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Prévia do material em texto

Produto
Apresentação
Produtos representam bem mais do que algo tangível. Eles são uma combinação de bens, serviços, 
ideias e conceitos. Por isso, a melhor maneira de abordar o conceito de produto é pensar nos 
produtos como um conjunto de atributos físicos (tangíveis), de serviço (intangíveis) e simbólicos 
(perceptuais). Ainda que sejam pensados e trabalhados de forma isolada em cada processo de 
elaboração do plano de produção e de marketing, os produtos devem ser planejados levando-se em 
consideração as necessidades e os desejos dos consumidores, e, mesmo assim, produtos têm um 
ciclo de vida. Um dos desafios do marketing é fazer com que os produtos tenham vida longa, 
possam gerar novas linhas e novas alternativas de uso, de consumo e possibilidades estratégicas.
Nesta Unidade de Aprendizagem, aprenderemos sobre os conceitos de marketing que envolvem os 
produtos, os tipos de produtos e os seus diferentes níveis. Além disso, veremos a importância da 
gestão das marcas pelas empresas, o interesse do público e as estratégias usadas pelo marketing 
para a venda desses produtos.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever os tipos de produtos de consumo.•
Identificar diferentes estratégias de gestão da marca.•
Explicar o ciclo de vida do produto.•
Desafio
Uma nova empresa indiana de eletroeletrônicos pretende lançar no mercado um smartphone 
revolucionário, com novas usabilidades, características inovadoras e preço competitivo aos 
aparelhos que já existem no mercado.
Nosso desafio, no papel de um profissional de Marketing contratado pela organização, é 
desenvolver para a empresa indiana um gráfico com o possível ciclo do produto e suas 
características no mercado durante cada fase do ciclo. Além disso, é preciso propor para a 
empresa ações para garantir sua permanência e sucesso no mercado competitivo e volátil dos 
smartphones e eletroeletrônicos em geral.
Infográfico
Produtos também podem ser serviços. Empresas prestadoras de serviços, como companhias aéreas, 
seguradoras, convênios, bancos, áreas de lazer e entretenimento, salas de cinema e tantas outras, 
desenvolvem e implementam estratégias de marketing planejadas para que os seus produtos 
intangíveis satisfaçam as necessidades dos mercados-alvo. É importante compreender que os 
serviços têm características próprias que se tornam desafiadoras para o marketing. Vamos 
conhecê-las.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
Conteúdo do livro
Para o Marketing, o sucesso de um negócio está diretamente relacionado ao tipo de produto que 
ele comercializa. Identificar os tipos de produtos existentes, seus ciclos dentro do mercado e 
trabalhar a gestão das marcas de forma positiva é essencial para o sucesso dos negócios.
Leia o capítulo Produto da obraAdministração de Marketingque é a base teórica desta Unidade de 
Aprendizagem.
Boa leitura.
ADMINISTRAÇÃO 
DE MARKETING 
Anya Révillion
Produto
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Descrever os tipos de produtos de consumo.
 Identificar diferentes estratégias de gestão da marca.
 Explicar o ciclo de vida do produto.
Introdução
Os mercados giram em torno dos produtos, bens — tangíveis e intangí-
veis — que consumimos e que, nesse processo, sustentam as empresas 
e marcas com sua venda. São diversos os tipos de produtos que são 
produzidos, comercializados e utilizados com muitas funções. O marketing 
das empresas, nesse contexto, baseia-se na oferta dos produtos para 
montar suas estratégias e gerir a marca.
Neste capítulo, você vai conhecer os tipos de produtos de consumo, 
a importância da gestão da marca para o sucesso da empresa e como 
ocorre o ciclo de vida do produto desde o momento em que é inserido 
no mercado. 
Os tipos de produtos de consumo
Segundo Limeira (2003), produto de consumo pode ser defi nido como o pro-
duto comprado por pessoa física para seu benefício pessoal ou de sua família.
Os produtos são divididos em bens tangíveis e intangíveis. Os bens tan-
gíveis são aqueles que podem ser tocados, que conseguimos experimentar. Já 
os bens intangíveis são aqueles com os quais não podemos fazer isso — na 
maioria das vezes, são serviços, como consulta médica, consultoria.
Os bens de consumo são divididos em duráveis e não duráveis. Os duráveis 
são aqueles utilizados durante um longo tempo – por exemplo, automóveis e 
casas. Já os bens não duráveis são aqueles usados no curto prazo ou poucas 
vezes, como alimentos e produtos de limpeza.
