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Obesidade...............................................................................................................................................................................................5
Síndrome Metabólica......................................................................................................................................................................14
Diabetes...................................................................................................................................................................................................16
Refluxo gastroesofágico...............................................................................................................................................................29
Esofagite.................................................................................................................................................................................................30
Disfagia....................................................................................................................................................................................................32
Gastrite....................................................................................................................................................................................................38
Úlcera gástrica...................................................................................................................................................................................38
Síndrome do Intestino Irritável..............................................................................................................................................40
Intolerância à Lactose..................................................................................................................................................................43
Doença Celíaca....................................................................................................................................................................................46
Alergia Alimentar...............................................................................................................................................................................48
Pancreatite............................................................................................................................................................................................49
1) Doenças Endocrinometabólicas
2) Aparelho Digestório e Órgãos Anexos
SUMÁRIO
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doençasdoenças 
endocrinometabólicasendocrinometabólicas
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Desequilíbrio energético
onde envolve fatores:
aumenta gordura corporal
OBESIDADEOBESIDADE
de etiologia multifatorial
Doença endócrino-metabólica, 
crônica e heterogênea
nutricionais
metabólicos
genéticos
emocionais
culturais
Fator de risco 
associados:
↓ gasto energético
↑ ingestão alimentar
capacidade ↑ de armazenar gordura
capacidade ↓ de oxidar gordura
Ingestão de energia maior do que 
o gasto → tecido adiposo 
armazena o excesso como gordura 5
farmacêuticos
sociais
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COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES
Doença hepática 
gordurosa não 
alcóolica
Esteatose
Cirrose
 Pâncreas
 Útero
 Próstata
 Esôfago
Diabetes tipo II
Gota
Apneia 
obstrutiva do 
sono
Dislipidemia Hipertensão
Pancreatite
Câncer
Síndrome do ovário 
policístico 
Infertilidade
Osteoartrite
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proporção e localização do 
excesso de gordura
mas, não diferencia massa 
gordurosa de muscular
DiagnósticoDiagnósticoDobras cutâneas Circunferência da cintura
Necessário a determinação
da composição corporal IMC
7
forma prática pode superestimar valores 
e comprometer 
diagnóstico
avaliam composição 
corporal obeso mórbido não 
utiliza, nos demais 
deve-se observar a 
possibilidade da 
utilização do 
procedimento
indicador de risco 
de alterações 
cardiometabólicasMaior concentração de gordura
obesidade 
periférica, ginoide 
ou ginecoide
no quadril generalizada visceral
obesidade 
generalizada, 
difusa ou mista
obesidade central, 
troncular ou 
androide
bioimpedância
ultrassonografia
tomografia
ressonância 
magnética
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inflamação e estresse 
oxidativo → alterações 
metabólicas sistêmicas
CÉREBRO
Prejuízo à atividade simpática
Resistência à Leptina
PÂNCREAS
↓secreção de insulina
↑apoptose de células beta
↑inflamação
CORAÇÃO
↑da gordura epicárdica
Decréscimo da função cardíaca
↑da inflamação
Indução de aterosclerose
AlteraçõesAlterações 
sistêmicassistêmicas
FÍGADO
↓oxidação de gordura
↑lipogênese
↑captação de lipídios
↑inflamação
↑gliconeogênese
MÚSCULO
↑captação e armazenamento 
de lipídios
 ↓oxidação de gordura
↓sinalização insulínica
↓captação e metabolização da
glicose
↑da secreção de adipocinas pró- 
inflamatórias (leptina, resistina, 
IL-6, TNF-a, RBP-4)
↓ de adipocinas anti- 
inflamatórias (adiponectina, 
FGF-21, SFRPS)
8
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AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO 
NUTRICIONALNUTRICIONALAntropometria Calorimetria indireta
Equações de predição: Harris 
Benedict ou Mifflin-St Jeor
Ambiente onde se alimenta
Comportamento alimentar
Alergias alimentares
Histórico de dietas
Uso de suplementos e medicamentos
Atividade física
9
Análise da ingestão alimentar
História social
Situação socioeconômica
Motivação para controle de peso
História da relação com 
