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Relatório De Estágio Supervisionado Do Curso Técnico Em Segurança Do Trabalho Realizado Na Empresa Copercampos COLÉGIO PADRE QUINTILIO COSTINI TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO MARILAINE APARECIDA MARIANO DA CRUZ RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO REALIZADO NA EMPRESA COPERCAMPOS CAMPOS NOVOS / SC NOVEMBRO / 2015 COLÉGIO PADRE QUINTILIO COSTINI TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO MARILAINE APARECIDA MARIANO DA CRUZ RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E SUPERVISIONADO DO CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO REALIZADO NA EMPRESA COPERCAMPOS Relatório De Estágio Obrigatório e Supervisionado da Instituição de Ensino Colégio Padre Quintilio Costini, Do Curso Técnico Em Segurança Do Trabalho. Realizado na Empresa Copercampos de Campos Novos-SC. Como requisito principal ao aprendizado e para obtenção da aprovação do curso. CAMPOS NOVOS / SC NOVEMBRO / 2015 SUMÁRIO 1.0 DEDICATÓRIA 10 2.0 AGRADECIMENTOS 11 3.0 EPÍGRAFE ............................................................................ 12 4.0 RELATÓRIO DE ESTÁGIO REALIZADO NA EMPRESA COPERCAMPOS 13 5.0 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E DO LOCAL DO ESTÁGIO 14 6.0 IDENTIFICAÇÃO DA ESTAGIÁRIA 15 7.0 DECLARAÇÃO DA EMPRESA 16 8.0 APRESENTAÇÃO 17 9.0 INTRODUÇÃO 18 10.0 JUSTIFICATIVA 21 11.0 OBJETIVOS 23 11.1 OBJETIVO GERAL 23 11.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 24 12.0 METODOLOGIA DO ESTÁGIO 25 13.0 RECONHECIMENTO DO ESTÁGIO 26 14.0 ORIENTAÇÕES DIÁRIAS DURANTE O ESTÁGIO 28 15.0 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO 30 16.0 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO 31 16.1 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO 31 16.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 31 16.2.1 DESEMPENHO 31 17.0 RELATÓRIO 33 18.0 NORMAS REGULAMENTADORAS (NR) 34 ESTUDADAS NO DECORRER DO CURSO TST 34 18.1 NR- 01 DISPOSIÇÕES GERAIS 34 18.2 NR- 02 INSPEÇÃO PRÉVIA 34 18.3 NR- 03 EMBARGO OU INTERDIÇÃO 35 18.4 NR- 04 SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA 35 18.5 NR- 05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES CIPA 36 18.6 NR- 06 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 36 18.8 NR- 08 EDIFICAÇÕES 37 18.9 NR- 09 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 38 18.10 NR- 10 INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE .39 18.11 NR- 11 TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS 39 18.12 NR- 12 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 41 18.13 NR- 13 CALDEIRAS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO 41 18.14 NR- 14 FORNOS 42 18.15 NR- 15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 43 (ANEXOS 01 A 14) 43 18.16 NR- 16 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS 43 18.17 NR- 17 ERGONOMIA 44 18.18 NR- 18 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO 45 18.19 NR- 19 EXPLOSIVOS 45 18.20 NR- 20 LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS 46 18.21 NR- 21 TRABALHO A CÉU ABERTO 46 18.22 NR 22 – SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO 47 18.23 NR- 23 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS 47 18.24 NR- 24 CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO 47 18.25 NR- 25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS 48 18.26 NR- 26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 48 18.27 NR 27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA 49 18.28 NR- 28 FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES 49 18.29 NR 29 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO 50 18.30 NR 30 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AVIÁRIO 50 18.31 NR 31- SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA, SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL A AQÜICULTURA 51 18.32 NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE 51 18.33 NR- 33 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS 51 18.34 NR 34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL 52 18.35 NR 35 - TRABALHO EM ALTURA 52 18.36 NR 36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS 52 19.0 HISTÓRIA DA COPERCAMPOS 54 20.0 DADOS DE CAMPOS NOVOS 57 21.0 DADOS CADASTRAIS 57 22.0 COPERCAMPOS HOJE 58 23.0 MISSÃO 58 24.0 VISÃO 58 25.0 POLÍTICA DA QUALIDADE 59 26.0 NEGÓCIO 59 27.0 ÁREA DE NEGÓCIOS 59 28.0 LINHAS DE NEGÓCIOS 60 29.0 BENEFICIOS AOS ASSOCIADOS 60 30.0 ÁREA DE ATUAÇÃO 61 31.0 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 61 32.0 RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EMPRESA COPERCAMPOS 62 32.1 INTEGRAÇÃO, QUALIDADE E SEGURANÇA 62 32.2 GINÁSTICA LABORAL 62 32.3 TREINAMENTO DE INSTRUTORES 64 32.4 TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO (CURSO) 65 32.5 TREINAMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO 67 32.6 SIPAT: SEGURANÇA SE FAZ COM SENSIBILIZAÇÃO E CONHECIMENTO 67 33.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 69 34.0 REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS 70 35.0 TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO: MARILAINE APARECIDA MARIANO DA CRUZ. "QUANDO ESTAMOS MELHORES, PRODUZIMOS MELHOR, TODA AÇÃO SOBRE O CONFORTO SE REFLETE SOBRE A PRODUTIVIDADE E VICE-VERSA”.........................................................................................76 1.0 DEDICATÓRIA À Deus, minha dedicatória maior porque têm sido tudo em minha vida. À minha família, meu esposo; que no decorrer da minha vida, proporcionaram-me, além de extenso carinho e amor, os conhecimentos da integridade, da perseverança e de procurar sempre em Deus à força maior para o meu desenvolvimento como ser humano. Por essa razão, gostaria de dedicar e reconhecer à vocês, minha imensa gratidão e sempre meu amor. 2.0 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por nunca ter me deixado nos momentos difíceis e por me conduzir até aqui. Ao meu esposo Maycon Andri Poleza; pela coragem, força e ânimo que cada dia me transmitiu, pelo seu entendimento em me apoiar e estar presente em cada minuto e em cada conquista da minha vida. Em especial quero agradecer aos meus pais; Mãe Irene De Fátima Da Cruz; Pai Sebastião Mariano Da Cruz; que foram os responsáveis pela minha formação de caráter, por toda dedicação e amparo que me deram, principalmente nas horas difíceis. Ao Colégio Padre Quintilio Costini, ao orientador Gilmar Oliveira, por ter me orientando. Agradecimento a Empresa Copercampos que viabilizou este estágio, pela confiança sendo os responsáveis pela realização deste trabalho. A Engenheira da Empresa por ter me acolhido, aos funcionários por terem me recebido com carinho e pela ajuda no aprendizado das atividades, pelo incentivo, apoio e confiança. 