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TEMA 2 CORPO DE DELITO Aula 01 Conceitos

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Módulo:
Provas e Parte no
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Corpo de Delito
Aula 01 – Conceitos
A questão do exame de corpo de delito é uma clara exceção à ampla liberdade na 
produção de provas, prevista no Código de Processo Penal. Trata-se da disposição do art. 
158, CPP, que dispõe que nos crimes que deixam vestígios será obrigatório o exame de 
corpo de delito.
Art. 158.   Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame 
de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do 
acusado.
Segundo Nucci, trata-se de uma hipótese em que o CPP adota uma prova tarifada, 
estabelecendo que se trata de uma prova obrigatória, cuja falta a confissão não poderá 
suprir.
Badaró chama a regra de best evidence, que se sustenta na “premissa de que, 
sendo possível a produção de uma prova com melhor idoneidade e potencial cognitivo, não 
se pode aceitar uma prova menos qualificada”.
Conceito de corpo de delito
Para Lauria Tucci, corpo de delito é o “conjunto de elementos físicos, materiais, 
contidos, explicitamente, na definição do crime, isto é, no modelo legal”. Note que o autor 
usa um conceito com características abstratas, já que corpo de delito é o que está no tipo, 
ou seja, no texto da lei. 
Por sua vez, valendo de critérios concretos, Aury Lopes Jr. Define como sendo “com-
posto pelos vestígios materiais deixados pelo crime”. Na mesma linha, Gustavo Badaró, 
para quem corpo de delito é o “conjunto dos elementos materiais deixados pelo crime”. 
Conceito de exame de corpo de delito
Visto o conceito de corpo de delito, é preciso definir o exame de corpo de delito.
Para Guilherme Nucci, trata-se da “verificação da prova da existência do crime, feita 
por peritos. ” 
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5 Provas e Parte no Processo Penal
Gustavo Badaró diz que “é um meio de prova pericial, destinado à apuração dos 
elementos físicos, materiais, da prática criminosa. ” 
Aury Lopes Jr. define como a “perícia feita sobre os elementos que constituem a 
própria materialidade do crime. ” 
Resta claro que se corpo de delito são os vestígios deixados pelo crime, exame de 
corpo de delito é a perícia feita no corpo de delito, ou seja, nesses vestígios resultantes do 
crime. 
Exame de corpo de delito e perícias em geral
Pela sistemática do Código de Processo Penal, é possível dizer que nos meios de 
prova há um gênero que é a perícia, que tem como espécie o exame de corpo de delito e as 
demais perícias. Em outras palavras, o exame de corpo de delito é uma perícia, mas nem 
toda perícia é exame de corpo de delito, pois esta é a perícia feita nos vestígios materiais 
do crime. 
Perícia, segundo Gustavo Badaró é o “exame que exige conhecimentos técnicos, 
científicos ou artísticos e que serve ao convencimento do judicial. ” 
Classificação dos crimes
Para verificação da necessidade de exame de corpo de delito, é fundamental com-
preender a classificação dos crimes em delicta facti permanentis, e delicta facti transeuntis. 
Delicta facti permanentis: são os crimes que deixam vestígios materiais, hipótese 
para a qual é indispensável o exame de corpo de delito (art. 158). Como já dito, nesse caso 
há uma prova tarifada, que não poderá ser dispensada. 
Delicta facti transeuntis: os crimes que não deixam vestígios materiais.
Questão importante é como identificar se há um crime de delicta facti permanentis 
ou transeuntis. Trata-se de identificação que deverá ser feito baseado no caso concreto. É 
certo que há crimes que sempre deixam vestígios, como o homicídio ou a lesão corporal, 
hipóteses em que sempre haverá a necessidade de realização do exame de corpo de delito. 
“À luz do sistema de direito positivo vigente, nas infrações penais intran-
seuntes, a constatação pericial de sua existência é condição de validade do 
processo da ação penal...“ (STJ – HC 22.899-0-sc – Rel. Min. HAMILTON 
CARVALHIDO – 6ª T. – j. 8.10.2002 – Un.) (BSTJ, jun./2003,9/63).
