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FERIDAS LIMPEZA E DEBRIDAMENTO DEBRIDAMENTO Remoção de tecido alterado da ferida/ tecido morto. Pode ser feito com gaze, escova macia, swab, produtos químicos e debridamento natural como por macellaria e cochliomyia ( larvas Debridamento pode requerer sedação ETIOLOGIA: Ferida Não contaminada: antes de 4 horas Ferida Contaminada: 4 horas depois de ocorrer a ferida está contaminada, propicia a proliferação bacteriana ANTIMICROBIANOS TÓPICOS Por no MÁXIMO 14 dias : alto custo e resistência - sulfato de prata - nitrofurazona - neomicina - bacitracina - polimixina B LIMPEZA: ➔ com água corrente / solução fisiológica / sol. antisséptica ➔ DESINFECÇÃO: ◆ PVPI ◆ clorexidina ◆ água oxigenada ( quando muito pus e necrose, é um surfactante e apresenta certa toxicidade celular ◆ acido acético ◆ Solução de Dakin ( 0,05% hipoclorito HABRONEMOSE CUTÂNEA VULGO FERIDA DE VERÃO DEFINIÇÃO: a habronemose cutânea é uma dermatose nodular, causada por uma REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE ÀS LARVAS DE VERME GÁSTRICO, ALOJADAS NA PELE ETIOLOGIA: Habronema:muscae/ majus/ megastoma Draschia megastoma ➔ parasitas de estômago de equinos. ➔ Habronemose cutânea é causada pelo ciclo errático destes. ➔ Penetração ativa em regiões úmidas e alopécicas e feridas Clínica: ➔ nodular: única ou múltipla ➔ úmida, pouco exsudativa ➔ Ulcerativa: pode sangrar ➔ prurido moderado REGRESSÃO EM ÉPOCAS FRIAS!!!! DIAGNÓSTICO: ➔ Clínico ➔ Larva no histopato ➔ Terapêutico ( tratou e deu certo) ➔ Anamnese ◆ é vermifugado? ◆ regride no inverno/agrava no verão? ◆ ferida prévia? ◆ como evoluiu? ◆ progressãO.. TRATAMENTO : VERMÍFUGO ◆ Triclorfon VO 15 dias ( 2 administrações ◆ Fenthion Intralesional ( contenção química se necessário ◆ Ivermectina IM" ◆ Criocirurgia ou Excisão cirúrgica. ➔ Tópico: ◆ tratamento convencional de feridas, ◆ Alcatrão ( pasta preta larvicida) ◆ Organofosforados em pasta ou pó ◆ Corticóide A prevenção pode ser feita por quarentena e isolamento de animais recém chegados, controle da circulação de animais, controle de moscas com iscas/ telas/repelentes, tratar e isolar doenças. VERMIFUGAÇÃO Monitoramento através de OPG pode evitar ocorrência da doença. Vermifugar positivados. A frequência da vermifugação varia com epidemiologia. PITIOSE VULGO FERIDA BRAVA DEFINIÇÃO: granulomas subcutâneos causada por oomiceto/fungo em animais que pastam em regiões úmidas ETIOLOGIA: Pythium insidiosum ➔ habita solos úmidos e água ➔ regiões tropicais e subtropicais/ alagadiças ➔ zoósporos flagelados móveis = capazes de penetrar a pele sensibilizada, ativamente. FERIDAS predispõe Clínica: ➔ lesões granulomatosas ➔ progressão rápida e invasiva ➔ Massa FIRME ESBRANQUIÇADA ( fibrosada) + centros de necrose ➔ Ulceração e secreção mucopurulenta ➔ CENTROS CASEOSOS / kunkers, grãos amarelo ouro ≠ neopasia ➔ MUITO PRURIGINOSA = AUTOMUTILAÇÃO DIAGNÓSTICO: ➔ Clínico ➔ Visualização de hifas no histopato, imagens negativas ➔ Terapêutico ( tratou e deu certo) ➔ Anamnese ◆ é perguntar sobre ambiente ◆ miíase na lesão? ◆ mais de um animal acometidos? ◆ prurido? ◆ evolução? TRATAMENTO : ANTIFÚNGICO ◆ Anfotericina B IV Regional a cada 14 dias ◆ Iodeto de K ou Na VO sid por um mês ( K absorve menos umidade ◆ excisão cirúrgica e criocirurgia,,,,, NÃO DISPENSA TRATAMENTO COM ANTIFÚNGICO Existe vacina terapêutica/ questionável ( marcos disse que é preventiva) Lesão Progressiva e não regride sem tratamento. Lesão de Pitiose não apresentará miíase ( competição?) SARCOIDE EQUINO NEOPLASIA BENIGNA DEFINIÇÃO: Neoplasia bem delimitada e localmente invasiva ETIOLOGIA: DESCONHECIDA, possivelmente associada ao papilomavírus bovino. ➔ Benigna em maior parte ➔ Rara metastatização ➔ Raças predispostas: Arabe QM e Appaloosa ➔ acomete animais JOVENS principalmente. Com menos de 4 anos de idade Clínica: Localizações: ● Membros ● Lábios ● Pálpebras ● Olho ● Orelha Lesão: Oculto: tumor subcutâneo Verrucoso: similar ao papiloma, branco alopécico pedunculado ressecado Nodular: redondo superfície lisa Fibroblástico: mais proliferativo e amplo, mais ulcerado Mistos: agressivos e bastante invasivos NÃO PRURIGINOSA SEM SECREÇÃO DIAGNÓSTICO: ➔ Clínico ➔ Diferenciais ◆ papilomatose: animais velhos ◆ pitiose/ TGE/ habronemose: lesão previa ◆ CCE: pele despigmentada ➔ histopato ➔ Terapêutico ( tratou p outros e não foi responsivo) ➔ Anamnese ◆ idade ◆ ausencia de prurido ◆ ausência de ferida prévia ◆ raça TRATAMENTO : MUITO REINCIDIVO!!!!! ◆ Criocirurgia em tumores pequenos ◆ Quimioterapia: lesões até 2,5 cm/ Cisplatina intralesional/ Cimetidina em doses altas ( imunomoduladores e quimioterápicos ) ◆ Imunomodulador: BCG intralesional BCG intralesional: Bacillus Calmette-Guérin, vacina imunomoduladora, utilizada na prevenção contra tétano, mecanismos não esclarecidos mas a vacina aparenta estimular a produção de citocinas para destruição de patógenos. TECIDO DE GRANULAÇÃO EXUBERANTE Equinos possuem predisposição a TGE principalmente em extremidades do corpo. É uma proliferação exagerada de tecido cicatricial, podendo estar envolvidos fatores extrínsecos como o manejo indevido de feridas como excesso de debridamento, tratamento com irritantes e repelentes agressivos. Excesso de tecido CICATRICIAL impede a migração epitelial devida e contração da ferida, aumenta tensão da pele e dificulta maturação tecidual basicamente, o tecido cicatricial cresce exageradamente e mais rapidamente que a pele FERIDA PRÉVIA podendo estas ser as doenças mencionadas acima Clínica: ➔ Granuloma elevado sobre a pele ➔ Rósea, uniforme ➔ Verrucoso ➔ pode haver secreção amarelada fibrinosa na fase de proliferação ➔ Liso em maturação ➔ Extremamente vascularizado, fácil sangramento ➔ Não inervado DIAGNÓSTICO: ➔ Clínico ➔ histopato: ausência de inflamação ➔ Terapêutico ( tratou e deu certo) ➔ Anamnese ◆ ambiente ◆ lesão prévia ◆ idade do animal ◆ transporte TRATAMENTO : Variável conforme local e tamanho da lesão ◆ Limpeza: água + clorexidine ou liquido de dakin ◆ Cauterização química: sulfato de Cu, necrosa o tge e cai com a bandagem ◆ Tratamento convencional: barbatimão, babosa e ketanserina ◆ Excisão cirúrgica: ou criocirurgia em massas menores **** garrote de no máximo uma hora para cirurgia ◆ Enxerto de pele: recobrir lesão com enxerto ◆ Corticóide Tópico: deixa pomada ◆ Atadura/ Bandagem compressiva: controle de crescimento MELANOMA Neoplasia maligna de melanócitos, de regiões pigmentadas. Neoplasia escura, animais pele preta pelo branco+ + predisposição genética. Único ou múltiplo, ulcerado ou não, PIGMENTADO, Firme pode secretar pus DIAGNÓSTICO: ➔ Clínico ➔ histopato/ punção de líquido enegrecido ➔ Terapêutico ( tratou para diferenciais e deu errado ➔ Anamnese ◆ pigmentação do animal ◆ exposição a agentes oncogênicos/ sol ◆ evolução ◆ idade TRATAMENTO : ➔ Criocirurgia em tumores pequenos ➔ Excisão cirúrgica: em grandes…. múltiplas massas torna se inviável ➔ Quimio: ◆ CISPLATINA INTRALESIONAL diminui tamanho da massa para que possa ocorrer excisão ◆ CIMETIDINA diminui velocidade de crescimento, bloqueia bombas H2 ◆ ELETROQUIMIOTERAPIA injeção IL de quimioterápicos com eletrodos PAPILOMATOSE Massas tumorais benignas, verrucosas pedunculadas, extremamente vascularizadas ( sangra fácil). Em cavalos só até 3 anos de idade Comum em bovinos ETIOLOGIA: Papilomavírus bovino, transmitido por insetos e contato direto ➔ predileção por regiões rarefação pilosa ➔ Lábios orelhas focinho genitalia, distal membros ➔ Gl mamaria e genitais = atrapalha desempenho em bovinos. ➔ Na região de boca pode atrapalhar alimentação costuma ser auto limitante, e desaparecem espontaneamente em 1 a 9 meses DIAGNÓSTICO: ➔ Clínico ➔ histopato: ausência de inflamação ➔ Anamnese ◆ pigmentação do animal ◆ exposição a agentes oncogênicos/ sol ◆ evolução ◆ idade TRATAMENTO : ➔ Isolar animais ➔ Vacina autógena: com crostas dos papilomas ( ficam no subcut) ➔ Excisão cirúrgica ➔ Clorobutanol Verruclin e Verrutrat( antiinfl) via SC na lesão PNEUMONIAS EM GRANDES PNEUMONIA = inflamação que envolve o pulmão. Pneumonia podem ocorrer por causas bacterianas, virais, parasitas, agentes químicos, falsa via e etc. ETIOLOGIA: BACTERIANA ➔ Mannheimia haemolytica e Pasteurella multocida: agentes da febre dos transportes, pasteurelose, PEB ➔ Mycoplasma spp. ➔ Mycobacterium tuberculosis ★ agentes bacterianos comumente causam broncopneumonias e são inoculados via aerógena principalmente. ★ São caracterizadas por acometimento cranioventral do pulmão, devido a gravidade e dificuldade