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APG 22 - Leite fraco

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APG – SOI IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 
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 APG 22 – Leite fraco
1) ENTENDER OS BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO 
 A amamentação é importante à saúde do lactente sob o 
aspecto nutricional, imunológico, gastrointestinal, psicológico, 
do desenvolvimento e da interação entre mãe e filho. 
 Com o objetivo de prevenir a desnutrição precoce e reduzir 
a morbimortalidade infantil, a OMS recomenda o aleitamento 
materno exclusivo (AME) até o 6º mês de vida e sua 
complementação até os 2 anos de idade ou mais. 
 Porém, 85% das mães em todo o mundo não seguem essas 
recomendações, e apenas 35% das crianças com menos de 
4 meses são exclusivamente amamentadas. 
 A amamentação traz inúmeros benefícios, integrados com a 
minimização de risco para desenvolver doenças 
cardiovasculares, diabetes melito, câncer antes dos 15 anos 
de idade e sobrepeso/obesidade. 
 É importante considerar que, nessa fase, a possibilidade de 
diversos medicamentos, nicotina, álcool e outras substâncias 
a serem eliminados pela secreção láctea, o que pode 
prejudicar o RN. 
 Doenças virais também podem ser transmitidas pelo leite 
materno, como síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) 
e infecções causadas pelo vírus linfotrópico de células T 
humanas tipo 1 (HTLV-1). 
 A amamentação na 1ª meia hora de vida intensifica a 
formação de laços afetivos entre mãe e filho, promove a 
colonização da pele do RN pela microbiota da mãe e promove 
o início do ato de amamentar, momento extremamente 
lucrativo para a mãe e o RN. 
 O leite materno é altamente nutritivo e pode suprir todas 
as necessidades alimentares no RN durante os 4-6 
meses vida; 
 De 6-12 meses, fornece ¾ das proteínas 
necessárias para a criança e daí em diante 
permanece como valioso suplemento proteico à 
dieta infantil; 
 O leite materno ainda contém açúcar, gorduras, sais 
minerais e vitaminas, sendo que essa composição é 
relativamente independente da nutrição materna, 
com exceção das gorduras e das vitaminas. 
 Devido à sua composição e, principalmente, ao seu 
conteúdo rico em substâncias imunológicas, o leite 
materno protege o RN contra infecções bacterianas do 
sistema digestório e infecções respiratórias; 
 O leite materno não é perecível e está isento de 
bactérias; 
 O ato de amamentar estimula o crescimento adequado 
da boca e mandíbula do recém-nascido, o que promove 
uma adequação anatômica do sistema estomatognático e 
diminui em mais de 50% cada um dos indicadores de 
maloclusões dentárias (apinhamento, mordida cruzada 
posterior, mordida aberta, rotações dentárias, entre 
outros), que afetariam mais tarde a função dentofacial 
da criança; 
 A amamentação cria uma ligação especial entre a mãe e 
o RN, o que repercute positivamente na vida da criança 
em termo de estimulação, fala, sensação de bem-estar 
e segurança e no seu modo de se relacionar com outras 
pessoas; 
 A amamentação diminui o risco de asma e leucemia na 
infância, além de diminuir os riscos de doenças crônicas 
na vida adulta, como obesidade, dislipidemia, hipertensão 
e diabetes; 
 É econômica e conveniente, dispensando necessidade de 
preparo; 
 Ajuda a reduzir o risco de hemorragia pós parto, é 
relativamente efetiva como método anticoncepcional, e, 
a longo prazo, reduz o risco de diabetes tipo 2 e câncer 
de mama, útero e ovários. 
 COMPOSIÇÃO DO LEITE 
 O leite produzido fica armazenado no sistema canalicular das 
mamas, para ser, então, excretado no momento da sucção. 
 Há 3 tipos de secreção láctea no período puerperal: 
 COLOSTRO: é um fluido cremoso, amarelado, mais denso 
que o leite, com composição altamente proteica e com 
baixo teor de gorduras. 