alimentação
Necessidade energética
Composição corporal
Histórico de peso
Altura - IMC 
Circunferência cintura 
 
Dados bioquímicos, 
história clínica do
paciente e história 
familiar = ainda mais 
individualizado
Atenção para possível omissão e 
sub-relatos, podem ocorrer de 
maneira não intencional e devem
ser avaliados com cautela
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TRATAMENTOTRATAMENTO
Dietoterapia
1ª linha de tratamento
Farmacológico
2ª linha de tratamento
Cirurgia bariátrica
3ª linha de tratamento
pacientes com falha na 1ª linha de tratamento
IMC ≥ 30kg/m²
IMC ≥ 25kg/m² com comorbidades
IMC normal (< 25kg/m²) com aumento da circunferência 
abdominal
pessoas entre 18 a 65 anos com 
IMC > 40kg/m² (independente de 
comorbidades) ou 35kg/m² com uma ou 
+ comorbidades graves relacionadas e 
documentação de que não conseguiu 
perder peso ou manter a perda apesar 
dos cuidados apropriados há 2 anos 
utilização de abordagens 
comportamentais são 
fundamentais
10
individualizada, respeitando 
história clínica, contexto 
social/cultural e estágio de 
mudança do comportamento 
entrevista motivacional
comer intuitivo
comer com atenção plena
controle de estímulos 
automonitoramento
sibutramina
orlistate
liraglutida 3,0mg
Medicamentos aprovados:
Nutri Miiga
Materiais p/ estudos
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DIETOTERAPIADIETOTERAPIA
Déficit de: 
500 a 1000 kcal/dia 
(perda de peso de 0,5 a 
1kg/semana)
7% de gorduras saturadas
10% de gorduras 
poli-insaturadas
13% de gorduras 
monoinsaturadas
Fibras:
20 a 30g/dia
Evitar álcool
Líquidos: 1500ml p/ cada 
1000kcal
11
55% a 60% de carboidratos 
(20% absorção simples)
15% a 20% de proteínas
20% a 30% de gorduras
Dietas de 1200 a 1500 
kcal/dia para mulheres e 
1500 a 1800kcal/dia para 
homens, independente da 
composição de macros 
frequentemente levam a 
perda de peso
Para cálculo direto de 
teor energéticosugere-se 
implementar 15 a 
20kcal/kg de peso 
atual/dia
800 a 1200kcal (baixo valor 
energético) indicado após 
período razoável com plano 
moderado, mas não perdeu pesoA dieta DASH e do 
Mediterrâneo são 
indicadas, podendo levar 
a diferentes melhoras de 
fatores de risco 
cardiometabólicos
400 a 800kcal (muito baixo 
valor energético) aplicado por 
curto período (3/4 semanas) em 
obesidade massiva e recorrente
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Cirurgia BariátricaCirurgia Bariátrica
Pré-operatório
↓do risco cirúrgico
mudança de hábitos alimentos
tratar deficiências nutricionais
melhora de sintomas gastrointestinais
instruir paciente sobre 
alimentação/suplementação no pós- 
operatório 
Pós-operatório
12
plano de restrição energética + 
estimulo à seleção de alimentos 
de maior qualidade nutricional objetivo: facilitar adaptação 
do novo trânsito digestivo
objetivos dessa 
etapa:
Dieta líquida restrita: 1ª 
prescrita (dura 2-3 dias 
após cirurgia)
Dieta líquida completa: 
2ª prescrita (dura 1-2 
semanas)
Dieta pastosa: 3ª ( 10 
dias a 1 semana antes 
de completar 1 mês
Dieta branda: 4ª 
prescrita
Dieta normal:
etapa final
Água comum e de 
coco, chás claros, 
bebida isotônica, 
caldos
inicia suplementação 
com polivitamínicos, 
pode incluir leite, 
iogurtes, carnes nas 
preparações.
evitar preparações 
com alta densidade 
energética
indicada de acordo 
com apetite, 
tolerância e 
adaptação do 
paciente
fracionar em 5-6 
refeições/dia, 80 a 
100g de PTN/dia. 
Uso de suplementos 
polivitamínicos e 
minerais
evolução da dieta
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ComplicaçõesComplicações 
Cirurgia BariátricaCirurgia Bariátrica
Distúrbios 
acidobásicos
Hiperproliferação 
bacteriana
(diarreia, artralgia, 
obstrução)
Hipocalcemia
Hipocalemia
Hiponatremia
Hipofosfatemia
Deficiência vitamínica
(A,D,E, K, B12...)
Deficiência de ferro
Síndrome de Dumping
Alterações 
psicológicas
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Síndrome de Wernicke- 
Korsakoff
Neuropatia periférica 
e anemia
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Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
favorece o 
desenvolvimento de Manifesta-se em 
diferentes faixas 
etárias
14
Transtorno caracterizado 
pelo conjunto de
complicações metabólicas
resistência insulínica
hipertrigliceridemia 
hiperglicemia
fatores inflamatórios
diabetes 
doenças hepáticas
doenças cardiovasculares
↑de complicações secundárias 
às doenças associadas
Fatores de risco 
relacionados:
obesidade central
triglicérides elevado
hipertensão
glicose elevada
predisposição genética
DIETOTERAPIA
Plano p/ redução de 
peso de 5% a 10% 
Quando obesos: redução 
de 500 a 1000kcal VET 
Carboidratos: 50% - 60% VET
Gorduras: 25% - 35% VET
Proteínas: 0,8 - 1g/kg/dia ou 15% VET
Fibras: 20 - 30g/dia
Ácidos graxos saturados (<10%), ate 
7% se LDL > 100mg/dl
Ácidos graxos Poli-insaturados (10%) 
Ácidos graxos monoinsaturados 
(20%)
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CRITÉRIO OBRIGATÓRIO DOIS DOS 5 CRITÉRIOS
 PA > 140 x 90 mmHg
 Triglicérides > 150mg/dl
 HDL < 35mg/dl para homens; 
< 39mg/dl para mulheres
 Obesidade central: 
cintura/quadril > 0,9 homens 
e > 0,85 mulheres e/ou IMC > 
30kg/m²
 Microalbuminúria > 20g/min; 
albumina/creatinina > 30mg/g
1.
2.
3.
4.
5.
De acordo com o NCEP-ATP III não 
considera nenhum critério obrigatório, 
apenas preconiza a existência de três 
dos componentes apresentados:
diagnóstico + 
utilizado
O IDF torna critério obrigatório a 
existência da obesidade central, 
associada a + dois outros critérios:
 Obesidade central: CA > 102cm (homem) e > 0,88 (mulher)
 TG > 150mg/dl ou em tratamento
 HDL < 40 (homem) e < 50mg/dl (mulher)
 PA > 130 x 85 mmHg ou em tratamento
 Glicemia de jejum > 110mg/dl ou em tratamento
1.