de drenar secreção e partículas patogênicas desta região. ★ Padrão radiográfico alveolar. ★ Curso agudo: exsudativo ★ Bactérias podem produzir endotoxinas e gerar sinais de toxemia no animal. VIRAL ➔ Vírus Sincicial Respiratório ➔ Parainfluenza ★ agentes bacterianos comumente causam pneumonias intersticiais e são inoculados via hematógena principalmente. ★ São caracterizadas por acometimento difuso do pulmão, com início nos septos alveolares e não nas vias aéreas ★ Curso crônico: proliferação e fibrose///// infecção bacteriana secundária pode causar exsudação ★ atelectasia principalmente dorso cranial ★ Edema pulmonar PARASITÁRIA ➔ Dictyocaulus arnfield: parasita pulmonar de bovinos e ovinos, comum em locais úmidos, outono inverno; causam enfisema devido a migração. Lobos caudais são mais acometidos, caracterizados por enfisema alveolar FATORES PREDISPONENTES Para ocorrência de uma pneumonia, é determinante a ocorrência de fatores que prejudiquem a defesa imune do sistema respiratório ( IMUNOSSUPRESSÃO) : a presença de pelos na cavidade nasal, mecanismos de tosse e espirro, transporte mucociliar, macrófagos alveolares, inmunoglobulinas ➔ Transporte ➔ Frio ➔ Estresse ➔ Má nutrição ➔ Manejo ➔ Infecções virais ➔ Falta de condições sanitárias ➔ Confinamento ➔ Desmame ➔ Manejo errôneo de neonatos ➔ Traumas ➔ Leilões/ exposições ➔ Densidade de animais ➔ Janela imunológica Clínica: ➔ taqui/ dispneicos ➔ cianóticos ➔ anoréxicos ➔ tosse seca e produtivas ➔ respiração abdominal ➔ taquicardia ➔ sibilos e crepitações na ausculta ➔ secreção nasal : serosa mucosa/ purulenta ➔ intolerância ao exercício ➔ Febres intermitentes : ++bacterianas DIAGNÓSTICO: ➔ Clínico ➔ Raio X e US ➔ Cultivo de secreção: lavado traqueal ◆ cultivo e antibiograma ➔ Sorologia ➔ HEMOGRAMA: ◆ leucocitose por neutrofilia ( bact ◆ Hiperfibrinogenemia ◆ Excesso de lactato ◆ Linfocitose ( viral TRATAMENTO : ➔ ATB: ◆ Enrofloxacina : amplo espectro ➔ Broncodilatadores: clembuterol ➔ Expectorantes ◆ Iodeto de K + N acetilcisteina ➔ Terapia suporte e isolamento: oxigenação por ex, fluido ➔ AINEs ◆ Flunixin Meglumine PNEUMONIA ENZOÓTICA DOS BEZERROS Pneumonia de etiologia multifatorial, que ocorre principalmente em bezerros na feixa de 2 semanas a 6 meses de idade. 1. Mycoplasma spp. 2. Parainfluenza 3 3. Vírus Sincicial respiratório bovino (outros agentes: Mannheimia haemolytica, Pasteurella multocida, Staphy, Strepto, Histophilus somni Epidemiologia A doença apresenta um grande impacto produtivo, com aumento da mortalidade, puberdade tardia, desenvolvimento lento, baixo ganho de peso e custo no tratamento ( especialmente devido à alta morbidade da doença) ➔ bezerros: janela imunológica ➔ animais de corte: comum ocorrência de morte neonatal e baixo peso ao desmame ➔ Mais óbitos em animais jovens, mas mortalidade é baixa ➔ Altamente contagiosa ➔ Morbidade 100% FATORES PREDISPONENTES ➔ currais e ambientes fechados ➔ densidade de animais ➔ Baixas condições sanitárias ➔ má nutrição ➔ ATB profilático ➔ Partos gemelares ➔ Colostro insuficiente ➔ Asfixia neonatal ➔ Estresse Clínica: ➔ Febre ➔ tosse improdutiva ➔ enterite ➔ secreção nasal bilat DIAGNÓSTICO: ➔ Clínico ➔ Epidemiológico ➔ Resenha e anamnese ➔ Exames complementares ( ja escrevi nas pneumonias) TRATAMENTO : ➔ Antibioticoterapia: ◆ SULFA TRIMETROPIM ◆ CEFTIOFUR ◆ ENROFLOXACINA ◆ AINES ◆ CLEMBUTEROL ◆ PENICILINA +GENTA ◆ FLORFENICOL RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA BOVINA IBR VULGO DOENÇA DO NARIZ VERMELHO Infecção herpética bovina, que caus principalmente inflamação do trato respiratório superior. Doença aguda, extremamente contagiosa, que também pode acometer sistemas reprodutivo e nervoso. A evolução do quadro e sistemas acometidos depende da via de penetração e a condição imunológica do animal. HERPES VÍRUS BOVINO 1 (HVB-1) bovinos são reservatórios naturais ➔ vírus capaz de permanecer latente em momentos de imunocompetência. Vírus latente no gânglio trigêmeo ➔ tropismo por MUCOSAS ➔ Imunossupressão: infecção pode voltar a ser clínica ➔ Animais em latência são portadores. Epidemiologia A doença era bastante comum antes das vacinas, morbidade e mortalidade variam. Mortalidade é mais frequente em animais jovens ( baixa qualidade colostral, manejo errôneo do bezerro