Existem quatro tipos de produtos de consumo: produtos de conveniência, 
produtos de compra comparada, produtos de especialidade e produtos não 
procurados.
Os produtos de conveniência referem-se aos artigos comprados com maior 
frequência, rapidez e poucos esforços, como jornais e produtos de higiene. 
Geralmente, são produtos com preços baixos, que buscam atingir um público 
heterogêneo e dividem-se em três tipos: básicos, de impulso e emergencial. 
Os básicos são aqueles comprados diariamente, mas com controle — o papel 
higiênico serve como exemplo de produto básico. Os produtos de impulso 
referem-se àqueles que mesmo não sendo necessários são motivados a compra 
pela exposição, como chocolates, salgadinhos e outros que ficam no caixa 
de pagamento. Já os produtos emergenciais são aqueles que têm consumo 
momentâneo, de forma ocasional, como o guarda-chuva. Como estratégia 
para a venda de bens de impulso e de emergência, tem-se a possibilidade de 
disponibilizar esses produtos em locais que estimulem os consumidores a 
consumi-los ou encontrá-los com facilidade.
Os produtos de compra comparada são aqueles produtos comprados 
com uma frequência menor e nos quais o comprador compara com cuidado 
o preço, a qualidade e o estilo do produto. Geralmente, seus preços são mais 
altos e a distribuição é mais seletiva, direcionando-se a um público-alvo. 
Na aquisição desses produtos, o consumidor gasta bastante tempo e esforço 
fazendo comparações e buscando informações – podemos citar como exemplos 
a aquisição de eletrodomésticos e roupas de luxo. Além disso, esses produtos 
podem ser homogêneos ou heterogêneos: os homogêneos são aqueles com 
qualidade semelhante, mas com grande diferença de preço; já os heterogêneos 
envolvem diferenças que se concentram em outros aspectos e não no preço.
Os produtos de especialidade são referentes aos artigos de consumo que 
possuem características bem diferenciadas ou com identificação de marca, 
em que existe um grupo significativo de compradores disposto a comprá-los 
com um grande esforço. São produtos mais difíceis de serem encontrados, 
também são mais caros e seus pontos de venda são específicos para a classe 
do produto. Como exemplo, temos a aquisição de carros exclusivos.
Os produtos não procurados são aqueles produtos que o comprador não 
conhece e nem pensa em comprar. Assim, para vendê-los, é necessário que o 
profissional de marketing desperte nos consumidores a necessidade do valor 
desses produtos. Existem inovações de produtos não procurados das quais 
o consumidor só toma conhecimento por meio de propaganda — seguro de 
vidas são exemplo desse segmento.
Produto2
A empresa tem opções no momento de definir a estratégia da marca. 
Uma delas é a extensão de linha de produto, isto é, a introdução de itens 
adicionais na mesma categoria de produtos sob a mesma marca. Pode ser um 
novo sabor, uma nova forma, embalagem ou tamanho alterados, a inserção 
de novos ingredientes, etc.
Em momentos nos quais os negócios não estão indo conforme o projetado, 
em que houve um posicionamento inadequado, uma mudança no comporta-
mento e na preferência do consumidor, a necessidade de reação à concorrência, 
de atingir um novo mercado ou mudar o valor do produto, tem-se a possibilidade 
de fazer o reposicionamento do produto. Trata-se da colocação do produto 
existente em novos mercados ouem novos segmentos. 
Também tem-se a possibilidade de lançamento de novos produtos ou servi-
ços nos quais o marketing da empresa deve realizar um estudo de viabilidade 
da inserção no mercado, do interesse no consumo, do posicionamento da 
concorrência com relação ao que será lançado. Com essas informações, será 
definido o objetivo que se busca atingir, as estratégias que serão utilizadas e 
o orçamento que será necessário. Após, chega-se à fase de divulgação.
Conforme Las Casas (2008), ainda temos a classificação dos produtos 
de uso industrial, que são classificados em: equipamentos de instalação e 
produção, componentes, matérias-primas, suprimentos e serviços. 
Os equipamentos de instalação e produção são aqueles utilizados em 
processos produtivos ou para dar suporte aos mesmos. Trata-se de bens que 
são comprados e utilizados na produção de outros produtos ou serviços. A 
tomada de decisão de compra é complexa e o preço normalmente é alto, porém, 
o preço não tem grande impacto, pois o retorno para a empresa geralmente é 
favorável. Como exemplo, temos as linhas de montagem. 