2.
3.
4.
5.
 TG ≥ 150mg/dl ou em tratamento
 HDL < 40 (homem) e < 50mg/dl (mulher)
 PAS > 130 ou PAD ≥ 85 mmHg ou em tratamento
 Glicemia de jejum ≥ 100mg/dl ou em tratamento
DOIS DOS 4 CRITÉRIOS
1.
2.
3.
4.
15
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
DiagnósticoDiagnóstico
A OMS (1999) considera necessária a 
existência da resistência insulínica, 
associada a + dois outros critérios:
Resistência insulínica:
- Diabetes mellitus 
- Glicemia de jejum 
alterada
- Intolerância a glicose
- Clamp hiperinsulinêmico 
euglicêmico alterado
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Defeitos na função das 
células B pancreáticas
PRINCIPAIS TIPOS
Secundário a 
medicamentos
OUTROS TIPOS
Diabete MellitusDiabete Mellitus
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Doença crônica relacionada a 
produção deficiente de 
insulina pelo pâncreas ou 
pela resistência à insulina 
insulina é o hormônio 
regulador das taxas de 
glicose no sangue Diabetes tipo I (idiopático 
ou imunomediado)
Diabetes tipo II
Diabetes gestacional
Doenças do pâncreas 
exócrino e endocrinopatias
Associado a infecções 
Formas incomuns de 
DM autoimune 
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Diabete Tipo IDiabete Tipo I
Necessita de 
administração diária 
de insulina
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Autoimune
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Produção de 
insulina 
deficiente
Destruição das 
células β 
pancreáticas
Diagnosticada geralmente 
na infância ou 
adolescência, mas também 
pode ser em adultos 
Excesso de glicose 
no sangue
⤷ Hiperglicemia
Natureza 
idiopática
devidodevido
devidodevido
Acomete 5% a 10% 
da população
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Diabete Tipo IIDiabete Tipo II
Diminuição da 
secreção de insulina
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Acomete de 90% a 
95% da população
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Associada ao excesso de 
peso/obesidade, história 
familiar, envelhecimento, 
sedentarismo, síndrome 
metabólica...
Resistência 
insulínicaBaixa sensibilidade dos 
tecidos à insulina
Hiperinsulinemia 
+
 Hiperglicemia
ou
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Diabete GestacionalDiabete Gestacional
consequentemente 
pâncreas ⇡ produção de 
insulina para compensar
quando isso não 
acontece
Hipertensão, SOP, 
elevação do peso durante 
gravidez ⇢ fatores 
de risco
gera quadro 
hiperglicêmico/ 
diabete
19
Maior risco de 
complicações durante 
gravidez e parto
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Hormônios liberados
Crescimento placentário 
libera hormônios
⇣ ação da insulina 
Lactogênio placentário
Progesterona
Estradiol
GH, Prolactina
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DMDM 
GESTACIONALGESTACIONAL
 
Ganho excessivo de 
peso na gestante ou 
no bebê
 
Sinais eSinais e
SintomasSintomas
Formigamento nos 
pés e mãos
Feridas que demoram 
para cicatrizar
Polifagia: fome frequente
Polidipsia: sede constante
Poliúria: vontade de urinar 
diversas vezes ao dia
 
Perda de peso
 
Fraqueza/fadiga
Náusea e vômito
Infecções 
frequentes na 
bexiga, rins e pele
Visão embaçada
DM TIPO IIDM TIPO II
DM TIPO IDM TIPO I
Presente nos 3 tipos
Boca seca
Visão turva
Náuseas 
Cansaço excessivo
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Nefropatia diabética: 
alterações nos vasos 
sanguíneos dos rins
COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES
Problemas 
cardiovasculares
Acidente vascular 
cerebral (AVC)
Problemas na 
ejaculação, 
disfunção erétil
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Retinopatia diabética: 
excesso de glicose 
provoca lesões na retina 
⇢ perda da visão
Neuropatia diabética: 
atinge nervos periféricos, 
afetando tanto a parte 
de sensibilidade quanto 
nossa motricidade
Doença vascular 
periférica
Pé diabético:
feridas com enorme 
dificuldade para 
cicatrização:
Aborto, anomalias 
congênitas,morte 
fetal, prematuridade
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CRITÉRIOS Normal Pré - DM DM tipo 2
GLICEMIA EM JEJUM (mg/dl) < 100 100 - 125 > 125
GLICEMIA APÓS 2H DO TOTG (mg/dl) < 140 140 - 199 > 200
HEMOGLOBINA GLICADA (%) < 5,7 5,7 - 6,4 > 6,4
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO DE DIABETES GESTACIONAL ⇣
DIAGNÓSTICO DE UMA ETAPA: Toda gestante sem diagnóstico prévio de DM deve ser submetida a teste de sobrecarga oral 
com 75g de glicose anidra entre 24 e 28 semanas de gestação após 8h de jejum, sendo o diagnóstico de diabetes gestacional 
estabelecido quando no mínimo um dos valores a seguir encontra-se alterado:
- Glicemia em jejum ≥ 92mg/dl:
- Glicemia 1h após sobrecarga ≥ 180mg/dl:
- Glicemia 2h após sobrecarga ≥ 153mg/dl:
DIAGNÓSTICO EM DUAS ETAPAS: Etapa 1 - Teste de sobrecarga oral com 50g de glicose anidra entre 24 e 28 semanas de gestação. 