imunidade subdesenvolvida) ➔ Pneumonias bacterianas secundárias!!!! ➔ Doença respiratória pode disseminar para outros sistemas, o contrário não ocorre. PATOGENIA: ➔ O vírus é introduzido por ◆ portadores ◆ animais latentes ◆ animais doentes ➔ Transmitido por CONTATO DIRETO ◆ secreções ◆ coito ◆ inseminação INDIRETO ◆ semem ◆ saliva ◆ fômites ◆ Vetor mecânico Clínica: ➔ Febre ➔ tosse: seca =aguda e produtiva dps ➔ Anorexia ➔ apatia ➔ sialorréia/ptialismo? ➔ Dispneia ➔ Corrimento nasal e ocular : seroso-- purulento ➔ Conjuntivite: ◆ mucosas congestas, edema conjuntival , fotofobia, secreção bilateral esverdeada,,, serosa inicialmente, sero hemorrágica a purulenta ➔ HIPEREMIA NASAL ◆ mufla vermelha ◆ ulcerações e erosões/// lesões vesiculares (ocorrem devido a secreção ácida irritando as mucosas e necrose causada pelo vírus ➔ PNEUMONIA BACTERIANA SECUNDÁRIA ◆ animal apresentará quadro mais grave, dispneia e taquipneia, angústia respiratória/ dor ◆ secreções passam a ser purulentas com infeção bacteriana secundária ◆ FATAL IPV E IPB BALANOPOSTITE E VULVOVAGINITE PUSTULAR INFECCIOSA (forma abortiva) Epidemiologia Forma da doença com baixa mortalidade em adultos. Sinais podem ser leves e morbidade variável ➔ SURTOS: estações de monta ➔ Transmissão venérea Clínica: ➔ LESÕES NA MUCOSA ➔ pústulas ➔ pontos hemorrágicos ➔ úlceras erosões e vesículas ➔ crostas fibrinosas ➔ Secreção / corrimento mucopurulento ➔ Edema no prepúcio ou vulva ➔ polaquiuria devido a desconforto ♂MACHO :pode ter relutância a copular = menos desempenho - subfertilidade ♀ FÊMEA: ● endometrites/ salpingites ● aborto por febre ● bezerros fracos ● subfertilidade ● infertilidade ● repetição de cio NEONATOS ● febre ● sialorréia ● rinite conjuntivite ---- diferencial de ceratoconjuntivite bacteriana ● pneumonia ● diarreia ● fraco e improdutivo ABORTO: pode ocorrer tanto por infecção natural como por vacinas de virus vivo atenuado ou modificado DIAGNÓSTICO: ➔ Clínico + epidemiológico + histórico ➔ Sorologia pareada : elisa e pcr ◆ tecidos fetais, descarte e leite ➔ DIFERENCIAL ◆ Febre Aftosa ◆ Estomatite vesicular ◆ Varíola bovina ◆ Ceratoconjuntivite bacteriana em neonatos ◆ Lingua azul ◆ doenças vesiculares!!!! TRATAMENTO : ➔ Antibioticoterapia: + Suporte + isolar doentes ➔ Sorologia nos suscetíveis e quarentena para introduzir animais ➔ VACINAS ◆ injetáveis: abortivas e menos eficientes ◆ Aerossóis: imunidade local, termolábil, eficaz, pode em gestantes Confinamento: vacinar min 10 dias antes Corte: 14d antes de montá novilhas, bezerros pré desmama 14d Leite: preventiva, rebanhos fechado menos chances de contaminação pode em gestantes sim ^^ RETÍCULO PERICARDITE TRAUMÁTICA VULGO RPT Inflamação do retículo e, potencialmente, dos tecidos adjacentes (peritônio, fígado, pericárdio, miocárdio) por traumatismo de corpos estranhos perfurantes, ingeridos durante a pastagem ou com ração ; patologia acomete principalmente bovinos, devido a baixa seletividade no paladar desses animais e direcionamento crânio caudal das papilas linguais e bucais. ETIOLOGIA: Corpos estranhos metálicos perfurantes: prego,arame e partículas destes em ração processada. Fatores que contribuem: 1. Mucosa reticular: mucosa organizada em rede/ favos de mel, predispõe o prendimento de corpo estranhos na mucosa 2. Movimentos ruminais (caudocranial): empurram materiais pesados para o retículo 3. Distensão ruminal: por exemplo em quadros de timpanismo, pressão exercida no trato favorece transfixação de corpo estranho 4. Pós parto: volume do útero distendido na cavidade abdominal ^ 5. Claudicação: arqueamento do dorso , peso jogado em sentido ao retículo e diafragma^ Epidemiologia: ➔ doença de alta mortalidade ➔ mais comum em gado leiteiro devido ao sistema mais intensivo ➔ alimentação no cocho ➔ ocorrência pós manutenção de cercas etc IMPACTO ECONÔMICO: animal não se alimenta direito, diminui GPD e produtividade. 