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Disc.: INVESTIGAÇÃO - INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA E CRIMES DE COLARINHO BRANCO Acertos: 6,0 de 10,0 08/05/2023 Acerto: 0,0 / 1,0 A ___________ foi editada a partir de intensa discussão sobre a "CPI dos grampos telefônicos" com a intenção de disciplinar e uniformizar o procedimento da interceptação telefônica pelo Poder Judiciário. Resolução nº 59 do CNJ. Lei nº 9.296/96. Resolução nº 415 do CNMP. Lei nº 4.117/62 (Código Brasileiro de Telecomunicações). Lei nº 12.965/14 (Marco Civil da Internet). Respondido em 08/05/2023 17:40:55 Explicação: Foi a Resolução nº 59, de 9 de setembro de 2008, de ordem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que disciplinou e uniformizou as rotinas visando ao aperfeiçoamento o procedimento de interceptação de comunicações telefônicas e de sistemas de informática e telemática nos órgãos jurisdicionais do Poder Judiciário, a que se refere a Lei nº 9.296, de 24 de julho de 1996. Acerto: 0,0 / 1,0 A dignidade da pessoa humana, segundo a Constituição, corresponde à base do ordenamento jurídico brasileiro. Nesse sentido, pode-se a�rmar que ela: Constitui um dos objetivos fundamentais da República. Se relaciona com os direitos fundamentais, mas não com o Direito Internacional dos Direitos Humanos. É traduzida na noção de que todo o poder emana do povo. É um dos fundamentos da República. Norteia a de�nição da competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. Respondido em 08/05/2023 17:41:33 Explicação: Segundo o art. 1º, inciso III, da Constituição Federal, a dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. A dignidade humana corresponde um valor intrínseco presente em cada ser humano que deve ser defendido e preservado pelo Estado, seja por meio do respeito à esfera de liberdade que cada indivíduo tem, seja a partir da promoção de condições de vida dignas. Direitos fundamentais representam um conjunto de Questão1 a Questão2 a https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); direitos humanos, são ideias intrinsecamente ligadas. Os objetivos fundamentais da República estão previstos no art. 3o da Constituição Federal. Acerto: 1,0 / 1,0 (IBADE/2017) Euclênio, jornalista, teve seu telefone interceptado para que fosse descoberta a fonte de uma reportagem, uma vez que alguém repassara informações a ele para uma matéria sobre corrupção no poder público. A Polícia Civil, ao elaborar a representação pela receptação telefônica sustentou que a fonte do jornalista participara de um esquema de desvio de verbas públicas e sua identi�cação seria imprescindível para o sucesso da investigação. Nesse contexto, é correto a�rmar que: Considera-se a interceptação telefônica ilegal, tendo em vista que o jornalista não participou do crime, contudo não há previsão constitucional ao sigilo da fonte. Em que pese o sigilo da fonte ser um direito fundamental, a interceptação telefônica é legal, mesmo que o jornalista não tenha participado do crime. A interceptação telefônica é ilegal porquanto o jornalista não tenha participação no crime e a CRFB/88 estabeleça o sigilo da fonte como direito individual. A interceptação telefônica é legal, mesmo que o jornalista não tenha participado do crime, devendo ser considerado que o sigilo da fonte não foi arrolado entre os direitos fundamentais. O jornalista não poderia ser interceptado em hipótese alguma, pois a CRFB/88 lhe garante a cláusula de reserva absoluta. Respondido em 08/05/2023 17:44:54 Explicação: Na situação narrada, o jornalista não era investigado criminalmente. Logo, a interceptação é ilegal por violação ao sigilo da fonte, constituindo prova ilícita que deve ser inutilizada no processo penal (art. 5º, LVI, da Constituição Federal). Acerto: 1,0 / 1,0 A interceptação telefônica e o direito ao sigilo das comunicações, ao longo dos anos, foi objeto de tratamento legal por diferentes diplomas legais. Sobre o tema, assinale a alternativa correta. Nenhuma lei posterior à de nº 9.296/96 buscou regulamentar a temática da interceptação no âmbito da rede mundial de computadores. De acordo com o Código Brasileiro de Telecomunicações (Lei nº 4.117/62), o conhecimento dado ao juiz competente, mediante requisição ou intimação, constitui violação de telecomunicação. A inviolabilidade do sigilo da correspondência somente teve assento constitucional a partir de 1988. Antes de 1996, não era possível determinar uma interceptação telefônica, pois não existia lei especí�ca que a regulamentasse. A Lei nº 9.296/96 aplica-se tanto à interceptação do �uxo de comunicações em sistemas de informática quanto em telemática. Respondido em 08/05/2023 17:46:12 Explicação: Trata-se de reprodução literal do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 9.296/96, que regulamentou a interceptação telefônica nos termos da Constituição Federal de 1988, e assegurou a aplicação da