Não é necessário jejum. Se o nível de glicose plasmática medido 1h após a carga for ≥ 130, 135 ou 140mg/dl, proceder o TOTG com 
100g de glicose. Etapa 2 - O TOTG de 100g deve ser realizado com a paciente em jejum. O diagnóstico de diabetes gestacional é feito 
quando pelo menos dois dos quatro níveis de glicose plasmática a seguir (medidos em jejum e em 1, 2 e 3h durante TOTG) são 
atendidos ou excedidos:
- Jejum: 95mg/dl - 1h: 180mg/dl
- 2h: 155mg/dl - 3h: 140mg/dl
22
DiagnósticoDiagnóstico
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SBD (2021)) ADA (2021)SBD (2021)) ADA (2021)
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Metas terapêuticasMetas terapêuticas
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SBD (2021)SBD (2021)
Hb A1c%Hb A1c% < 7< 7 < 7,5< 7,5 < 8,5< 8,5 Evitar hiper ouEvitar hiper ou < 7< 7
 hipoglicemiahipoglicemia
GLICEMIA DE JEJUM E PRÉ PRANDIALGLICEMIA DE JEJUM E PRÉ PRANDIAL 80 - 13080 - 130 80 - 13080 - 130 90 - 15090 - 150 100 - 80100 - 80 70 - 13070 - 130
GLICEMIA 2H PÓS PRANDIALGLICEMIA 2H PÓS PRANDIAL < 180< 180 < 180< 180 < 180< 180 -- < 180< 180
GLICEMIA AO DEITARGLICEMIA AO DEITAR 90 - 15090 - 150 90 - 15090 - 150 100 - 180100 - 180 110 - 200110 - 200 90 - 15090 - 150
Tipos de insulina e atividadesTipos de insulina e atividades
INSULINAINSULINA INÍCIO DA AÇÃOINÍCIO DA AÇÃO PICO DE AÇÃOPICO DE AÇÃO DURAÇÃO TOTALDURAÇÃO TOTAL 
 
ASPART/LISPRO (INSULINAS ULTRARRÁPIDAS)ASPART/LISPRO (INSULINAS ULTRARRÁPIDAS) 10 a 15 min10 a 15 min 45 a 90 min45 a 90 min 3 a 4 horas3 a 4 horas 
REGULARREGULAR 30 a 60 min30 a 60 min 2 a 4 horas2 a 4 horas 6 a 9 horas6 a 9 horas 
NPHNPH 1 a 2 horas1 a 2 horas 3 a 8 horas3 a 8 horas 12 a 15 horas12 a 15 horas
GIARGINA E DETERMIR (INSULINAS BASAIS)GIARGINA E DETERMIR (INSULINAS BASAIS) 1 a 2 horas1 a 2 horas Sem picoSem pico 24 horas24 horas
 1 a 2 horas1 a 2 horas Sem picoSem pico 20 horas20 horas
SCHIMD (2007)SCHIMD (2007)
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DietoterapiaDietoterapia
minerais zinco e 
magnésio
Dar preferência aoDar preferência ao 
adoçante esteviosídeo,adoçante esteviosídeo, 
sucralose, acessulfame-ksucralose, acessulfame-k 
e aspartame:e aspartame:
Esteviosídeo: 5,5mg/kg/diaEsteviosídeo: 5,5mg/kg/dia
Sucralose: 15mg/kg/diaSucralose: 15mg/kg/dia
Acessulfame-k: 15mg/kg/diaAcessulfame-k: 15mg/kg/dia 
Aspartame: 40mg/kg/diaAspartame: 40mg/kg/dia
Contagem de 
carboidratos
Carboidratos: 45 a 60% VET, não 
inferior a 130g/dia
Lipídios: 20 a 35% VET
Proteína: 1 a 1,5g/kg - 15 a 20% VET
Fibras: mínimo 14g/1000kcal p/ DM1 e 
20/1000kcal p/ DM2
Vitaminas e minerais: iguais aos sem 
diabete
24
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Considerar terapiaConsiderar terapia 
medicamentosa,medicamentosa, 
prática de atividadeprática de atividade 
física, fase da vida,física, fase da vida, 
estado nutricionalestado nutricional Manutenção deManutenção de 
peso adequadopeso adequado
diabéticos e pré-diabéticosdiabéticos e pré-diabéticos 
com excesso de pesocom excesso de peso 
reduzir de 5 a 7%reduzir de 5 a 7%
Sacarose: indicado 
até 5%, máximo até 
10% VET
Observar possíveis 
deficiências de 
vitamina B12, B1 e D
recomendações 
iguais público 
sem DM
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fibras também
Orientações seguem 
princípios básicos para 
idosos sem enfermidade
Classificados em três 
categorias diferentes p/ 
receber tratamento 
Independência funcionalIndependência funcional 
Dependência funcionalDependência funcional 
Cuidados paliativosCuidados paliativos
Vitaminas e minerais iguais 
às recomendações das 
gestantes sem diabetes
DietoterapiaDietoterapia
25
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Distribuição energética 
visando permitir ganho 
de peso em 300 a 
400g/semana a partir do 
3º trimestre
Carboidratos: 40 a 55% VET
Proteínas: 15 a 20% VET
Lipídios: 20 a 35% VET
Na GRAVIDEZ Lanche noturno com 
25g de CHO complexos 
+ PTN e/ou LIP para ⇣ 
ocorrência de 
hipoglicemia durante a 
madrugadaIDOSOS
Deve considerar além do perfil 
glicêmico, aspectos cognitivos, 
socioeconômicos e capacidade 
funcional do indivíduo
Contagem de carboidratos 
em casos ocasionais de 
insulinoterapia intensificada
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TerapiaTerapia 
medicamentosamedicamentosa
⇡ liberação de 
insulina, ⇣ glicose,⇡
saciedade e atua no 
emagrecimento
exenatida
liraglutida
⇣ glicose após 
refeições, ⇡ 
produção de 
insulina
pioglitazonapioglitazona
