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Baby blues e Depressão pós

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Materno Infantil – Profª Kelly 
Grupo: Daniel, Gláucia, Guilherme, Jéssica Frez, Jéssica Marcondes, Kiala e Lidiane. 
“Baby blues” e Depressão pós-parto 
Quando nasce um bebê, nasce também uma enxurrada de hormônios, de sensações e 
emoções para mulher que podem causar não só alterações físicas, mas psicológicas, como o 
conhecido “baby blues” e a depressão pós-parto. 
O “baby blues” ou “melancolia da maternidade” pode afetar entre 50 e 80% das mulheres no 
período pós-parto, com o início dos sintomas no primeiro dia do puerpério e regride de forma 
espontânea após 10 dias, sem precisar de tratamento. (Dados de um levantamento feito pela 
UNIMEP em 2021). É um estado mental esperado pela transição da nova identidade assumida, 
deixando de ser apenas mulher e se tornando uma mãe responsável por outro ser. 
O parto é um processo muito complexo para o organismo da gestante. Entre mudanças de 
rotina e alterações hormonais, nem tudo são flores na maternidade. A chegada de um filho 
traz muito estresse e também o risco de uma doença mental séria: a depressão pós-parto. 
O “BABY BLUES” E A DEPRESSÃO PÓS-PARTO NÃO SÃO A MESMA COISA. Enquanto o primeiro 
estado é considerado comum e passageiro, o segundo é um estágio avançado de um 
transtorno emocional. 
Um estudo realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz 
(Fiocruz), em 2012, revelou que 1 a cada 4 mulheres brasileiras apresentam sintomas de 
depressão pós-parto. 
Já um estudo mais recente, conduzido em dois serviços de saúde da Universidade de São Paulo 
(USP) – o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina e o Hospital Universitário –, que 
avaliou 184 puérperas, mostrou que 38,8% das mulheres que deram à luz entre junho e 
dezembro de 2020 em hospitais públicos de São Paulo apresentaram sintomas de depressão 
pós-parto – quase o dobro da taxa observada em estudos nacionais anteriores. 
Os sintomas da depressão pós parto se assemelham aos de outras formas de depressão, 
incluindo: 
 Humor deprimido ou irritável a maior parte do dia por pelo menos duas semanas 
 Alteração no apetite e no sono 
 Isolamento 
 Redução do interesse e prazer nas atividades que costumava gostar 
 Fadiga e perda de energia 
 Sentimentos de inutilidade ou culpa 
 Ansiedade e medo da solidão 
 Autoestima baixa 
 Pouco ou nenhum interesse no bebê 
 Incapacidade de cuidar de si mesma e de seu bebê 
Algumas mulheres também apresentam pensamentos suicidas ou sobre fazer mal ao bebê. 
Nesses casos, é muito importante falar imediatamente com alguém. 
Materno Infantil – Profª Kelly 
Grupo: Daniel, Gláucia, Guilherme, Jéssica Frez, Jéssica Marcondes, Kiala e Lidiane. 
Não existe uma causa única para esse transtorno, mas podemos apontar alguns fatores de 
risco: 
 Ter tido depressão no passado 
 Diagnóstico de transtorno bipolar 
 Histórico de depressão pós-parto anterior ou durante a gestação 
 Estresse 
 Desordem disfórica pré-menstrual (PMDD) 
 Histórico familiar 
 Violência doméstica 
 Bebê com problemas de saúde ou necessidades especiais 
 Dificuldades financeiras 
 Pouco apoio familiar 
 Gravidez indesejada 
Se você está num grupo de risco ou acha que está apresentando o transtorno, procure ajuda 
médica. É possível se tratar. Essa doença não é sua culpa e você não está sozinha. 
Como ajudar uma mãe com depressão pós-parto? 
O apoio familiar é essencial para o bem-estar de uma mãe fragilizada. Por muitas vezes, a 
mulher definitivamente não percebe que existe algo diferente além da culpa, sendo assim, é 
comum que guardem o sentimento para si mesmas. Sendo o familiar ou alguém próximo, você 
pode: 
 Avisar e pedir ajuda para outras pessoas mais próximas para supervisionar o bebê e a 
mãe, ajudando na manutenção de cuidados básicos, (alimentação saudável, higiene 
pessoal, sono adequado); 
 Evitar que a mulher se isole; 
 Marcar uma consulta pós-parto com o médico de confiança. 
 Ficar mais tempo com o bebê para que a mãe possa ter tempo de qualidade consigo 
mesma; 
 Contratar uma babá em tempo integral (caso tenham condições financeiras); 
 De forma alguma, culpá-la por não sentir prazer em estar com o filho. 
Nesses casos, mãe e bebê estão em um estado muito vulnerável. O tratamento para depressão 
pós-parto deve ser realizado individualmente e dependendo do caso, iniciar com 
medicamentos antidepressivos combinados com psicoterapia, sempre com orientação médica. 
Atenção: Se a mulher estiver amamentando, ela precisa conversar com seu médico sobre o 
uso de anti-depressivos, já que alguns desses medicamentos podem afetar o leite materno e 
não devem ser usados. 
 
