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Reclamação trabalhista RR

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Aluna: Tainá Oliveira Araújo
Docente: Roberto de Souza Matos Junior 
AO JUIZO DA VARA DO TRABALHO DA SESSÃO JUDICIARIA DE SALVADOR/BA
 
10 LINHAS
João Henrique Cardoso, nacionalidade, estado civil, cambista de fibra ótica, portador do RG n° e inscrito no CPF sob o n°, CTPS, PIS, usuário do endereço eletrônico, residente e domiciliado na rua, n°, bairro, cidade de Simões filho, estado da Bahia, CEP, vem respeitosamente, por intermédio do seu advogado subscrita dessa ( procuração em anexo), vem respeitosamente a presença de vossa excelência com fundamento no art. 840§ 1 da CLT, propor
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Rito sumaríssimo conforme o art. 852-A da CLT cujo o valor da causa não exceda a 40 (quarenta) vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação. 
Em fase de TV E IMAGEM DIGITAL LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ n°, estabelecida na rua, n°, bairro, cidade de Salvador, Bahia, CEP, pelas razões de fato e direito a seguir exposto. 
DA COMPETÊNCIA
Art. 651 da CLT 
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
O reclamante é juridicamente pobre e não dispõe de meios para arcar com as custas de um processo judicial sem prejuízo do seu próprio sustento e da sua família, razão pela qual requer a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça, nos termos do art. 790 § 4°da CLT. Incluir o artigo 5 inciso 78
A declaração de hipossuficiência se encontra em anexo e comprova os fatos aqui mencionados.
RITO PROCESSUAL 
(EXPLICAR) BEM COMO EM VIRTUDE DO PEDIDO SER CERTO E DETERMINADO
LEGITIMIDADE 
I- DOS FATOS
O reclamante foi admitido pela TV À CABO LTDA em 17.01.2016 para exercer a função de cambista de fibra ótica, onde ficava exposto a condições de risco equivalentes ao do trabalho exercido em contato com sistemas elétricos de potência, pois instalava os cabos telefônicos junto a linhas de alta tensão com remuneração mensal R$ 1.100,00 (HUM MIL E CEM REAIS) cumprindo jornada de trabalho das 8 às 17 h, de segunda à sexta feira, com uma hora de intervalo para repouso. Em 10.09.2018, a empresa TV À CABO LTDA foi vendida para a empresa TV E IMAGEM DIGITAL LTDA Logo após o reclamante foi dispensando imotivadamente no dia em 14 de DEZEMBRO de 2019 sem conceder aviso prévio e até o momento não recebeu suas verbas rescisórias. 
MUDANÇA NA PROPRIEDADE 
Conforme o artigo 10 e 448 da CLT a mudança na propriedade e na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos empregados, pois é caracterizada a sucessão empresarial ou de empregados.
A legislação assegura que as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida é de responsabilidade do sucessor conforme previsto no artigo 448- A da CLT. 
II- DO MERITO
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 
O reclamante trabalhava na reclamada em contato permanente com sistema elétrico, onde exercia a função de cambista de fibra ótica onde instalava os cabos de telefone que ficava junto das linhas de alta tensão.
Consequentemente por ser sistema elétrico de alta tensão a legislação assegura ao empregado o adicional de periculosidade conforme o artigo 193 da CLT. Colocar 347 da SDI do STS.
Sendo assim, a reclamada será condenada ao pagamento de adicional de periculosidade de 30% (trinta por cento) sobre o salário desde da sua admissão até a sua dispensa, bem como repercutir em todas as verbas decorrente do contrato de trabalho.
Valor a ser pago R$: 1.100,00 X 30 dividido por 100 = 330,00 X 44 e 18 dias = 14.663 
AVISO PRÉVIO INDENIZADO
Faz jus ao reclamante, pois teve sua demissão imotivada ao aviso prévio indenizado conforme trata a legislação no seu artigo 7°, XXI da Constituição federal onde retrata sobre o proporcional do aviso prévio ao tempo de serviço que será no mínimo 30 (trinta) dias e conforme o art. 487 da CLT.
Ressalta-se que o reclamante exerceu sua função por mais de 4 (quatro) anos dentro da emprega da reclamada, contabilizando então 39 dias para fins de cálculo do aviso prévio que lhe faz jus. 
Valor a ser pago R$ 1.859,00
DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO
Também é devido a reclamante a gratificação concedido ao trabalhador que atua formalmente no mercado de trabalhado, em fase que a reclamada nunca pagou tal benefício, conforme prever o artigo 7°, VIII da CF o valor corresponde com base na remuneração integral, então no mês de dezembro de cada ano trabalhado a todo empregado será paga, pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus conforme dispõe o artigo1° da Lei nº 4090/1962.