“Prova criminal. Exame de corpo de delito. Falta. Uso de documento falso. In-
fração que deixa vestígios. Indispensabilidade do exame, direto ou indireto, 
não podendo supri-lo a confissão do acusado. Absolvição decretada.” (TJSP 
– 2ª Câm. Crim. – AP 327.274-3 – Rel. Canguçu de Almeida – j . 16.04.2001 
– JTJ-LEX 249/401)
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Tema 02 - Aula 01 6
”Nas infrações que deixam vestígios, será indispensável o exame de corpo 
de delito, que sequer a confissão do réu pode suprir. Sob pena de nulidade, 
deve o exame de corpo de delito ser realizado por dois peritos, como pres-
creve o art. 159 do CPP” (TACRIM-SP- 15. ª C – AP 1208929/1- Rel. Carlos 
Biasotti – j . 27.07.2000 – RT 784/638).
Por outro lado, há crimes que em regra deixam vestígios, como o estupro. Diz-se 
em regra, porque excepcionalmente pode não haver qualquer vestígio. Especificamente no 
estupro, que é um exemplo útil, verifica-se que o crime existe com emprego de violência ou 
grave ameaça, com a qual se constrange a vítima ao ato sexual, que pode ser a conjunção 
carnal (introdução do pênis na vagina) ou outros atos libidinosos. Na hipótese de outros 
atos libidinosos, há uma gama enorme de atos que não deixam qualquer marca. Assim, se 
uma pessoa foi constrangida, mediante grave ameaça, a permitir que nele se pratique ato 
libidinoso, consistente em sexo oral, não haverá quaisquer vestígios que possam ser apura-
dos mediante perícia, razão pela qual é dispensável o exame de corpo de delito.
Outros crimes, em regra não deixam vestígios, como a ameaça ou injúria, quase 
sempre praticadas verbalmente.
Prioridade do exame de corpo de delito
O parágrafo único do art. 158 estabelece prioridade na realização do exame de 
corpo de delito, que contenha violência doméstica e familiar contra mulher ou violência 
contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência. 
Falta de corpo de delito (perda dos vestígios)
Questão importante se dá quando os vestígios desaparecem, como no cadáver que 
não é encontrado. Impossível fazer o exame de corpo de delito, exigido pela lei, haverá pos-
sibilidade de se admitir outro meio de prova. 
Como já dito, há nesse tema, uma exceção à regra da liberdade de produção de 
provas, contudo o Código admite a possibilidade de que o exame de corpo de delito, que 
não pode ser feito pelo desaparecimento dos vestígios, seja suprido. 
Inicialmente, verifica-se que a confissão não é apta a suprir a falta de exame de 
corpo de delito, conforme dispõe expressamente o art. 158. No entanto, admite-se no 
Código a possibilidade de que a prova testemunhal venha a suprir a falta do exame de corpo 
de delito, conforme expresso no art. 167.
Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem de-
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saparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
Há, pois, uma situação clara, se os vestígios tiverem desaparecido, apenas a prova 
testemunhal poderá suprir-lhe a falta. Caso não exista prova testemunhal, mas ocorra a 
confissão não poderá haver condenação. 
A falta de exame de corpo de delito, salvo na hipótese do art. 167, acarretará nulida-
de, consoante o art. 564, III, b:
Art. 564.  A nulidade ocorrerá nos seguintes casos:
(...)
III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:
(...)
b) o exame do corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado 
o disposto no Art. 167;
Crítica à limitação de produção de provas
Frederico Marques fazia contundente crítica à exigência legal do exame de corpo 
de delito, para quem seria uma “baboseira”, pois só teria sentido no sistema de provas 
legais, que não é o adotado no Brasil. 
Por sua vez, Gustavo Badaró afirma que, embora seja regra inexistente em outros 
sistemas, trata-se de um “antídoto a um livre convencimento que foi deturpado em um livre 
arbítrio judicial” (Badaró, p. 442).