 Sua excreção dura, em geral, 72 horas, mas pode 
variar de 1 a 7 dias. 
 É de fácil digestão para o RN, além de conter grande 
quantidade de imunoglobulinas e células leucocitárias 
e epiteliais. 
 LEITE DE TRANSIÇÃO: Entre o 6º e o 15º dia após o 
nascimento do bebê, o corpo da mulher passa a produzir 
um leite mais denso e volumoso (500ml/dia ao fim da 
primeira semana, e alcança rapidamente de 1 a 2L/dia). 
 Ele é rico em gorduras e carboidratos, com redução 
relativa de proteínas. 
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 A quantidade de água contribui para 87% do volume 
de leite produzido e o teor calórico-energético varia 
de 600 a 750 kcal/dia. 
 LEITE MADURO: O leite já maduro começa a ser 
produzido por volta do 25º dia e possui uma aparência 
consistente e esbranquiçada. 
 Ele é composto por proteínas, gorduras, 
carboidratos e outros nutrientes. 
 É importante lembrar que não existe leite fraco. 
 O tipo e a quantidade de leite materno produzido 
pelo corpo da mulher são ideais e adequados para 
cada fase de vida do bebê. 
 A lactose é o principal carboidrato presente no leite humano 
e deriva da união de alfalactoalbumina e glicose. 
 As mamas apresentam a capacidade de adaptação mediante 
situações fora do padrão habitual de lactação. Assim, em 
casos de gravidez múltipla, a produção de leite aumenta 
proporcionalmente à nova demanda estabelecida. 
 Da mesma forma, a composição do leite é diferente em casos 
de RN pré-termo. 
 O leite da puérpera que deu à luz recém-nascido pré-
termo é 20% mais rico em proteínas, 50% mais rico 
em gorduras, apresenta níveis de imunoglobulina A (IgA) 
aumentados e possui 15% menos lactose, padrão este 
mais compatível com a imaturidade do sistema digestório 
dessas crianças 
 TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO 
 A técnica de amamentação, em especial o posicionamento da 
dupla mãe-bebê e a pega/sucção do bebê, são importantes 
para a retirada efetiva do leite pela criança e proteção dos 
mamilos. 
 Uma posição inadequada da mãe e/ou do bebê dificulta o 
posicionamento correto da boca do bebê em relação ao 
mamilo e à aréola, podendo resultar em “má pega”. Esta, por 
sua vez, interfere na dinâmica de sucção e extração de leite, 
dificultando o esvaziamento da mama, com consequente 
diminuição da produção do leite e ganho de peso insuficiente 
do bebê, apesar de, muitas vezes, ele permanecer longo 
tempo no peito. 
 Muitas vezes, o bebê com pega inadequada é capaz de obter 
o leite anterior, mas tem dificuldade de retirar o leite 
posterior, mais nutritivo e rico em gorduras. Além disso, a má 
pega favorece traumas mamilares. 
 A OMS destaca quatro postos-chaves para posicionamento e 
quatro para pega, que caracterizam uma boa técnica: 
 
 POSICIONAMENTO: 
 Rosto do bebê de frente para a mama, com nariz 
em oposição ao mamilo; 
 Corpo do bebê próximo ao da mãe; 
 Bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não 
torcido); 
 Bebê alinhado. 
 PEGA: 
 Aréola um pouco 
mais visível 
acima da boca do 
bebê; 
 Boca bem 
aberta; 
 Lábio inferior 
voltado para 
fora; 
 Queixo tocando a mama. 
 Os seguintes sinais são indicativos de técnica inadequada 
de amamentação: 
 Bochechas do bebê encovadas a cada sucção; 
 Ruídos da língua; 
 Mama aparentando estar esticada ou deformada 
durante a mamada; 
 Mamilos com estrias vermelhas ou áreas 
esbranquiçadas ou achatadas quando o bebê solta a 
mama; 
 Dor durante a amamentação. 
2) COMPREENDER O CRESCIMENTO E A AVALIAÇÃO 
NUTRICIONAL 
 A criança apresenta-se em constante crescimento e 
desenvolvimento. Dessa forma, em toda consulta é obrigatória 
avaliar a evolução (física e mental). 
