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Atividade Contextualizada Educação das Relações Étnicos - Raciais

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EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS
Islaide Lima de Sousa Freitas Martins
01319336
Pedagogia
A população brasileira, segundo o IBGE, é composta de 45% de população negra, apesar deste percentual, convivemos com ideologias, desigualdades e modelos racistas, padrões estes, que muitas vezes desvalorizam a cultura africana, indígena e a asiática e enobrecem a cultura europeia.
Com o passar dos anos, foi sancionada a Lei 10.639, de 2003 - a inclusão de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos da educação básica, a partir da promulgação da Lei 11.645, de 2008, veio a alterar a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, visando incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
Segundo as Diretrizes, nos laboratórios de ciências e de informática, nas atividades curriculares, trabalhos em salas de aula, na utilização de sala de leituras, bibliotecas, brinquedotecas, ou em qualquer ambiente escolar o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e a educação das relações étnico-raciais devem ser desenvolvidas. Em todo o cotidiano escolar tal cultura deve ser incluída. É importante ressaltar que, é importante a prática interdisciplinar e transversal com a temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, pois permite que haja a renovação do ensino brasileiro. 
Para Selva Fonseca “a temática por diversas razões é instigante, mas fundamentalmente porque nos faz pensar na construção de propostas pedagógicas capazes de garantir o princípio que funda e justifica a educação escolar: o desenvolvimento pleno do educando nas suas múltiplas dimensões: cognitivas, sociais, políticas, afetivas e éticas.
O trabalho desenvolvido pela professora Teresa é especial e fundamentalmente capaz de resgatar valores e promover o que Selva ressalta acima sobre as múltiplas dimensões que esta educação pode promover, segundo ele este resgate da cultura africana, indígena e asiática promove a construção de propostas pedagógicas, é o que exatamente a professora realiza. Para complementar sua proposta educacional ao uso do elemento cultural propõe-se propostas que sejam capazes de ajudar neste processo.
No início poderão ser realizadas rodas de conversas sobre cultura, como se desenvolveu a cultura africana e seus contextos sociais, até chegar ao cenário atual. Realizar pesquisas com painéis, trabalhos com imagens e vídeos sobre esta cultura. Promover rodas de danças africanas como “Roda Africana – brincadeiras da Palavra Cantada” “música África – Palavra Cantada” (Links nas referências). 
Realizar apresentações musicais utilizando o vestuário do continente, brincadeiras comuns das regiões africanas, assim como as brincadeiras dos indígenas. Todas as pesquisas e materiais produzidos irão servir como acervo para o processor educacional, irá promover conhecimento, diversão, estimular a concentração, a coordenação motora, linguagem, ritmo, memória e desenvolver o conhecimento cultural.
Referências 
DIAS, L. G. F. A afirmação da cultura africana como parte integrante da cultura brasileira. Rev. Ciênc. Ext. v.5, n.2, p.95, 2009.
FONSECA, SELVA G. Didática e prática de ensino em História. São Paulo: Pairus, 2007.
PALAVRA CANTADA. Roda Africana – brincadeiras da Palavra Cantada. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=QjlmRDk9ktI.> Acesso em 31 mar de 2023.
SILVA, Tomaz Tadeu. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

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