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LEITURA COMPLEMENTAR POS GRADUAÇÃO LINGUA PORTUGUESA LUENY 2023

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Leitura Complementar
Disciplina: Semântica Argumentativa: Estudos dos Sentidos 
para o Ensino de Língua Portuguesa 
Autora da leitura complementar: Monique Bisconsim Ganasin
2
Prezado aluno, selecionamos as referências abaixo visando 
o aprofundamento das temáticas estudadas na disciplina e a 
complementação dos seus estudos. Para conferir as indicações, acesse a 
nossa biblioteca virtual: https://biblioteca-virtual.com/ e boa leitura!
Tema 01 – Estudo dos significados em 
língua materna
Este artigo propõe uma abordagem semiótica aos memes de internet, 
um domínio discursivo que, embora represente uma importante e 
crescente forma de letramento, tem sido largamente ignorado pela 
Semiótica. Desde o início dos anos 2000, a expressão ‘meme de 
internet’ tem se referido a uma ampla variedade de conteúdos de 
mídia em circulação na internet, como bordões, imagens com legendas 
e os chamados vídeos ‘virais’. Memes de internet são “propagáveis” 
– são eficazes, desmontáveis, personalizáveis e replicáveis. De uma 
perspectiva semiótica, eles são tipos diferentes de textos que circulam 
graças à disseminação hipertextual: notadamente, por um processo 
de transformação (samples, remixes) e imitação (remakes). Sua 
sintaxe exibe estruturas que espelham as diferentes operações de 
manipulação (bricolagem) de seus criadores e isso serve como um 
gancho para a agência dos usuários, convidando-os, por sua vez, a 
espalhar, modificar ou recriar o texto. No nível semântico, apesar 
da variedade de temas e figuras que carregam, todos possuem um 
elemento marcante (punctum), geralmente lúdico (uma incongruência, 
um ‘erro’), que serve como gancho para o engajamento dos usuários. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da Kroton e 
busque pelo título da obra.
MARINO, Gabriele. Semiótica da propagabilidade: uma abordagem sistemática de 
memes e virais de internet. Revista Ícone, Recife, v. 16, n. 1, p. 9–41, 2018.
Neste artigo, apresenta-se uma teoria de mudança semântica baseada 
em alguns princípios fundamentais da semântica e da pragmática 
3
formais das línguas naturais, aliadas a conceitos advindos da teoria da 
gramaticalização. Na Introdução, apresenta-se a problemática principal 
que será analisada. A seção 1 traz os conceitos de composicionalidade 
e de reanálise estrutural que, combinados com o princípio pragmático 
exposto na seção 2, serão mobilizadas para explicar os fenômenos 
analisados na seção 3. A seção 4 traz alguns casos que podem ser alvo 
da teoria aqui exposta e a Conclusão retoma o caminho percorrido 
e lida com o problema da gradualidade da mudança. Para realizar a 
leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo 
título da obra.
BASSO, Renato Miguel. Mecanismos de mudança semântica: composicionalidade, 
reanálise e pragmática. Revista do GELNE, Natal/RN, v. 15, n. 1/2, p. 167-190, 2013.
Tema 02 – As diferentes abordagens semânticas
O artigo analisa os vários aspectos do ato de definir uma palavra para 
um dicionário e os tipos de critério a serem adotados. Uma questão de 
relevância é a do tipo de meta/íngua que se deve adotar na redação de 
um dicionário e a metodologia empregada para definir o “definiendum”, 
podendo-se empregar várias estratégias: o método analítico, o método 
sintético, o método denotativo, o método ostensivo ou de mostração, o 
método implicativo, ou contextual. O método escolhido dependerá da 
natureza do termo a ser definido: um referente concreto, uma noção 
abstrata, uma ação ou processo verbal, um instrumento gramatical, 
etc. A sinonímia e a antonímia amplamente usadas nas definições têm 
também grande importância lexicográfica. O lexicógrafo, ou a equipe de 
dicionaristas que trabalham na confecção de um dicionário, nunca se deve 
esquecer que as suas definições devem valer para toda a comunidade 
linguística a que ele se destina e assim usarem a linguagem comum a 
todos e não o(s) seu(s) idioleto(s) particular(es). Para realizar a leitura, 
acesse a plataforma Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra.
WEINREICH, Uriel; LIMA, Maria Cecilia P. Barbosa. Definição lexicográfica em 
semântica descritiva. Alfa, São Paulo, 28(supl.), 1984.
