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INSTITUTO BRASILEIRO DE MEDICINA DE REABILITAÇÃO
CURSO BACHARELADO EM DIREITO
CAMPUS BOTAFOGO – TURNO MANHÃ
DISCIPLINA DE TEORIA CONSTITUCIONAL DO PROCESSO
Discente:
Bruno Lima Sarmento e Silva (2019202159)
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIO-
NADA (APS) – TEORIA CONSTITUCIONAL DO PROCESSO
Mapa Conceitual Órgãos Jurisdicionais
Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2020
STF- É o órgão com Poder Judiciário máximo e sua missão, função precípua, é fazer com que se cumpram as normas de nossa Constituição. Ele atua como protetor de nossa Constituição. Sua competência está fundamentada no artigo 102 da Constituição Federal/1988 ,entre todas as funções que estão previstas neste artigo, podemos destacar a atribuição de julgar alguma ação direta de ato inconstitucional, ação declaratória de constitucionalidade de lei, apontar se por ventura ocorrer algum descumprimento de preceito fundamental vinculado a Constituição, extradição solicitada por algum Estado estrangeiro. Cabe ainda a esse órgão o julgamento de infrações penais comuns, possíveis crimes cometidos por membros do Congresso Nacional, pelo Presidente da República, pelo Vice-Presidente da República, membros que fazem parte deste Ministério, Procurador Geral da República, entre outros. Na esfera de recursos ordinários cabe-lhe julgar pedidos de habeas corpus, habeas data, mandados de segurança, mandado de injunção, ou extraordinários, onde será exercido controle difuso constitucional.
STJ- É o órgão de ultima instância da justiça brasileira para as causas infraconstitucionais. Tem consigo a característica de ser o guardião da Democracia, das leis federais, garantia dos princípios da Republica e o respeito à Federação. Dentre suas funções, podemos destacar, sendo de sua responsabilidade, a padronização, uniformização e a interpretação (jurisprudência) da Constituição pertencente à Federação. Por buscar uma uniformização, o principal tipo de processo julgado pelo STJ é o recurso especial. É competente a esse órgão apreciar recursos que são oriundos das Justiças Estaduais e Federais. O artigo 105 da CF/88 define quais processos podem ser iniciados no STJ (os chamados processos originários) e em quais ele pode agir como órgão de revisão, sendo incluso julgamentos de recursos especiais. Importante ressaltar que compete a este órgão julgar processos que são oriundos dos Tribunais de Justiça Militar dos estados. É ainda de sua competência o julgamento de reclamações de atos jurídicos que por ventura venham contrariar decisões de observância obrigatória ou que acabem por invadir sua competência.
TST- Cabe a este órgão a uniformização e jurisprudência das Leis Trabalhistas, sendo este o órgão máximo da Justiça do Trabalho (que é especializada). O TST julga os recursos contra as decisões dos Tribunais Regionais do Trabalho, as chamadas cortes ordinárias da Justiça Trabalhista, concilia e julga os dissídios (conflitos) coletivos que venham exceder a esfera dos Tribunais Regionais do Trabalho, além de julgar também processos como recursos de revista, ações rescisórias, embargos que são opostos às suas decisões e mandados de segurança. Assim como o STJ e o STJ, tem a competência de julgar reclamações contra atos jurídicos de quaisquer Poderes do Estado, que tenham como objetivo a preservação de sua competência e a garantia da autoridade de sua decisão.
TSE- Por ser uma justiça especializada, trata apenas das questões relacionadas ao Direito Eleitoral, sendo, portanto, o órgão máximo da Justiça Eleitoral. Está fundamentado na Lei 4737/65 (Código Eleitoral). Cabe a este órgão a apuração da eleição para Presidente e Vice-Presidente da República. Tem também a capacidade de fiscalizar, julgar o registro e a cassação dos Partidos Políticos. Acaba por julgar também os recursos especiais que são contraditórios às decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais, quando são intermediários em caso de decisões proferidas contra expressa disposição de lei ou caso haja alguma divergência na jurisprudência entre dois ou mais tribunais eleitorais. Atua também quando essas decisões contrárias trazerem consigo questões relacionadas a expedição de diploma nas eleições estaduais e federais e quando julgarem mandado de segurança e habeas corpus.
STM- Atua especificamente nos casos da Justiça Militar(especializada). Processa e julga crimes de militares fundamentados em Lei visando contribuir para que haja justiça (artigo 124, CF). A competência deste órgão está relacionada ao julgamento das apelações e demais recursos que por ventura vão contra as decisões de primeiro grau da Justiça Militar da União. Caso haja crimes militares cometidos por oficiais Generais, caberá ao STM julga-los. 
