae Gênero Eurytrema Eurytrema pancreaticum Família Taeniidae Género Taenia Cysticercus bovis: Classe Secernentea Classe Adenophorea Situações específicas de tratamento Situações específicas de tratamento T. suis T. vulpis T. discolor T. ovis T. globulosa T. trichiura Situações específicas de tratamento Adultos são finos, geralmente com menos de 1 cm de comprimento As fêmeas parasitárias filariformes produzem ovos por partenogênese; Possui duas fases uma parasitária outra vida livre Ovos são ovalados ou elípticos, de casca fina. Pequenos herbívoros eliminam ovos larvados (com L1) nas fezes; outros animais eliminam L1 livre. Strongyloides papillosus Ciclo Biológico: As fêmeas se reproduzem por partenogênese e os ovos larvados (L1) saem nas fezes. As L1 se desenvolvem até tornarem-se infectantes (L3), porém podem originar L3 não infectantes, as quais se desenvolvem como larvas e adultos de vida livre. A infecção parasitária ocorre por penetração das larvas infectantes na pele ou por ingestão acidental de alimentos ou água contaminada. Após a infecção, as larvas ganham a circulação e fazem passagens pelo coração e vias pulmonares (onde fazem a muda de L3 para L4) e são redeglutidas. Depois da muda de L4 para jovem, instalam-se como fêmeas na mucosa do intestino delgado. O período pré-patente é de 6 a 10 dias. Patogenia: Sintomatologia clínica: geralmente observada em animais muito jovens como diarréia, anorexia, apatia, perda de peso, diminuição da taxa de crescimento. Epidemiologia: Diagnóstico: sintomatologiaclínica + exame de fezes (contagem de OPG) Tratamento e controle: uso de anti-helmínticos como benzimidazóis e ivermectina -a penetração cutânea por larvas infectantes pode causar uma reação eritematosa, que em ovinos pode permitir a entrada de Bacteroides nodosus, o microorganismo causador da podridão dos cascos - a migração pulmonar das larvas causa inúmeros focos hemorrágicos na superfície dos pulmões - as fêmeas adultas em infecções maciças causam inflamação, edema e erosão do epitélio intestinal, resultando numa enterite catarral, comprometendo a digestão de alimentos e a absorção de nutrientes. - as L3 não são encapsuladas e por isso não resistem às condições ambientais extremas - as L3 são favorecidas por calor moderado e umidade - as L3 inibidas nos tecidos da mãe formam importantes reservatórios da infecção para os animais jovens; assim, progênies sucessivas da mesma mãe frequentemente apresentam infecções maciças. Broncopneumonia verminótica Dictyocaulus viviparu em bovinos e Dictyocaulus filaria em ovino e caprino adultos: finos e esbranquiçados, com até 8 cm de comprimento; machos: possuem bolsa copuladora sem lobos e com raios digitiformes, gubernáculo e espículos acastanhados, curtos e grossos; fêmeas: são ovovivíparas (produzem ovos com larvas desenvolvidas); larvas L1 (encontradas nas fezes) têm movimentos lentos, com células intestinais repletas de grânulos alimentares castanho- escuros (de reserva nutricional), são altamente sensíveis a dessecação, sendo mais viáveis em temperaturas ambientais amenas; Ciclo Biológico: postura dos ovos larvados é feita nos brônquios e bronquíolos. Os ovos são redeglutidos e, no tubo digestivo, ocorre a eclosão da L1, que sai nas fezes e se alimenta de bactérias. Após a transformação do parasito em L3, o hospedeiro definitivo se infecta ao ingerir as larvas nas pastagens. Elas penetram na mucosa do hospedeiro, ganhando preferencialmente a circulação linfática. Nos gânglios linfáticos, ocorre a muda para L4, que vai para o coração e pulmão. Passando a jovem, o parasito dirige-se aos brônquios e bronquíolos para sofrer a maturação sexual. O fungo Pilobolus pode ter um papel importante na epidemiologia da doença causada por esses vermes, dispersando as larvas através de seus esporos. O período pré patente é 1 mês Patogenia: Pode ser dividida em 4 fases: 1) Fase de penetração (1 ao 7 dia) larvas ainda não