rosiglitazonarosiglitazona
Antidiabéticos orais e 
terapia insulínica
26
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SULFONILUREIAS BIGUANIDAS
Inibidores de 
alfaglicosidade
GLITAZONAS
AGONISTAS DO 
GLP-1
INIBIDORES DA 
DPP-4
INIBIDOR DA 
SGLT2
⇡ secreção de 
insulina
⇣ produção hepática 
de glicose e ⇡ a 
sensibilidade a 
insulina 
glimepiridaglimepirida
glibenclamidaglibenclamida
cloropropamidacloropropamida
metformina
retarda absorção 
de CHO
acarbose
⇡ eliminação de
glicose pela 
urina
sexagliptina
sitagliptina
linagliptina
sensibilizador de 
insulina no músculo, 
adipócito e hepatócito
dapaglifozina
empaglifozina
canaglifozina
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Contagem deContagem de
CarboidratosCarboidratos
melhor controle 
glicêmico
+ utilizado em+ utilizado em 
pacientes empacientes em 
insulinoterapiainsulinoterapia 
intensivaintensiva 
Contagem em 
gramas
8 a 22g CHO =8 a 22g CHO = 
1 porção1 porção 
(média 15g)(média 15g)
grupos formados comgrupos formados com 
base na base na funçãofunção 
nutricional enutricional e 
composição químicacomposição química
ajuste das dosesajuste das doses de insulina de insulina 
rápida ou ultrarrápida arápida ou ultrarrápida a 
serem aplicadasserem aplicadas
antes das refeiçõesantes das refeições
com base nacom base na 
quantidadequantidade 
consumida de CHOconsumida de CHO
múltiplas injeçõesmúltiplas injeções 
diárias ou bombadiárias ou bomba 
de insulinade insulina
@nutrimiiga@nutrimiiga
Permite maior 
flexibilidade 
alimentar
Utilizado com pacientes de 
DM1, DM2 e gestacional com 
uso de hipoglicemiantes orais 
e terapia insulínica
MÉTODOS DE 
CONTAGEM
Lista de 
equivalentes/ 
substituições
alimentos agrupados ondealimentos agrupados onde 
cada equivalente/substitutocada equivalente/substituto 
corresponde a corresponde a 15g de CHO15g de CHO
27
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Aparelho digestórioAparelho digestório
Órgãos anexosÓrgãos anexos
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RefluxoRefluxo 
GastroesofágicoGastroesofágico
hérnia hiatalhérnia hiatal
úlcera péptica com H. pyloriúlcera péptica com H. pylori
esclerose sistêmicaesclerose sistêmica 
obesidadeobesidade
anti-inflamatóriosanti-inflamatórios 
não esteroidesnão esteroides
com ou semcom ou sem 
regurgitaçãoregurgitação 
ou vômitoou vômito
ausência deausência de 
erosõeserosões
desenvolve 
hernia de 
hiato
Esofagite 
erosiva (EE)
29
@nutrimiiga@nutrimiiga
Passagem de conteúdo 
gástrico para o esôfago
Classificada como:Classificada como:
Doença do refluxo 
não erosiva (DRNE)
presença depresença de 
erosõeserosões
Fatores 
predisposição promove da pressãopromove da pressão 
intra-abdominal eintra-abdominal e 
intragástricaintragástrica 
intensificandointensificando 
o refluxoo refluxo
protrusão deprotrusão de 
parte doparte do 
estômago sobreestômago sobre 
o músculoo músculo
Diminuição na 
pressão do esfíncter 
esofágico inferior
não contrai 
adequadamente p/ 
passagem do alimento
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EsofagiteEsofagite
GRAU A
Grau B
Grau C
Grau D
Fatores causais
30
@nutrimiiga@nutrimiiga
Inflamação do 
esôfago
uma ou + erosões
uma ou + erosões
menores que 
5 mm cada
não confinada 
entre os topos das 
pregas esofâgicas
erosões continuas
entre os topos 
de pelo menos 
duas pregas
menos de 75% da 
circunferência 
do esõfago
erosões ocupando 
pelo menos 75% 
da circunferência 
do esôfago
Hérnia de hiato
Pressão reduzida do EEI
Tabagismo
Esvaziamento gástrico 
retardado
Vômitos recorrentes
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DietoterapiaDietoterapia
RGE e EsofagiteRGE e Esofagite
OBJETIVOS
evitar dor eevitar dor e 
progressão dasprogressão das 
lesõeslesões
prevenir irritaçãoprevenir irritação 
da mucosada mucosa 
esofágica na faseesofágica na fase 
agudaaguda
não deitar nas 
duas horas 
posteriores às 
refeições 
irritam a mucosa
diretamente
diminuem a 
pressão do EEI
31
@nutrimiiga@nutrimiiga
Refeições em 
pequenos volumes
corrigir e mantercorrigir e manter 
peso saudávelpeso saudável
CafeínaCafeína
TeobrominaTeobromina
XantinasXantinas
ÁlcoolÁlcool
intensificandointensificando 
refluxorefluxo
EVITARCítricosCítricos
Bebidas carbonadasBebidas carbonadas
Alimentos picantesAlimentos picantes
EVITAR
não praticar 
atividades físicas 
logo após
Hipolipídica
< 20% VET
Diminuir líquidos 
nas refeições 
principais p/ 
diminuir volume
Consistência 
líquida ou semi, 
em fase aguda
Melatonina e 