interceptação do �uxo de comunicações em sistemas de telemática e de informática. A inviolabilidade do sigilo da correspondência já era prevista na Constituição de 1967. Para parte da literatura jurídica, apesar do silêncio constitucional, o art. 57, II, e do Código Brasileiro de Telecomunicações tornava admissível a realização da interceptação telefônica no país desde que Questão3 a Questão4 a esta fosse autorizada judicialmente. O Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14) rati�ca o direito ao sigilo ao �uxo de comunicações e inova estabelecendo inviolabilidade e o sigilo dos dados armazenados. Acerto: 1,0 / 1,0 Banca: VUNESP - 2018 - Câmara de Tanabi - SP ¿ Advogado - Adaptada A Lei nº 9.296/96 é responsável por regulamentar o inciso XII, parte �nal, do art. 5° da Constituição Federal. Nos expressos termos da lei, em especial nos arts. 1º a 3º , a interceptação de comunicações telefônicas: se admite, apenas, para prova de crimes punidos com detenção e reclusão, excluídos os delitos punidos com prisão simples. é admitida mesmo que a prova buscada possa ser produzida por outro meio disponível. depende, para sua decretação, de prévio e favorável parecer do Ministério Público, não podendo ser determinada de ofício pelo magistrado. só é admitida para obtenção de prova em investigação criminal e instrução processual penal. é meio de prova que pode ser determinado por qualquer juiz, em processos cíveis ou criminais. Respondido em 08/05/2023 17:47:30 Explicação: Previsão expressa da Lei 9.296/96. Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis, tampouco quando o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. Além disso, a interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, só é possível para obtenção de prova em investigação criminal e em instrução processual penal. Acerto: 0,0 / 1,0 Segundo a Lei 9.296/96, a gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada. Sobre o tema, assinale a alternativa que preencha corretamente a seguinte assertiva: "O incidente de inutilização da gravação que não interessar à prova será ____________________________, sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal". assistido pelo Ministério Público. imediatamente apensado aos autos principais da investigação ou da instrução penal, conforme justi�cativa expressa pelo Órgão Ministerial. após provocação do Ministério Público, descartado dos autos. imediatamente descartado dos autos, seja da investigação ou da instrução processual penal. assistido pela Defensoria Pública. Respondido em 08/05/2023 17:48:35 Explicação: A presença do Ministério Público é primordial durante o incidente de inutilização, que o assistirá, na forma do parágrafo único do art. 9º da Lei nº 9.296/96, sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal. Acerto: 0,0 / 1,0Questão5 a Questão6 a Questão7 a A Lei Federal nº 13.964/2019, noticiada pela classe política e pela mídia como ¿Pacote Anticrime¿, foi promulgada com a intenção de aperfeiçoar a legislação penal e processual penal no Brasil. Marque a alternativa que diga respeito a uma alteração feita na Lei das Interceptações Telefônicas que adveio do referido Pacote Anticrime. A necessidade da interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrer em autos apartados. Regulamentação da captação ambiental de sinais eletromagnéticos. Determinação do prazo máximo de quarenta e oito horas para que o juiz decida sobre o pedido de interceptação telefônica. A prerrogativa de requisição de serviços e técnicos especializados às concessionárias de serviço público para os procedimentos de interceptação. A Lei nº 13.964/2019 não alterou substancialmente os dispositivos da Lei nº 9.296/96. Respondido em 08/05/2023 17:59:14 Explicação: Uma das alterações promovidas na Lei nº 9.296/96 pela Lei nº 13.964/2019 foi a inclusão do art. 8º-A, segundo o qual, para a investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, na forma dos seus incisos. As demais alternativas não trazem proposições verdadeiras. Acerto: 1,0 / 1,0 A lei 12.850/13 prevê algumas hipóteses de majorantes e, de acordo com o art. 2o, parágrafo 4o, a pena será aumentada de 1/6 a 2/3. Analise os itens a seguir e assinale a alternativa que prevê corretamente hipóteses em que a pena será aumentada de 1/6 a 2/3: I - Se há concurso de funcionário público, valendo-se a organização criminosa dessa condição para a prática de infração penal. II - Se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no todo ou em parte, ao território nacional. III - Se a organização criminosa mantém conexão com outras organizações criminosas independentes. IV - Se houver participação de criança (menor de 12 anos) ou adolescente (até 18 anos), afastando-se aqui a incidência do art. 244-B da Lei 8.069/90. V - Se as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade da organização. Apenas os itens I, II, III e IV estão certos. Apenas os itens II, IV