3.0 EPÍGRAFE “Determinação coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Se estamos possuídos por uma inabalável determinação conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.” Dalai Lama 4.0 RELATÓRIO DE ESTÁGIO REALIZADO NA EMPRESA COPERCAMPOS ___________________________________________________ Orientador da Instituição de Ensino Colégio Padre Quintilio Costini Gilmar de Oliveira _______________________________________________________ Avaliação realizada Por Engenheira Do Trabalho Da Empresa Copercampos Vanessa Marin Kettenhuber 5.0 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E DO LOCAL DO ESTÁGIO Razão Social: Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos Rodovia BR 282 / Km 338 / N.23 Bairro Boa Vista / Caixa Postal 161 CEP 89620-000 Campos Novos / Santa Catarina Fone (49) 3541- 6000 Fax (49) 3541 - 6033 6.0 IDENTIFICAÇÃO DA ESTAGIÁRIA Nome Da Estagiària: Marilaine Aparecida Mariano Da Cruz Data De Nascimento: 09 de Dezembro Filiação: Mãe: Irene De Fátima Fagundes Da Cruz; Pai: Sebastião Mariano Da Cruz Ano De Conclusão Do Curso: 2014 Data De Início Do Estágio: 16 De Agosto De 2014 Data De Término Do Estágio: 12 De Novembro De 2014 Nome Da Empresa: Copercampos Total Geral De Horas Estagiadas: 250 Horas Situação Do Estágio: Estágio Concluído Orientador E Diretor Da Instituição De Ensino Padre Quintilio Costini: Gilmar De Oliveira Avaliação: Segurança Do Trabalho Da Empresa Data: ____________________________________ 7.0 DECLARAÇÃO DA EMPRESA Declaramos para os devidos fins que Marilaine Aparecida Mariano Da Cruz, cumpriu estágio de técnico de segurança do trabalho em nossa empresa Copercampos, na cidade de Campos Novos / SC no período de 16 de agosto de 2014 à 12 de novembro de 2014, de segunda à sexta-feira, no período: das 13:00 horas às 17:00 horas e 30 minutos. Realizando um total de 250 horas deestágio. _______________________________________________________ Avaliação realizada pela Engenheira Do Trabalho Da Empresa Copercampos Vanessa Marin Kettenhuber, 8.0 APRESENTAÇÃO O estágio supervisionado curricular obrigatório é um momento primordial para a conclusão do curso, permitindo ao aluno o contato mais de perto com a profissão que escolheu, além de inseri-lo em situações práticas de ordem técnica, científica, sócio cultural; também de fazer integração da aprendizagem teórica com o contexto profissional. 9.0 INTRODUÇÃO Segurança do trabalho pode ser entendida como um conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. A Segurança do trabalho estuda diversas disciplinas como introdução à segurança, higiene e medicina do trabalho, prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e instalações, psicologia na engenharia de segurança, comunicação e treinamento, administração aplicada à engenharia de segurança, o ambiente e as doenças do trabalho, higiene do trabalho, metodologia de pesquisa, legislação, normas técnicas, responsabilidade civil e criminal, perícias, proteção do meio ambiente, ergonomia e iluminação, proteção contra incêndios e explosões e gerência de riscos. O quadro de Segurança do trabalho de uma empresa compõe-se de uma equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho e também os empregados da empresa constituem a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. O egresso do curso Técnico em Segurança do Trabalho participa de projetos de educação do trabalhador, incluindo, especialmente, os programas de prevenção de risco à segurança e saúde, controle de perdas humanas e perdas por danos à propriedade e ao meio ambiente. Para atender às necessidades inerentes à sua função, o técnico em Segurança do Trabalho deve mobilizar e articular com pertinência os saberes necessários à ação eficiente e eficaz, integrando suporte científico, tecnológico e valorativo. A segurança e saúde do trabalho caracterizam-se pela adoção de estratégias que levam os trabalhadores a desenvolver atitudes conscientes para o trabalho seguro durante a realização de suas atribuições. Visa, ainda, implantar preceitos e valores de segurança, no esforço de integrá-los à qualidade do trabalho e do meio ambiente, ao processo produtivo e ao controle de custos das empresas. Os serviços de segurança e saúde do trabalho das organizações exigem a formação de profissionais adequadamente preparados para a busca da qualidade, pressupondo a melhoria contínua das condições dos ambientes de trabalho a fim de gerenciar e reduzir os níveis de risco e de proporcionar proteção aos trabalhadores, o que contribui para o aumento da produtividade e da competitividade das organizações. O Brasil ainda é destaque em número de acidentes de trabalho e incidência de doenças ocupacionais, conforme indicam as estatísticas, estando sistematicamente entre os países que mais registram acidentes de trabalho no mundo. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil é o quarto colocado no ranking mundial em acidentes no trabalho, ficando atrás apenas da China, EUA e Rússia. O curso Segurança Do Trabalho, privilegia a prática de estudo de casos e do meio, problemas, pesquisas em diferentes fontes, contato com empresas e especialistas da área, apresentação de seminários, visitas técnicas, relatórios técnicos, trabalho de campo e simulações de contextos. As situações de aprendizagem previstas para cada módulo têm como eixo condutor um projeto a ser desenvolvido no decorrer do curso, considerando contextos similares aos encontrados nas condições reais de trabalho e que estimulam a participação ativa dos alunos na busca de soluções para os desafios que dele emergem. 10.0 JUSTIFICATIVA Segurança no trabalho envolve três áreas principais de atividade: prevenção de acidentes, prevenção de incêndios e análises preliminares. Sua finalidade é profilática no sentido de antecipar-se para que os riscos de acidentes sejam minimizados, algumas organizações tratam a segurança no trabalho como uma prioridade fundamental. Um programa de segurança no trabalho requer as seguintes etapas: · Estabelecimento de um sistema de indicadores e estatísticas de acidentes. · Desenvolvimento de sistemas de relatórios de providências. · Desenvolvimento de regras e procedimentos de segurança. Considera-se acidente como um fato súbito, inesperado, imprevisto (embora algumas vezes previsível) e não premeditado ou desejado; e, ainda como causador de dano considerável, embora não especifiquem se se trata de dano econômico (prejuízo material) ou dano físico às pessoas (dor, sofrimento, invalidez ou morte). Os acidentes no trabalho são classificados em: · Acidente sem afastamento- Após o acidente, o empregado continua trabalhando sem qualquer sequela ou prejuízo considerável; · Acidente com afastamento- É o acidente que provoca o afastamento do empregado do trabalho. Pode ser classificado em: · Incapacidade temporária- Provoca a perda temporária da capacidade para o trabalho e suas sequelas se prolongam por um período menor do que um ano. · Incapacidade parcial permanente- Provoca a redução parcial e permanente para o trabalho e suas sequelas se prolongam por período maior do que um ano. · Incapacidade permanente total- Provoca a perda total, em caráter permanente, da capacidade de trabalho. · Morte- O acidente provoca a morte do empregado. As providências nestes casos são eliminar ou minimizar as condições inseguras. As causas dos atos inseguros podem ser atribuídas a certas características pessoais que predispõem aos acidentes, como ansiedade, agressividade, falta de controle emocional, etc. · Medidas preventivas: Educação, Treinamento em habilidades, Engenharia, Mapeamento de riscos, Proteção. 