probióticos 
podem auxiliar 
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DisfagiaDisfagia
principais 
complicações 
secreção salivar, 
prejuízo na peristalse 
faríngea e abertura do 
enfíncter esofágico
Desidratação e 
prejuízo nutricional 
@nutrimiiga@nutrimiiga
Qualquer dificuldade 
na deglutição, 
resultante de:
interferência na precisão e 
sincronia dos movimentos de 
músculos e estruturas 
associados
ocasionando 
inabilidade, por:
debilidade no 
controle do SNC
disfunção 
mecânica
CLASSIFICADA EM
OrofaríngeaEsofágica
dificuldade no 
início da 
deglutição
dificuldade da 
passagem do 
alimento pelo 
esôfago
Muito comum em idoso, 
devido as alterações 
fisiológicas que ocorrem
32
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MODERADA
Graus deGraus de
DisfagiaDisfagia
LEVE
e observação na 
deglutição dos 
líquidos
com risco de 
aspiração, tosse 
presente, engasgos, 
pigarrosnecessidade de 
suplementação
indicado 
gastrostomia 
@nutrimiiga@nutrimiiga
deglutição demorada 
e com engasgos
recomenda-se o 
fracionamento em 
porções menores 
GRAVE
dificuldade no início 
da deglutição
recomenda-se 
manobras 
facilitadoras e 
posturais + líquidos 
engrossados
pouca ingestão 
hídrica e alimentos
⇡ risco de aspiração
33
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DisfagiaDisfagia
orofaríngeaorofaríngea
Envolve risco de 
aspiração e 
pneumonia
LEVE
MODERADA
GRAVE
@nutrimiiga@nutrimiiga
Decorrente de 
anormalidades 
que afetam o 
mecanismo 
neuromuscular 
Pode ser 
relacionada com 
Parkinson, AVC, 
neoplasias, 
esclerose múltipla
distúrbios 
neuromusculares: 
miastenia grave, 
poliomelite bulbar
ou
que controla 
palato, faringe e 
esfíncter 
esofágico
+ pode ocorrer 
engasgos
Comum ocorrer 
de forma 
"silenciosa"
diagnosticada a 
partir de 
avaliação do 
fonoaudiólogo
34
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DietoterapiaDietoterapia
NÍVEL II
próximo a 
textura normal 
(pães, arroz, 
bolos macios)
Em casos + graves
➝ via enteral 
exclusiva
@nutrimiiga@nutrimiiga
introdução e 
progressão p/ via oral 
conforme evolução do 
paciente consistência de 
acordo com 
avaliação do grau
geralmente +
cremosas
em casos de 
longo prazo, 
indicado 
gastrostomia
3 níveis de 
progressão de 
consistência
NÍVEL I
Purês 
homogêneos, 
baixa 
viscosidade
vegetais cozidos, 
frutas macias,
cereais umedecidos
NÍVEL IIIevitar frutas e 
vegetais duros, 
castanhas, 
sementes
Complementar 
individualmente as 
preparações com 
suplementação caso 
haja comprometimento 
da oferta nutricional 35
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DisfagiaDisfagia
EsofágicaEsofágica
Acalasia 
@nutrimiiga@nutrimiiga
Decorrente de 
obstruções 
(neoplasias, 
divertículos), 
espasmos difusos
distúrbios não 
específicos de 
motilidade, 
esclerose e 
escleroderma
ou
desnutrição 
comum nos 
pacientes
Maior dificuldade, 
chegando a consumir 
apenas líquidos
Avaliação com
indicadores 
antropométricos,bioquímicos e 
análise de consumo 
alimentar
distúrbio de 
motilidade do 
esôfago inferior
➝ disfagia
Avaliação Global 
Subjetiva (AGS)
Questões de alimentação
Ingestão alimentar 
Exame físico muito aplicado p/ auxílio 
no diagnóstico
36
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evitar sucos e 
frutas ácidas
levam ao 
quadro de 
refluxo 
gastroesofágico
DietoterapiaDietoterapia
Dieta hipercalórica 
e hiperproteica
@nutrimiiga@nutrimiiga
consistência de 
acordo com 
avaliação do grau
geralmente +
líquidas
Nutrição enteral 
pode ser 
indicada
quando líquido 
não for tolerado
Presença de 
inflamação na 
mucosa esofágicacondimentos e 
especiarias 
picantes
No caso da acalasia 
balões infláveis para 
dilatação do EEI, auxiliam 
no alívio da disfagia
mas
ou indicação 
cirúrgica
37
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Gastrite eGastrite e
ÚlcerasÚlceras
de forma aguda 
ou crônica
capazes de entrar em contato 
com a secreção 
cloridropéptica do estômago
AGUDA
tem uma curta duração e 
desaparece, em sua 
maioria, sem deixar 
sequelasCRÔNICA
maioria 
assintomática
@nutrimiiga@nutrimiiga
Gastrite = na 
inflamação da 
mucosa gástrica 
Causada por
Medicamentos (aspirina, 
AINES)
Álcool
Fumo
Estresse decorrente de 
queimaduras, politrauma
Helicobacter pylori
Úlcera = lesão 
caracterizada pela 
perda circunscrita do 
tecido
em regiões do trato 
digestivo
tem por etiologia a 
infecção por H. pylori e uso 
crônico de AINES
38
motivada pelo 
desequilíbrio entre os 
fatores que agridem 
a mucosa e os que 
protegem.