 O crescimento é definido pelo aumento linear contínuo, mas 
não constante, das estruturas que o compõem e é resultante 
da interação de fatores intrínsecos ou orgânicos (genéticos, 
neuroendócrinos) e extrínsecos ou ambientais (nutricionais, 
condições geofísicas, atividades físicas, vínculo mãe-filho). 
 Embora a informação genética defina as características 
físicas de cada indivíduo, incluindo altura, peso e outras 
característicasfenotípicas, os fatores extrínsecos e 
intrínsecos interferem na tradução da mensagem genética, 
podendo comprometer sua expressão (potencial de 
crescimento). 
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 FATORES EXTRÍNSECOS: a alimentação é, sem dúvida, o fator 
que está mais diretamente relacionado com o processo de 
crescimento. 
 A privação ou o excesso de alimentos pode levar a 
dezenas de distúrbio, de maior ou menor gravidade, 
devendo haver um equilíbrio entre demanda e ingestão 
para a nutrição adequada (eutrofia). 
 Quando ocorre predomínio de um dos fatores, aparece 
a subnutrição (proteico-calórica, anemias ferropriva e 
megaloblástica, deficiência de vitamina A, raquitismo, 
entre outras) ou a hipernutrição (obesidade, diabetes, 
hipervitaminoses). 
 FATORES INTRÍNSECOS: podem ser: 
 Pré-concepcionais ou genéticos (fisiológicos ou 
patológicos, com ou sem alteração cromossômica: 
 Os fatores genéticos são as características 
herdadas dos pais (genes herdados). Podendo ser 
lento ou acelerado. 
 A herança genética também é responsável pela 
transmissão de genes anormais capazes de alterar 
os ritmos de crescimento e de desenvolvimento 
(cromossomopatias, erros inatos do metabolismo). 
 Pós-concepcionais (hormônios): alguns hormônios devem 
ser lembrados como influentes nas 4 fases do 
crescimento: 
 Crescimento intrauterino: insulina, lactogênio 
placentário (ação semelhante à do hormônio de 
crescimento hipofisário [GH]), somatotrofina 
coriônica e somatomedinas). 
 Fase de lactente: os hormônios tireoidianos são os 
mais importantes, associados à insulina e ao GH. 
 Fase pré-puberal: a ação fisiológica mais importante 
é a do GH. 
 Fase puberal: dependente do aumento dos 
esteroides sexuais, GH e somatomedinas. 
 AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO 
 A média da velocidade de crescimento (VC) do feto é de 1,2-
1,5 cm/semana, mas apresenta grandes variações. 
 A VC no meio da gestação é de 2,5 cm/semana e diminui para 
quase 0,5 cm/semana logo antes do nascimento. 
 
 No lactente, a VC continua elevada, porém é menor do que na 
fase intrauterina. 
 O 1º ano de vida é caracterizado por maior VC (cerca de 25 
cm/ano), sobretudo nos primeiros 6 meses, reduzindo-se a 
partir no 2º ano (15 cm/ano). Nessa fase, os principais 
fatores implicados no crescimento da criança são os 
nutricionais e os ambientais. 
 Descrevem-se como adequadas as seguintes VC: 
 Do nascimento até os 3 meses de vida: aumento de 3,5 
cm/mês; 
 4 a 6 meses: aumento de 2 cm/mês; 
 7 a 9 meses: aumento de 1,5 cm/mês; 
 10 a 12 meses: aumento de 1,2 cm/mês; 
 No fim do 1º ano de vida: o lactente deverá ter 
aumentado 50% da estatura de nascimento. 
 Na fase pré-púbere caracteriza-se por crescimento mais 
estável, de aproximadamente 5-7 cm/ano. 
 Os fatores genéticos e hormonais (hormônio do 
crescimento) têm maior relevância. 
 O crescimento puberal ocorre mais cedo nas meninas do que 
em meninos, porém o estirão pubertário nos meninos é maior. 