11.0 OBJETIVOS 11.1 Objetivo Geral O objetivo deste relatório é explanar de forma escrita todo o aprendizado obtido durante o período de estágio que realizei e assim obter a aprovação do mesmo apara a conclusão do curso Técnico de Segurança do Trabalho. O objetivo geral também é um conjunto das atividades de aprendizagem profissional e complementação de ensino, sob a forma de várias modalidades, instituídas segundo a especificidade de cada curso, devidamente orientadas, acompanhadas e supervisionadas por a Empresa Planaterra e campo de estágio. São objetivos do estágio: desenvolver, associar e documentar: · os conhecimentos gerais, instrumentais e particulares adquiridos; · as habilidades para saber fazer; · as atitudes que repercutem no posicionamento pessoal frente às exigências da sociedade e profissional. 11.2 Objetivos Específicos · Formar profissionais qualificados em Segurança do Trabalho, pró-ativos e atentos as necessidades de adaptação as mudanças da sociedade em transformação. · Valorizar a educação como processo seguro de formação de recursos humanos e de desenvolvimento de sistema social mais competitivo e globalizado. · Desenvolver o autoconhecimento, para melhorar a adaptação sócio-educacional de forma que o individuo se entenda como ser atuante na diversidade social além de oportunizar ao aluno possibilidade de maior domínio técnico e científico; · Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está inserido. 12.0 METODOLOGIA DO ESTÁGIO O estágio supervisionado curricular é o conjunto das atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situação real de vida e trabalhode seu meio, sob a responsabilidade e coordenação da instituição de ensino. O estágio em referência, como procedimento didático - pedagógico, é atividade de competência da instituição de ensino, a quem cabe a decisão sobre a matéria e dele participam pessoas jurídicas de Direito público e privado, oferecendo oportunidades em nível de campos de estágio, além de colaborar no processo educativo. No âmbito desta instituição de ensino, é chamado estágio supervisionado curricular o previsto nas grades curriculares de cada curso, como disciplina obrigatória para a obtenção do grau acadêmico. 13.0 RECONHECIMENTO DO ESTÁGIO São condições para o reconhecimento do estágio : · Estar regularmente matriculado no referido curso; · Requerer junto à Secretaria da Escola uma carta de estágio para a realização do mesmo; · O aluno que iniciar suas atividades como estagiário deverá assinar um termo de compromisso com a empresa (Contrato de Estágio) e deve notificar a Escola apresentando cópia desde documento; · O aluno deverá cumprir as normas e regulamentos da empresa; · Durante o estágio a escola dará toda orientação necessária para o desenvolvimento do aluno, nesse período de transição da vida escolar para a profissional, orientando, supervisionando e avaliando o estágio efetuado pelo aluno. · A carga horária mínima a ser cumprida é de 250 horas. · A duração mínima recomendada para a realização do estágio e de 06 (seis) meses, recomendando-se que em sua maior parte seja realizado em paralelo pelo terceiro módulo do curso. Pelos seguintes motivos: o prazo de seis meses é reconhecidamente muito mais proveitoso para o aprendizado do aluno, e quanto a ser realizado em paralelo ao terceiro termo na verdade vem de encontro a associar o conteúdo já visto com a prática, a vivência. Caso o aluno consiga um estágio logo no primeiro módulo ou mesmo no segundo, sentirá dificuldade na associação, tendo em vista que muito do que vivenciará na prática será novidade e visto somente mais adiante no curso; · O aproveitamento da experiência anterior é possível desde que o aluno tenha 02 (dois) anos, no mínimo, na área em que deverá fazer o estágio, poderá ser dispensado parcial ou totalmente, da realização do mesmo, após parecer do supervisor do estágio (Coordenador do Curso); · O aluno deverá apresentar relatório de estágio com o resumo das atividades desenvolvidas; · A forma de avaliação do relatório terá o mesmo procedimento dos demais estágios; · O Estagiário terá seu estágio aprovado se obtiver nota igual ou superior à 6,0 (Seis) e tendo cumprido a carga horária mínima para o mesmo. 14.0 ORIENTAÇÕES DIÁRIAS DURANTE O ESTÁGIO · Ser sempre pontual, chegar 10 minutos antes do horário marcado; · Cuidar bem da aparência ; · Use discrição na maneira de vestir, adequando-se ao ambiente; · Ser agradável com o pessoal do campo de estágio, principalmente com o supervisor técnico (onde você estagiar), evitando futuros problemas de relacionamento pessoal; · Responder às perguntas que lhe forem feitas com cordialidade e objetividade; · Demonstrar interesse pelas atividades em desenvolvimento; se não houver mais interesse procure o Setor de Estágio para ajuda; o supervisor docente/ técnico deve ser a primeira pessoa a saber dos problemas que ocorrem no campo; · Evite algumas atitudes que possam trazer transtornos, como fumar em locais não permitidos, usar óculos escuro dentro dos locais de estágio, falar gírias, ler correspondências que não lhe foram autorizadas, discutir religião, mascar chicletes, fazer críticas inadequadas; · O que ocorre no campo de estágio é assunto sigiloso; evite fazer comentários maldosos no próprio local ou fora dele; · Cumprir o regulamento e normas dos campos; · Zelar pelos equipamentos e bens em geral dos campos de estágio, respondendo pelos danos materiais que venha a causar; · Cumprir as atividades da melhor forma e dentro dos prazos previstos; · Prestar informações corretas quando solicitadas pela Empresa ou Instituição de Ensino; · Fazer anotações diárias ou semanais para o relatório final de estágio; · Fazer leituras da Bibliografia selecionada para a fundamentação teórica adequada do trabalho final. 15.0 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO O relatório é o documento que o aluno apresenta à Instituição de Ensino, explanando, de forma clara e objetiva, a sua experiência e sua vivência no campo de estágio. É um trabalho que segue normas oficiais de elaboração. Atente-se a que: · Depois de elaborado e digitado, o aluno deve procurar o supervisor docente para checar a organização de conteúdo e normalização. É ele que vai avaliar e corrigir se necessário o relatório; · O relatório só poderá ser entregue ao Supervisor (Coordenação), elaborado dentro dos padrões estabelecidos pelas normas da ABNT e devidamente assinado pelo supervisor técnico (aquele que acompanhou o estágio em campo); · Caso o relatório seja deficiente ou não atenda às exigências das normas de elaboração, será devolvido ao aluno que terá o prazo máximo de até cinco dias corridos para reformulá-lo atendendo às observações realizadas pelo Supervisor Docente (Coordenador). 16.0 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO 16.1 Instrumentos de Avaliação São dois os instrumentos de avaliação: · O desempenho do aluno nas atividades de estágio referindo-se às atividades instituídas como supervisão e ao cumprimento do plano individual para as atividades de campo. · O relatório sobre a experiência do estágio, rigorosamente dentro das normas estabelecidas e/ou documentos comprobatórios de atividades instituídas pelas Normas Específicas deste curso. 