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DIABETES EPIDEMIOLOGIA → É uma doença muito prevalente, cujo diagnóstico vem crescendo até em faixas etárias mais precoces; → 6ª causa mais frequente de internação hospitalar; → Causa mais frequente associada a DCV; → Principal causa de amputação de membros inferiores; → Principal causa de cegueira adquirida. → ¼ dos pacientes dialíticos → ½ dos pacientes desconhece ser diabético DEFINIÇÃO → Grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta, em comum, a hiperglicemia, resultante de déficit (absoluto ou relativo) de insulina e/ou resistência à insulina. O QUE É A INSULINA? → Estímulo: aumento de glicose no sangue → Ação: anabolismo pós prandial → Síntese: células beta das ilhotas pancreáticas → O pâncreas é um órgão misto: o Pâncreas endócrino produz hormônios o Pâncreas exócrino produz enzimas lipolíticas → A insulina é sintetizada como pré-pró-insulina nos ribossomos do retículo endoplasmático rugoso das células β das ilhotas pancreáticas e é depois convertida em pró-insulina, que por sua vez é transportada para o complexo de Golgi, onde é incorporada dentro dos grânulos secretórios. → A pró‑insulina é clivada em quantidades equimolares de insulina e do segmento de conexão (peptídio C) nos grânulos secretórios → a estimulação da secreção de insulina resulta na liberação de quantidades equimolares de insulina e peptídio C (bem como de uma pequena quantidade de pró‑insulina) para a veia porta hepática. → Uma grande proporção da insulina se liga aos seus receptores hepáticos e é metabolizada na sua “primeira passagem” pelo fígado, o peptídeo C é muito menos propenso ao metabolismo hepático e constitui um reflexo melhor da secreção de insulina, embora quantitativamente tenha utilidade limitada no diagnóstico clínico ou no tratamento do diabetes. → O parassimpático e a hiperglicemia estimulam a liberação de insulina; → A glicose é captada pelas células β através do GLUT2 → é fosforilada a glicose 6-fosfato por uma glicoquinase específica das ilhotas (“sensor de glicose” da célula β) → aumento sequencial do trifosfato de adenosina intracelular (ATP) → fechamento dos canais de potássio dependentes de ATP (KATP) na membrana da célula β → despolarização da membrana e influxo de cálcio → migração dos grânulos secretórios de insulina para a membrana celular e sua fusão com a membrana → liberação de insulina para o líquido extracelular. o Insulina não tem proteína carreadora – é um hormônio peptídeo; → A captação de glicose se dá principalmente no duodeno – adentra o pâncreas estimulando liberação de insulina; → A insulina possibilita a entrada de glicose nos tecidos – hormônio anabólico; → A insulina age especialmente sobre o tecido adiposo, músculo estriado e fígado. PRA QUE SERVE A INSULINA? → Atua no metabolismo intermediário: síntese e degradação de macromoléculas (lipídios, carboidratos e proteínas) → anabolismo; o Glucagon, adrenalina, cortisol e GH são hormônios contrarreguladores da insulina – aumente dos em situações de luta ou fuga → catabolismo; → O transportador GLUT 4 se acopla na membrana por exocitose após ativação do receptor de insulina; → Na ausência de insulina, ocorre aumento dos hormônios contrarreguladores; o No jejum ocorre: gliconeogênese, utilização periférica de ácidos graxos (betaoxidação) e cetogênese → ocorre hiperglicemia pós e pré-prandial; CLASSIFICAÇÃO → Tipo 1: o Destruição primária das células beta → hipoinsulinismo absoluto; o Prevalência: 5-10% dos pacientes com DM; o Autoimune ou idiopático → jovens não obesos; o Pode ou não haver histórico familiar → Tipo 2: o Resistência periférica a insulina → exaustão secretória → hipoinsulinismo relativo; o Prevalência: 80-90% dos pacientes com DM; o Adultos obesos – cada vez mais precoce → DM gestacional: o DM diagnosticado durante a gestação, paciente já com tendência tem sobrecarga na gestação; o Diabetes que