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SÍNTESE-cinco doenças em suinos

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ELLN SAURES DA SILVA RAMOS
PATOLOGIAS QUE ACOMETEM OS SUÍNOS
2022
SÍNTESE: CINCO PATOLOGIAS QUE ACOMETEM OS SUÍNOS
1.Circovirose
A circovirose é uma doença viral causada pelo agente circovírus suíno tipo 2 ou PCV2, sendo umas das maiores enfermidades da suinocultura. A transmissão pode se dar por várias rotas (nasal, oral e fecal), sendo a via oronasal a rota mais frequente de transmissão Os principais sinais clínicos são o atraso no crescimento e morte de suínos, contudo, em fases mais brandas há apresentação clínica de aumento de linfonodos, distúrbios metabólicos, exemplo anemia, problemas respiratórios, exemplo dispneia, e afecções digestivas, exemplo diarreia, podendo haver presença de ictérica. A apresentação sintomatológica pode ser variável, sendo de acordo com responsividade do sistema imune individual de cada animal contaminado, desse modo, por vezes há predomínio de problemas respiratório,ou, digestórios e em ambos ao mesmo tempo, nesse interim, a principal característica presente nessa infecção viral é o atraso no crescimento.
	O diagnóstico se baseia nas evidências clínicas sugestivas a sintomatologia do vírus, na casuística da região e análise histopatológica dos órgãos linfoides, ou seja, depleção linfocitária moderada e acentuada, com infiltração histiocitária sendo acompanhada da presença do circovírus porcino tipo 2 (PCV2) em quantidade moderada ou alta nas lesões decorrentes da doença. Há também a análise imunológica com a avaliação da presença de anticorpos. Na necropsia os principais achados post mortem são ausência de colapso dos pulmões com coloração acastanhada principalmente nos lobos caudais, o fígado poderá apresentar atrofia e coloração pálida ou focos brancos, os rins podem se apresentar com coloração normal, tamanho aumentado e com edema na pélvis renal. Na patologia clínica, ou seja, análise laboratorial a avaliação e confirmação é feita através da presença de histiócitos e células gigantes nos tecidos linfoides, o PCR poderá confirmar a presença de PCV2 nos tecidos, entretendo não pode ser usado como única fonte de diagnóstico. Os anticorpos podem ser demonstrados através dos testes de imunofluorescência indireta usando células PK infectadas em placas e o teste IPMA ou o ELISA usando vírus inteiros ou proteínas da cápside de culturas de tecidos ou de fontes recombinantes. A presença de anticorpos nos fluidos fetais é diagnóstica.
	Em 2004 foi lançada a primeira vacina inativada contra PCV2 e em contra partida havia uma epizootia grave de circovirose em alguns países da américa do norte o que levou posteriormente a intensificação de estudos e disponibilização de quatro novas vacinas. Ou seja, a profilaxia é a vacina e o tratamento é isolar animais acometidos 
2.Aujeszky
Aujeszky é uma viral que acomete suínos e outras espécies, sendo de grande importância e de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal - OIE. O agente etiológico é um vírus pertencente a família Herpesviridae, subfamília Alphaherpesvirinae, e acomete principalmente suínos domésticos Sus scrofa. Os principais sinais clínicos são divididos por fases da vida, em suínos recém nascidos o período de incubação é entre 2 a 4 dias antes da apresentação sintomatológica grave, os leitões se apresentam anoréxicos com febre e apáticos, podendo haver alterações no SNC(sistema nervos central) como tremores, salivação e formação de espuma, além de incoordenação motora e ataxia, outro sintoma recorrente é a paresia dos membros superiores, ou seja, os leilões sentam-se como cães. Há também sinais típicos como vômitos exporáticos, pneumonia catarral e perda de voz. É importante salientar que a mortalidade é elevada (quase 100%) em geral estes animais morrem em torno de 24-36 horas após apresentarem estes sintomas.