16.2 Critérios de Avaliação 16.2.1 Desempenho O desempenho do aluno no estágio em empresas e na prática de ensino é avaliado levando-se em conta: · Domínio do conhecimento técnico-científico; · A conduta ética profissional e a responsabilidade; · A capacidade de detectar problemas e propor soluções; · A pontualidade e cumprimento de prazos; · Interesse, a iniciativa e cooperação; · As informações prestadas pelo supervisor técnico quanto à qualidade das atividades desenvolvidas no campo; · Ao domínio do conhecimento técnico-científico; · À criatividade e iniciativa pessoal; · Ao interesse e cooperação; · À responsabilidade na condução do estágio no campo; · À postura condizente com o local de estágio; · À assiduidade e pontualidade. 17.0 RELATÓRIO O Relatório é avaliado levando-se em conta: · A comunicação correta e fidedigna da experiência do estágio em campo com as devidas fundamentações teóricas, demonstrando o domínio do conhecimento técnico-científico; · A análise das atividades desenvolvidas, as inferências, deduções, conclusões e sugestões; · A linguagem objetiva, clara e precisa, com a aplicação correta de termos técnicos e específicos das áreas profissionais do curso; · A adequada exposição dos elementos textuais, introdução, de desenvolvimento e considerações finais; A utilização correta de ilustrações, anexos e apêndices se necessário; · A criatividade adequada ao trabalho técnico; · A seleção adequada de Bibliografia e sua utilização no trabalho como fundamentação teórica; · O cumprimento das normas de elaboração e pontualidade na entrega ao Supervisor Docente (Coordenador do Curso). 18.0 NORMAS REGULAMENTADORAS (NR) ESTUDADAS NO DECORRER DO CURSO TST Abaixo um resumo das principais normas que foram estudadas no decorrer do curso e também consultadas para a elaboração deste relatório e inclusive aplicadas a Unidade Industrial De Ibiam, que sempre deverão ser observadas e consultadas para desempenho das atividades com segurança e saúde no trabalho. 18.1 NR- 01 Disposições Gerais Dispõe a primeira Norma Regulamentadora elencada na Portaria 3.214/78, sobre a obrigatoriedade das empresas privadas e públicas em geral, que possuem empregados regidos pela Consolidação Trabalhista, ao cumprimento dos preceitos legais e regulamentares relativos à segurança e medicina do trabalho, estabelecendo as obrigações que são exigidas do empregador e do empregadoe, dos órgãos de fiscalização competentes (Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST, em âmbito nacional e, Delegacia Regional do Trabalho - DRT, em âmbito estadual). 18.2 NR- 02 Inspeção Prévia Esta Norma Regulamentadora estabelece a obrigatoriedade de todo o estabelecimento novo encaminhar ao órgão regional do MTE, uma declaração das instalações ou, solicitar deste mesmo órgão, que realize uma inspeção prévia, para fins de obtenção do CAI - Certificado de Aprovação de Instalações. A inspeção prévia e a declaração de instalações são exigidas para assegurar que o estabelecimento inicie suas atividades livres de riscos de acidentes e/ou doenças do trabalho. O não cumprimento das exigências previstas na NR-02 impede o início do funcionamento das atividades do estabelecimento novo. 18.3 NR- 03 Embargo ou Interdição Trata a Norma Regulamentadora em questão do ato de embargo ou de interdição, medidas promovidas pelo órgão competente do MTE que importam na paralisação total ou parcial da obra ou do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, sempre que, através de laudo técnico, vier demonstrada a existência de grave e iminente risco ao trabalhador, considerada assim, toda condição ambiental de trabalho que possa causar acidente ou doença profissional com lesão grave à sua integridade física (do trabalhador). 18.4 NR- 04 Serviço Especializado em Engenharia de Segurança Segundo o preceito contido na NR em questão, as empresas que possuam empregados regidos pela CLT, deverão manter ou não, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, na forma estabelecida, considerando a graduação do risco da atividade principal da empresa e o número total de empregados existentes, conforme demonstrativos constantes no quadro II*,que integram a referida Norma (NR-04). 18.5 NR- 05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA Segundo as revisões desta Norma, primeiro deverá ser verificado qual sua atividade econômica (Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE) e posteriormente o enquadramento do respectivo Grupo com o número médio de funcionários do estabelecimento. Isto feito ficará determinado se há ou não necessidade de organizar e manter em funcionamento uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, composta de representantes do empregador e dos empregados. Lembrando que toda empresa deverá ter ao menos o Designado de CIPA. 18.6 NR- 06 Equipamento de Proteção Individual A empresa deverá fornecer para os funcionários somente EPI homologados pelo MTE, ou seja, todos os equipamentos fornecidos devem possuir Certificado de Aprovação. O fornecimento do EPI é obrigatório, eis que, em alguns locais de trabalho, não é possível adotar medidas de proteção coletiva. Com isto, os EPI foram adotados para proteção contra os riscos de acidentes e/ou doenças profissionais do trabalho, durante o período em que as medidas de proteção coletivas (se possível) estiverem sendo implantadas ou para atender situações de emergência. A empresa deverá fornecer os EPI aos empregados gratuitamente e, em estado de funcionamento e conservação. A comprovação do fornecimento deve ser feita através de um "Recibo de EPI", onde deve constar a relação dos EPI entregues ao empregado, a data da entrega, orientações sobre a obrigatoriedade e o modo de uso e informações sobre as sanções impostas no caso do não uso, devidamente assinado pelo empregado, atestando o efetivo recebimento dos mesmos. 18.7 NR- 07 Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte do empregador, do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. 18.8 NR- 08 Edificações Estabelece os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nela trabalham. Assim, temos: · altura mínima de 3,00 metros de pé direito, do piso ao teto · pisos sem saliências nem depressões, possibilitando a circulação das pessoas e a movimentação dos materiais; · aberturas nos pisos e paredes, protegidas, impedido a queda de pessoas ou objetos; · os pisos, escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar cargas móveis e fixas; · escadas e rampas fixas devem ser construídas, de acordo com as normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação · nos locais (corredores, passagens, escadas, etc.) onde houver perigo de escorregamento, devem ser empregados materiais anti-derrapantes; · os andares acima do solo, que não forem vedados por paredes externas, devem dispor de guarda-corpo de proteção contra quedas. · Além destes requisitos técnicos, deverão ser observadas também, formas de proteção contra intempéries, de acordo com as normas relativas à resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústico, resistência estrutural e impermeabilidade. 18.9 NR- 09 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Estabelece a norma, em foco, a obrigatoriedade de elaboração e implementação por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA. Devem constituir objeto do PPRA os riscos ambientais, agentes físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente do trabalho e que possam causar danos a saúde do trabalhador. 