25% dos animais não se recuperam Clínica: PERITONITE LOCAL AGUDA ➔ anorexia ➔ hipogalaxia ➔ dor abdominal e ao palpar área ➔ relutante a locomover ➔ vocalização ➔ decúbito ➔ estação longo tempo ➔ arqueamento do dorso ➔ urina e fezes: frequente de pouco em pouco por dor, vocalização ◆ frequência diminui por desidratação e ausência de alimentação ◆ fezes ressecadas por desidratação e com muco ➔ respiração superficial e taquipneia ➔ pouca ruminação, pode estar ausente ( Movimentos ruminais diminuídos ➔ alteração insignificante dos demais parâmetros ➔ distensão do rúmen, fermentação contínua mas a motilidade reduzida por não comer Quando o quadro agudo cronifica, o animal já não sente mais a dor aguda e ainda apresenta sinais inespecíficos, como hiporexia com diminuição de ruminação e hipogalaxia. Animal não consegue ganhar peso. A cronificação pode ser induzida por antibióticos! PERITONITE DIFUSA ➔ TOXEMIA ◆ animal apresenta alterações sistêmicas: aumento do TPC, mucosa toxêmica congesta, febres intermitentes, aumento da frequência cardíaca, dor abdominal LEUCOGRAMA LEUCOCITOSE CIRCULANTE: PERITONITE LOCAL AGUDA LEUCOPENIA CIRCULANTE: PERITONITE DIFUSA isso ocorre devido a alta produção de leucócitos como resposta a inflamação peritoneal local, que também ocorre na difusa, no entanto, devido a ampla area acometida os leucócitos são todos levados ao tecido inflamado para debelar o quadro. DIAGNÓSTICO: ➔ Clínico + anamnese ➔ exclusão de diferenciais DIFERENCIAIS PERITONITE LOCAL AGUDA: Obstrução Retículo Omasal: por neoplasias, sem clínica sem dor e parâmetros normais Timpanismo ruminal: anamnese, alteração do liquido ruminal Obstrução intestinal: Maioria = hematoquezia e distensão id Metrite pós parto: frequente , queixa diferente, normalmente assoc com retenção de placenta e secreção vulvar DIFERENCIAIS PERITONITE LOCAL AGUDA: Abscesso hepático pneumonia crônica Abscessos na cavidade abd de outras origens ➔ Ruminotomia, laparotomia exploratória ➔ Necrópsia ➔ exames complementares: ◆ detectores de metal ◆ raio x e us ◆ Leucograma ◆ Proteína plasmática total: RPT leve estará aumentada e RPT grave estará em valores normal, mesmo que ocorre com leucócitos ocorre com Ig ◆ exame de líquido peritoneal: neutrofilia eosinofilia 6000 cel e PPT>3 ( muitas celulas inflamatórias ➔ PROVAS DE DOR: ◆ Percussão dolorosa: pinçar cernelha ou socokkkkk ventral a cart. xifoide ◆ Prova do bastão ◆ Rampa: pressão - dor TRATAMENTO : Custoso, pode durar mais de 20 dias e nem sempre é efetivo e animal volta a performance de antes. ◆ alterações cardíacas se indica abate ◆ cirurgia,,laparotomia, laparo ruminotomia ◆ ATB: por 10 dias - penicilina + genta - Tetraciclinas - Sulfa + trimetropim prevenção pode ser feita com uso de imã v.o. ( limitações) , manutenção do imã.. Cuidados com materiais metálicos e não proporcionar o acesso a estes pelos animais. TIMPANISMO Distensão dos pré estômagos por ACÚMULO DE GÁS, principalmente no rúmen. Ocorre por falha na eructação ( mas tem que mudar no livro, animal não consegue eliminar gás devido a obstrução física ou funcional. GASOSO acúmulo de gás livre agudo ( mais ligado a CE e mudança a dieta ) ou crônico ( neoplasias e lesões vagais) ETIOLOGIA: AUSÊNCIA DE ERUCTAÇÃO 1. Ocorre devido a obstrução: corpo estranho, neoplasias, estenoses.. compressão externa; deslocamento de abomaso 2. Patologias que geram paralisia/ redução de motilidade do trato: Tétano - paralisia flácida/ opistótono. Xilazina, intoxicações. Atonia por RPT. Toxemias e febre 3. Patologias que geram decúbito lateral: ausência de eructação. ( hipocalcemia por ex./ tétano/ intoxicações/ 4. Excesso de concentrado na dieta e pouco volumoso: mudança súbita na dieta com microbiota despreparada = fermentação em excesso = gás altera pH ruminal = atenua terminais nervosos = atonia e ausência de eructação. (acidose e alcalose). Dieta rica em carboidrato e baixa em volumoso cronicamente,, Indigestão vagal. Superalimentação Fatores que contribuem: 1. Gado leiteiro: alimentação rica em concentrado e pobre em volumoso no sistema intensivo de criação 2. Confinamento ** alimentação ad libitum deve ser apenas de volumoso. Quando disponibilizados ambos, volumosos e concentrados para os animais, estes tendem a preferir o concentrado devido a maior palatabilidade. ESPUMOSO acúmulo de gás misturado no líquido ruminal = espuma Geralmente agudo ETIOLOGIA: FORMAÇÃO DE ESPUMA = falha no primeiro estágio de eructação ( separação das bolhas de gás do líquido) 1. Pastagens de inverno e Rebrotas: Trevo Branco, azevém, aveia, colonião, leguminosas. São pastagens luxuosas ,nutricionalmente ricas, palatáveis e pouco fibrosas, possuem propriedades tensoativas ( proteínas solúveis) em sua composição. Proporcionam rápida fermentação ( fácil digestão) que contribui para diminuição da salivação. 