atrofia crônica 
e progressiva 
da mucosa
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DietoterapiaDietoterapia
Observar deficiências 
de: Se, vitamina B12, 
betacaroteno, vit. D, 
E, C e folato
Infecção por H.pylori
Energia: valor 
suficiente para 
manter ou 
recuperar peso
Curcumina, alicina 
e resveratrol
podem auxiliar 
tratamento
@nutrimiiga@nutrimiiga
39
Evitar xantinas 
presentes no 
chocolate, irritam 
a mucosa
Café estimula a 
produção de suco 
gástrico (incluindo o
descafeinado).
Alimentos ricos em 
açúcar e gorduras 
irritam a mucosa.
Carboidratos: 50 - 60%
PTN: 10 - 15%
LIP: 25 - 30%
5 a 6 refeições/dia, 
evitar longos 
períodos em jejum
Para frutas ácidas, 
respeitar 
tolerância do 
paciente
Casos de 
sangramento ⇢ 
jejum e observar 
evolução clínica
reiniciar com 
líquidos, evoluindo 
consistência
Não utilizar leite 
para amenizar
sintomas. Ameniza 
imediatamente 
mas depois há um 
efeito rebote que 
⇡ secreção 
gástrica.
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Síndrome doSíndrome do
Intestino IrritávelIntestino Irritável
principais 
sinais
Inicia na 
adolescência
@nutrimiiga@nutrimiiga
Distúrbio
funcional do sistema 
gastrointestinal
Dor e desconforto 
abdominal
 
associados a 
distensão abdominal,
tenesmo, 
constipação e/ou 
diarreia
Etiologia 
desconhecida
sintomas 
desencadeados 
por alimentos ou 
estresse 
psicológicos e 
fisiológicos
e/ou após 
episódio de 
gastroenterite 
aguda
FATORES DE RISCO:
Predisposição genética
Idade <50 anos
Sexo feminino
Infecção intestinal
Estresse, ansiedade e
depressão
Doenças autoimunes
40
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DiagnósticoDiagnóstico
MANNING CRITERIA
Fezes soltas no início da dor
Fezes mais frequentes com o 
início da dor
Alívio da dor com defecação
Distensão abdominal aparente
Sensação de evacuação 
incompleta
Secreção de muco pelo reto
Não há nenhum 
exame específico p/ 
comprovação do 
diagnóstico 
@nutrimiiga@nutrimiiga
A partir da 
predominância dos
sintomas clínicos 
 ROME IV CRITERIA 
 histórico familiar para 
doenças inflamatórias
intestinais
Dor abdominal recorrente, pelo
menos 1 dia na semana, nos últimos 3
meses, acompanhada de 2 ou mais
dos seguintes sintomas:
Para estabelecer o 
diagnóstico, o paciente 
deve atender a 3 ou mais
critérios:
Defecação
Mudança na frequência das fezes
Mudança na aparência das fezes
 solicitados pelo 
gastroenterologista 
p/ descartar outras 
doenças
Endoscopia, 
colonoscopia,
ultrassonografia
41
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DietoterapiaDietoterapia 25 a 35g de fibras/dia + solúvel
Protocolo low FODMAP
1ª fase: retirada dos 
alimentos fontes
 
2ª fase: reintrodução 
gradual 
3ª fase: 
individualização, 
variedade do plano 
de acordo com 
tolerância
Refeições 
pouco 
volumosas e 
lenta
@nutrimiiga@nutrimiiga
os FODMAPs 
levam ao ⇡ da 
motilidade 
Dieta com 
baixo índice de 
FODMAPs por 
pouco tempo
longo prazo 
pode levar a 
deficiências 
nutricionais
Avaliar 
individualmente a 
sensibilidade de 
cada paciente para 
lactose
cafeína e bebidas gaseificadas
glúten
vegetais formadores de gases
alimentos muito gordurosos
42
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Intolerância àIntolerância à
lactoselactose
dor abdominal
diarreia
eructação
indigestão
flatulências
cólicas intestinais
Hipolactasia 
secundária 
@nutrimiiga@nutrimiiga
Repercussão clínica 
pela falta ou redução 
da enzima lactase 
enzima responsável 
pela hidrolise da 
lactase
Principais sintomas
Alactasia = deficiência 
primária, congênita
rara, ausência total 
da enzima lactase, 
apresenta-se desde o 
início da 
amamentação do 
recém-nascido,
intolerância 
temporária
devido doença celíaca, 
de Crohn, viral, 
parasitoses, colite, 
gastroenterite
Hipolactasia do 
tipo adulto 
diminuição da 
produção de 
lactase com o 
avanço da idade
Testes utilizados: curva 
glicêmica e teste H no 
ar expirado 43
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DietoterapiaDietoterapia
identificar 
quantidade que 
não cause sintomas
Acalasia Em casos de 
exclusão total
@nutrimiiga@nutrimiiga
Lactose retirada 
por 4 semanas 
quando secundária 
doença celíaca 
grave, necessário 
prolongar
Hipolactasia do 
tipo adulto
observar tolerância 
individual de leite e 
produtos lácteos
caso não haja, 
optar por exclusão
exclusão de lactose 
da dieta
alguns não 
precisam excluir 
totalmente 
avaliar 
necessidade de 
suplementação 
de cálcio
Existe a 
possibilidade de 
utilização de 
manipulado com 
enzima lactase, 
junto ou antes 
das refições
44
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Doença CelíacaDoença Celíaca
@nutrimiiga@nutrimiiga
Resposta autoimune 
ao glúten
resultante da 
presença de 
biomarcadores 
genéticos HLA-DQ fatores imunológicos 
e ambientais Manifestação
assintomáticos
formas graves 
de má absorção
Assintomática: sem 
sintomas associados 
com a DC
Clássica: presença de 
sintomas disabsortivos 
(esteatorreia, 
diarreia...)
