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TRAUMA CRANIOENCEFALICO

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1 Camila Carminate - MEDCEL 
Trauma Cranioencefálico 
10% morrem antes de chegar ao hospital. 
80% lesões leves. 
MECANISMO DO TRAUMA 
Fechado: alta energia; baixa energia 
Penetrante: ferimento por arma de fogo; outros ferimentos. 
GRAVIDADES 
LEVE 
Glasgow 13 a 15 
Craniotomia 3 
MODERADO 
Glasgow 9 a 12 
Craniotomia 9% 
GRAVE 
Glasgow 3 a 8 
Craniotomia 19% 
MORFOLOGIAS 
FRATURAS DE CRÂNIO 
Calota 
Basilares 
LESÕES INTRACRANIANAS 
Focais: extradural; subdural; intracerebral 
Difusas: concussão leve; concussão clássica; lesão axonal difusa. 
FISIOPATOLOGIA 
Pressão intracraniana 
norma: 10 mmHg 
Ponto de descompensação 
do TCE – aumento da PIC, 
não ocorre irrigação 
adequada. Ocorre efeito 
massa. 
Pressão de perfusão = PAM - PIC 
MECANISMO DE COMPENSAÇÃO DA PIC 
Doutrina de Monro-kellie 
Importância de manter a PAM 
Pressão de perfusão <70mmHg – desfavorável 
Manter o fluxo sanguíneo cerebral – 50ml/100g cérebro/min 
FSC <5ml/100g – morte cerebral 
Então (base da abordagem): deve-se manter o sangue oxigenado 
com pressão adequada mantendo a perfusão do cérebro (A B C); 
Evitar aumento da PIC; 
“Evitar lesão secundaria”. 
AVALIAÇÃO INIC IAL 
ATLS – ITEM D 
A – vias aéreas e coluna cervical 
B – respiração 
C – circulação 
D – disability 
- Escala de Glasgow 
- Reação pupilar 
ESCALA DE GLASGOW 
 
 
PARÂMETRO RESPOSTA PONTOS 
Abertura ocular 
Espontâneo 4 
Ao comando verbal 3 
Pressão de abertura dos olhos 2 
Nenhuma 1 
NT NT 
 
2 Camila Carminate - MEDCEL 
Resposta Verbal 
Orientado e conversando 5 
Desorientado 4 
Palavras 3 
Sons 2 
Nenhuma 1 
NT NT 
Resposta Verbal 
Ao comando 6 
Localiza dor 5 
Flexão normal 4 
Flexão anormal - decorticação 3 
Extensão - decerebração 2 
Nenhuma 1 
NT NT 
REAÇÃO PUPILAR 
 
TAMANHO DA PUPILA RESPOSTA À LUZ INTERPRETAÇÃO 
Midríase unilateral Lenta ou ausente 
Compressão do III par 
– herniação tentorial 
(olho para baixo e para 
fora) 
Midríase bilateral Lenta ou ausente 
Perfusão cerebral 
inadequada 
Paralisia bilateral III par 
Midríase unilateral Reação cruzada 
Lesão do II par (nervo 
optico) 
Miose bilateral Difícil determinar 
Drogas (opiáceo) 
Lesão de ponte 
Encefalopatia 
metabólica 
Miose unilateral Preservada 
Lesão do trato 
simpático 
AVALIAÇÃO INIC IAL 
Glasgow pupilar 
APÓS REALIZAR ECG DEVE ANALISAR A REAÇÃO PUPILAR AVALIAÇÃO 
PUPILAR 
Inexistente Nenhuma pupila reage ao estimulo de luz 2 
Parcial Apenas uma pupila reage ao estimulo de luz 1 
Completa As duas pupilas reagem ao estimulo da luz 0 
CALCULAR ECG-P: valor da ECG – (subtrair) o valor avaliação P (pupila = 
valor da escala à partir da atualização de 2018) 
Pontuação mínima: 01 
Pontuação máxima: 15 
TCE GRAVIDADE 
TCE LEVE 
13 a 15 
80% dos pacientes com TCE 
3% disfunção neurológica grave 
Tomografia – ideal 
Obrigatoriedade de tomografia – suspeita de lesão intracraniana, 
fratura de base ou calota craniana, mais de dois episódios de 
vomito, maiores de 65 anos, uso de anticoagulante ou portador 
de coagulopatia, amnesia retrograda, intoxicação exógena. 
Observação hospitalar x domiciliar 
Considerações para internação: não tem tomo, TCE penetrante, 
perda de consciência, cefaleia, intoxicação por álcool ou drogas, 
fratura de crânio, rinorreia e otorreia, falta de acompanhante 
confiável, impossibilidade de retorno. 
TCE MODERADO 
9 a 12 
10% vítimas de TCE 
10 a 20% piora neurológica 
TC crânio – imperativo (OBRIGATÓRIO) 
Avaliação neurocirúrgica 
TCE GRAVE 
3 a 8 
A importância da estabilização hemodinâmica 
 