18.10 NR- 10 Instalações e Serviços em Eletricidade Conforme estabelece esta NR, a empresa deve possuir aterramento de todas as máquinas e equipamentos, resultando com isto, uma maior segurança para os funcionários que ali trabalham. Por outro lado, a instalação elétrica deverá estar de acordo com o que preconiza esta NR no tocante a proteção contra incêndios, perigo de contato, bem como, na proteção contra curtos circuitos. 18.11 NR- 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais Dispõe sobre os critérios de segurança para a movimentação, transporte, armazenagem e manuseio de materiais, máquinas e equipamentos e das áreas de trabalho onde são instalados. Desta forma temos: · as áreas reservadas para corredores e armazenamento de materiais deverão ser demarcadas com faixas pintadas no piso com a cor branca. · os poços dos elevadores deverão ser cercados e isolados com material resistente. As portas de acesso ao mesmo deverão conter sistema de bloqueio de abertura nos vários pavimentos, a fim de evitar que algum funcionário abra a mesma quando na ausência deste elevador no pavimento em questão; · deverão ser instaladas nos elevadores, placas indicando a carga máxima admissível nos mesmos; · o operador de empilhadeira e de outros equipamentos de movimentação de materiais motorizados, deverá possuir curso de treinamento específico para tal, com diploma e crachá diferenciado dos demais, sendo que a cada ano o funcionário deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador; · os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-cargas, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança, e conservados em perfeitas condições de trabalho; · em todo equipamento será indicada, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida; · as empilhadeiras e outros equipamentos de movimentação de materiais deverão possuir sinal sonoro de advertência, quando do seu deslocamento; · o armazenamento de material não deverá obstruir os equipamentos de combate a incêndio (extintores, hidrantes, caixas de mangueiras, etc.), bem como saídas de emergência. 18.12 NR- 12 Máquinas e Equipamentos Dispõe sobre os critérios de segurança para a instalação de máquinas e equipamentos e das áreas de trabalho onde são instalados. Desta forma temos: · armazenagem e manuseio de materiais, máquinas e equipamentos e das áreas de trabalho onde são instalados.· as mesas de trabalho bem como o ponto de operação das prensas ou de outros equipamentos devem estar na altura e posição adequadas para evitar a fadiga dos funcionários; · os reparos, a limpeza, os ajustes e a inspeção somente devem ser executados por pessoas devidamente credenciadas (mecânicos e eletricistas da manutenção), sendo expressamente proibido que os funcionários que trabalhem em tais máquinas efetuem qualquer tipo de reparo emergencial. 18.13 NR- 13 Caldeiras e Recipientes sob Pressão Trata dos aspectos relativos à utilização devida dos equipamentos que produzem vapor, ar comprimido ou outro tipo qualquer de fluído sob pressão superior à atmosférica, impondo para tanto: a observância de limite de tolerância permissível quanto ao maior valor de pressão efetiva de vapor ou ar comprimido; a utilização de dispositivos de segurança; a frequente atualização dos dados que constituem o histórico da vida útil dos equipamentos e especificações técnicas relativas para fins de segurança, critérios para instalação dos equipamentos; exigência de inspeções periódicas nos equipamentos por profissional habilitado e treinamento obrigatório para operadores. Se a empresa possuir caldeira e/ou reservatório de ar comprimido, os mesmos deverão passar por uma inspeção de segurança por profissional habilitado para tal, conforme preceitua a Portaria nº 023 de 27 de Dezembro de 1994, a qual modificou a NR-13. 18.14 NR- 14 Fornos Esta Norma Regulamentadora trata especificamente da utilização de fornos, especificando os critérios e exigências que devem ser observados na construção e instalação destes equipamentos. Os fornos, para qualquer utilização, devem ser construídos solidamente, revestidos com material refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos pela Norma Regulamentadora - NR 15. Devem ser instalados de forma a evitar acúmulo de gases nocivos e altas temperaturas em áreas vizinhas, ou seja, em locais adequados, oferecendo o máximo de segurança e conforto aos trabalhadores. 18.15 NR- 15 Atividades e Operações Insalubres (Anexos 01 a 14) Consideram-se atividades insalubres aquelas, que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância e/ou com a utilização de equipamento de proteção individual. A adoção de medida de ordem coletiva implica na implantação dos denominados Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC - e a medida de ordem individual implica na implantação de Equipamentos de Proteção Individual - EPI. 18.16 NR- 16 Atividades e Operações Perigosas São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos nº 1 e 2 desta NR, EXPLOSIVOS e INFLAMÁVEIS, respectivamente. Também, temos as atividades e operações perigosas com RADIAÇÕES IONIZANTES ou SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS, Anexo acrescentado pela Portaria 3.393/87 e pela Portaria 518/03. E nos trabalhos com ENERGIA ELÉTRICA regulamentada pelo Decreto 93412/86. São consideradas em condições de periculosidade as atividades ou operações executadas com explosivos sujeitos a degradação química ou autocatalítica; ação de agentes exteriores, tais como calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e atritos. Entretanto, a empresa não deposita nem muito menos manipula com tais produtos. As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liqüefeitos, em quaisquer quer vasilhames e a granel, são considerados em condição de periculosidade, com exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 litros para os inflamáveis líquidos e 135 kg para os inflamáveis gasosos liqüefeitos. As quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos não serão consideradas para efeito desta Norma. 18.17 NR- 17 Ergonomia Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer os parâmetros que possibilitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de forma a proporcionar o máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Trata dos aspectos que envolvam o levantamento, transporte e descarga de materiais, o mobiliário, os equipamentos, as condições ambientais do posto de trabalho e a própria organização do mesmo. A empresa deverá, dentro de suas possibilidades, efetuar um Programa Ergonômico dos postos de trabalho em que haja esforços e condições que prejudiquem a saúde do trabalhador. Por outro lado, quanto à iluminação, sabemos que o Anexo 04 da NR-15 foi revogado pela Portaria 3.751 de 23/11/90, sendo que passou para esta NR, baseando-se na NBR-5413 da ABNT 18.18 NR- 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização, que objetivem a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso I da CLT. 18.19 NR- 19 Explosivos Estabelece as disposições regulamentadoras acerca do depósito, manuseio e transporte de explosivos, objetivando a proteção da saúde e integridade física dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da CLT. 18.20 NR- 20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis Líquidos Combustíveis É todo aquele que possua ponto de fulgor igual ou superior a 70ºC e inferior a 93,3ºC e é considerado líquido combustível de classe III. Líquidos Inflamáveis É todo aquele que possua ponto de fulgor inferior a 70ºC e, quando tiver o ponto de fulgor abaixo de 37,7ºC será classificado como líquido combustível de classe I e, quando tiver o ponto de fulgor superior a 37,7ºC e inferior a 70ºC será classificado como líquido combustível de classe II. 18.21 NR- 21 Trabalho a Céu Aberto Esta Norma Regulamentadora define as medidas especiais que devem ser exigidas nos trabalhos realizados a céu aberto, visando proteger a saúde e integridade física do trabalhador. 