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Doenças Exantemáticas na Infância


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Anne Karen Reis PEDIATRIA 
Doenças Exantemáticas 
 
DEFINIÇÃO DE EXANTEMA 
Erupção cutânea ao longo da superfície do corpo 
composta por máculas, pápulas, vesículas, que 
podem apresentar aspecto irregular e edemaciado, 
estando ou não em associação com prurido, 
descamação, lesões bolhosas e crostas, 
acometendo uma região específica ou espalhando-
se por todo o corpo. 
FISIOPATOLOGIA 
Algumas doenças cursam com exantema devido a 
uma invasão direta do agente etiológico na pele 
do paciente. Em outras patologias, o agente 
etiológico produz toxinas que causam a erupção 
cutânea. Reação imunológica também pode ser a 
causa do exantema (ex: urticária) e em outros 
casos a erupção é causada por dano vascular. 
CLASSIFICAÇÃO DAS ERUPÇÕES CUTÂNEAS 
Máculas → são lesões planas e não palpáveis, em 
geral com diâmetro < 10 mm. As másculas 
representam alterações da cor, não são elevadas 
ou deprimidas, se comparadas com a superfície da 
pele. 
 
Pápulas → são lesões elevadas, palpáveis; 
 
Vesículas → são lesões elevadas de conteúdo 
líquido até 1 cm. 
 
Bolhas → lesões maiores que 1 cm; 
 
Pústulas → lesões de conteúdo purulento; 
 
 
 
 
Anne Karen Reis PEDIATRIA 
Úlceras → lesões onde há perda de solução de 
continuidade. 
 
Placa → mancha com relevo 
 
Eritema → mancha vermelha por vasodilatação, 
que desaparece com dígito ou vitropressão. 
 
Petéquias → sangramentos puntiformes que não 
somem com digitopressão. 
 
CAUSAS DE EXANTEMA 
Doenças infecciosas → vírus, bactérias, fungos e 
protozoários; 
Doenças não infecciosas → reações 
medicamentosas, doenças autoimunes e 
neoplasias; 
• 65% das crianças com exantema e febre 
apresentavam um agente infeccioso em 
sua etiologia, sendo 72% em decorrência 
de infecções virais; 
• A maioria dessas doenças são 
autolimitadas. 
INVESTIGAÇÃO 
• Anamnese (importante checar carteira 
vacinal); 
• Exame físico completo; 
• Epidemiologia; 
• Exames → a solicitação depende da 
investigação médica, do estado geral do 
paciente e dos achados clínicos da história 
e do exame físico; 
• Qual a conduta imediata? Alta hospitalar ou 
internação? → baseia-se no estado geral 
do paciente; 
• Idade → existem doenças mais 
prevalentes em determinadas idades. 
ANAMNESE 
Antecedentes → exantemas prévios, história 
vacinal, história de atopia (se tem história de 
alergia), situação imunológica, exposição de 
contato (pessoas doentes, campo aberto, insetos, 
animais), viagem recente, uso de medicações, 
período de incubação; 
Período prodrômico (antes do exantema) → 
duração, febre (evolução da curva térmica/ tempo 
entre a febre e exantema), manifestações 
respiratórias, gastrointestinais, neurológicas, 
outras. 
Exantema → tipo, progressão, distribuição, 
prurido, descamação. 
 
 
 
Anne Karen Reis PEDIATRIA 
EXAME FÍSICO 
Exantema → tipo, distribuição, descamação, 
lesões associadas, regiões afetadas/poupadas; 
Sinais associados → adenomegalia, anemia, 
artrite/artralgia, hepato/esplenomegalia, 
meningismo, conjuntivite, faringoamidaglite. 
FORMULAR HIPÓTESES SINDRÔMICAS 
• Síndrome exantemática; 
• Síndrome febril exantemática aguda; 
• Síndrome febril exantemática hemorrágica. 
AVALIAR OUTRAS CONDUTAS IMPORTANTES 
• Doenças infectocontagiosas; 
• Bloqueio dos contactantes e do paciente é 
necessário? 
• Notificação compulsória 
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS NA INFÂNCIA 
EXANTEMA SÚBITO (ROSÉOLA INFANTIL) 
 