4
O presente trabalho pretende fazer algumas reflexões a respeito das 
possíveis relações entre a teoria da lógica do filósofo alemão Gotollob 
Frege e o platonismo, que influenciaram a moderna linguística de Noam 
Chomsky. Trata-se de um trabalho em Filosofia da Linguagem, com o 
objetivo de despertar o interesse nos estudos em epistemologia - muito 
importante para a compreensão dos diversos conceitos de linguagem, 
auxiliando alunos da graduação e pós-graduação que se dedicam a esse 
objeto. No decorrer do trabalho, ficam claras as relações entre mundo 
das idéias, lógica e semântica. Para tanto, nosso artigo está dividido 
em três partes - além da introdução e da conclusão. Primeiramente, 
compomos um quadro geral com os principais pressupostos da teoria 
platônica; em um segundo item, discutimos conceitos de linguagem 
conforme a filosofia, e finalmente no terceiro, estabelecemos a relação 
entre Platão e Frege, bem como a recorrência de suas teorias na 
Gramática Gerativo-Transformacional. Para realizar a leitura, acesse a 
plataforma Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra.
CONDE, Dirceu Cleber. Entre as teorias platônicas e a lógica fregeana: um legado 
para a gramática gerativo-transformacional. Acta Scientiarum 22(1):41-49, 2000.
Tema 03 – Texto e argumentação
Com orientação ou simplesmente dimensão argumentativa, a 
argumentação será sempre parte integrante do discurso em 
situação. Ela deve por isso ser levada em conta pela AD, a quem 
compete tanto explorar sua inscrição na materialidade linguageira 
quanto sua ancoragem social e institucional. A abordagem aqui 
proposta é exemplificada por intermé-dio da análise de uma carta 
de Alfred Dreyfus. Retomando a Retórica Antiga, a qual submete aos 
desenvolvimentos das ciências da linguagem, a argumentação no 
discurso opõe-se à argumentação na língua que nega as virtudes do 
logos. Frente às posições que a este negam formalmente qualquer 
poder, faz-se importante ressaltar o compartilhamento da fala que está 
5
na base tanto das relações humanas como da responsabilidade cidadã. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da Kroton e 
busque pelo título da obra.
AMOSS, Ruth. O lugar da argumentação na análise do discurso: abordagens e 
desafios contemporâneos. Filologia e Linguística Portuguesa, (9), 121-146.
A partir de estudo, tomando como suporte a Teoria da Enunciação de 
Benveniste, concluiu-se que o sentido requer uma sintaxe, a qual é 
promovida pelo sujeito mediante inter-relações que são estabelecidas 
entre as palavras que compõem o enunciado. Buscando aprofundar 
estudos sobre a sintaxe da enunciação, recorreu-se a textos reunidos 
sob o título Funções sintáticas, nos Problemas de linguística geral 
I e nos Problemas de linguística geral II. Com base nesta leitura, 
verificou-se uma imbricação entre língua, palavra aqui empregada 
na acepção saussuriana, e enunciação, pois o sujeito, para expressar 
sentido, se apropria da língua e organiza o sintagma, considerando um 
modelo pela língua previsto. Este sintagma configurado pelo sujeito 
se insere no quadro da língua, podendo ser atualizado sempre que a 
referência assim o exigir. Como os textos lidos são de cunho descritivo, 
preocupou-se em identificar, nos trabalhos de Benveniste, os estudos 
que fundamentam este entrelaçamento entre associações e conexões. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da Kroton e 
busque pelo título da obra.
LICHTENBERG, Sônia. Para o estudo da sintaxe da enunciação. Letras de Hoje, 
Porto Alegre. V. 39, n. 4, p. 185-196, 2004. 
Tema 04 – Semântica argumentativa
A proposta deste trabalho é analisar o uso de operadores argumentativos 
na construção de enunciados de editoriais de jornal, apresentando-os como correspondentes aos lugares da retórica clássica. Para tanto, 
objetivamos identificar: a) quais são os operadores argumentativos mais 
usados no corpus selecionado e com que frequência eles são usados; b) 
6
analisar se a ocorrência deles no gênero editorial de jornal aponta papéis 
diferentes dos elencados pela literatura sobre o assunto; c) verificar como 
esses operadores podem funcionar enquanto recurso na construção do 
discurso persuasivo. Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca 
Virtual da Kroton e busque pelo título da obra.
PARREIRA, Míriam Silveira. Um estudo do uso de operadores argumentativos 
no gênero editorial de jornal. 2006. 225 f. Dissertação (Mestrado em Linguística, 
Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2006.
Tomando por base a análise semiolinguística de Patrick Charaudeau, 
este artigo apresenta alguns conceitos-chave referentes à produção 
e à recepção do texto argumentativo numa perspectiva da análise 
do discurso, linha francesa. Para situar o leitor com relação às bases 
teóricas dessa área, o artigo discorre sobre a teoria da enunciação e 
o ato comunicativo, os participantes do discurso, a noção de gênero e 
script, e a argumentação. A seguir, ele ilustra estes e outros elementos 
cruciais para argumentação, tais como a polifonia, a adjetivação 
subjetiva, os operadores argumentativos, as marcas de pressuposição 
e o jogo dos implícitos em um texto escrito por um aluno de Letras 
(Português/Literaturas) em uma universidade federal no Rio de Janeiro. 