Pacelli e Fischer justificam assim a exigência do exame de corpo de delito:
“...surge como uma exigência garantista para um mais adequado conheci-
mento judicial da matéria a ser julgada, diante da necessidade da comprova-
ção específica de determinados fatos.” (Pacelli e Fischer, 2014, p. 359)
Elaboração da perícia
A perícia será feita por um perito oficial (art. 159, caput) ou, na falta, por dois peritos 
nomeados (não oficiais) (art. 159, § 1º).
Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por 
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
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§ 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas 
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área 
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a na-
tureza do exame.
Nessa última hipótese, caso haja divergência, deverá ser consignada no auto do 
exame ou deverão ser feitos dois laudos (art. 180). Poderá, o juiz fazer a nomeação de um 
terceiro perito.
Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto 
do exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá 
separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este 
divergir de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por 
outros peritos.
Denomina-se materialidade a prova da existência do crime. Para haver con-
denação, é imprescindível a prova da materialidade e da autoria. Algumas 
infrações penais deixam vestígios reais, ou seja, rastros que podem ser visu-
alizados (ex.: o cadáver, no crime de homicídio).
Por isso, quando o delito deixar esse tipo de vestígio material é indispensá-
vel o exame de corpo de delito (art. 158, CPP).
Ocorre que há uma confusão gerada na doutrina acerca das denominações, 
que implicam coisas diversas.  Corpo de delito  é a materialidade do cri-
me. Exame de corpo de delito é a perícia que se faz para apontar a referida 
materialidade. Logo, não são sinônimos.
Surge, então, o corpo de delito direto e o indireto. De forma direta, realiza-se 
por perícia, a forma científica mais próxima de se atestar a existência ou 
inexistência de algo (ex.: drogas). De forma indireta, o corpo de delito advém 
da prova testemunhal (art. 167, CPP). Não é a forma correta e ideal, mas um 
escape para evitar a impunidade de certos delitos (ex.: testemunhas veem 
o agente desferir vários tiros na vítima, jogando-a, depois, de um penhasco 
nas águas do mar, onde desaparece). A possibilidade de atestar a morte de 
alguém por testemunhas é capaz de gerar erro, mas, conforme o exemplo 
dado, o percentual é muito baixo. Diante disso, aceita-se o corpo de delito 
indireto para a condenação.
Código de Processo Penal
Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo 
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PARA LEITURA DO TEXTO
NA ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI:
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de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
 Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desapare-
cido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
Art. 169.  Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a 
autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a 
chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou es-
quemas elucidativos.                   (Vide Lei nº 5.970, de 1973)
Parágrafo único.    Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das 
coisas e discutirão, no relatório, as conseqüências dessas alterações na dinâmica dos 
fatos.                     (Incluído pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)
Art. 564.  A nulidade ocorrerá nos seguintes casos:
(...)
III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:
(...)
b) o exame do corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado o dis-
posto no Art. 167;
PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. USO DE DOCUMENTO PÚBLICO FALSO. 
ART. 304 DO CP. FALTA DE EXAME DE CORPO DE DELITO. DELITO QUE DEIXA VESTÍGIOS. 
NECESSIDADE. PARCIAL PROVIMENTO DA APELAÇÃO. I - O exame de corpo de delito é in-
dispensável para comprovar a materialidade das infrações que deixam vestígios. II - Trata-se 
de prova imposta por lei, onde houver fatos permanentes, como um resquício do sistema da 
prova legal ou tarifada. III - Impõe-se a acusação a demonstração pericial da falsidade, sem 
a qual não se pode constatar a materialidade do delito. IV - Recurso parcialmente provido.
(TRF-2 - Ap: 00151815220124025101 RJ 0015181-52.2012.4.02.5101, Relator: 
MARCELLO FERREIRA DE SOUZA GRANADO, Data de Julgamento: 07/12/2017, 2ª TURMA 
ESPECIALIZADA)
BADARÓ, Gustavo. Processo Penal. 4ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. 
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