aparece pela primeira vez durante a gravidez e na maior parte das vezes regride após o parto; o As mulheres em geral têm fatores de risco: excesso de peso ou obesidade, idade avançada (>30 anos) e uma história familiar de DM2; o A maioria irá desenvolver DM2 permanente durante a sua vida. o As alterações hormonais (aumentos de lactogênio placentário, estrogênio, progesterona) induzem resistência à insulina durante a gravidez e podem revelar defeitos latentes das células β em mulheres com predisposição. o Critérios: glicose em jejum de 92 mg/dL ou superior; concentração de glicose de 180 mg/dL ou superior à uma hora ou 153 mg/dL ou superior às duas horas após uma carga de glicose oral de 75 g (a presença de qualquer um fecha o diagnóstico). → Outros: o Causas bem estabelecidas: glicocorticoides, Cushing, defeitos monogênicos (MODY); TIPO 1 → Causado principalmente pela destruição autoimune das células β pancreáticas e caracterizado pela deficiência absoluta de insulina; → A deficiência de insulina desempenha um papel primário nos desarranjos metabólicos ligados ao diabetes, a hiperglicemia, por sua vez, desempenha um importante papel nas complicações relacionadas à doença. → A falta de insulina leva à mobilização de substratos, para gliconeogênese e cetogênese, do músculo e tecido adiposo, produção acelerada de glicose e cetonas pelo fígado → hiperglicemia grave e hipercetonemia que sobrepujam mecanismos de remoção renal. TIPO 2 → Caracteriza-se por defeitos variáveis na secreção de insulina e na ação da insulina. Fenótipos: defeito mais pronunciado na secreção de insulina ou maior resistência à ação da insulina; o As células são resistentes ou respondem de forma tardia a insulina; → A deficiência relativa de insulina característica do diabetes tipo 2 parece ser uma consequência de fatores funcionais (i. e., responsividade reduzida aos secretagogos) e quantitativos (i. e., redução da massa de células β). → No início da doença ocorre hiperinsulinemia e no curso da doença as células β vão se exaurindo e pode ocorrer a hipoinsulinemia absoluta. → As formas comuns de resistência à insulina resultam, em geral, de defeitos pós- receptor (anormalidades na sinalização intracelular). o Foram descritos vários defeitos nesta via em humanos com resistência à insulina, incluindo anormalidades no substrato 1 do receptor de insulina (IRS 1) e na proteína quinase B (AKT). FATORES DE RISCO PARA DM2 → Idade > 45 anos; → Parentes de 1° grau; → IMC > 25; → Obesidade central; → Síndrome do ovário policísticos; → DMG prévio; → Uso de corticoides ou beta bloqueadores; → Sedentarismo; → Macrossomia; → HAS, DAC; → Pré-diabéticos ou disglicêmicos. COMO SE MANIFESTA? TIPO 1 → Clássico, agudo: o Poliúria: aumento do volume miccional; o Polifagia: aumento da fome; o Polidipsia: aumento da sede; o Perda de peso; → Ocorre abruptamente na criança ou no adulto jovem saudável. → A apresentação inicial pode ser a cetoacidose diabética (CAD), que pode ocorrer se houver um atraso no reconhecimento dos sintomas de diabetes. → Enurese noturna e candidíase vaginal podem aparecer em crianças pequenas. TIPO 2 → Assintomático, crônico, diagnóstico tardio; o Os sintomas clássicos de hiperglicemia como a poliúria, polidipsia e perda de peso ocorrem quando é ultrapassado o limiar renal para reabsorção de glicose (cerca de 180 mg/dL), ocorrendo glicosúria com diurese osmótica. o Portanto, os pacientes podem ter a concentração plasmática de glicose elevada, mas abaixo deste limiar, durante anos ou décadas antes de surgirem sintomas específicos. → Para uma minoria de pacientes, a apresentação clínica inicial do diabetes pode ser a presença das complicações microvasculares diabéticas (retinopatia, neuropatia, nefropatia), que geralmente indicam muitos anos de hiperglicemia não identificada. → O mais típico é o aparecimento insidiosode complicações microvasculares sintomáticas após muitos anos de