Por fim, ele conclui demonstrando a importância de familiarizar os 
alunos de Letras com os conceitos aqui trabalhados, visando à produção 
de textos argumentativos melhores. Para realizar a leitura, acesse a 
plataforma Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra.
SOARES, Doris de Almeida. Elementos básicos para a análise de textos 
argumentativos em língua portuguesa. Trab. linguíst. apl., v. 48, n.1, Campinas, 
jan./jun. 2009.
Tema 05 – Teoria da polifonia
Onde não há palavra não há linguagem e, consequentemente, não pode 
existir relação dialógica. As relações dialógicas pressupõem linguagem, 
mas não existem no sistema da língua, pois são relações semânticas 
7
estabelecidas entre enunciados. A partir da teoria dialógica do Círculo 
bakhtiniano, o presente artigo discute os conceitos de dialogismo e 
polifonia na análise dialógica do discurso, a fim de analisar um artigo 
de opinião. Analisamos as estratégias discursivas utilizadas, as quais 
confirmam a univocidade do enunciado e, portanto, a ausência de 
polifonia, ainda que o dialogismo esteja sempre presente. Para realizar 
a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo 
título da obra.
PIRES, Vera Lúcia; KNOLL, Graziela Frainer; CABRAL, Éderson. Dialogismo e 
polifonia: dos conceitos à análise de um artigo de opinião. Letras de Hoje, Porto 
Alegre, v. 51, n. 1, p. 119-126, jan.-mar. 2016.
Este artigo faz uma incursão pela teoria polifônica apresentada por 
Oswald Ducrot em 1984, em O Dizer e o Dito, atualizada posteriormente 
por Marion Carel e Oswald Ducrot, e em constante revisão em estudos 
de Carel. Essa teoria é criada em oposição ao pressuposto da unicidade 
do sujeito falante. A partir de um estudo teórico-reflexivo, buscam-
se, na teoria polifônica decorrente da Teoria da Argumentação na 
Língua, elementos que contribuam para a explicitação dos sentidos 
produzidos em textos acadêmicos, nos quais o locutor responsável 
pelo conteúdo acionado mobiliza uma diversidade de enunciadores. 
Para contextualizar o estudo, discutem-se conceitos fundantes, em 
pares distintivos: argumentação retórica e argumentação linguística, 
significação e sentido, frase e enunciado, locutor e enunciador. O 
potencial da teoria, para os fins aqui propostos, revela-se, mais 
especificamente, em duas indicações de análise semântica: uma relativa 
à “função textual” do conteúdo, outra ao “modo de aparição” desse 
conteúdo no enunciado. Para realizar a leitura, acesse a plataforma 
Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra.
GOMES, Neiva Maria Tebaldi. Argumentação linguística, enunciação e polifonia. 
Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 51, n. 1, p. 65-72, jan.-mar. 2016.
8
Tema 06 – Teoria dos Topoi
O objetivo deste artigo é descrever as estratégias argumentativas 
utilizadas na produção de um comunicado oficial, com o qual o prefeito 
de uma cidade busca defender-se da acusação de irregularidades no 
fornecimento de merenda escolar. Utilizando contribuições da Teoria da 
Argumentação na Língua e da Teoria dos Topoi, essa descrição evidencia 
que o produtor do comunicado se valeu de um conjunto de recursos 
linguísticos, empregados estrategicamente com a função de levar o 
leitor a concluir pela sua inocência. Por meio da descrição, verifica-
se que o emprego desses recursos constituiu uma evidência de que a 
argumentação não diz respeito a apenas um nível do texto ou a fatores 
externos a ele, mas constitui uma evidência de que a argumentação 
está inscrita na própria língua. Para realizar a leitura, acesse a plataforma 
Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra.
CUNHA, Gustavo Ximenes. O papel das estratégias argumentativas na construção 
de um comunicado político. Mal-Estar e Sociedade, ano II, n. 2, Barbacena, jun. 
2009, p. 107-120.
Neste trabalho busca-se entender a separação feita por O. Ducrot, 
em sua teoria sobre a argumentação na língua, entre a poesia e a 
argumentação. Partindo da hipótese de que, para ele, esta separação 
está posta na maneira como o discurso se apresenta frente à relação 
da língua com a enunciação, apresenta-se o modo como ele pensa a 
poesia em dois textos ducrotianos. Depois, analisa-se a palavra poesia 
nestes mesmos dois textos ducrotianos, sob a perspectiva da Semântica 
do Acontecimento e, por último, debate-se o modo como a poesia se 
relaciona com as noções de língua, enunciação, frase e enunciado, texto 
e discurso. Após percorrer este percurso, apresentam-se os resultados 
a que chegamos. Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca 
Virtual da Kroton e busque pelo título da obra.