Faixa etária → menores de 2 anos. 
Etiologia → Herpes-vírus humano 6 (HVH6) e 7 
(HVH7). 
Transmissão → secreções de vias aéreas. 
Tempo de incubação → 5 a 15 dias. 
Tempo de contágio → durante a fase de viremia, 
sobretudo no período febril. 
Cuidados com os contactantes → observação. 
Isolamento → desnecessário. 
Prevenção → não há. 
 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
• O início da doença é súbito, com febre alta; 
• Outros achados linfonodomegalia 
cervical, hiperemia de cavum (garganta 
hiperemiada, vermelha); 
• Após 3 – 4 dias a febre cessa e surge o 
exantema maculopapular rosado no 
tronco, que se dissemina para cabeça e 
membros; 
• O exantema desaparece em 2-3 dias; 
• É uma doença benigna, sem complicações. 
ERITEMA INFECCIOSO 
 
Faixa etária → 5 a 15 anos 
Etiologia → Parvovírus Humano B19. 
Transmissão → vias aéreas. 
Tempo de incubação → 4 a 14 dias. 
Tempo de contágio → desconhecido. 
Cuidados com os contactantes → observação, 
principalmente das pessoas que tenham 
hemoglobinopatia (o vírus tem tropismo pela 
hemácia, rompendo-os) e gestantes (o parvovírus 
pode causar má-formação no bebê quando 
acomete uma mulher grávida). 
Isolamento → desnecessário 
Prevenção → não há. 
QUADRO CLÍNICO 
• Exantema na face com maculopápulas 
confluentes, tornando-se uma placa 
vermelho-rubra concentrada na região 
das bochechas. Poupa a região perioral, a 
testa e o nariz (face esbofeteada); 
• Após 1-4 dias o exantema se espalha 
para os membros superiores e 
inferiores; 
Anne Karen Reis PEDIATRIA 
• A lesão inicia-se como uma mácula que 
aumenta de tamanho, deixa a região 
central mais pálida, conferindo-lhe um 
aspecto tipicamente rendilhado; 
 
• Exantema longo, de mais de 10 dias; 
• Exacerba-se ou reaparece quando a 
criança é exposta ao sol, faz exercício 
ou quando há alterações de 
temperatura; 
Diagnóstico → é essencialmente clínico, mas 
pode ser confirmado através da sorologia 
Parvovírus B19. 
RUBÉOLA 
 
Não é uma doença de grande gravidade em 
crianças e adultos, mas é perigosa para grávidas, 
pois afeta diretamente o bebê, causando a 
Síndrome da Rubéola Congênita. 
Etiologia → Togavírus. 
Transmissão → secreções de vias aéreas. 
Tempo de incubação → 14 a 21 dias. 
Tempo de contágio → de poucos dias antes até 5 
a 7 dias depois da erupção. 
Cuidados com os contactantes → observação. 
Isolamento → respiratório e de contato até 7 dias 
após o exantema. 
Prevenção → Vacina Tríplice Viral (sarampo, 
rubéola, caxumba) ao 1º ano de vida/ reforço 
Tetraviral com 1 e 3 meses. 
QUADRO CLÍNICO 
• Ausência de pródromos em crianças, 
geralmente o exantema já aprece no 
primeiro dia de doença, acompanhado de 
febre ou febrícula; 
• Adolescentes e adultos → sintomas 
inespecíficos, 1 a 2 dias antes do 
exantema; 
• Exantema maculopapular róseo, 
craniocaudal, pode coalescer no tronco e 
dura até 3 dias; 
• Adenomegalia cervical e retroauricular; 
• Petéquias em palato (sinal de 
Forchheimer); 
• Esplenomegalia, artralgia (mulheres), PTI, 
encefalite (raro). 
DIAGNÓSTICO 
• Isolamento do vírus do material de 
nasofaringe ou da urina; 
• Pesquisa de anticorpos da classe IgM e de 
IgG contra rubéola. 
COMPLICAÇÕES 
• Síndrome da rubéola congênita (surdez, 
cardiopatia e catarata). 
SARAMPO 
 