18.22 NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração Estabelece normas para a segurança dos trabalhadores indústria da mineração. Objetivando a busca permanente por um ambiente de trabalho seguro. A mineração tem normas bem específicas. Alguns itens que são exclusivos da mineração PGR (Programa de Gerenciamento de Risco), CIPAMIN 18.23 NR- 23 Proteção Contra Incêndios Esta Norma Regulamentadora define medidas e critérios que determinarão o enquadramento, instalação, identificação, manuseio e operacionalidade dos dispositivos de combate contra incêndios. Requer-se a adequação desta norma para a obtenção do certificado de habite-se e na ocasião em que é realizado o seguro das instalações. 18.24 NR- 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho Esta Norma Regulamentadora determina critérios quantitativos e qualitativos para que exista conforto e higiene nos locais de trabalho para os trabalhadores. A empresa deverá atender as normas, nos aspectos apresentados abaixo: · instalações sanitárias; · vestiários; · refeitórios; · cozinhas; · alojamento; · por ocasião das refeições; · disposições gerais. 18.25 NR- 25 Resíduos Industriais A empresa deve controlar a emissão de resíduos, sejam gasosos, líquidos e sólidos, de forma que não possam causar poluição do local de trabalho, bem como do meio ambiente. Para tal, a mesma deve depositar tais resíduos em locais apropriados, conforme normas dos órgãos que regulam tal procedimento (FEPAM, Secretaria da Saúde, IBAMA, etc.). 18.26 NR- 26 Sinalização de Segurança Sinalização Colorida De Segurança A empresa deveráadotar as cores padrão para sinalização de segurança, conforme preceitua esta NR, tais como: tubulações de ar comprimido, água potável, inflamáveis, produtos químicos e outros, delimitação de corredores e áreas de circulação, equipamentos de combate a incêndios, proteções de partes móveis em máquinas, partes de punção, etc. Rotulagem Preventiva De Produtos Químicos A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita segundo as normas previstas nesta NR. Para tal, a empresa deve possuir um levantamento de todos os produtos químicos utilizados na mesma e efetuar sua rotulagem de forma que estes sejam breves, precisos, redigidos em termos simples e de fácil compreensão. 18.27 NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança Apesar de ainda constar em todos os livros de NR esta norma foi revogada. 18.28 NR- 28 Fiscalização e Penalidades Essa norma trata da ação fiscalizadora dos Agentes de Inspeção do Trabalho do MTE nas empresas, visando à garantia do cumprimento das disposições legais e regulamentares vigentes, relativas à segurança e saúde do trabalhador, e da aplicação das penalidades previstas para cada caso, de conformidade com o disposto no quadro de gradação das multas e no quadro de classificação das infrações (Anexos I e II integrantes da NR-28). 18.29 NR 29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário Tem por objetivo regulamentar a proteção prevenção contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. As disposições contidas nessa NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado. 18.30 NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aviário Aplica-se aos trabalhadores de toda embarcação comercial utilizada no transporte de mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de longo curso, na cabotagem, na navegação interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento, e embarcações de apoio marítimo e portuário. A observância desta Norma Regulamentadora não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições legais com relação à matéria e outras oriundas de convenções, acordos e contratos coletivos de trabalho. 18.31 NR 31- Segurança e saúde no Trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal a aqüicultura Estabelece os preceitos a serem observadas na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento de quaisquer atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. 18.32 NR 32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde Tem por finalidade estabelecer diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção á segurança e a saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência á saúde em geral. Norma bem específica para regulamentar inclusive os programas de prevenção que tem traços bem particulares nessa atividade. 18.33 NR- 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços. Entende-se por Espaço Confinado qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. 18.34 NR 34 - Condições E Meio Ambiente De Trabalho Na Indústria Da Construção E Reparação Naval Estabelece requisitos mínimos e as medidas de proteção e segurança, á saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e reparação naval. 18.35 NR 35 - Trabalho Em Altura Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. 18.36 NR 36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados O objetivo da Norma Regulamentadora 36 é estabelecer os requisitos mínimos para a avaliação, controle e monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indústria de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano. A NR 36 visa o estabelecimento formas e procedimentos de trabalho de forma a garantir permanentemente a segurança, a saúde e a qualidade de vida no trabalho. Sem causar prejuízo da observância do normatizado nas demais Normas Regulamentadoras – NR’s do Ministério do Trabalho e Emprego. 19.0 HISTÓRIA DA COPERCAMPOS O Projeto inicial era construir apenas um armazém para a produção de trigo e, um frigorífico para abate de gado de corte, atividade de destaque no município naquela época. Dia 08 de novembro de 1970, nove horas da manhã. O salão paroquial da Igreja Matriz de Campos Novos foi palco da pioneira iniciativa de 100 produtores que acreditaram no projeto de constituição de uma cooperativa que é referência no setor agropecuário, a Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos. O trigo era a principal cultura agrícola na região na década de 70. Aliás, foi justamente a busca por métodos apropriados de armazenamento do cereal que motivou um grupo de produtores a unir forças e formalizar uma cooperativa agrícola. Em 1971, um ano após ser constituída, um dos principais objetivos – a construção de um armazém – já se tornava realidade. A nova unidade recebeu naquele mesmo ano a produção de uma excelente safra, 24.389 sacos (60kg cada) foram armazenados. Era apenas o início de uma trajetória de sucesso. Em agosto de 1972, em Assembléia Geral os associados decidiram promover uma campanha para incentivar o plantio da soja no município e, para isso, passaram a visitar os produtores em suas próprias residências. Em busca de maiores informações sobre a cultura, fizeram viagens ao Rio Grande do Sul. Em poucos anos, o trigo já não era mais a principal cultura agrícola e, soja, milho, feijão e forrageiras (aveia e azevém) começaram