2. Pouca salivação: a saliva é tamponante para o líquido ruminal e importante para impedir a formação de espuma. Excesso de digestibilidade das pastagens, pastagens suculentas e com orvalho reduzem a produção de saliva e propiciam formação de espuma no rúmen. 3. Excesso de concentrado na dieta e pouco volumoso e granulometria fina: excesso de digestibilidade/ fermentação excessiva. Mudança súbita de dieta Epidemiologia: ➔ maior ocorrência em épocas de chuva/ inverno ➔ animais de leite e corte podem ser acometidos ➔ relativamente mais grave,, ➔ MORT até 16% e MORB 10-50% FATORES INTRÍNSECOS - TIMPANISMOS: 1. Genética 2. Motilidade do TGI 3. Salivação 4. Degradação de mucoproteínas 5. Tamanho do rúmen: maior o rúmen = maior a chance CLÍNICA: ➔ Abaulamento dorsal, ventral ou difuso do rúmen ➔ aumento da frequencia respiratória *e cardiaca ➔ inquietude e dor ➔ sopro cardíaco ➔ cianose ➔ lingua exposta ➔ boca aberta Espumoso: ocorre aumento do volume de fezes pois dor gera relaxamento do esfincter anal+ polaquiuria por compressão da vesícula urinária *frequência respiratória irá sofrer um aumento e sucessivamente uma queda, eventualmente levando a hipóxia e morte. ÓBITO OCORRE POR ANOXIA + ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS , independente do timpanismo. Pré-estômagos dilatados = pressão intra abdominal aumentada = pressão sobre o diafragma, inibe movimentos respiratórios deste e dificulta inspiração. compressão da cava caudal = redirecionamento de fluxo e congestão nas porções craniais ((linha timpânica!! Diagnóstico e Tratamento ➔ Clínica + histórico ➔ timpanismo é EMERGÊNCIA: se a suspeita é Gasoso ◆ sondar / trocarte ◆ restringir pastagens ◆ desobstruir ◆ ruminotomia se a suspeita é Espumoso ➔ Cabresto: para estímulo de salivação ➔ antiespumantes e surfactantes ➔ Óleo mineral/ succinil sulfato de Na ➔ Bicarbonato RAIVA DEFINIÇÃO: Encefalomielite viral aguda quase sempre fatal. ZOONOSE, pode cometer qualquer mamífero. Quando se fala em grandes animais, o cillo atuante é o ciclo da raiva rural, transmitida principalmete por morcegos hematófagos ( Desmodus rotundus) Nesse ciclo é raro a transmissão por lambedura e mordedura ETIOLOGIA: Vírus da Raiva - Lyssavirus - Rhabdoviridae ➔ propriedades próximas a abrigos de morcegos, tuneis cisternas, locais abandonados, cavernas ➔ ocupação desordenadado habitat natural do morcego ➔ rebanhos grandes ➔ falta de controle da doença por órgãos responsáveis Clínica: Fase Prodrômica ➔ Cefaleia ➔ Dor no local de inoculação e prurido ➔ febre baixa Fase encefálica ( Furiosa e paralítica ) ➔ isolamento ➔ inapetência ➔ confusão mental ➔ incoordenação ➔ dificuldade em deglutir ➔ cegueira bruxismo ➔ decúbito e pedalagem ➔ paresia e paralisia ➔ opistótono ➔ mugidos frequentes ➔ agressividade ➔ sialorreia ➔ nistagmo ➔ prurido psicogênico ➔ Lambedura em grandes animais os sinais aparentes são de raiva paralítica devido ao comportamen nto natural destes DIAGNÓSTICO: ➔ Clínico + Histórico: vacinado contra PEM? Teve tempestade recente ? eletrocussao) ? há morcegos nas proximidades? há / houve sinais de mordida no animal? Imunofluorescencia de tecido nervoso: encéfalo tronco encefálico e medula - corpúsculos de negri - meninges congestas + hipermia de leptomeninges + meningoencefalomielite + mielite NAO supurativa Inoculação em camundongos DIFERENCIAIS: ➔ FCM ➔ EEB ➔ Listeriose ➔ PEM ➔ Pseudo Raiva ➔ Intoxicações ➔ Herpes Bovino 5 TRATAMENTO : NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA AO ÓRGÃO RESPONSÁVEL → EUTANASIA ◆ NÃO EXISTE CURA ◆ controle de morcegos MENINGOENCEFALITE POR HVB-5 DEFINIÇÃO: Meningoencefalite não supurativa que acomete principalmente bezerros de 2 m a 2 anos , associada a imunossupressão.. ➔ Animais de confinamento ➔ Estresse/ estresse térmico ➔ desmame precoce ➔ erros de manejo ➔ erros de sanidade ➔ transporte É uma doença de morbidade alta até 50% Ocorre em SURTOS ou casos isolados ETIOLOGIA: HERPES VÍRUS BOVINO ➔ vírus provavelmente surgiu de mutação do HVB1 causador de IBR IPB e IPV “ variante neuropatogênica “ ➔ tropismo por tecido