3 Camila Carminate - MEDCEL 
Hipotensão aumenta mortalidade (60% x 72%). 
Lesão cerebral é agravada por lesão secundaria. 
ABC 
CONDUTA: 
- 9% necessitarão de intervenção cirúrgica 
- Tomografia de crânio (repetidas) 
- Intubação precoce 
- Ventilação com oxigênio a 100% 
- Hiperventilação cautelosa 
- pCO2 entre 25% e 35% 
- Avaliação neurológica 
PACIENTE HIPOVOLÊMICO: 
- PAS <100mmHg: identificar sangramento – LPD? FAST? 
- PAS >100mmHg: avaliação neurológica – tomografia 
FRATURAS ESPECÍFICAS 
FRATURA DE CALOTA 
Tipos de fraturas: lineares, estreladas, com afundamento, sem 
afundamento, fechada, exposta. 
Indicação cirúrgica: afundamento maior; sinais de hipertensão 
intracraniana; perda de liquido cerebrospinal; fraturas expostas. 
FRATURA DE BASE DE CRÂNIO 
Sinal de guaxinim 
Sinal de “battle” 
Algumas observações: alta suspeita clínica; sonda gástrica; TC 
coronal; tratamento TCE; tratamento ósseo conservador. 
LESOES INTRACRANIANAS FOCAIS 
HEMATOMA EXTRADURAL 
Sinônimos: epidural, peridural 
Fora da dura-máter 
Mais comum, rotura da 
artéria meníngea media 
Origem arterial – maioria 
Origem venosa (1/3 – 
rotura do seio parieto-
occipital ou fossa posterior) 
0,5% dos TCEs e 9% dos comatosos 
Frequente intervalo lucido entre o trauma e os sintomas 
neurológicos 
TC de crânio – lente biconvexa 
Deve ter drenagem precoce 
HEMATOMA SUBDURAL 
Mais comum – 30% dos TCE 
Pela rotura do plexo venoso 
meníngeo, entre o córtex 
cerebral e o seio venoso 
 
4 Camila Carminate - MEDCEL 
Comum em pacientes com quedas repetidas, principalmente 
etilistas e idosos (subdural crônico). 
TC de crânio com lesão de forma côncova, revestindo e 
comprimindo os giros e os sulcos causando desvio ventricular e 
da linha media 
Prognostico pior do que o do hematoma extradural, pela 
presença de lesão parenquimatosa grave mais comumente 
associada 
Tratamento cirúrgico quando indicado, feito rapidamente. 
HEMATOMA INTRACEREBRAL 
Lesões focais mais comuns e frequentemente mais associadas 
ao hematoma subdural 
Localizadas preferencialmente nos lados frontal e temporal. 
Contusões com possível expansão e coalescência, formando 
hematoma intracerebral. 
LESÕES INTRACRANIANAS DIFUSAS 
São mais comuns que as focais 
Mecanismo – aceleração/desacelerações 
Concussão leve 
Contusão cerebral clássica 
Lesão axonal difusa 
CONCUSSÃO LEVE 
Consciência preservada, disfunção neurológica temporária, 
podendo passar despercebida. 
Quadros mais leves – confusão e desorientação sem 
amnesia/totalmente reversível – sem sequelas 
Quadros mais graves – amnésia retrógrada e anterógrada 
CONCUSSÃO CEREBRAL CLÁSSICA 
Perda da consciência – transitória e reversível 
Grau de amnésia relacionada a magnitude da lesão 
Déficits possivelmente ausente ou permanecendo como perda 
de memória, tontura, náuseas, anemia ou depressão (síndrome 
pós-concussão). 
LESÃO AXONAL DIFUSA 
Coma pós traumática prolongado, sem lesão de massa ou lesão 
isquêmica 
Possível decorticação ou descerebração e disfunções 
autonômicas (hipertensão hiper hidrose), além de sequelas 
neurológicas tardias 
TC de crânio muitas vezes normal 
Pacientes com TCE grave – Tc normal = possível lesão axonal 
difusa 
Mecanismo – cisalhamento devido a aceleração rotacional da 
cabeça 
Anormalidades descritas: lesão focal de corpo caloso, lesão de 
porção rostral de tronco encefálico, alterações morfológicas dos 
axônios sob forma de esteroides de retração. 
FERIMENTOS PENETRANTES DE CRÂNIO 
Mesma abordagem 
Pior prognostico: Glasgow <5; projeteis de alta velocidade; 
midríase fixa; descerebração e descorticação; lesões cruzado 
linha média 
TRATAMENTO 
TRATAMENTO CLÍNICO 
Evitar lesão secundaria – estabilidade da vítima – TCE grave – 
via aérea definitiva 
Hiperventilação – moderada – pCO2 25mmHg 
Manitol – pupilas normais evoluem a dilatadas ou hemiparesia / 
pupilas dilatadas e não reativas e não hipotensos (cada vez mais, 
menos utilizado) 
Esteroides – não tem evidencia 
Barbitúricos – elevação da PIC refrataria 
Fenitoína – ocasião de convulsões 
Avaliação do neurocirurgião 
 
5 Camila Carminate - MEDCEL 
SOLUÇÃO SALINA HIPERTÔNICA 
Cloreto de sódio 3% a 23,4% 
Mesmas indicações do manitol – em pacientes hipotensos 
Resultados semelhantes ao do manitol sem efeito diurético 
TRATAMENTO CIRURGICO 
Lesãode couro cabeludo 
Fraturas com afundamento de crânio 
Lesões intracranianas de massa

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