SILVA, Adilson Ventura da. A poesia em Ducrot. Sínteses – Revista dos Cursos de 
Pós-Graduação, v. 12, p.287-295, 2007.
9
Tema 07 – Blocos semânticos
Neste trabalho, analisa-se uma propaganda com base nos pressupostos 
da Teoria da Argumentação na Língua e da Teoria dos Blocos Semânticos 
(TBS), desenvolvidas por Oswald Ducrot e colaboradores. Dentre os 
conceitos utilizados destacam-se o da predicação, o da argumentação 
interna e externa e o de paradoxo linguístico. Os resultados mostram 
que a teoria oferece excelentes ferramentas para a descrição linguística 
do sentido. Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da 
Kroton e busque pelo título da obra.
SANTOS, Naomi Luciane dos. A construção do sentido numa propaganda. 
Letrônica, v. 1, n. 1, p. 52 - 66, dezembro 2008.
Este trabalho analisa como são constituídos os objetos do discurso 
em textos humorísticos. A metodologia embasou-se na teoria da 
Argumentação na língua (DUCROT; ANSCOMBRE, 1983), especialmente 
na teoria dos blocos semânticos (CAREL, 1992), ao propor que se 
atribua como “sentido” a cada palavra um conjunto de encadeamentos 
argumentativos em DC (portanto) e em PT (mesmo assim) e postular 
dois modos pelos quais um aspecto pode estar associado às palavras 
cujo sentido ele constitui: o externo, referente aos encadeamentos 
argumentativos que podem preceder ou seguir a entidade, e o interno, 
que corresponde aos encadeamentos que a parafraseiam. Para realizar 
a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo 
título da obra.
GRAEFF, Telisa Furlanetto. Produção do humor: um descompasso na constituição 
do bloco semântico. Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da 
Universidade de Passo Fundo, v. 3, n. 2, p. 193-201, jul./dez. 2007.
Tema 08 – Semântica no ensino de língua 
portuguesaFocalizando documentos oficiais de propostas curriculares e 
intervenções de professores durante cursos de formação em serviço, 
10
este trabalho busca construir compreensões sobre o movimento de 
circulação e emergência de vozes em torno do processo de constituição 
de um discurso novo para o ensino de língua portuguesa no Brasil. 
Tomando conceitos da corrente francesa da Análise do Discurso, da 
Semântica Enunciativa e estudos recentes sobre a formação continuada 
de professores (André, 1999), são analisados (1) documentos de 
propostas curriculares de língua portuguesa produzidos no estado 
do Paraná na década de 1980 e (2) um conjunto de fragmentos de 
intervenções de professores desta área do conhecimento durante 
eventos de formação em serviço ocorridos nos anos 2000 na região 
oeste daquele estado. Acompanhando a proposta do paradigma 
emergente de uma ciência com prudência e com decência, conforme 
proposto por Santos (1987), a análise desenvolvida discute as diferentes 
formas de contraposição e de incorporação, que identifica como contra-
palavras (Bakhtin, 1979) dos professores aos discursos postos em 
circulação pelas propostas curriculares divulgadas durante cursos de 
formação continuada de que participam. Para realizar a leitura, acesse a 
plataforma Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra.
ATHAYDE JUNIOR, Mário Cândido de. Articular vozes. Deslocar sentidos: o ensino 
de língua portuguesa em discursos oficiais e em falas de professores. Sínteses – 
Revista dos Cursos de Pós-Graduação, v. 12, p. 55-65, 2007.
Este trabalho objetiva fazer uma análise de um conjunto de livros 
didáticos de Língua Portuguesa, sobretudo no que respeita à forma 
como é tratado o conteúdo de semântica constante em tais obras. Para 
isso, tomaremos como base alguns conceitos gramaticais/linguísticos 
de cunho semântico, com vistas a fazer um exame dos tópicos de 
semântica presentes nos livros didáticos escolhidos para a pesquisa 
que se pretende aqui realizar. Além disso, serão sugeridas algumas 
propostas de ensino para se trabalhar nas aulas de Língua Portuguesa 
a área abordada. Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca 
Virtual da Kroton e busque pelo título da obra.
BREGAGNOL, Carla Silva. Uma análise do tratamento da semântica nos livros 
didáticos. Trabalho de conclusão de especialização, Universidade Federal do 
Rio Grande do Sul, 2012.
Bons estudos!
Bons estudos!

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