CORPOREIDADE E EDUCAÇÃO

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CORPOREIDADE E EDUCAÇÃO 
 
Conteúdo: Corpo e as representações sociais 
 
Há vários olhares sobre o corpo no decorrer da história do mundo 
ocidental. Dentre eles, destaca-se o pensamento de um filósofo 
contemporâneo, que considera como corpo dócil aquele que é disciplinado, 
condicionado, transformado, “fabricado”, ao observar o treinamento do 
soldado. Estamos nos referindo a qual filósofo? 
1. Descartes 
2. Platão 
3. Merleau-Ponty 
4. Michel Foucault 
5. Sartre 
 
 
Conteúdo: Corpo e formação (inicial e continuada) de pedagogos (as). 
 
Não se pode negar o quanto o trabalho docente exige do corpo do 
professor. Os estudiosos da corporeidade voltam o olhar, também, para a 
prática docente, analisando o comprometimento físico, por conta de longas 
jornadas de trabalho, em duas ou três escolas, e emocional do professor, 
inserindo o fazer pedagógico na concepção de corpo 
1. Fetiche 
2. Escultural 
3. Belo 
4. Máquina 
 
 
Conteúdo: Corpo e formação de pedagogos. 
Na matriz curricular dos cursos de Pedagogia, a presença de disciplinas 
que tratam das questões ligadas ao corpo revela a importância de refletir a 
respeito do tema, ainda na formação inicial de professores. A afirmativa é 
 
1. Verdadeira, porque é nos cursos de Pedagogia que se formará 
o educador físico para lidar com as habilidades motoras. 
2. Verdadeira, porque a disciplina que propõe uma reflexão sobre 
o corpo pode dinamizar o processo de aprendizagem e 
valorizar mais a diversidade. 
3. Falsa, porque de nada adianta inserir no currículo uma 
disciplina como Corporeidade e Educação, pois não promove a 
aprendizagem. 
4. Verdadeira, porque há como mudar nossas atitudes, sem 
precisar rever nossos (pre) conceitos e valores. 
5. Falsa, porque a Pedagogia precisa se preocupar apenas com 
as questões pedagógicas, pautadas na cognição. 
 
Conteúdo: Corporeidade: concepções 
 
Segundo Fabrin (2002, p.59) “a corporeidade é o conhecimento do corpo 
do ponto de vista filosófico, que parte de sua dimensão biológica, na qual 
esse corpo não se dissocia da mente, já que fazem parte de um conjunto 
que se inter-relaciona ininterruptamente”. 
 
Para esta autora, a corporeidade deve constituir-se em 
1. Perceber que o corpo humano é entendido por nós como signos 
e significados próprios e não culturais. 
2. Um estudo onde o corpo só é evidenciado no desenvolvimento 
infantil no processo de aprendizagem. 
3. Um tema importante, mas não propício a um estudo 
pedagógico, por não contribuir com a aprendizagem. 
4. Uma relação vivenciada no tempo e no espaço no qual corpo e 
mente são integrados. 
5. Entender que o corpo é comparado a uma máquina, que o faz 
ser um simples artefato mecânico. 
 
 
 
 
Conteúdo: Corporeidade: concepções 
 
Para Freire (apud Fabrin (2014, p.15/16) “corpo e mente devem ser 
entendidos como componentes que integram um único organismo. Ambos 
devem ter assento na escola, não um (a mente) para aprender e o outro (o 
corpo) para transportar, mas ambos, para se emancipar. Por causa desta 
concepção de que a escola só deve mobilizar a mente, o corpo fica 
reduzido a um estorvo que, quanto mais quieto estiver, menos atrapalhará”. 
A fala de Freire permite que o professor, entendendo o conceito de 
corporeidade, elabore seu plano de aula 
1. com atividades utilizando a brinquedoteca, como único recurso 
pedagógico. 
2. considerando a quadra poliesportiva como espaço primordial para 
promover atividades corporais. 
3. propondo somente atividades lúdicas em sala de aula. 
4. alternando atividades de atenção e concentração com as que 
possibilitem o movimento. 
5. de modo que o aluno fique quieto, sentado durante todo o 
período escolar.