Valor a ser pago R$ 1.100,00 + 330,00 = 1.430,00 divide por 12 e multiplica pelos meses 49 trabalhados = 5.838,84 
FÉRIAS REMUNERADAS + 1/3
A reclamada durante todo o período laboral nunca pagou ao empregado a remuneração de férias ao qual lhe faz jus, mesmo sendo um direito adquirido por lei. De acordo com o artigo 137 da CLT o reclamante tem o direito de usufruir das férias em dobro pois não obteve suas férias durante o período concessivo conforme a legislação vigente a cada 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho o empregado terá direito a férias conforme o artigo 129,130 e 146 da CLT e artigo 7°, XVII da CF/88. 
Valor a ser pago é R$ Salário 1.100,00 + 330,00= 1.430,00 divido por 12 e multiplicado por meses 49 trabalhados, + 1/3 = 11.476,64 OBS: a primeira simples o resto dobrado. 
 SALDO DE SALÁRIO 
A reclamante trabalhou até o dia 14/12/2019 onde foi informado da sua rescisão contratual. 
Saldo esse que corresponde aos dias trabalhado pelo empregado antes da demissão e que ainda não foram pagos já que o salário é sempre pago em relação ao mês vencido de trabalho.
De acordo com o artigo 4° CLT considera-se como tempo de serviço efetivo o período em que o empregado esteja á disposição do empregador, integrando-se os dias trabalhados antes da sua injusta dispensa.
Valor a ser pago R$ Salário dividido por 30 = 47,66 e depois multiplica pelos dias 14 trabalhados = 667,24
PRENOTAÇÃO DA CTPS
O reclamante durante o pacto laboral teve a sua CTPS assinada apenas em relação a sua admissão, sendo assim ao deixar de assinar desobedece preceitos legais contidos na lei trabalhista pois conforme o artigo 29 da CLT quando o empregado da sua carteira ao empregador este terá o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar as requeridas informações, no §3º do mesmo artigo informa que a falta de cumprimento pelo empregador acarretará a multa no valor de 1(um) salário mínimo pela falta de tal cumprimento, devendo a reclamada a ser condenada a proceder as anotações.
MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT 
Diante do não pagamento das verbas rescisórias dentro do prazo legal, faz jus ao reclamante o valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN como base no artigo 477, § 8° da CLT no valor do último salário recebido pelo reclamante.
MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT 
Em razão de tratar-se claramente de verbas rescisórias incontroversas, requer a reclamante também seu pagamento na audiência inaugural, sob pena de ser acrescido de 50% nos temos do artigo 467 da CLT. 
TUTELA DE URGÊNCIA / LIBERAÇÃO DAS GUIAS PARA RECEBIMENTO DO FGTS E DA MULTA DE 40%
Solicito a esse juízo a liberação das guias para o recebimento do FGTS e da multa de 40%, uma vez que o reclamante foi dispensado sem justa causa rompendo o vínculo empregatício, o empregado encontra-se em situação de urgência, sem nada ter recebido após a rescisão contratual, prejudicando o sustendo da sua família. 
Nos termos do artigo 300 do CPC requer o deferimento da antecipação de tutela a fim que seja espedido um alvará judicial para liberação das guias. 
DIFERENÇA DE FGTS 
Preceitua o artigo 15 da lei 8.036/90 que o empregador deverá depositar até o dia 07 de cada mês na conta vinculada do empregado a importância correspondente a 8% da sua remuneração devida no mês anterior.
Ocorre que a reclamada nunca pagou o adicional de periculosidade ao empregado, adicional equivalente a 30% sobre o salário pois o empregado exercia a função de cambista de fibra ótica onde instalavaos cabos de telefone que ficava junto das linhas de alta tensão. A reclamada também pagará o FGTS do aviso prévio indenizado pois dispensou o empregado sem justa causa e sem lhe conceder o aviso prévio previsto em lei.
Requer a condenação da parte reclamada para efetuar os depósitos correspondente a diferença do FGTS dos 4 (quatro) anos e 21 (vinte um) dias sobre os adicionais de periculosidades equivalentes aos dias trabalhados para a reclamada.