 Nessa fase, a aceleração do crescimento está 
relacionada principalmente com os esteroides sexuais e 
o hormônio de crescimento. 
 No final, o crescimento é lento, de cerca de 1-1,5 
cm/ano, sobretudo na região do tronco, com duração 
média de 3 anos. 
 A estatura da criança deve também ser relacionada com a 
estatura de seus pais, pois se constitui em uma das 
características fenotípicas que recebem grande influência da 
herança genética. Quando o percentil do pai e da mãe são 
semelhantes, existe grande probabilidade de a criança atingir, 
na vida adulta, um percentil muito próximo do familiar. 
 ANTROPOMETRIA 
 O crescimento infantil é um processo dinâmico ao longo do 
tempo que deve ser observado e quantificado mediante 
múltiplas medidas, em várias ocasiões, conforme a idade, o 
sexo e a fase do crescimento. 
 Na avaliação dinâmica do crescimento, são comparados os 
dados extraídos em determinado momento (avaliação 
transversal) com os das curvas de crescimento já 
padronizadas, analisando o canal ou a zona de crescimento e 
a VC na avaliação baseada em dados obtidos em vários 
momentos (avaliação longitudinal). 
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 As medidas de peso, comprimento e perímetros cefálico, 
torácico e abdominal devem ser realizadas mensalmente até 
os 2 anos de idade. 
 Para a avaliação do crescimento físico, utiliza-se a 
antropometria com as medidas: 
 FUNDAMENTAIS: 
 PESO: É uma medida de relevância em pediatria em razão 
da fácil obtenção e da alta sensibilidade durante os 
agravos nutricionais agudos e crônicos. 
 Deve-se valorizar a curva ponderal, pois uma 
observação isolada tem valor relativo. 
 A pesagem precisa ser feita com a criança despida 
até 24 meses, e com roupas leves, nas crianças 
maiores. 
 A criança maior de 2 anos ou o adolescente devem 
ser pesados em pé, com os braços estendidos ao 
longo do corpo, e descalços. 
 Para crianças até 24 meses, utiliza-se a balança 
“pesa-neném” graduada até 10 kg; 
 Peso de nascimento de um recém-nascido a termo 
(3.000 a 3.500g) 
 dobra o peso: 5 meses; 
 triplica o peso: 1 ano; 
 quadruplica o peso: 2 anos. 
 Aumento ponderal médio do peso em trimestre , no 
1º ano: 
 1º trimestre: 700 g/mês – 25 a 30 g/dia; 
 2º trimestre: 600 g/mês – 20 g/dia; 
 3º trimestre: 500 g/mês – 15 g/dia; 
 4º trimestre: 300 g/mês – 10 g/dia. 
 Nos primeiros dias, o RN pode perder até 10% do 
peso de nascimento, que deverá ser recuperado até 
o 10º dia de vida. 
 ESTATURA/ALTURA: Essa medida reflete o estado 
nutricional atual e 
pregresso e sofre 
alteração e recuperação 
mais lentas. 
 O comprimento ao 
nascimento é, em 
média, de 50 cm (de 
49 a 55 cm). 
 O termo estatura 
compreende o comprimento (medido com o indivíduo 
deitado) e a altura (medida com o indivíduo em pé). 
 O comprimento é utilizado para crianças até 2 a 3 
anos de idade, medido com régua antropométrica 
horizontal. 
 ACESSÓRIAS: 
 CIRCUNFERÊNCIAS (BRAÇO, PERNA, CINTURA, 
ABDOMINAL); 
 COMPRIMENTO SUPERIOR DO BRAÇO (CSB), DA TÍBIA 
(CT) E DO MEMBRO INFERIOR A PARTIR DO JOELHO (CJ); 
 DIÂMETROS (BICRISTA, BIACRÔMIO); 
 ENVERGADURA; 
 FONTANELAS; 
 PERÍMETROS CEFÁLICO (PC), TORÁCICO (PT) E 
ABDOMINAL (PA); 
 PREGAS CUTÂNEAS (TRICIPITAL, SUBESCAPULAR, 
SUPRAILÍACA, ABDOMINAL); 
 SEGMENTO SUPERIOR (SS) E INFERIOR (SI). 