Os componentes são produtos processados que fazem parte do produto 
acabado — um exemplo de componente é a resistência do chuveiro. 
As matérias-primas referem-se aos produtos não acabados que são utiliza-
dos para a produção de outros produtos. Como exemplo, temos o couro, que 
é utilizado para a fabricação de sapatos. 
Nos suprimentos, encontram-se os produtos que estão acabados, não fa-
zem parte de outros produtos, mas contribuem no processo de fabricação 
nas indústrias. Produtos de higiene e limpeza são exemplos de suprimentos. 
Finalmente, os serviços são utilizados para completar ou melhorar os be-
nefícios que serão oferecidos aos clientes. Como exemplo de serviços, temos 
os programas de treinamento para utilização de um equipamento.
3Produto
Estratégias de gestão da marca
A gestão de marca ou branding, como é conhecida, signifi ca empoderar pro-
dutos e serviços por meio da inserção de uma marca. Assim, serve para que as 
empresas mostrem ao consumidor quem é o produto, qual é a sua fi nalidade 
e também os motivos pelos quais o consumidor deve interessar-se por ele. 
As empresas menores podem utilizar algumas estratégias de branding para 
promover seu produto ou serviço. Uma delas é o nome da marca, que precisa 
ser criativo, simples e atrativo. Para quem utiliza o comércio eletrônico, é 
importante escolher um nome de impacto e, além disso, é preciso verificar 
se o nome escolhido está disponível para registro de domínio. 
Outra estratégia é a identidade visual, que se baseia em diretrizes para 
definir elementos como o logotipo da marca. A partir disso, são definidas as 
cores, fontes e os materiais gráficos que serão utilizados de acordo com os 
proprietários, funcionários, clientes e fornecedores.
As embalagens personalizadas compõem outra estratégia: não há necessi-
dade de desenvolver uma embalagem cara, porém, é importante investir em 
algo que facilite a identificação da marca. Anexar uma etiqueta, um cartão 
de visita ou até mesmo um folder pode auxiliar na fidelização do cliente que 
realizou a compra e na conquista de novos clientes por meio de indicações. 
Além disso, temos a importante estratégia da comunicação, imprescindível 
atualmente. Investir em divulgação nas redes sociais mais utilizadas pelo 
público que se deseja atingir, definir a linguagem que será adotada no rela-
cionamento com os clientes e escolher padrões de imagem para compartilhar 
são exemplos de formas para comunicação do negócio. 
A marca engloba uma série de fatores relacionados ao negócio e, por isso, 
definir uma estratégia de marca é fundamental. Trata-se de um plano de longo 
prazo para desenvolver uma marca de sucesso e atingir as metas que foram 
definidas para o negócio.
Kotler (2008) define gestão de marca como um conjunto de ações adotadas 
na administração de uma marca com a finalidade de torná-la única. Ela deve 
ser envolvente, criar expectativas e buscar a satisfação dos clientes. Para o 
autor, a marca tem o poder de ser uma identificação e também de servir como 
um diferencial para produtos e serviços. 
A visão da marca deve ser centrada no consumidor e no seu interesse, 
buscando o desenvolvimento de diferenciais perante os concorrentes, conforme 
pontuado por Keller e Machado (2006).
Na busca pela excelência da marca, todos os membros da organização 
devem estar envolvidos, pois qualquer um deles, tanto da direção quanto 
Produto4
um colaborador, pode impactar de forma positiva ou negativa na imagem da 
marca, afetando, assim, a percepção dos clientes.
O início da estratégia de marca está condicionado ao conhecimento dos 
objetivos que a empresa possui em relação ao seu produto ou serviço. Com 
base nisso, é possível criar uma marca que seja coerente com os caminhos que 
a empresa deseja seguir. Portanto, uma boa estratégia de marca fará a empresa 
parecer realmente com o que é, evitando julgamentos contrários ao que se 
propõe e estando alinhada à percepção do seu público e de seus colaboradores.
Ademais, a marca precisa ser desenvolvida com base nos pilares do com-
portamento, da percepção e de estrutura dos fatores e pessoas que estão 
envolvidos nesse processo.