chegaram aos pulmões; 2) Fase pré-patente (8 ao 25 dia) larvas surgem nos alvéolos, causando alveolite, surgindo depois a bronquiolite e a bronquite; células do infiltrado inflamatório (neutrófilos, eosinófilos, macrófagos) formam tampões nas luzes dos bronquíolos, causando colapso de grupos de alvéolos; animais altamente infectados podem morrer a partir do 15 dia por insuficiência respiratória devido ao enfisema intersticial e edema pulmonar; 3) Fase patente (do 26 ao 60 dia) caracterizado por bronquite parasitária, com os vermes adultos envoltos por muco branco e espumoso na luz dos brônquios epitélio brônquico torna-se hiperplásico e intensamente infiltrado por células inflamatórias, principalmente eosinófilos; surge também a pneumonia parasitária causada por aspiração de ovos e L1 nos alvéolos o que gera a produção de infiltrados inflamatórios ao redor (leva à atelectasia alveolar); pode haver graus variáveis de enfisema intersticial e edema; 4) Fase pós-patente (do 61 ao 90 dia) fase de recuperação, após os vermes pulmonares adultos terem sido expelidos; lesões decorrentes da infecção podem permanecer, como fibrose brônquica e peribrônquica, por semanas ou meses; pode ocorrer, nesta fase, a “bronquite parasitária pós-patente”, caracterizada pela epitelialização alveolar (substituição do epitélio alveolar por um epitélio cuboide, que é afuncional), o que compromete muito a troca gasosa, gerando mais enfisema intersticial e edema pulmonar; isto ocorre devido a aspiração das substâncias presentes nos vermes mortos; outra causa de mortalidade nesta fase é a pneumonia intesticial aguda, caracterizada por infecção bacteriana secundária dos pulmões não totalmente recuperados das lesões causadas pelos vermes. Sintomatologia Clinica: a gravidade das manifestações clínicas depende de muitos fatores, entre eles a idade sendo mais acometidos os bezerros de até 1 ano de idade; tosse (mais evidente após esforço físico), dispnéia, taquipnéia (maior do que 60 MR/minuto) postura de “falta de ar”(respirando pela boca com a cabeça e o pescoço distendidos) nos lobos pulmonares, principalmente os posteriores, pode-se auscultar crepitações e estertores sialorréia, coriza (muco-purulenta), anorexia e, às vezes, discreta pirexia infecções maciças podem causar dispneia grave repentina e até o óbito em 24 a 48h. A bronquite parasitária pode acometer animais adultos que não foram imunizados por infecções anteriores e que foram colocados em áreas de pastejo altamente contaminadas ou por qualquer outra situação debilitante em particular). Epidemiologia: Bezerros que iniciam o pastejo são os mais suscetíveis animais mais velhos adquirem forte imunidade especialmente em regiões endêmicas as L3 podem sobreviver no pasto; Durante um inverno rigoroso, utilizando-se de recursos como enterrar-se no solo pequena quantidade de vermes adultos podem sobreviver em alguns animais até o próximo período de pastejo larvas L4 podem persistir em estado de hipobiose no sistema linfático, particularmente nos linfonodos mesentéricos a dispersão das larvas a partir do bolo fecal durante a época de pastagem é bastante efetivada pela atuação do fungo Pilobolus (quando o esporângio desse fungo lança seus esporos, as larvas são também arremessadas a uma distância de até 3 metros); Nos países tropicais, a dictiocaulose ocorre de forma sazonal, e depende mais da contaminação da pastagem por animais carreadores da parasitose do que da sobrevivência prolongada das larvas infectantes Diagnóstico: sintomatologia clínica + época do ano + história de pastejo encontro de larvas L1 (50 a 1000/g de fezes) em amostras fecais colhidas direta mente do reto Dictyocaulus filaria Patogenia: as lesões são semelhantes àquelas causadas pelo D.viviparus casos graves são raros devido ao pequeno número de vermes normalmente encontrados, mas podem surgir edema e enfisema pulmonar, além de infecções secundárias (o que pode