	Em suínos desmamados, entre três a nove semanas, a sintomatologia é semelhantes a apresenta anteriormente, porém a taxa de mortalidade cai em 50% devido a maior resistência imunológica, os sinais clínicos serão menos severos, porem há presença de espirros, corrimentos nasais, dispneia, tosse e baixo desempenho de condição corporal. Existe possibilidade de recuperação que pode ocorrer somente após aproximadamente dez dias pós contaminação, porém se houver danos ao SNC ou sistema respiratório a lesão viral é irreversível.
	Animais acometidos em fase de crescimento são particularmente caracterizados por patologias respiratórias, a morbilidade do vírus é muito alta chegando a praticamente 100%, porém a mortalidade é baixa porque danos ao SNC só ocorre em casos esporádicos (animais com falhas no sistema imune e questões genéticas). Em caso de contaminação os sinais clínicos aparecem entre três a seis dias e a primeira alteração é a resposta febril, seguida por espirros, corrimento nasal e pneumonia, que resulta em tosse seca, dispneia e perda de peso. A recuperação geralmente ocorre em dez dias e o animal volta a comer normalmente.
	Suínos adultos apresentam principalmente alterações respiratórias semelhante aos descritos acima e reprodutivas. O vírus tem capacidade de atravessar a barreira placentária, podendo causar aborto e infectar os neonatos.
	O diagnostico consiste na análise clínica, histopatológica e laboratorial, as alterações clínicas se manifestam como aborto, mortes de neonatos, tosse, apatia e prurido. A confirmação laboratorial pode ser feita através de um teste fluorescente de pesquisa de anticorpos para detectar a presença do vírus no bulbo olfactório ou nas amígdalas.O diagnóstico virológico apode ser feitos de varias formas incluindo: isolamento do vírus em culturas celulares em órgãos como o cérebro, amígdalas, pulmões, gânglios linfáticos e fetos abortados, através da detecção do antigénio viral mediante técnicas de imunofluorescência ou presença de anticorpos no soro, colostro ou no leite mediante o teste ELISA.
	O tratamento ainda é inexistente, porém a profilaxia consiste em medidas de bioseguridade e em casos de diagnostico positivos sacríficos de todos animais positivados. Há vacinascom vírus vivo modificado (VVM), as inativadas estão disponíveis em países com notificação da doença.
3. Parvovirose 
O PVS (Parvovírus suíno, ou do inglês PPV-Porcine Parvovirus) está incluído na subfamília Parvovirinae da família Parvoviridae, juntamente com os Erythrovirus e os Dependovirus. O antigénio viral encontra-se especialmente concentrado nos tecidos linfóides a principal sintomatologia é a insuficiência reprodutiva materna, podendo levar a abortos, anestro ou mumificação dos fetos. A patogenia consiste em basicamente infecção oronasal , posteriormente replicação nas amigdalas seguido por viremia, na tabela abaixo é desmontado a relação do tempo de gestação com o momento da infecção:
	O diagnostico é baseado nos sinais clínicos e na detecção do antigénio 
viral nos pulmões dos fetos mumificados mediante microscopia de imunofluorescência, ou na observação de anticorpos contra o vírus no soro ou líquidos tissulares dos leitões nados-mortos de uma ninhada parcialmente mumificada. Atualmente não existe tratamento para ineficiência reprodutiva materna causa parvovírus e a profilaxia pode ser conseguida mediante vacinações ou infecção espontânea antes da primeira gestação
Fetos mumificados
Aborto
4. Rinite atrófica
	De modo geral a rinite atrófica é uma inflamação que pode ser causada por uma grande variedade de bactérias, vírus e substâncias irritantes, contudo há predominância de casuística bacteriana, o quadro clinico geralmente se caracteriza por espirros, corrimento nasal que evoluí para atrofia dos cornetos nasais, por consequência há encurtamento do maxilar superior, os dentes incisivos passa a ter uma posição de prognatismo superior fisiológica. A rinite atrófica também pode estar associada a conjuntivite e lacrimejar e em casos mais graves há intensificação dos espirros e modificação visível da anatomia nasal, além de hemorragias frequentes. A pneumonia é um achado clínicofrequente juntamente com a má conversão alimentar e atraso no crescimento.