diabetes, em particular se for mal controlado. → Lesões de órgão-alvo: o Glicotoxidade gera microangiopatia: cérebro (lesão da parede dos vasos), coração (IAM), glomérulo real, retina, nervos, etc. → Acantose nigricans: → Coma hiperosmolar: DIAGNÓSTICO → Aferição da glicemia em dois desses métodos em momentos diferentes ou repetir o mesmo método – a glicemia ao acaso com sintomas inequívocos já fecha diagnóstico; → A glicemia capilar não é critério diagnóstico para diabetes; → A hemoglobina glicada traz um parâmetro dos níveis de glicose nos últimos 120 dias; COMPLICAÇÕES → Hiperglicemia + inflamação crônica = glicotoxicidade; → Inflamação crônica: inflamação de duração prolongada (semanas, meses e anos), em que o processo inflamatório, a injúria tecidual e as tentativas de reparo coexistem em variadas combinações, gerando repercussões clínicas. → Crônicas: o Microangiopatia diabética: ▪ Neuropatia diabética; ▪ Nefropatia diabética; ▪ Retinopatia diabética; o Macroangiopatia diabética; ▪ Doença Cardiovascular; ▪ Doença cerebrovascular; ▪ Doença coronariana. → Agudas: o Hipoglicemia; o Cetoacidose diabética; o Coma hiperosmolar. NEUROPATIA DIABÉTICA → Maior causa de amputação não traumática do mundo; → Insidioso e irreversível; → Marcada por hipoestesia, hiperestesia, perda de reflexo; → Alteração de sensibilidade do tipo bota e luva – simétrica entre os membros; o Rastreio: teste do monofilamento – mesmo em pouco tempo após diagnóstico, pois é uma doença de curso insidioso; → Hiperglicemia → lesão de fibras axonais grossas mielinizadas (vibração – propriocepção) → lesão de fibras finas não mielinizadas (calor – dor – tato) → sintomas; → Forma mais comum: polineuropatia simétrica distal (PSD) característica, resultante da lesão de fibras nervosas grossas. MANIFESTAÇÕES → Polineuropatias sensitivo e/ou motoras: parestesias, disestesias, hiperestesias, hipoestesias, dor neuropática (queimação, ardor, choque, acompanhando trajetos nervosos, pior a noite), alodínea, redução de força; → Disautonomias: disfunção erétil, gastroparesia, sudorese, constipação ou diarreia, hipotensão postural, arritmias, IAM silenciosos, bexiga neurogênica. → Neuropatias focais e multifocais: ptose, oftalmoparesia, mão ou pé caído, mão do pregador. TRATAMENTO → São complicações pouco reversíveis, tratamento consiste no controle sintomático; → Dor e disestesias: o Antidepressivos tricíclicos, anticonvulsivantes, analgésicos comuns e opioides – alguns são obstipantes → Hipotensão postural: fluodrocortisona NEFROPATIA DIABÉTICA → Causa mais comum de diálise nos EUA e Europa; → Comprometimento glomerular; → Causa de DRC com rins aumentados; → Rastrear com microalbuminúria; → Hiperglicemia → hiperfiltração glomerular/hipertrofia → microalbuminúria → nefropatia: proteinúria franca (macroalbuminúria) → redução da TFG → insuficiência renal progressiva → rins terminais – exige terapia renal de substituição; → Existem vários padrões histológicos, mas a glomerulosclerose intercapilar nodular de Kimmelstiel-Wilson é considerada a lesão mais característica, virtualmente patognomônica da nefropatia diabética; TRATAMENTO → Tratamento extremamente eficaz na fase de microalbuminúria e proteinúria instalada sem IR – estágio inicial; → Eficácia: redução da microalbuminúria, prevenção ou retardo da nefropatia → Controle glicêmico rígido; → IECA e BRA, mesmo sem HAS; → Controle hipolipemiante. RETINOPATIA DIABÉTICA → Principal causa de cegueira adquirida no mundo; → Ocorre em 100% dos casos de DM1 mesmo tratados após 20 anos, 60% dos de DM2 mesmo tratados após 20 anos; → Rastrear: DM1 – após 5 anos de doença, DM2 – no diagnóstico; → Hiperglicemia → microlesões vasculares → perda celular/perda de adesão das células endoteliais → edema/microaneurismas → hipóxia crônica/proliferação vascular → retinopatia; → Perda das células de suporte da retina (pericítos), espessamento da membrana basal e