3) DISCUTIR SOBRE O DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR 
(MOTOR, LINGUAGEM, COGNITIVO, ADAPTATIVO, SENSORIAL 
E EMOCIONAL) 
 Assim como a avaliação do crescimento da criança, a vigilância 
do seu desenvolvimento é parte essencial do conjunto de 
cuidados que visam a promover uma infância saudável, com 
vistas a um adulto socialmente adaptado e integrado. 
 O termo “desenvolvimento” tem sido o mais utilizado para 
abranger os vários aspectos interligados que caracterizam a 
evolução dinâmica do ser humano a partir de sua concepção. 
 O estudo do desenvolvimento compreende alguns domínios de 
função interligados: sensorial, motor (subdividido em 
habilidades motoras grosseiras e habilidades motoras finas), 
da linguagem, social, adaptativo, emocional e cognitivo. 
 A avaliação do desenvolvimento deve ser um processo 
contínuo de acompanhamento das atividades relativas ao 
potencial de cada criança, com vistas à detecção precoce de 
desvios ou atrasos. 
 No Brasil, a Caderneta de Saúde da Criança, utilizada para o 
registro dos atendimentos nos serviços de saúde, disponibiliza 
uma sistematização para a vigilância do desenvolvimento 
infantil até os 3 anos de idade. 
 Essa ferramenta permite acompanhar a aquisição dos 
principais marcos do desenvolvimento. Além disso, com base 
na presença ou ausência de alguns fatores de risco e de 
alterações fenotípicas, a caderneta orienta para tomadas de 
decisão. Sendo um processo dinâmico, as avaliações do 
desenvolvimento devem acontecer em todas as visitas de 
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puericultura, de forma individualizada e compartilhada com a 
família. 
 O desenvolvimento neuropsicomotor se dá no sentido 
craniocaudal, portanto, em primeiro lugar a criança firma a 
cabeça, a seguir o tronco e após os membros inferiores. 
 A maturação cerebral também ocorre no sentido postero-
anterior, portanto, primeiro a criança fixa o olhar (região 
occipital), a seguir leva a mão aos objetos, etc. 
 DESENVOLVIMENTO LINGUAGEM 
 Sorriso social = 2 meses 
 Imitam as vogais = 3 meses 
 Vocalização e ri alto = 4 meses 
 Lalação e balbucia = 6/7 meses 
 “mama” e “dada” = 10 meses 
 Fala 1-2 palavras = 12 meses 
 DESENVOLVIMENTO MOTOR 
 Virar a cabeça = <1 mês 
 Segue 180º com o olhar e pernas + estendidas = 1 mês 
 Levanta a cabeça em decúbito ventral = 2 meses 
 Sustento cefálico = 3 meses 
 Mão na linha média = 4 meses 
 Segurar os pés = 5 meses 
 Sentar com apoio, transfere objetos de uma mão para outra 
= 6/7 meses 
 Sentar sem apoio e rola = 8/9 meses 
 Engatinha = 10 meses 
 Andar com apoio = 12 meses 
 Andar sem apoio = 15 meses 
 
 
REFERÊNCIAS 
 MONTENEGRO, Carlos Antonio B.; FILHO, Jorge de R. Rezende 
Obstetrícia Fundamental, 14ª edição. Rio de Janeiro. Grupo 
GEN, 2017. 
 Zugaib, M. Obstetrícia. 4ª ed. Barueri, SP: Manole, 2020. 
 WEFFORT, Virgínia Resende S.; LAMOUNIER, Joel A. Nutrição 
em pediatria: da neonatologia à adolescência 2a ed. Barueri. 
Editora Manole, 2017. 
 PEDIATRIA, Sociedade Brasileira de. Tratado de Pediatria, 
Volume 1 . Barueri, SP: Editora Manole, 2017.

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