Valor a ser pago R$ 8% de n330,00 = 26,40 avisos prévio 8% de 1340,00 = 107,2 juntando os dois =1.400,8
DIFERENÇA DA MULTA DE 40%
Em razão da ruptura do contrato de trabalho sem justa causa pelo empregador, o reclamante faz jus a indenização de 40% dos depósitos do FGTS conforme o artigo 18° inciso 1° da lei 8038/90 e artigo 7°, I da CF/88. 
Que a reclamada pague a diferença do FGTS sobre o adicional de periculosidade, acrescidos de multa de 40% de multa pela rescisão indevida do contrato. 
Valor a ser pago R$ 1400,8 sobre 40% = 560,32
TUTELA DE URGÊNCIA/ LIBERAÇÃO DO SEGURO DESEMPREGO
O beneficio do seguro desemprego é de suma importância ao empregado que foi dispensado sem justa causa, pois é através deste que garante sua subsistência e de sua família pelo período que permanece fora do mercado de trabalho sem exercer nenhuma atividade remunerada. 
Diante disso, o reclamante trabalhou para a reclamada de 17/01/2016 a 14/12/2019 onde houve a rescisão contratual sem justa causa por parte do empregador, conforme a Lei nº 7.998 do seguro desemprego o reclamante tem o direito há 5 parcelas no valor de um salário minimo pois o reclamante tem mais de 20 meses de vínculo empregatício.
Sendo assim, a reclamada será indenizada a pagar ao reclamante o valor das parcelas que não foram pagas ao empregado, pois no ato da demissão a reclamada não deu baixa na carteira e o reclamante não conseguiu obter o seguro desemprego, o não fornecimento das guias do seguro desemprego enseja no pagamento substitutivo conforme a súmula n° 389 do TST. 
HONORARIOS DE SUCUMBÊNCIA 
Nos termos do artigo 791- A ‘’ serão devidos honorários de sucumbência fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e no máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que ressaltar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado.
Desde forma requer a condenação da reclamada ao pagamento de honorários advocatícios no valor de 15% que resultar da liquidação. 
DOS JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA
Deverão ser aplicadas correção monetária e incidir juros legais de conformidade com o comando inserto no artigo 459 da CLT c/c artigo 39 da lei 8.177/91, reiterado pelo artigo 15 da lei n 10.192/01 e ainda conforme a inteligência das Súmulas 211 e 381 do TST, aos valores devidos a títulos de diferenças salariais e de valores rescisórios, assim como as devidas multas pertinentes ao caso concreto.
DOS PEDIDOS 
Por todo o exposto, requer:
a) O recebimento da presente ação trabalhista, e dos documentos que lhe acompanham.
b) A concessão da justiça gratuita, uma vez que o reclamante se encontra em uma situação econômica muito difícil e não possui condições para custear o processo sem comprometer sua subsistência e da sua família. 
c) O processamento da presente ação sob o rito sumaríssimo requerendo prioridade na sua tramitação.
d) Requer que seja o reclamado notificado, para que, querendo respondam aos termos da presente ação, sob pena de não o fazendo seja aplicado a pena de revelia, como os efeitos de confissão, e que ao final a demanda seja julgada procedente dos os pedidos.
e) Solicita que a reclamada realize a baixa na CTPS da reclamante com a data de 14/12/2019.
f) Requer que seja pago os 30% do adicional de periculosidade que nunca foi pago pela reclamada.
g) Requisita que seja pago o aviso prévio indenizado no valor de R$ 
h) Pleiteia que seja pago o saldo de salário no valor de R$ 
i) O pagamento das férias em dobro referente aos meses trabalhados no valor de R$
j) Requer o pagamento do 13° mais 1/3 salário no valor de R$
k) QUE SEJA DEFERIDO O PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA a fim que seja concedido um alvará judicial para o recebimento do FGTS depositado na conta vinculada ao reclamante e para requerer o seguro desemprego. 
l) Multa do art.477 da CLT referente a um mês de salário revertida em valor da reclamante, no valor de R$
m) Requer que seja pago a multa de 40% do FGTS no valor de R$
n) Solicita que seja pago as 5 parcelas do seguro desemprego ao qual o reclamante faz jus no valor de um salário mínimo.
o) A condenação da reclamada a pagar a multa do artigo 467 da CLT sobre todas as verbas que deveriam ter sido pagas na resilição contratual.
p) A condenação da reclamada ao pagamento da diferença do FGTS no valor de R$
q) Requer o pagamento de honorários de sucumbenciais no montante de 15% sobre o que resultar a condenação em sede de liquidação.
Dá-se a causa, no valor de R$ 37.873,58
Nos termos, pede deferimento 
Local e data.
Advogado
OAB/UF

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