	O método mais utilizado para detecção da presença da patologia é a avaliação da secreção do nariz, porém pode ser feita a avaliação dos cornetos através da endoscopia, raio-x ou tomografia. Há também a análise imunológica detectando se há patógenos presentes, contudo, deve haver uma ligação macroscópica (alteração nos cornetos) e microscópica, para a correta detecção.
	O tratamento consiste na combinação de maneio, meio ambiente, quimioterapia e procedimentos de vacinação. O uso de antibióticos se apresenta satisfatório uma vez que a maioria dos casos o agente etiológico é uma bactéria.
 
5.Pneumonia Enzoótica
	A pneumonia enzoótica consiste na bacteremia causada pelo Mycoplasma do suíno com caráter crônico, mobilidade alta e baixa mortalidade. Assim, a principal sintomatologia é a tosse crônica podendo haver infecção bacteriana secundária e com o stress pode ocorrer aos 4-6 meses de idade. Os animais com este “surto secundário” podem evidenciar inapetência, respiração laboriosa ou “em golpes”, aumento da tosse, temperaturas elevadas e prostração, além de deficiências nutricionais.
	A doença é transmitida principalmente com a entrada de suinos portadores na granja, podendo se espalhar pelo ar no raio de até 9,2 km, dependendo da condição climática, porém morre rapidamente fora hospedeiro, fatores como fluxos de ar frio, galpões que impedem o fluxo de ar, altos níveis de dióxido de carbono e amônia e estresse contribuem severamente para aumento de incidência
	O diagnostico pode ser feito através da detecção direta do agente através do PCR avaliando a presença Mycoplasma hyopneumoniae no tecido pulmonar, zaragatoas nasais ou de lavagens brônquicas ou fazer a técnica de cultura para detectar Mycoplasma hyopneumoniae do tecido pulmonar ou de outras amostras respiratórias, ou, pode ser feito a busca por anticorpos através de teste sorológicos.
	Ainda não há tratamento efetivo, o mais indicado é evitar a contaminação através de medidas de bioseguridade. 
Padrão pulmonar
Padrão pulmonar
Referencias
Aujeszky, diagnóstico e controle introdução. [s.l: s.n.]. Disponível em: <http://www.tecsa.com.br/assets/pdfs/AUJESZKY.pdf>. Acesso em: 1 maio. 2022.
BIOLÓGICO, Boletim Técnico Parvovirose Suína. [s.l: s.n.]. Disponível em: <http://www.biologico.sp.gov.br/uploads/files/pdf/Boletins/parvovirose/boletim_parvovirosese_suina.pdf>.
CARREIRA, L. C. F. Patologias mais relevantes nos suínos criados em sistemas de produção intensiva no concelho de Leiria. www.repository.utl.pt, 4 jul. 2011.
CIACCI, Zanella. Situação atual da circovirose no brasil. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/168408/1/final8668.pdf>.Acesso em: 1 maio. 2022.
SOBESTIANSKY, J.; MORES, N.; ROEHE, P. Suinocultura suinocultura dinâmica dinâmica Ano 7 -N o 21 -Junho/99 -Periódico técnico-informativo elaborado pela Embrapa Suínos e Aves Parvovirose Suína. [s.l: s.n.]. Disponível em: <http://docsagencia.cnptia.embrapa.br/suino/suidin/sudi021.pdf>.
Vitalidade: sobrevivência de leitões pelo melhoramento genético. Disponível em: <http://www.sossuinos.com.br/Tecnicos/info91.htm>. Acesso em: 1 maio. 2022.
Parvovirose suína- Instituto Biológico. Disponível em: <http://www.biologico.sp.gov.br/publicacoes/comunicados-documentos-tecnicos/comunicados-tecnicos/parvovirose-suina>.
Pneumonia enzoótica - Guia de doenças dos suinos - 3tres3, A página do suíno. Disponível em: <https://www.3tres3.com.br/enfermedades/pneumonia-enzootica_38>. Acesso em: 1 maio. 2022.
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PATOLOGIAS QUE ACOMETEM OS SUÍNOS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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