TJs- São organizados conforme os princípios e as Leis Estaduais. São responsáveis também por reexaminar decisões de primeira instância ou assuntos que devam ser julgados diretamente pelos tribunais. Julgam também toda a matéria que não for de competência dos demais segmentos do Judiciário (Federal, Militar, Eleitoral e do Trabalho), sendo, portanto, sua competência residual. Pode também funcionar de forma descentralizada, criando assim as Câmeras regionais, que tem como objetivo garantir a segurança do o acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. Do ponto de vista administrativo o TJ representa o segundo grau da Justiça Estadual, sendo nele inseridos os magistrados (desembargadores) que tem como principal atribuição julgar recursos interpostos contra as decisões de juízes de primeiro grau.
TRF- Representando o segundo grau de jurisdição da justiça federal, são incumbidos de julgar os recursos contra decisões de esfera federal. Conforme os artigos 106, 107 e 108 da Constituição Federal de 1988, esse órgão visa a instalação de uma justiça itinerante, realizando audiências e funções jurisdicionais, dentro de seus respectivos territórios, utilizando sempre de elementos públicos e comunitários. Assim como o TJ, pode também exercer função descentralizada, constituindo assim as Câmaras regionais, visando garantir o acesso do jurisdicionado à justiça. O art. 108/CF 88 fixa bem quanto à competência original e recursal dos TRFs para julgar e processar. Dentre todas as suas atribuições, podemos destacar a capacidade que esse órgão tem de julgar as decisões proferidas pelos juízes federais e pelos juízes de direito, quando estes exercem funções de competência federal.
TRE- O TRE faz parte da Justiça Eleitoral sendo encarregado das eleições na esfera estadual (governador e vice-governador, membros da assembleia legislativa e do congresso nacional). Processa e julga o registro e o cancelamento do registro dos diretórios municipais e estaduais de partidos políticos. É responsável também pelo controle e a fiscalização do processo eleitoral sob sua região, assim como o registro de eleitores, pela distribuição de urnas e mesários, além da apuração do resultado da eleição, diplomação dos candidatos e criação de zonas e juntas eleitorais. Tem a função de esclarecer dúvidas relacionadas às eleições e julgam também decisões dos juízes eleitorais, sempre respeitando sua esfera jurisdicional. Cabe a este órgão julgar os recursos que são apresentados através das decisões e atos emitidos pelos juízes e juntas eleitorais.
TRT- Os TRTs representam o segundo grau de jurisdição da Justiça do Trabalho, engloba portanto tudo relacionado à questões trabalhistas, cabendo a eles julgar os recursos contra decisões que são emitidas pelas varas trabalhistas, julgar litígios entre trabalhadores e empregadores, dissídios coletivos, mandados de segurança, ações rescisórias e cautelares, sendo fundamentado no artigo 114 da Constituição Federal. Como é de segunda instância, a maioria dos casos analisados são decorrente de decisões feitas por outros juízes, mas em alguns casos existem ações contra atos praticados por seus magistrados. 
CNJ- É uma entidade publica que tem como objetivo o aperfeiçoamento do trabalho relacionado ao sistema judiciário, ressaltando o que diz respeito a transparência eao controle processual, administrativo, financeiro e o cumprimento dos deveres por partes dos juízes, utilizando a celeridade e trazendo como consequência uma maior eficiência nos serviços judiciais. Tudo isso é feito com o intuito de atender melhor necessidades dos brasileiros. Está fundamentado no artigo 103B de nossa Constituição. Conforme previsto em tal artigo, destaco a importância do CNJ em receber reclamações contra órgãos ou membros do judiciário e a capacidade de julgar processos disciplinares contra membros do judiciário, inclusive os juízes, sempre assegurando o conceito de ampla defesa, e, se necessário, aplicar sanções administrativas. É válido observar que o CNJ não possui competência jurisdicional, ou seja, mesmo tendo sido criado como órgão administrativo de maior elevação do Poder Judiciário, ele não tem a capacidade de resolver os litígios oriundos dos demais órgãos desse Poder. 
REFERÊNCIAS
Material de aula
Constituição Federal de 1988
https://www.politize.com.br/cnj-o-que-faz/
https://www.tse.jus.br/o-tse/escola-judiciaria-eleitoral/publicacoes/revistas-da-eje/artigos/revista-eletronica-eje-n.-1-ano-4/justica-eleitoral-composicao-competencias-e-funcoes
https://www.oabgo.org.br/esa/artigo-esa-goias/o-poder-judiciario-na-ordem-constitucional-brasileira

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