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Condição potencialmente fatal, em que são observados graves distúrbio hidroeletrolíticos que podem ocorrer após a reintrodução do suporte nutricional (oral, enteral ou parenteral) em um paciente desnutrido. (obs: não existe definição universalmente aceita) Inicio da Privação alimentar Queda na glicemia (insulina e glucagon) Glicogenólise no Fígado + Lipólise de TG nas reservas corporais de gordura Ácidos graxo e glicerol livres (fonte de energia / convertidos em corpos cetônicos no fígado) reservas de glicogênio Início da Gliconeogênese (substratos: aminoácidos. lactato e glicerol) Organismo utiliza proteína e gordura como fonte primordial de energia TMB reduz significativamente Progressão da privação alimentar preservação das PTN e tecido muscular Cérebro utiliza corpos cetônicos como fonte principal de energia Fígado gliconeogênese + depleção intracelular de vários nutrientes Com o início da nutrição ocorre uma transição abrupta de um estado catabólico para um estado anabólico Esse estado anabólico requer alguns elementos como potássio, fósforo, magnésio e tiamina A insulina estimula a entrada desses eletrólitos na célula, com a diminuição de seu nível sérico Levando à SR @nutri_revisa @nutri_revisa Fonte: Sakai e Costa, 2018. Síndrome da Realimentação: da fisiopatologia ao manejo . • Prevenção e identificação precoce dos pacientes de risco (critérios da NICE – National Institute for Health and Care Excellence) • Equipe Multiprofissional Paciente com 1 ou mais dos seguintes: • IMC < 16 Kg/m² • Perda de Peso não intencional > 15% entre os últimos 3 e 6 meses • Mínima ou nenhuma nutrição por mais de 10 dias • Níveis reduzidos de P, K e Mg antes da alimentação. Paciente com 2 ou mais dos seguintes: • IMC < 18,5 Kg/m² • Perda de Peso não intencional > 10% entre os últimos 3 e 6 meses • Mínima ou nenhuma nutrição por mais de 05 dias • Histórico de abuso de álcool ou drogas, incluindo insulina, quimioterapia, antiácidos e diuréticos.