e V estão certos. Apenas os itens I, II e III estão certos. Apenas os itens I e III estão certos. Apenas os itens I, III, IV e V estão certos. Respondido em 08/05/2023 18:01:20 Explicação: O item II não está correto pois, nos termos da lei, a causa de aumento ocorrerá se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no todo ou em parte, ao exterior - e não ao território nacional. As demais alternativas correspondem a causas de aumento de pena previstas no referido dispositivo da Lei 12.850/13. Acerto: 1,0 / 1,0 Questão8 a Questão 9 a (FCC/AFAP - Analista de Fomento - 2019 - ADAPTADA) A Lei 7.492/86 de�ne os Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. Acerca do procedimento previsto para tais crimes, é correto a�rmar que: A ação penal, nesses crimes, será promovida pelo Ministério Público Federal ou Estadual, perante a Justiça Federal ou Estadual, de acordo com o tipo penal no caso concreto. Quando a denúncia não for intentada no prazo legal, o prejudicado poderá representar perante o Corregedor Geral da Justiça Federal para que determine ao órgão ministerial as providências cabíveis. Quando tais crimes forem cometidos em quadrilha ou coautoria, o coautor ou partícipe que, através de con�ssão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa, terá sua pena reduzida de um a dois terços. Nos crimes apenados com reclusão, contra o Sistema Financeiro Nacional, o réu poderá prestar �ança e apelar em liberdade, desde que primário e de bons antecedentes, estando ou não con�gurada a situação justi�cadora de prisão preventiva. O órgão do Ministério Público poderá requerer ao juiz da causa que requisite quaisquer informações, documentos ou diligências para subsidiar as provas dos crimes investigados, sendo defeso fazê-lo diretamente. Respondido em 08/05/2023 18:06:02 Explicação: O art. 27 da Lei 7.492/86, determina que quando a denúncia não for intentada no prazo legal, o ofendido poderá representar ao Procurador-Geral da República, para que este a ofereça, designe outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou determine o arquivamento das peças de informação recebidas. De outro lado, o art. 26 institui que a ação penal, nos crimes previstos em tal lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal. O art. 25, § 2º dispõe que nos crimes cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de con�ssão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços. O art. 31 prevê que, nos crimes previstos nesta lei e punidos com pena de reclusão, o réu não poderá prestar �ança, nem apelar antes de ser recolhido à prisão, ainda que primário e de bons antecedentes, se estiver con�gurada situação que autoriza a prisão preventiva. O art. 29 prevê que o órgão do Ministério Público Federal, sempre que julgar necessário, poderá requisitar, a qualquer autoridade, informação, documento ou diligência, relativa à prova dos crimes previstos na lei. Acerto: 1,0 / 1,0 (CESPE - TCE/AC - Analista de Controle Externo - 2009 - ADAPTADA) Os crimes contra o sistema �nanceiro estão previstos na Lei 7.492/86. Acerca do tema, assinale a opção correta. O delito de gestão fraudulenta é um crime comum, isto é, pode ser praticado por qualquer pessoa. Os delitos de gestão fraudulenta e de gestão temerária admitem tentativa. Ao contrário da gestão fraudulenta, a gestão temerária admite a modalidade culposa. A competência para processar e julgar delitos contra o sistema �nanceiro será sempre da justiça comum estadual quando praticados por intermédio de instituição �nanceira de direito privado. Os crimes contra o sistema �nanceiro devem ser julgados pela justiça federal, ainda que ausente legislação infraconstitucional nesse sentido, quando praticados em detrimento de bens, serviços ou interesse da União. Respondido em 08/05/2023 18:05:21 Explicação: Na forma do art. 109 da Constituição Federal, todo e qualquer crime praticado em detrimento da União será julgado pela Justiça Federal. Ademais, o art. 26 da Lei 7.492/86 estabelece que os delitos em face do Sistema Financeiro Nacional serão processados em julgados pelo Juízo federal. Os crimes de gestão fraudulenta e de gestão temerária só são punidos a título de dolo. O crime de gestão fraudulenta é um crime especial próprio, uma vez que quem poderá praticar o delito são as pessoas descritas no art. 25, caput e parágrafo 1º, da Lei, quais sejam: o controlador, os administradores de instituição �nanceira, assim considerados os diretores e gerentes, bem como o interventor, liquidante e o administrador judicial. o crime é especial próprio, uma vez que quem poderá praticar o delito são as Questão10 a pessoas descritas no art. 25, caput e parágrafo 1º, da Lei, quais sejam: o controlador, os administradores de instituição �nanceira, assim considerados os diretores e gerentes, bem como o interventor, liquidante e o administrador judicial.
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