Etiologia → Morbilivirus. 
Transmissão → aerossol. 
Tempo de incubação → 8 a 12 dias. 
Anne Karen Reis PEDIATRIA 
Tempo de contágio → 2 dias antes do início do 
pródromo até 4 a 5 dias após o início do exantema. 
Isolamento → respiratório (uso de máscara) até 4 
a 5 dias após o início de exantema 
Prevenção → Vacina Tríplice Viral (sarampo, 
rubéola, caxumba) ao 1º ano de vida/ reforço 
Tetraviral com 1 e 3 meses. 
QUADRO CLÍNICO 
• 3-4 dias com febre alta, tosse, 
• Cefaleia, mal estar, prostração intensa 
(incomum em doenças virais); 
• Coriza hialina no início e purulenta nos dias 
subsequentes; 
• Conjuntivite com lacrimejamento e 
fotofobia, edema bilateral; 
• Exantema com manchas branco-azuladas 
na região oposta aos dentes molares 
(Manchas de Koplik); 
• Febre máximano início do exantema, que 
tende a diminuir a partir do 3º dia. 
Sinal de Koplik 
EXANTEMA 
• Inicia-se atrás da orelha e se espalha para 
pescoço, face e tronco, e atinge a 
extremidade dos membros por volta do 3º 
dia; 
• Maculopapular eritematoso (morbiliforme), 
confluente e evolui com descamação 
furfurácea. 
COMPLICAÇÕES DO SARAMPO 
• Otite média; 
• Laringite, traqueobronquite, pneumonite 
intersticial, ceratoconjuntivite, miocardite; 
• Sinusite, pneumonia bacteriana, púrpura 
trombocitopênica; 
• Encefalite aguda e lesões cerebrais graves 
e definitivas; 
• Panencefalite esclerosante subaguda 
(PESA) – doença degenerativa do SNC, 
ocorre 7 a 10 anos após a infecção pelo 
vírus do sarampo (rara). 
CONDUTA IMEDIATA 
Ao receber um caso suspeito de sarampo (qualquer 
indivíduo com febre e exantema maculopapular + 1 
ou mais dos sintomas: tosse e/ou coriza e/ou 
conjuntivite), como proceder? 
1. Notificar imediatamente; 
2. Isolar o paciente e orientar o uso de 
máscara; 
DIAGNÓSTICO 
• Clínico; 
• Laboratorial → sorologia IgM e IgG/ 
detecção de RNA viral por PCR em 
amostras de urina, sangue, secreção de 
oro/nasofaringe. 
TRATAMENTO 
• Vitamina A → reduz a morbidade e 
mortalidade; 
• Duas doses → imediatamente ao 
diagnóstico e repetida no dia seguinte; 
• Suporte. 
ENTEROVIROSE (MÃO-PÉ-BOCA) 
 
Etiologia → Coxsackie 
Transmissão → Via fecal-oral. 
Tempo de incubação → 3 a 6 dias. 
Tempo de contágio → variável. 
Cuidados com os contactantes → observação. 
Isolamento → precauções entéricas durante 
hospitalização. 
Anne Karen Reis PEDIATRIA 
Prevenção → cuidados higiênicos. 
QUADRO CLÍNICO 
• Causa frequente de exantemas, de todas 
as formas, desde maculopapular até 
urticariforme; 
• Lesões ulceradas nas amígdalas e no 
palato mole semelhante à herpangina. 
• Febre, irritabilidade, anorexia; 
• Vesículas que se rompem na boca, mãos e 
pés; 
• Desaparecem sem cicatrizes após cerca 
de 5 dias. 
DIAGNÓSTICO 
• Isolamento do vírus nas fezes e detecção 
de elevação de anticorpos; 
• Na prática, é clínico. 
ESCARLATINA 
 
DOENÇA BACTERIANA 
Etiologia → toxinas eritrogênicas do S. pyogenes 
grupo A 
Transmissão → gotículas. 
QUADRO CLÍNICO 
• Odinofagia, anorexia e má aceitação 
alimentar; 
• Febre alta, vômitos e cefaleia; 
• Dor abdominal devido à adenite 
mesentérica que resulta em ingurgitamento 
de gânglios e dor; 
• Adenomegalia cervical e submandibular. 
• Língua saburrosa – aspecto 
esbranquiçado; 
• Petéquias no palato; 
• Língua em framboesa; 
• A camada esbranquiçada se desprende 
após o 3º ou 4º dia de doença, surgindo 
hipertrófica e hiperemia das papilas 
linguais; 
• Presença de exsudato purulento nas 
amígdalas. 
EXANTEMA 
• Surge de 12 a 24 horas após o início do 
quadro; 
• Aspecto típico (micropapular), confluente, 
tornando a pele áspera (lixa); 
• Inicia-se no pescoço e nas pregas 
cutâneas e se estende ao restante do 
corpo em cerca de 24 horas; 
• Poupa regiões palmares e plantares. 
• Sinal de Filatov (palidez peri-oral) e Sinal 
de pastia (exarcebação do exantema nas 
regiões de dobras). 
• Após cerca de 5 a 7 dias, inicia-se a 
descamação, que pode durar até 3 a 8 
semanas, do tipo laminar (dedo de luva). 
 