a conquistar espaço. A implantação de um departamento técnico composto por diversos Engenheiros Agrônomos e Veterinários reforçou a assistência aos associados, possibilitando a profissionalização no setor de grãos e o início de novas atividades como o gado de leite e a suinocultura. A partir de então, a Copercampos passava a se firmar como o alicerce de seus associados, garantindo condições de produção e de comercialização. O número de sócios aumentava e a cooperativa crescia cada vez mais. O planejamento estratégico que passou a ser implantado na década de 90 – prevendo ações de longo prazo – garantiu um novo rumo aos negócios da cooperativa. Foi nesta época que se passou a planejar o crescimento da suinocultura e a possível construção de um frigorífico para industrializar a produção. Meta que, se tornou realidade. A formação de Comitês Educativos para aproximar ainda mais a cooperativa e seus sócios assim como a profissionalização dos mesmos através de orientações, cursos e do acesso a novas tecnologias foi essencial para o fortalecimento das atividades desenvolvidas. Estas ações, aliadas ao bom planejamento da diretoria possibilitaram que muitos períodos de crise pudessem ser superados sem maiores consequências. Excesso de chuva ou seca e planos econômicos abalaram o sistema e, causaram até o fechamentode algumas cooperativas. Mas, neste período os sócios desempenharam papel fundamental para garantir a estabilidade da cooperativa através do aumento de capital e da reprogramação de suas atividades na propriedade. SEDE A Copercampos está localizada em Campos Novos, estado de Santa Catarina, município denominado “Celeiro Catarinense”. 20.0 DADOS DE CAMPOS NOVOS · Altitude: 964,23 m · Latitude: 27º24’ Sul · Longitude: 51º12’ Norte · Precipitação média anual: 1.851,7 mm · Precipitação média trimestre (março/abril/maio): 144,6 mm · Temperatura média de maio a setembro: 13,3ºC · UR% média de maio a setembro: 77,3 · Temperatura média anual: 16,5ºC Fonte: Epagri 21.0 DADOS CADASTRAIS Razão Social: Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos ENDEREÇO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL · Rodovia BR 282 - Km 338 - N.23 · Bairro Boa Vista - Caixa Postal 161 · CEP 89620-000 · Campos Novos / Santa Catarina · Fone 49 3541 6000 · Fax 49 3541 6033 22.0 COPERCAMPOS HOJE A Copercampos destaca-se entre as cooperativas agropecuárias de Santa Catarina, ocupando a 3ª posição em faturamento. Com matriz em Campos Novos, município reconhecido como “Celeiro Catarinense”, têm suas principais atividades focadas na produção e comercialização de cereais, produção de sementes, venda de insumos e agroindústria. Hoje são mais de 40 unidades distribuídas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 23.0 MISSÃO Produzir, industrializar e comercializar insumos e alimentos de qualidade, com tecnologia, rentabilidade e respeito ao meio ambiente, promovendo o desenvolvimento socioeconômico e cultural. 24.0 VISÃO Empresa modelo de cooperação, referência no Agronegócio. 25.0 POLÍTICA DA QUALIDADE As unidades de negócios da Copercampos e seus funcionários estão comprometidos com a melhoria na produção e comercialização de insumos, cereais e suínos, para a satisfação dos clientes, com tecnologia, capacitação, rentabilidade e responsabilidade social. 26.0 NEGÓCIO Alimentos saudáveis gerando qualidade de vida. 27.0 ÁREA DE NEGÓCIOS 28.0 LINHAS DE NEGÓCIOS · Recebimento, beneficiamento e comercialização de cereais; · Produção e comercialização de sementes; · Comercialização de insumos; · Produção e comercialização de rações; · Produção e comercialização de leitões terminados e matrizes; · Comercialização de combustíveis, lubrificantes e conveniências; · Comercialização de produtos agropecuários, implementos agrícolas, medicamentos veterinários, materiais de construção, ferragens e pneus; · Comercialização de gêneros alimentícios e de uso doméstico; · Prestação de Serviços de assistência técnica agropecuária, análises laboratoriais e transportes de mercadorias. 29.0 BENEFICIOS AOS ASSOCIADOS · Capital Integralizado · Convênios para Assistência Médica · Desconto no Posto de Combustíveis · Bônus compras (CoperClube) · Assistência técnica especializada · Programa de Fidelidade · Distribuição de Sobras · Projetos Sociais 30.0 ÁREA DE ATUAÇÃO A Copercampos atua principalmente no Meio Oeste e Planalto Sul de Santa Catarina, onde concentram-se as principais unidades. Com o crescimento da cooperativa sua área de atuação foi ampliada, com unidades implantadas nas regiões do Alto Vale do Itajaí, Planalto Serrano, Sul do estado, expandindo-se também ao norte do Rio Grande do Sul. 31.0 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 32.0 RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EMPRESA COPERCAMPOS 32.1 Integração, Qualidade E Segurança Realizado no Auditório da Matriz o Programa de Integração, Qualidade e Segurança. O treinamento que contou com a participação de funcionários de diversas unidades, teve como objetivo apresentar a empresa aos novos colaboradores e aprimorar os conhecimentos de funcionários que já estão trabalhando na cooperativa. O programa de integração apresenta informações referentes a ações da Copercampos, assim como as normas que devem ser seguidas dentro da empresa. Práticas organizacionais do 5S, uso adequado dos equipamentos de proteção individual - EPI, informações gerais da empresa e fatos ligados à história da Copercampos foram alguns dos assuntos abordados no encontro. 32.2 Ginástica Laboral A Ginástica Laboral, é parte integrante das atividades do Setor de Medicina e Segurança do Trabalho, coordenada pela Engenheira de Segurança do Trabalho Vanessa Marin Kettenhuber. Postura no trabalho é fundamental. E para que o funcionário desenvolva suas atividades sem dores, a Copercampos possui um programa de Ginástica Laboral, que a partir deste mês de fevereiro está sendo orientado pela Fisioterapeuta, Especialista em Ergonomia Carla Scalsavara. A Ginástica Laboral é a combinação de algumas atividades físicas que tem como características comuns, melhorar a condição física do indivíduo para o seu trabalho, promovendo a saúde e a socialização dos trabalhadores, além de atuar na prevenção e terapêutica das possíveis doenças osteomusculares e ligamentares. De acordo com a fisioterapeuta, o bem estar físico e mental dos trabalhadores é o objetivo da realização da ginástica na empresa. A ginástica tem o objetivo de proporcionar ao funcionário uma melhor utilização de sua capacidade funcional através de exercícios de alongamento, de prevenção de lesões ocupacionais e dinâmicas de recreação. Mas não é só isso, a ginástica laboral é um instrumento na melhoria da saúde física do trabalhador, reduzindo e prevenindo problemas ocupacionais e não sobrecarrega nem cansa o funcionário, por ser uma atividade leve e de curta duração. A atividade pode ser dividida em três etapas: Ginástica de aquecimento ou preparatória; Ginástica Compensatória ou de Pausa e Ginástica de Relaxamento ou Final de Expediente. Benefícios da ginástica laboral: · Aumento da circulação sanguínea; · Diminui o acúmulo do ácido lático; · Melhora a mobilidade e flexibilidade músculo articular; · Melhora a produtividade com menor desgaste físico; - · Redução da sensação de fadiga no final da jornada; · Diminui o esforço na execução das tarefas diárias; · Diminui as inflamações e traumas; · Melhora a postura; · Diminui a tensão muscular desnecessária; · Facilita a adaptação ao posto de trabalho; · Melhora a condição do estado de saúde geral; · Diminui o risco de acidentes no trabalho. 