Ao construir uma estratégia de marca, é necessário considerar os seguintes 
elementos: objetivos empresariais, arquitetura da marca, determinantes de 
marketing e de comunicação. Os objetivos empresariais referem-se à definição 
dos objetivos da organização com relação à marca e o que ela busca alcançar 
a curto, médio e longo prazo. A arquitetura da marca estabelece qual hie-
rarquia a marca possui com relação às outras marcas existentes na empresa e 
como elas se relacionam entre si para buscar a harmonização das estratégias 
de marcas. Os determinantes de marketing referem-se aos aspectos internos 
da marca que devem ser considerados, como o foco, a missão, os benefícios e 
diferenciais, o posicionamento de mercado, os valores e o posicionamento de 
valor. Já os determinantes de comunicação estão relacionados com estratégias 
de marketing que se referem ao lema de marca e ao nome escolhido para ela. 
Para fazer uma gestão eficiente da marca, é preciso considerar alguns 
fatores fundamentais. Entre eles, destaca-se o propósito, que, além de uma 
promessa a ser cumprida aos clientes, representa a motivação para os funcio-
nários aparecerem no trabalho. 
Outro fator importante nesse processo é a consistência, que se refere à 
necessidade de todas as formas de contato com o público estarem alinhadas 
com o propósito da marca e seu posicionamento no mercado. Ou seja, todos 
os envolvidos no negócio precisam falar a mesma língua. 
O terceiro fator diz respeito à emoção, que deve ser bem utilizada na hora 
da comunicação para alavancar as ações de marketing. Além disso, temos a 
flexibilidade, isto é, a capacidade da empresa de se adaptar às necessidades 
e aos desejos de seus consumidores sem, com isso, perder sua identidade. 
O envolvimento dos colaboradores é outro fator que deve ser conside-
rado: todos precisam estar envolvidos e de acordo com o propósito da marca, 
pois só assim será possível desenvolver um relacionamento da marca com os 
consumidores. 
5Produto
A lealdade é outro fator que deve ser considerado: valorizar os clientes 
que defendem e gostam da sua marca é uma forma de mostrar sua lealdade 
com o consumidor. 
Finalmente, como último fator, destaca-se a lembrança de marca com-
petitiva: é necessário acompanhar o trabalho desenvolvido pelos con-
correntes nas ações de gestão da marca, analisar como eles atendem às 
necessidades de seus clientes e buscar desenvolver estratégias para superar 
os concorrentes.
No link a seguir, você irá conhecer três casos de sucesso de marcas que foram muito 
além do produto, sendo mantidas na memória até mesmo de quem não consome 
o produto oferecido.
https://qrgo.page.link/X2ntv
Ciclo de vida do produto
Ao ser inserido no mercado, todo produto passa poruma série de fases com 
o passar do tempo. Esse processo é chamado de ciclo de vida do produto, 
que também é uma forma de avaliação da jornada do produto enquanto ele é 
ofertado ao púbico até o momento em que o público não o quer mais.
A partir dessa avaliação, as empresas conseguem planejar os momentos mais 
adequados para investir na divulgação de determinado produto e por quanto 
tempo ele pode ficar em comercialização. Entender esse ciclo é essencial para 
uma boa gestão do produto e para o bom andamento do negócio.
Fatores como durabilidade do produto, quantidade de vendas e avanço 
tecnológico são capazes de demonstrar em qual estágio o produto se encontra. 
Segundo Kotler (2008), os bens de consumo passam por quatro fases durante 
sua existência: introdução, crescimento, maturidade e declínio.
A fase da introdução começa no início das vendas e se estende até o ponto 
em que se atinge e se mantém um crescimento constante — trata-se do lança-
mento de um produto no mercado. No início, o processo é mais simplificado, 
resumindo-se a produção, clientes e distribuição. Nessa etapa, a concorrência 
Produto6
ainda não está muito forte e, para se destacar, é necessário atrair os clientes, 
oferecer um produto de qualidade e fazer uma divulgação adequada. Quando 
atinge o declínio, o produto precisa ser retirado de circulação e deve ser 
substituído por uma nova solução para o consumidor.
Na fase do crescimento, a produção e a distribuição já podem ser feitas em 
escala e, com isso, as vendas tendem a aumentar. Trata-se do momento em que 
o mercado passa a conhecer e consumir o produto ofertado; a concorrência 
fica mais forte por meio de ofertas semelhantes e preços atraentes entre os 
concorrentes, o que exige um maior investimento em estratégias de vendas 
e marketing.
A fase da maturidade é a que costuma ter maior duração e se dá quando 
o produto já está amplamente conhecido no mercado. Nesse estágio, o número 
de concorrentes aumenta, o mercado começa a se estabilizar e, aos poucos, 
acaba sendo saturado. Os concorrentes iniciam uma disputa acirrada pela 
preferência do consumidor, o que leva a redução de preços e maior esforço em 
estratégias de marketing. Assim, é preciso buscar diferenciais para manter-se 
na disputa pelo mercado.