Sinal de Filatov 
 
Sinal de Pastia 
TRATAMENTO 
• Antibiótico → penicilina 
 
Anne Karen Reis PEDIATRIA 
VARICELA 
 
Etiologia → Vírus da Varicela Zóster (grupo 
herpes) 
Transmissão → Aerossol, contágio direto com as 
lesões e transmissão vertical. 
Tempo de incubação → 10 a 21 dias. 
Tempo de contágio → 10º dia após o início do 
quadro/ formação de crostas de todas a lesões. 
Isolamento → respiratório e de contato 
Prevenção → vacina 
 
• O VZV é causador de duas síndromes 
clínicas: varicela (infecção primária) e 
herpes zoster (reativação do vírus); 
• Exantema polimórfico. 
DIAGNÓSTICO 
• Sorologia; 
• Na prática, é clínico (anamnese + 
suscetibilidade + história epidemiológica). 
TRATAMENTO 
• Antiviral deve ser considerado para 
pessoas sadias com moderado risco para 
doença grave, como crianças com mais de 
12 anos de idade, aquelas com doenças 
cutâneas ou pulmonares crônicas, as que 
recebem terapia com salicilato de longo 
prazo ou ainda aquelas que recebem 
terapia contínua ou intermitente de 
corticoesteroides 
• Aciclovir oral – dose de 20 mg/kg/dose, 
4x/dia por 5 dias; 
• Cortar as unhas; 
• Banho com sabonete; 
• Evitar uso de pomada. 
COMPLICAÇÕES DA VARICELA 
• Infecções bacterianas secundárias: 
piodermites, erisipela e celulite; 
• Pneumonite intersticial; 
• Pneumonia bacteriana; 
• Comprometimento do SNC (pouco 
frequente): cerebelite e encefalite. 
VARICELA CONGÊNITA 
• Infecção primária por varicela até o 2º 
trimestre pode aumentar o risco; 
• 80% de todos os casos têm sido 
observados entre a 9ª e a 20ª semana de 
gestação; 
• Lesões cicatriciais na pele e acometimento 
dos membros (hipoplasia, equinovarismo, 
ausência ou alteração dos dedos); 
• Pode haver alterações neurológicas e 
oftalmológicas 
DOENÇA DE KAWASAKI 
 
Faixa etária → 4 meses até os 5 anos 
Etiologia → sem etiologia definida 
Epidemiologia → mais comum em meninos 
Complicação → aneurisma coronariano 
Principal causa de cardiopatia adquirida na 
infância. 
Vasculite sistêmica. 
QUADRO CLÍNICO 
Febre alta por mais de 5 dias e + dos critérios 
abaixo: 
• Exantema polimorfo não vesicular; 
• Alteração de extremidades (edema, 
eritema, descamação); 
Anne Karen Reis PEDIATRIA 
• Conjuntivite bilateral não exsudativa; 
• Adenomegalia cervical não supurativa com 
1,5 cm ou mais de diâmetro; 
• Alteração na mucosa da orofaringe 
(hiperemia de faringe, lábios rachados, 
língua “em framboesa”). 
EXANTEMA 
• Surge entre o 3º e o 5º dia; 
• Rash maculopapular/micropapular difuso e 
não vesicular; 
• Mais proeminente no tronco e nas 
extremidades; 
• O exantema também pode ser macular, 
purpúrico, escarlatiniforme, urticariforme 
ou eritema multiforme. 
DIAGNÓSTICO 
• Clínico; 
• Critérios laboratoriais inespecíficos; 
• Principal exame solicitado → 
ecocardiograma. 
TRATAMENTO 
• Imunoglobulina EV em dose única → 
primeiros 7-10 dias de doença; 
• AAS até o paciente ficar afebril.