32.3 Treinamento De Instrutores A fisioterapeuta Carla Scalsavara realizou na AACC, o treinamento para os instrutores dos setores da Copercampos. O setor de Segurança e Medicina no Trabalho da Copercampos coordena o programa de ginástica laboral dentro da empresa. De acordo com a Engenheira de Segurança do Trabalho Vanessa Marin Kettenhuber, na cooperativa são aproximadamente 40 instrutores colaborando na realização do projeto. 32.4 Trabalho Em Espaço Confinado (Curso) O curso apresenta os objetivos, definições e atribuições da norma regulamentadora de segurança e saúde nos trabalhos executados em espaço confinado. Foram apresentados a mais de 30 funcionários da Copercampos os riscos existentes do trabalho, sistemas de prevenção e monitoramento das atividades dos colegas para garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores, Mas o que é espaço confinado? Espaço confinado é qualquer área não projetada para ocupação humana que possua ventilação deficiente para remover contaminantes, bem como a falta de controle da concentração de oxigênio presente no ambiente. Dentro destes espaços existem riscos diários. O modo de prevenção seguro é o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) durante todo o trabalho. Ruídos, vibração, quedas de objetos, quedas de escadas, esfolamentos, exposição à luz solar, choque elétrico e picadas de animais peçonhentos como cobras e aranhas são facilmente controlados se os funcionários usarem os EPI’s, por isso, previna-se e garanta a sua segurança no trabalho. Durante o treinamento, os trabalhadores também conheceram formas de se avaliar os riscos existentes nos locais, gerenciamento de riscos como são realizados os resgates em espaço confinado. A valorização do funcionário é fundamental para que a empresa conquiste seus objetivos. Esta é a opinião de CaroliniBerlanda, presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) da Copercampos. A CIPA realizou a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho – SIPAT, com o objetivo de alertar os funcionários sobre formas existentes para prevenção de acidentes de trabalho, além de contribuir com a melhoria da saúde e qualidade de vida aos funcionários da cooperativa. A Semana SIPAT é um projeto que proporciona aos funcionários, informações, entretenimento e dicas úteis para que não existam problemas dentro das unidades da cooperativa. Durante toda a semana foram realizados eventos direcionados a todos os funcionários para que acidentes de trabalho sejam evitados e estes tenham ainda mais motivação para executar as atividades dentro da empresa. O Corpo de Bombeiros de Campos Novos, apresentou a palestra “Atendimento de Primeiros Socorros e Sistemas Preventivos em Edificações. Também foi realizada a palestra “Motivação” com José Cordeiro, também na Associação Atlética Copercampos (AACC), proporcionou momentos de interação e reflexão. A quarta-feira (22/09), foi uma noite especial. O show com Biribinha no Clube Aqua Camponovense contou com a presença também de familiares dos funcionários. A CIPA realiza todos os anos a Semana Interna e a diretoria apoia a ideia por entender que este projeto traz benefícios além de profissionais também humanos. Os funcionários sabem que esta é uma ação de valorização e a participação nas palestras assim como nos dias de saúde são reflexo desse excelente trabalho que proporciona qualidade de vida aos funcionários 32.5 Treinamento De Combate A Incêndio Com o objetivo de capacitar os funcionários para reconhecer uma situação de emergência, sua gravidade e prestar os cuidados imediatos, o setor de Segurança do Trabalho esteve realizando nos dias 28 e 29 de agosto, o treinamento de primeiros socorros e combate a incêndio. Ao total 70 funcionários de diversas unidades participaram do treinamento. 32.6 SIPAT Segurança Se Faz Com Sensibilização E Conhecimento “A Semana SIPAT demonstra através de palestras e apresentações, a importância do funcionário estar atento aos processos, ao uso correto de EPI’s, e ao trabalho desenvolvido com segurança e motivação, pois estes dois fatores são essenciais para o desenvolvimento das atividades da empresa. 33.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Técnico em Segurança do Trabalho é um profissional de visão humanista e social, com conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-sociais, capaz de atuar em ações prevencionistas nos processos produtivos com auxilio de métodos e técnicas de identificação, avaliação e medidas de controle de riscos ambientais de acordo com normas regulamentadoras e princípios de higiene e saúde do trabalho. Desenvolve ações educativas na área de saúde e segurança do trabalho. Orienta o uso de EPI e EPC. Coleta e organiza informações de saúde e de segurança no trabalho. Executa o PPRA. Investiga, analisa acidentes e recomenda medidas de prevenção e controle. 34.0 REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS ABNT/SENAI. Coletânea de normas de desenho técnico. SENAI-DTEDTMD. São Paulo, 1990. AGUIAR, Maria A. F. Psicologia aplicada à administração: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo: Saraiva, 2006. ALMEIDA, Marcus Garcia de, ROSA, Priscila Cristina. Internet. Intranet e Redes ASTOLFI, Emílio; ALMEIDA, Waldemar F.; LANDONI, Julia H. de. Tratamento das intoxicações agudas. São Paulo: Ed. Hamburg, 1977 ABIQUIM, Departamento técnico, comissão de transportes. Manual para atendimento de emergência com produtos perigosos: guia para as primeiras ações em acidentes. São Paulo: ABIQUIM, 2002. AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Gonçalves de - Metodologia Científica: contributos práticos para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 5 ed. Porto: C. Azevedo, 2000. BALBINOTTI, Giles. Ergonomia como principio e pratica nas empresas. Brasil. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo: Atlas, 2007. BECKER, Fernando, FARINHA, Sérgio. ACHEID, Urbano. Apresentação de trabalhos escolares. Porto Alegre: Prodil, 1986 BORLAND, Russel. Word 6 for Windows: guia oficial da Microsoft. São Paulo: Makron Books, 1995 DODGE, Mark; KINATA, Chris, Kinata; STINSON, Craig. Ms Excel 5 for Windows: guia autorizado Microsoft. São Paulo: Makron Books, 1995 CAPRON, H.L JOHNSON J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice –Hall, 2004. CARVALHO, B.A Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Livro Técnico 1993.. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. COUTO, H. A. Como Implantar Ergonomia na Empresa. Belo Horizonte: Ergo 2002. CUNHA, Luis Veiga da. Desenho Técnico. Portugal : Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. DANILLOU, François. A Ergonomia em busca de seus princípios. São Paul Edgard Blucher, 2004. 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John Sawhill “Quando estamos melhores, produzimos melhor, toda ação sobre o conforto se reflete sobre a produtividade e vice-versa”. Marilaine __________________________________________________ Marilaine Aparecida Mariano Da Cruz CAMPOS NOVOS / SC NOVEMBRO DE 2015 9
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