nervoso ➔ vírus capaz de ficar latente Os três primeiros dias de apresentação clínica tendem a ser de depressão profunda ( primeiro sinal ). Curso de 4 a 15 dias de doença, seguida de morte em maioria dos casos. DIAGNÓSTICO: ➔ Clínico + Histórico - Histopatológico: cortex e telencéfalo - Malacia e hiperemia/ circunvoluções chatas /áreas amareladas acinzentadas e deprimidas - Meningite não supurativa difusa e NECROSANTE <<<<< herpesvirus Inoculação em camundongos DIFERENCIAIS: ➔ Listeriose ➔ PEM ➔ Pseudo Raiva Herpesvírus suíno 1 ➔ Intoxicações chumbo e sal ➔ Raiva TRATAMENTO : ◆ Não específico : Terapia de suporte ◆ Baixa chance de recuperar,, descarte ◆ VACINA CONTRA HVB-1 ( no mix de vacinas reprodutivas ), mostra eficácia como prevenção contra HVB-5 ● monitorar com sorologia ◆ cuidado ao introduzir animais ◆ manejo adequado e minimização de estresse TOXEMIA DA PRENHEZ OVELHAS E CABRAS DEFINIÇÃO: Uma das principais causa de mortalidade em ovelhas no terço final da gestação. Ocorre devido a desordem do metabolismo energético durante o periodo de maior utilização de energia ( ⅓ final da gestação é quando o feto da um boost de crescimento,, cresce cerca de 70% do seu tamanho ao nascer). ETIOLOGIA: Falha no ajuste dietético do animal prenhe ➔ animal não tem reservas energéticas suficientes para se manter e manter a gestação ➔ Gestação Gemelares ➔ Animais obesos ou muito magros ➔ Superalimentados ou subalimentados TOXEMIA TIPO 1 - PRIMÁRIA ➔ Por SUBALIMENTAÇÃO ➔ evolução crônica, subnutrição continua ➔ hipoglicemia ---- metabolização de gordura ---- acetonemia e queda de apetite TOXEMIA TIPO 2- SECUNDÁRIA ➔ Ocorre por SUPERALIMENTAÇÃO ➔ ocorrencia se qualquer motivo que provoque anorexia ( estresse, mudança na alimentação, jejum intencional ➔ menor geração da glicose = mobiliza gordura = acetonemia e esteatose hepática e cetonuria Clínica: ➔ queda de ingestão de matéria seca ---> HIPOGLICEMIA ➔ anorexia ; exacerba hipoglicemia e cetonemia ➔ desidratação e acidose metabólica ➔ hipocalcemia ➔ neutropenia e eosinofilia ➔ policitemia relativa devido a desidratação Aniamais acometidos vão se dividir do rebanho, ficar apáticos ou então simplesmente perdem apetite. Animais alertas e conscientes mas relutam a se mover. Decúbito. Quando tentam se movimentar: ➔ incoordenação ➔ tremores ➔ pressão de cabeça ➔ constipação ➔ andar em círculos ➔ cegueira Terminal ➔ depressão profunda/ sonolência ➔ odor de acetona ➔ óbito em 2 a 7 dias DIAGNÓSTICO: ➔ Clínico ➔ Dosagem de glicose ➔ Urinálise: corpos cetônicos ➔ Dosagem BHBA (beta hidroxibutirato ): identificar cetose na circulação ➔ Anamnese ◆ alimentação ◆ Gestação quanto tempo? ◆ quantos partos? ◆ escore do animal ◆ manejo ◆ histórico de estresse recente TRATAMENTO : IMEDIATO E INTENSIVO 1. combater hipoglicemia 2. diminuir demanda de glicose 3. diminuir cetogênese ◆ Induzir parto é opção no fim da gestação ◆ administração de insulina ◆ administração de GLICOSE ● 250-500ml iv + gotejamento iv lento 5-10% ◆ Vitaminas B : estimulante de apetite ◆ Transfaunação de liquido ruminal : promove motilidade e apetite ◆ Injeção de dextrose a 50% pode ser suficiente ◆ Sais de calcio: se houver hipocalcemia MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA DEFINIÇÃO: MPE é uma doença que acomete equinos pela ocorrência e formação de cistos na medula espinhal e SNC. Mieloencefalite de prognóstico desfavorável ETIOLOGIA: Sarcocystis neurona Neospora hughesi Os equinos são hospedeiros intermediários acidentais. Ingerem oocistos das fezes de gambás, hospedeiros definitivos. HD: animal ingere o tecido de um HI; ocorre gametogonia e merozoítos são liberados no intestino do HD, penetram enterócitos e diferenciam em Macro e microgametas. Ocorre reprodução sexuada ( micro fecundam macro) = oocistos, eliminados na fezes . Esporulam no ambiente, formando a forma infectante HI NATURAL: ingere oocisto infectante, esporozoitos liberados na corrente sanguínea; chegam na musculatura e forma esquizontes; geram merozoitos no m. esqueléticos. HI ACIDENTAL: esporozoítos vão pra tecido nervoso ao invés de musculo, preferencialmente medula espinhal, SNC e raramente musculo cardiaco Epidemiologia: Aspecto sazonal do parasita: menos no inverno. Animais comem mais e defecam mais no verão por