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Atividade A1 Estabilidade, Extinção e Direito Coletivo

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ATIVIDADE N1 – ESTABILIDADE, EXTINÇÃO E DIREITO 
COLETIVO 
Universidade Anhembi Morumbi – Especialização em Direito do Trabalho para RH e Contabilidade 
Trabalhista 
 
Resolução de caso: 
 
A estabilidade no emprego pode ser entendida como a garantia do trabalhador 
de não ser desligado de suas funções, com fundamento na legislação constitucional, na 
legislação trabalhista ou por disposição contratual, constituindo, desta maneira, uma 
restrição ao direito potestativo do empregador de demitir. A legislação brasileira elenca 
as situações em que a estabilidade de emprego poderá ser invocada, sendo o exercício 
do direito sindical uma dessas circunstâncias. 
Partindo dessa premissa, o presente estudo de caso tem por objetivo analisar a 
importância da estabilidade do dirigente sindical para a efetivação do direito coletivo 
do trabalho, verificando os requisitos para a sua validação e se existem circunstâncias 
mitigadoras de sua concretização. 
 
Resposta: 
 
Ao analisar o caso em tela, devemos depreender que de acordo com as normas 
trabalhistas que compõem a Lei Integral do Trabalho (CLT), a demissão por justa causa 
é a possibilidade de uma empresa demitir um empregado que cometeu uma falta 
considerada grave. 
Tal possibilidade existe como garantia ao empregador, para que não seja 
prejudicado pelos problemas causados pelo empregado, importante ressaltar que a 
definição de falta grave independe do empregador. As leis relacionadas a esse tipo de 
demissão estabelecem claramente as circunstâncias em que um funcionário pode ser 
demitido por justa causa, por isso é importante que tanto o empregado quanto o 
empregador entendam como demitir um funcionário por justa causa, tais diretrizes 
encontram amparo no artigo 482 da CLT. 
O caso em tela, trata-se de Roberto, funcionário eleito como dirigente sindical, 
que possuía estabilidade em suas atividades laborais, porém foi dispensado por justa 
causa mesmo sem ter tido nenhum tipo de investigação ou inquérito que comprove a 
índole ou intenção. 
Na Constituição Federal, a estabilidade no emprego do dirigente sindical é 
garantida, sendo permitida a destituição do conselheiro da entidade por justa causa 
somente em caso de falta grave dele, desde que comprovada por decisão judicial. 
investigação iniciada por neste momento. Os empregadores têm direito a uma ampla 
defesa, o que a empresa não fez neste caso. Nos termos do art. 494 da CLT, o dirigente 
sindical só poderá ser despedido por justa causa mediante apuração em inquérito judicial. 
Nesse sentido é o entendimento sedimentado na Súmula nº 3 79 do TST: “O dirigente 
sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a apuração em 
inquérito judicial, inteligência dos arts. 494 e 543, §3º, da CLT. 
Neste sentido, resta como reconhecida a nulidade da despedida e a garantia 
provisória no emprego até um ano após o término do mandato sindical, com efeito de 
reintegração imediata ao emprego nas mesmas condições em que se encontrava quando 
da demissão. Ainda, o pagamento dos salários e demais vantagens do período do 
afastamento do trabalhador até a data de retorno ao trabalho, com todos os reajustes da 
categoria, e reflexos em férias com 1/3, 13º salário e FGTS. 
 
Referências: 
 
https://www.solver-rh.com.br/justa-causa-do-empregado/ 
https://blog.convenia.com.br/direitos -na -demissao -por-justa-causa/ 
https://www.ponto tel.com.br/demissao-por-justa-causa/ 
https://wagner.adv.br/dirigente-sindical-que-recebeu-justa-causa-sem-inquerito-judicial-
consegue-reintegracao/ 
https://www.solver-rh.com.br/justa-causa-do-empregado/
https://blog.convenia.com.br/direitos%20-na%20-demissao%20-por-justa-causa/

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