 
 
Materno Infantil – Profª Kelly 
Grupo: Daniel, Gláucia, Guilherme, Jéssica Frez, Jéssica Marcondes, Kiala e Lidiane. 
Curiosidade que merece atenção: 
Apesar da depressão pós-parto ser um assunto do universo feminino, muitas vezes pode 
acometer o sexo masculino (O PAI). 
Os pais com DPP são mais propensos a adotar comportamentos de fuga: aumentar a carga de 
trabalho, por exemplo, ou passar mais tempo ao telefone. E eles estão mais sujeitos a abusar 
de substâncias ou do álcool e a ser indecisos, irritáveis ou autocríticos. Às vezes, mostram 
pode haver tendência à somatização, que é a presença de sintomas clínicos em vez de 
emocionais, como dores de estômago ou enxaquecas. 
É verdade que quem dá à luz tem mais possibilidade de ter depressão no período pós-parto 
que os seus parceiros. Um estudo concluiu que, em média, cerca de 24% das mães têm 
depressão, contra 10% dos pais. 
Além disso, pesquisas recentes concluíram que os hormônios dos pais também se alteram 
desde o período pré-natal. Os níveis de testosterona dos pais caem durante a gravidez da 
parceira, por exemplo, enquanto o estrogênio aumenta mais para o final da gestação. E 
existem evidências de que a DPP paterna possa estar relacionada com essas alterações. Outro 
fator a propensão masculina à DPP é se já tiverem sofrido depressão anteriormente. 
Causas psicológicas e hormonais à parte, mães e pais comprometidos enfrentam uma série de 
mudanças depois que o bebê nasce e é preciso atenção a saúde mental de ambos. 
 
 
 
Fontes: 
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7594-depress%C3%A3o-p%C3%B3s-
parto#:~:text=H%C3%A1%20tr%C3%AAs%20tipos%20de%20depress%C3%A3o,pode%20perder%20cont
ato%20com%20a 
http://www.bloggraodegente.com.br/gravidez/baby-blues-e-depressao-pos-parto/ 
http://vcnaoestasozinho.com.br/infonos/depressao-pos-parto-entenda-o-transtorno/ 
http://vcnaoestasozinho.com.br/depressao/especial-dia-das-maes-precisamos-falar-sobre-a-depressao-
pos-parto/ 
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2022/05/quase-40-das-puerperas-tiveram-
depressao-pos-parto-na-pandemia.html 
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/03/160308_pesquisa_fiocruz_depressao_parto_jp 
https://natosafe.com.br/como-ajudar-uma-mae-com-depressao-pos-parto/ 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/depressao-posparto-masculina.htm 
https://www.bbc.com/portuguese/geral-61753907 
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7594-depress%C3%A3o-p%C3%B3s-parto#:~:text=H%C3%A1%20tr%C3%AAs%20tipos%20de%20depress%C3%A3o,pode%20perder%20contato%20com%20a
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7594-depress%C3%A3o-p%C3%B3s-parto#:~:text=H%C3%A1%20tr%C3%AAs%20tipos%20de%20depress%C3%A3o,pode%20perder%20contato%20com%20a
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7594-depress%C3%A3o-p%C3%B3s-parto#:~:text=H%C3%A1%20tr%C3%AAs%20tipos%20de%20depress%C3%A3o,pode%20perder%20contato%20com%20a
http://www.bloggraodegente.com.br/gravidez/baby-blues-e-depressao-pos-parto/
http://vcnaoestasozinho.com.br/infonos/depressao-pos-parto-entenda-o-transtorno/
http://vcnaoestasozinho.com.br/depressao/especial-dia-das-maes-precisamos-falar-sobre-a-depressao-pos-parto/
http://vcnaoestasozinho.com.br/depressao/especial-dia-das-maes-precisamos-falar-sobre-a-depressao-pos-parto/
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2022/05/quase-40-das-puerperas-tiveram-depressao-pos-parto-na-pandemia.htmlhttps://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2022/05/quase-40-das-puerperas-tiveram-depressao-pos-parto-na-pandemia.html
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/03/160308_pesquisa_fiocruz_depressao_parto_jp
https://natosafe.com.br/como-ajudar-uma-mae-com-depressao-pos-parto/
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/depressao-posparto-masculina.htm
https://www.bbc.com/portuguese/geral-61753907

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