A fase do declínio está relacionada com a queda das vendas e com as 
mudanças no mercado. O produto passa a não despertar mais o interesse 
do consumidor, e as vendas começam a cair. Nesse momento, as margens 
de lucro vão diminuindo e a empresa precisa ir em busca de novas soluções 
para ofertar aos consumidores. Portanto, mudanças precisam surgir nesse 
estágio; o lançamento de novas soluções para o cliente, o acompanhamento 
das preferências do cliente e alterações tecnológicas necessárias para a 
modernização do produto são algumas das mudanças que podem ser im-
plementadas nesta fase.
Mello (2003) defende a ideia de que, ao lançar um produto no mercado, 
é necessário fazer questionamentos como em relação às oportunidades 
existentes e às competências da empresa frente a essas oportunidades.
Conforme Las Casas (2008), a duração de cada estágio do ciclo de vida dos 
produtos é variável, e os produtos possuem ciclos de vida diferentes. Enquanto 
alguns têm um ciclo de vida bastante longo, como carros e eletrodomésticos, 
outros sobrevivem por pouco tempo, como é o caso de produtos de moda por 
exemplo.
Alguns produtos são vendidos apenas por um tempo em alguns segmentos 
do mercado, como os artigos de moda que são substituídos por coleções mais 
modernas. Assim, as fases do ciclo de vida de um produto não podem ser 
utilizadas da mesma forma por todas as empresas.
7Produto
Por isso, definir estratégias para enfrentar cada fase pode ser um diferencial 
para a empresa. A partir do estudo do ciclo de vida do produto, é possível 
conhecer o seu desempenho de vendas ao longo dos anos —as análises cos-
tumam incluir os segmentos, e não modelos de produtos.
Cabe ainda mencionar que alguns estudiosos passaram a adotar uma quinta 
fase no ciclo de vida do produto: a saturação do mercado, isto é, quando o 
mercado já não consome o produto como o consumia anteriormente. Essa fase 
seria caracterizada pelo desaparecimento das diferenças entre os concorrentes, 
pela redução nos lucros, pela redução no volume das vendas e pela redução 
no número de concorrentes.
Na Figura 1, você pode ver a representação do ciclo de vida do produto 
com base na relação tempo versus ganhos financeiros.
Figura 1. O ciclo de vida do produto.
Fonte: Tavares (2012, documento on-line).
KELLER, K. L.; MACHADO, M. Gestão estratégica de marcas. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2006. 
KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e con-
trole. São Paulo: Atlas, 2008.
Produto8
LAS CASAS, A. L. Administração de marketing: conceitos, planejamento, e aplicações à 
realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2008.
LIMEIRA, T. M. V. E-Marketing: o marketing na internet com casos brasileiros. São Paulo: 
Saraiva, 2003.
MELLO, J. Negociação baseada em estratégia. São Paulo: Atlas, 2003.
TAVARES, F. M. Ciclo de vida do produto: introdução, crescimento, maturidade, declínio. 
In: MARKETING futuro. [S. l.: s. n.], 2012. Disponível em: https://marketingfuturo.com/
ciclo-de-vida-do-produto-introducao-crescimento-maturidade-declinio/. Acesso 
em: 24 jun. 2019.
Leituras recomendadas
PONTES, L. 3 casos de sucesso de marcas que foram muito além do produto. In: NUVEM 
shop. [S. l.: s. n., 2019]. Disponível em: https://www.nuvemshop.com.br/blog/cases-de-
-sucesso-branding/. Acesso em: 24 jun. 2019.
RUGGERI, M. Apostila de marketing: classificações de produto. [S. l.: s. n.], 2017. Disponível 
em: http://apostilademarketing.com/5-3-classificacoes-de-produto/. Acesso em: 24 
jun. 2019.
9Produto
Dica do professor
Neste vídeo, abordamos os detalhes do sortimento de produtos, ou mix de marketing, apresentado 
por muitas empresas e mostramos como o Marketing precisa trabalhar de forma diferenciada com 
cada uma das linhas de atuação da organização.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Exercícios
1) Antes de lançar algum produto, as empresas, por meio do departamento de Marketing, 
precisam estudar o negócio e também as condições de produção e organização para mantê-
lo no mercado. Um desses estudos é o ciclo de vida do produto, que mostra como as 
estratégias de marketing precisam ser trabalhadas em cada fase do mercado. É correto 
afirmar, sobre o ciclo de vida, que:
A) Para qualquer produto, há sempre uma alteração com relação ao faturamento e à 
lucratividade.