ser evidenciado por áreas purulentas no parênquima pulmonar). Sintomatologia Clinica:tosse e caquexia progressiva (mais em animais jovens),dispnéia e corrimento nasal muco-purulento persistente (em casos mais graves); Epidemiologia: Larvas que resistiram ao inverno no ambiente e o papel dos animais adultos como portadores são os fatores mais importantes; Larvas podem permanecer em hipobiose nos pulmões; Caprinos parecem ser mais suscetíveis do que os ovinos, o que tem maior importância quando são criados juntos Diagnóstico: histórico + sintomatologia clínica exame de fezes de amostras significativas do rebanho Tratamento e controle: Fazer o tratamento com anti-helminticos como benzimidazóis, levamisol ou ivermectina manejo adequado do pastejo: diminuir a densidade de animais e controlar a exposição dos animais suscetíveis às larvas (processo nem sempre satisfatórios) vacinação - ainda não utilizada comercialmente no Brasil Ao tratar os animais infectados com anti-helmínticos, colocá-los em outro pasto que não estava sendo utilizado. Trichuris ovis ovinos e caprinos e Trichuris globulosa bovinos Trichuris spp adultos:4-6cm, extremidade posterior mais grossa que se afila abruptamente e a anterior tipicamente fina, comprida e encravada na mucosa (“verme chicote”, devido à essa conformação) macho: cauda enrolada, com 1 espículo ovo: bioperculado, de coloração castanha Localização: intestino grosso (ceco) Ciclo Biológico: Os ovos, que saem nas fezes e no meio ambiente, passam a ovos larvados. O ovo é ingerido diretamente pelo hospedeiro definitivo. A L1 é liberada no intestino delgado, penetra na mucosa cecal e só sai quando o parasito setorna adulto, ou pode penetrar nas vilosidades do intestino delgado, onde vai a L4, e, na luz, ir à forma adulta. Os adultos se instalam no ceco. O período pré-patente é de 6 a 12 semanas. Patogenia: Sintomatologia clínica: praticamente inexistente, pois infecções graves são raras; Epidemiologia: ovos de alta longevidade (3 a 4 anos) Diagnóstico: exame parasitológico de fezes; Tratamento: Com anti-helminticos como pró-benzimidazóis, benzimidazóis, ivermectina, levamisol. - infecção geralmente leve e assintomática - grande quantidade de vermes causa inflamação diftérica da mucosa cecal resposta favorável ao tratamento / necrópsia - diagnóstico durante o PPP Fasciola hepatica forma jovem no parênquima hepático 1 a 2 mm de comprimento e forma de lanceta; adultos nos ductos biliares :formato de folha, coloração castanho acinzentada e cerca de 3,5 cm de comprimento por 1 cm de largura, extremidade anterior cônica;tegumento recoberto por espinhos que se projetam para trás; ventosa oral (rodeia a boca) e outra ventral; sistema digestivo é constituído por uma abertura oral, faringe, esôfago e um par de cecos intestinais ramificados que terminam em fundo cego. são hermafroditas, podendo ocorrer autofertilização e fertilização ovo: oval, operculado, amarelo, grande (150 X 90m, o dobro do tamanho de um ovo de tricostrongilídeo), embrionado que desenvolve a larva no ambiente (larva piriforme ciliada =miracídio). Ciclo heteroxeno obrigatório Hospedeiro definitivo ruminantes Hospedeiro intermediário : moluscos dulcícolas Ciclo Biológico: Os ovos saem nas fezes do hospedeiro definitivo, e as chuvas os arrastam até os riachos ou outras coleções de água. Ali são liberados os miracídios, que migram e penetram ativamente nas partes moles dos moluscos (hospedeiros intermediários), formando então esporocistos, que se transformam em rédias e depois em cercárias. As cercárias saem pelas partes moles do molusco e caem na água, indo para o talo submerso do capim da várzea, onde se fixam e se encistam (metacercárias) até serem ingeridas por hospedeiros definitivos. No tubo digestivo desses animais, as metacercárias passam a ser formas jovens, que penetram na mucosa intestinal e caem na cavidade peritoneal, perfurando o peritônio visceral do fígado, onde