Não clássica: sem 
sintomas 
disabsortivos + 
com outros 
presente (anemia, 
osteoporose...)
Diagnóstico por 
avaliação clínica, 
laboratorial e 
histológica
gerando inflamação 
severa na mucosa 
intestinal
Biópsia, anticorpos 
antitransglutaminase 
e antiendomísio
45
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ManifestaçõesManifestações
Dermatite 
hepetiforme
 
Pancreatite
Enzimas hepáticas
Osteoporose
Baixa estatura
Flatulência
Constipação
Diarreia
Anemia
Dor 
abdominal
Deficiências 
nutricionais
(B6, B9, cálcio, 
zinco e ferro...)
46
Intolerância 
à lactose
Distensão abdominal
@nutrimiiga@nutrimiiga
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DietoterapiaDietoterapia
trigo
centeio
cevada
malte
Substituição 
de grãos
Por produtos à 
base de
milho
batata
arroz
mandioca
quinoa
amaranto
Maioria dos 
pacientes tolera a 
aveia
devido quantidade 
reduzida de 
prolaminas 
presente
que ocorrem 
devido a má 
absorção
@nutrimiiga@nutrimiiga Corrigir 
deficiências (Ca, 
Fe, vit. D, B9, B12)
Exclusãode 
glúten da dieta
As prolaminas 
presentes nos 
alimentos possuem o 
potencial para causar 
a resposta imune
47
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AlergiaAlergia 
AlimentarAlimentar
amendoim
castanha
peixes
frutos do mar
As alergias 
desenvolvidas na 
infância 
geralmente 
desaparecem
leite de vaca
trigo
ovo
soja
Alergias que 
geralmente 
duram vida toda
Reações mediadas
 por IgE
Sensibilização com 
formação de 
anticorpos IgE
Reações não 
mediadas
 por IgE
Reações tardias, 
hipersensibilidade 
mediada por células
Reações mediadas por
IgE + linfócitos T e 
citocinas
desenvolve asma, 
dermatite 
atópica, 
gastroenterite 
@nutrimiiga@nutrimiiga
Reações 
imunológicas, 
mediadas por IgE
ou não
desenvolve urticária, 
dermatite atópica, 
angioedema, anafilaxia
desenvolve 
enterecolite, 
proctite, 
enteropatia, 
dermatite de 
contato
Reações mistas (IgE e 
células)
48
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PancreatitePancreatite
PANCREATITE AGUDA 
ativa enzimas 
digestivas que 
liberam citocinas
decorrente de álcool, 
doenças do trato biliar, 
hipertrigliceridemia, 
traumas abdominais
AGUDA LEVE
intensa resposta 
inflamatória sistêmica, 
hipermetabolismo e 
insuficiência orgânica 
múltipla.
desenvolvendo 
inflamação e 
provocando lesão
AGUDA GRAVE
decorrente da 
inflamação 
persistente do 
pâncreas 
@nutrimiiga@nutrimiiga
Inflamação no 
pâncreas
caracterizada por 
edema, axsudato 
celular e necrose 
gordurosa
edema discreto, dor 
abdominal, vômito 
com ⇡ de gasto 
energético e 
catabolismo
PANCREATITE CRÔNICA
com 
comprometiment 
o de absorção e 
desenvolvimento 
de DM
dor abdominal, 
anorexia, náuseas, 
esteatorreia, 
desnutrição
49
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DietoterapiaDietoterapia
Pode ser necessária 
suplementação de vit. 
A, D, E, K e B12
devido esteatorreia
Normoglicídica com 
acompanhamento 
de glicemia
PTN: 1 - 1,5g/kg/dia
Álcool: exclusão 
total
PANCREATITE AGUDA 
GRAVE 
TNE com uso de dieta 
polimérica ou 
oligomérica, 
observando 
tolerância 
observar necessidade 
de utilização da 
glutamina
@nutrimiiga@nutrimiiga
PANCREATITE AGUDA 
PANCREATITE CRÔNICA 
e minerais cálcio, 
zinco, magnésio
30 - 35kcal/kg/dia
20kcal/kg/dia + progressão 
gradativa quando houver 
desnutrição grave
LIP: 30% VET
Sem ganho de peso 
e com persistência 
de esteatorreia, 
reduzir para 20% + 
TCM
dieta leve com pouca 
gordura e progressão 
de acordo com 
tolerância 
uso de probióticos é 
contraindicado
25 - 35kcal/kg/dia
1,2 - 1,5kcal/kg/dia
50
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