maior atividade metabólica Acomete animais mais jovens em geral Presença de gambá no ambiente Bosques, arborizações próximas Imunossupressão é relevante para doença clínica ( talvez,, estudos dizem sim e não Fatores que influenciam: ➔ Equinos são susceptíveis mas nem todos infectados desenvolvem doença. ➔ situações de estresse e imunossupressão: agravamento de quadro ou aparecimento clínico de doença ➔ Cepas tem virulência variável Clínica: Varia com local da lesão! Inicialmente: ➔ Disfagia ➔ Respiração anormal ➔ Dificuldade em ficar em estação ➔ Dificuldade deglutir e andar Progressão clínica: ➔ Tropeço ➔ dismetria ➔ cruzar pernas ➔ Hiperalgesia ➔ Hiporreflexia ➔ Perda sensorial completa ➔ Inclinação da cabeça ➔ Paralisia no n. facial ➔ (diferencial de claudicação Progressão pode ser rápida Massa cinzenta: - atrofia muscular focal, fraqueza Massa Branca: - ataxia, fraqueza nos membros caudais a lesão parâmetros vitais normais e conscientes DIAGNÓSTICO: ➔ Clínico + Histórico ➔ Diferencial - Raiva - Herpesvirus equino 1: neuro + aborto febre + parilisia de auda + tenesmo e distensão da bexiga sem incontinencia - Doença Neurológica Motora equina: início semelhante mas há espasmos e tremores - Mielopatia estenotica cervical: +pelvico e sinais simétricos Diagnóstico post mortem: lesões/cistos no snc Imunofluorescência direta e ELISA p animais vivos TRATAMENTO : ENDOPARASITICIDAS ◆ Ponazuril : princ. ativo de Toltrazuril ◆ Diclazuril ◆ Sulfadiazina + pirimetamina - Tratamento suporte de acordo com severidade e complicações - fluido com sol. fisiológica - AINE: Flunixin meglumine PREVENÇÃO ➔ Evitar estresse e exposição a fezes de gambas ➔ Agua potavel pros animais ➔ Impedir invasão de silvestres no pasto ➔ Cocho limpo para alimenta-los ➔ Uso intermitente de coccidiostático/ coccidicidas, se houver necessidade BOTULISMO VULGO DOENÇA DA VACA CAÍDA DEFINIÇÃO: Intoxicação não febril, geralmente fatal, caracterizada por paralisia flácida dos músculosda deglutição e mastigação e músculos locomotores. ETIOLOGIA: Ingestão de NEUROTOXINAS C1 ou D Clostridium botulinum ➔ anaeróbio esporulado e putrefativo ➔ presente em solo, água, tgi de vários animais e etc ➔ Em condições ideais produzem neurotoxina botulínica: bloqueiam receptores de ACH e cortam neurotransmissão. ANtitoxina não neutraliza mais depois da ligação EPIDEMIOLOGIA: TOXINA INGERIDA: a. restos alimentares b. ossos/ cadaveres c. agua e alimento mal armazenado d. cama de frango e. tecidos em decomposição A ocorrência de SURTOS da doença está altamente associada à OSTEOFAGIA por deficiência de minerais (fósforo e cálcio) por suplementação inadequada/ estereotipias 1. Fêmeas em fase reprodutiva 2. machos de engorda 3. jovens ➔ Mortalidade 9-13% ➔ Pode haver recuperação espontânea ➔ Épocas chuvosas em que há maior oferta de forragem = maior exigência de fósforo = osteofagia Clínica: VARIANTES: implicam no tempo de incubação e desenvolvimento clínico ➔ quanto de toxina foi ingerido ➔ quando o animal é susceptível Mais ingerido = mais rapido evolui p.i. de horas a dias paralisia flácida nas musculaturas já citadas, invariavelmente. Severidade varia INICIO:dificuldade de locomoção + estado mental normal PROGRESSÃO:intensificação dos sinais na musculatura dos pélvicos principalmente = decúbito esternal. ● Ainda há percepção sensorial / estado mental: alerta ● Movimentos da cauda e tônus lingual vao diminuindo, nem sempre totalmente. FINAL: decúbito lateral e morte. Não há pedalagem. DIAGNÓSTICO: ➔ Clínico + Histórico: vacinado? osteofagia? fase reprodutiva? osteofagia? estado mental normal? - Inoculação em camundongos e neutralização com antitoxina Ensaio imunoenzimático: tecido de fígado e liq ruminal DIFERENCIAIS: ➔ raiva ➔ intox. chumbo ➔ abcessos cerebelares ➔ PEM ➔ Hipocalcemia ➔ Hipomagnesemia ➔ meningites bacterianas ➔ HVB5 ➔ babesiose cerebral ➔ Miopatias nutricionais ➔ Intoxicação ionóforos e organofosforados TRATAMENTO : Não existe droga antagonista, reversão clínica é improvável. ◆ suplementação mineral / fosforo = reduzir osteofagia ◆ retirar cadáveres do pasto ◆ incinerar carcaça VACINAÇÃO: vacinar antecipadamente às épocas de maior ocorrência - Vacina com Toxina Botulínica bivalente C e D
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