mudanças do fluxo sanguíneo retiniano: o Capilares da retina danificados vazam proteínas, eritrócitos e lipídios, levando a edema da retina; o Hipóxia crônica da retina (devido à oclusão capilar) promove a neovascularização; estes novos vasos são anormais e propensos a ruptura; o A hemorragia, inflamação e cicatrização da retina, em última análise, podem levar a descolamento tracional da retina e perda de visão permanente. Na presença de proteinúria é muito importante saber a etiologia, quando não é possível realizar biópsia no paciente, o fundo de olho pode ser determinante. TRATAMENTO → Controle glicêmico rígido; → Fotocoagulação a laser – ablação dos vasos anormais. MACROANGIOPATIA → Doença cardiovascular, doença coronariana, doença cerebrovascular → ATEROSCLEROSE; → Causa mais comum de óbito em diabéticos; → 2-4x mais risco de IAM; → Maior risco de insuficiência cardíaca; → 2x mais risco de AVE, com maior gravidade; → Responsável pela cicatrização inadequada. → Resultante de diversos fatores, como: o Fatores metabólicos: hiperglicemia, resistência à insulina, dislipidemia e aumento dos ácidos graxos livres circulantes → formação da placa aterosclerótica; o Oxidação e glicoxidação das lipoproteínas: aumenta a sua aterogenicidade e potencializa a formação de foam cells; o Disfunção endotelial: secundária a hiperglicemia, resistência à insulina, hipertensão e dislipidemia o Inflamação sistêmica: contribui para a formação acelerada da placa, obesidade induz citocinas inflamatórias; o Estado pró‑trombótico: aumento da reatividade plaquetária e alterações nos fatores de coagulação (aumento de fibrinogênio e de PAI-1). PÉ DIABÉTICO → Microangiopatia + macroangiopatia = pé diabético; → Principal causa de amputação não traumática no brasil; → Maior causa de internamento em diabéticos; → A união entre o comprometimento sensorial devido à neuropatia periférica e a redução da perfusão tecidual devido à aterosclerose de grandes vasos (doença arterial periférica) ou disfunção microvascular pode resultar em ulceração, infecção e, em última instância, amputação da extremidade inferior. o Lesão – paciente não sente direito/não percebe a lesão → infecção – não tem bom suprimento vascular para cicatrizar → ulceração → necrose → amputação; → Tratamento: o Antibioticoterapia de amplo espectro, internamento precoce, cirurgia vascular, desbridamento de lesão (remoção dos tecidos mortos). → Prevenção: o Não andar descalço; o Higiene dos pés e unhas; o Calçados adequados; o Enxugar os pés após o banho; o Trocar meias diariamente; o Examinar os pés diariamente; o Procurar atendimento ao sinal de lesões. CETOACIDOSE DIABÉTICA → Complicação mais grave → mortalidade 100% se não tratada x 5% tratada; → Frequentemente é o quadro de inauguração da DM1; → Hiperglicemia + cetose + acidose → deficiência de insulina circulante e do excesso de hormônios contrarreguladores. o Esse ambiente resulta na liberação de substratos a partir do músculo (aminoácidos, lactato, piruvato) e do tecido adiposo (ácidos graxos livres, glicerol) para o fígado, onde são convertidos para glicose ou corpos cetônicos (β‑hidroxibutirato, acetoacetato, acetona). o A glicose e as cetonas são, então, liberadas na circulação a taxas maiores do que a sua utilização, resultando em hiperglicemia grave (>250 mg/dL), cetoacidose (pH arterial <7,30) e diurese osmótica que promove a desidratação e perda de eletrólitos. → Jejum + ausência de insulina → aumento da produção hepática de cetonas e glicose → hiperglicemia/cetonemia → acidemia/distúrbios hidroeletrolíticos; → Fatores precipitantes: infecções, álcool, uso de drogas, outras tireoidopatias, gestação; → Sinais e sintomas: o 4Ps – poliúria, polidipsia,polifagia e perda ponderal; o Náuseas, vômitos, gastroparesia, dor abdominal, hálito cetônico, desidratação, taquicardia, taquipneia → respiração de Kussmaul; → Diagnóstico: o Hiperglicemia; o Acidose