migram por até 4 meses. Depois de adultos, os parasitos vão aos ductos biliares, onde se alimentam de sangue. Após oito semanas da infecção, liberam ovos. O período pré-patente é de 10 a 12 semanas. Formas aguda em ovinos: ação traumática das larvas; ação mecânica com carreamento de bactérias e óbito Forma crônica em bovinos: ação das larvas no parênquima –hepatomegalia; Diagnóstico: Tratamento: dianfenetida, triclabendazol :atuam sobre as formas jovens com mais de 1 semana de idade; Controle: redução das populações de caramujos drenagem das áreas de pastejo, uso de molusquicidas (sulfato de cobre, N-tritil morfolina); cercar e isolar terrenos úmidos e encharcados, lagos, brejos; uso de anti-helmínticos esquema profilático,vizando reduzir a contaminação do pasto pelos ovos e remover populações de F.hepatica. ação dos adultos nos ductos- fibrose e calcificação – hiperplasia – obstrução; cirrose hepática – condenação do fígado; - clínico: Principais sinais de verminose: Fraqueza, pelos arrepiados, anemia, edema submandibular ;Anamnese: frequência de tratamento, rotação de classes anti-helmínticas, destino das fezes; FAMACHA. - epidemiológico: ocorrência sazonal, ocorrência dos habitats dos caramujos, identificação desses HIs; - necroscópico: Observação do parasito ou das lesões no fígado. -laboratorial: COPROPARASITOLÓGICO (Técnica de sedimentação*60% sensibilidade) *métodos diretos exame de fezes avaliação dos níveis plasmáticos de enzimas hepáticas *métodos indiretos (pesquisa de anticorpos contra a F.hepatica) ELISA e hemaglutinação passiva -Inspeção post-mortem em abatedouros rafoxanida, nitroxinil: removem o parasitas com mais de 4 semanas. Proibido uso de moluscida químico OVOS E LARVAS DE HELMINTOS DE RUMINANTES Controle de verminoses em ruminantes TRATAMENTO COM ANTIHELMÍNTICO MEDIDAS DE MANEJO + Manejo de pastagem: Manejo sanitário: Manter os animais nutridos e criar raças geneticamente resistentes. -consórcio entre ovinos, bovino e equinos. -Respeitar a capacidade de suporte. - separação de categorias, -troca de cama 1x/semana, uso esterqueiras, -exames de fezes periódicos, quarentena INSOLAÇÃO DIRETA=MENOS LARVAS Animais com permanência inferior a 6 dias em cada piquete, com retorno após 45 a 60 dias, redução de cerca de 80% a contaminação destas áreas COMO ESCOLHER O MELHOR CONTROLE E O MELHOR TRATAMENTO? Para a gente escolher o melhor controle a gente tem que ter conhecimento do problema. Os melhores controles são o estratégico e tático. Para escolher o tratamento temos que olhar o mercado, os melhores preços e a eficácia do produto. O exame coproparasitológico no diagnostico da verminose e detecção de populações resistentes. Controle Estratégivo Bezerros (ate 30 meses) em maio, julho e setembro. Adultos: 1 vez no ano em outubro ou em novembro (pasto de engorda); Vacas: época de parição e cobrição. Época ideal para vermifugação: -Ovinos e caprinos: TRATAMENTO SELETIVO! Realizar exame de fezes ou observar clinicamente se há necessidade. FAMACHA Controle Tático O controle tático em ruminantes envolve ações de manejo e alimentação realizadas no curto prazo, como a definição de dietas e horários de alimentação, ajustes na densidade animal por área, aplicação de vacinas e medicamentos, entre outras medidas. Essas ações são tomadas com base em indicadores como o desempenho produtivo dos animais, idade, peso, estágio de lactação ou engorda, saúde geral e condições climáticas, visando maximizar a produção de leite ou carne e minimizar os riscos de doenças e outros problemas de saúde dos animais. O controle tático é uma parte importante do manejo de ruminantes, pois permite ajustar rapidamente as condições de produção para maximizar a eficiência e a rentabilidade do negócio. Cabritos e borregos: a partir da 3 semana de vida; Fêmeas: antes da estação de monta e 30 dias antes de parir Tratamento
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