B) A maturidade e o crescimento antecedem à introdução, já indicando para o Marketing as 
melhores estratégias.
C) O melhor momento para o produto é a fase do crescimento, na qual não há nenhum 
concorrente.
D) Durante a maturidade, a venda continua a crescer porque o público já tem proximidade com o 
produto.
E) A continuidade da oferta de determinado produto é presente em qualquer fase do ciclo de 
vida.
2) Existem quatro tipos de produtos de consumo: produtos de conveniência, produtos de 
compra comparada, produtos de especialidade e produtos não procurados. Em relação aos 
produtos de conveniência, é correto afirmar que: 
A) Produtos de conveniência referem-se aos artigos comprados com maior frequência. 
B) Produtos de conveniência referem-se aos artigos comprados com menor frequência. 
C) Produtos de conveniência são produtos mais difíceis de serem encontrados. 
D) Produtos de conveniência são produtos como eletrodomésticos e roupas de luxo. 
E) Produtos de conveniência são aqueles em que o consumidor gasta basta muito esforço para 
encontrá-los. 
3) 
No ciclo de vida do produto existem quatro fases: introdução, crescimento, maturidade e 
declínio. Em relação à fase de maturidade é correto afirmar que: 
A) A fase de maturidade está relacionada com as quedas nas vendas e com as mudanças no 
mercado. 
B) A fase de maturidadeé aquela em que o produto torna-se amplamente conhecido e diminui o 
número de concorrentes. 
C) A fase de maturidade é aquela em que a concorrência aumenta e torna-se possível aumentar 
os preços. 
D) A fase de maturidade é aquela em que o produto precisa ser retirado do mercado. 
E) A fase de maturidade costuma ter maior duração e se dá quando o produto está amplamente 
conhecido no mercado. 
4) Sabemos que são inúmeros os produtos que existem hoje no mercado. Mesmo em uma 
única empresa é possível encontrar um leque de variedades de ofertas de produtos. Para 
facilitar a vida do profissional de Marketing, os produtos são classificados pelos estudiosos 
em duas categorias: com relação aos mercados que atuam e com relação às suas 
características. Sobre essa classificação, podemos afirmar que:
A) Quando comercializados entre as empresas, os produtos são classificados de acordo com sua 
característica.
B) A classificação do produto, de acordo com sua tangibilidade, afeta diretamente os mercados 
com relação àqueles em que estão presentes.
C) Os bens não duráveis são intangíveis e por isso têm longa durabilidade no mercado dos 
produtos.
D) Tanto os bens não duráveis quanto os serviços possuem características muito similares e 
usam as mesmas estratégias de marketing.
E) Os bens duráveis exigem mais habilidades de seus vendedores com o público final que outros 
tipos de bens.
Uma mesma empresa pode oferecer aos seus clientes uma grande variedade de produtos, 
com diferentes fins, ou trabalhar com uma cartela menor de opções para seus consumidores. 
Essa variedade de produtos de uma mesma organização é conhecido como sortimento de 
produtos ou mix de produtos. Os profissionais de Marketing devem atuar desde a escolha 
5) 
dos produtos, que irão compor esse mix, até as estratégias de mercado para cada um deles. 
Sobre o sortimento de produtos, podemos afirmar que:
A) Não é papel do profissional de Marketing atuar sobre as escolhas das marcas do mix, somente 
das estratégias.
B) Além da marca, o profissional de Marketing deve estar atento à classificação do produto e 
seus concorrentes.
C) A extensão ou a profundidade do produto deve ser avaliada quando o produto já está bem 
qualificado no mix da empresa.
D) Para o Marketing, é melhor trabalhar somente o mix de produto e não um produto único que 
a empresa produza.
E) Em qualquer mercado e com qualquer produto, o Marketing busca sempre a expansão da 
organização.
Na prática
É natural que uma empresa tenha dificuldades na hora de definir as suas prioridades em relação às 
linhas de produtos ou sobre serviços. A matriz BCG é uma metodologia que foi criada nos anos 
1970 pela consultoria Boston Consulting Group. Basicamente, a proposta é fazer uma análise 
gráfica com foco no ciclo de vida de produtos ou serviços. Veja a seguir a construção de uma matriz 
BCG e as suas características.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Classificações de produtos segundo Philip Kotler
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
O Conceito de Serviço
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O que é ciclo de vida do produto e como ele funciona?
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