Metabólica; o Cetonemia + Cetonúria; → Tratamento: o Reposição volêmica vigorosa; o Insulinoterapia; o Reposição de potássio (assim que estabelecer ausência de insuficiência renal) e fosfato (em pacientes com níveis séricos de fosfato abaixo de 1,0 mg/dL ou pacientes com evidências de comprometimento cardíaco ou respiratório, hipóxia ou anemia hemolítica). ESTADO HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICO NÃO CETÓTICO → Descompensação típica do DM2, idoso, sem acesso a água; → Fatores precipitantes: infecções, AVC, IAM, endocrinopatias; → Sem cetonemia por inibição da insulina (mesmo pequenas quantidades); o A despeito das elevações comparáveis ao CAD de glucagon, na SHH a presença de alguma insulina endógena modula a cetose, embora a concentração plasmática de glicose normalmente exceda 600 mg/dL, enquanto na CAD é geralmente superior a 250 mg/dL. → Hiperglicemia + hipernatremia → aumento da osmolaridade → desvio de fluido para o extracelular/diurese osmótica → piora da desidratação; → Paciente fica muito desidratado – turgor da pele diminuído, taquicardia, boca seca, com nível de consciência mais rebaixado; → Diagnóstico: o Glicemia > 600; o Ausência de acidose; o Aumento de osmolaridade; → Tratamento: o Reposição volêmica vigorosa; o Insulinoterapia; o Reposição de potássio e fosfato; HIPOGLICEMIA → Complicação mais frequente; → Acionamento de mecanismos contra regulatórios; → Causa mais comum de coma; → Causas: insulinoterapia inadequada, jejum, falência renal ou hepática, etilismo, exercício imprevisto; → Conduta: reposição imediata; o Via oral (15g) > via retal > via endovenosa (25g) o Em algumas situações, especialmente extra-hospitalares, o glucagon pode ser administrado como forma de reposição (1 mg por via subcutânea) → útil especialmente no DM1, pois além de causar liberação de glicose também estimula liberação de insulina; → Sintomas adrenérgicos: excitação, ansiedade, sudorese, taquicardia, tremores, fome, palidez, mal-estar → Sintomas neuroglicopênicos: o Dificuldade na realização de tarefas diárias; o Pesadelos, sudorese noturna e cefaleia matinal; o Distúrbio de comportamento, irritabilidade, letargia, confusão, coma; o Manifestações neurológicas focais, convulsões, sintomas visuais; o Morte cerebral. TRATAMENTO MEV: MUDANÇA DO ESTILO DE VIDA: → A redução do nível de HbA1c para 7% ou menos é uma meta adequada para a maioria dos pacientes com diabetes; o Glicose em jejum e pós-prandial são de 70 a 130 mg/dL e inferior a 180 mg/dL. → Perda de peso; → Alimentação “low carb” /contagem de carboidrato; → Exercício físico– a atividade física aumenta a captação de glicose independente da insulina; → Parar de fumar; → Monitoramento e informação; → Reduzir álcool; ADO: ANTIDIABÉTICOS ORAIS → Metformina e pioglitazona aumentam a sensibilização periférica de insulina – atuam na resistência à insulina; Secretagogos Relacionados às incretinas Não relacionados à insulina INSULINA → DM1: utilizada para todos devido ausência absoluta de insulina. → DM2: o Falência terapêutica; o Hiperglicemia > 300 no diagnóstico; o Gestantes*; o Emagrecido rápido e progressivo; o Estresse agudo. → O objetivo do tratamento é simular a secreção fisiológica de insulina; → O SUS fornece a Regular e a NPH; → Os pacientes com diabetes tipo 1 são tratados com uma insulina “basal” de ação prolongada e uma insulina “prandial” de ação mais curta na hora das refeições, por um regime de múltiplas injeções diárias de insulina ou uma bomba subcutânea de infusão contínua de insulina. → Normalmente, a necessidade diária de insulina de pacientes com diabetes tipo 1 situa-se entre 0,3 e 1,0 unidade/kg/dia, administrando metade como insulina basal e o restante sendo dividido em bólus antes das refeições. o Insulinas basais: Glargina, Detemir, Deglutec, NPH o Insulinas prandiais: Lispro, Aspart, Glulisina e Regular
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