Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Reestruturados ▪Para produtos moldados, a matéria-prima é misturada com ingredientes e depois moldada em formato tridimensional em equipamentos específicos. ▪Requer a incorporação de altos níveis de lipídios para que se desenvolva o mesmo grau de suculência da carne intacta. Produtos RProdutos Reestruturadoseestruturados ▪Produto cárneo, cozido ou curado, caracterizado pelo alto grau de divisão de seus constituintes (massa finamente moída); ▪Emulsão: mistura dos alimentos líquidos imiscíveis, um dos quais se dispersa em forma de pequenas gotículas ou glóbulos no outro; ▪Emulsão cárnea - existem duas fases: fase contínua (água) e descontínua (gordura); ▪Emulsioamento da gordura: acontece de forma invisível, permitindo que quando o produto estiver parado, não aconteça o processo de decantação. Ele tem importante participação no sabor e textura nos produtos cárneos. ▪Um produto cárneo reestruturado é feito de carnes processadas, combinadas com outros ingredientes para criar uma nova estrutura. ▪Têm como objetivo melhorar a funcionalidade, a conveniência, a aparência e a aceitação do consumidor. ▪Podem apresentar vantagens comerciais, pois permitem a utilização de cortes menos nobres de carne ou subprodutos de processamento, além de oferecer a possibilidade de padronização do produto final em termos de qualidade, tamanho e aparência. ▪Os produtos reestruturados podem ser moldados. Ex.: almondega, hambúrguer, empanados. Ou embutidos. Ex.: linguiça. Emulsionados Transglutaminase Conhecida como a "cola das carnes", é uma enzima utilizada na indústria alimentícia para alterar a consistência do alimento original, através da polimerização das proteínas. ✓ Não adiciona sabor nem aroma ao alimento; ✓ É absorvida normalmente pelo nosso organismo; ✓ Não causa prejuízo ao valor nutricional do alimento. EMULSIFICAÇÃO AÇÃO DO AGENTE EMULSIONANTE Instrução Normativa n°20, de 31 de julho de 2000 ▪Produto cárneo industrializado, obtido de carne moída de animais de açougue, adicionado ou não tecido adiposo e ingredientes, moldado e submetido a processo tecnológico adequado. ▪Temperatura da trituração e emulsificação: aumento demasiado na emulsificacao (fricção ou pecadora do monho), o ideal é até 16°C; Hambúrguer Composição físico-química: ▪Gordura: 23% (máx.) ▪Proteína 15% (mín.) ▪Carboidratos totais: 3% (máx.) ▪Teor cálcio: 0,1% (cru) ou 0,45% (cozido) Designação: Hambúrguer seguido do nome da espécie animal, acrescido ou não de recheio, seguido das expressões que couberem. Fatores que alteram a Emulsão O aumento da temperatura pode causar desnaturação das proteínas, diminuir a viscosidade da emulsão, e fazer fusão de partículas de gordura. ▪O emulsionante possue uma porção hidrofílica e outra hidrofóbica. Ele envolve cada gota de gordura impedindo que a água e a gordura voltem a se separem. ▪Emulsificantes Insolúveis: água e soluções salinas diluídas; ▪Emulsifcahtes Solúveis: solução salina mais concentrada (1,5 a 3% sal) ▪Produtos emulsionados: salsicha hot-dog, salsicha do tipo Viena, tipo Frankfurt, salsichão, mordadela tubular, etc. ▪Tamanho das partículas de gordura: maior, menor será a capacidade de emulsão; ▪Ph: baixa capacidade de retenção de água (PSE); ▪Quantidade e tipo de proteína. A viscosidade da emulsão depende das características da proteína. Produto cru, semi frito, cozido, frito, congelado ou resfriado. ▪Ingredientes obrigatórios: carne de diferentes espécies de animais de açougue. ▪Ingredientes operacionais: gordura animal, gordura vegetal, água, sal, açúcares, matodextrina, proteínas de origem animal e/ou vegetal, leite em pó, vegetais, aditivos, condimentos, aromas, especiarias e outros recheios. Permitido adição máx. 30% CMS (cozido) e 4% proteína não cárnea na forma agregada. Carne 》 Remoção de tecido conjuntivo e gordura 》 moagem 》adição de ingredientes 》homogeneização 》 moldagem 》embalagem 》 hambúrguer Composição físico-química: ▪Proteína 11% (mín.) ▪Carboidratos totais: 10% (máx.) ▪Teor cálcio: 0,1% Produto: Cru, frito, assado. Permitido adição máx. 4,0% de proteína não cárnea na forma agregada. Exemplos: hambúrguer de carne Bovina ou hambúrguer bovino, hambúrguer de carne suína ou hambúrguer de suíno, hambúrguer de carne de Peru ou hambúrguer de Peru, hambúrguer de carne de frango ou hambúrguer de frango, hambúrguer de carne Bovina com queijo... Almôndegas Instrução Normativa n°20, de 31 de julho de 2000 ▪Produto cárneo industrializado, obtido a partir da carne moída de uma ou mais espécies de animais de açougue, moldada na forma arredondada, adicionada de ingredientes e submetido a processo tecnológico adequado. Produto cru, semi frito, cozido, frito, congelado ou resfriado. ▪Ingredientes obrigatórios: carne de diferentes espécies de animais de açougue. ▪Ingredientes operacionais: gordura animal, gordura vegetal, água, sal, extensor de massa, proteínas de origem animal e/ou vegetal, carboidratos, aditivos intencionais , condimentos, aromas e especiarias. Permitido adição máx. 30% CMS (cozido) e 4% proteína não cárnea na forma agregada. Composição físico-química: ▪Gordura: 23% (máx.) ▪Proteína 15% (mín.) ▪Carboidratos totais: 3% (máx.) ▪Teor cálcio: 0,1% (cru) ou 0,45% (cozido) Designação: almôndega, seguido do nome da espécie animal, acrescido ou não do termo "carne". Exemplos: Almôndega bovina ou almôndega de carne Bovina, almôndega de frango ou almôndega de carne de frango, almôndega de Peru ou almôndega de carne de Peru.. Kibe Instrução Normativa n°20, de 31 de julho de 2000 ▪Produto cárneo industrializado, obtido a partir da carne moída de bovino ou ovino, adicionada de trigo integral e adicionada de ingredientes. Designação: Quibe, quandoa carne nãofor bovino/ovino, serádenominado: quibe seguidodo "nome da espécie". Exemplos: quibe de frango, etc... ▪Ingredientes obrigatórios: carne de bovino ou ovino e trigo integral. ▪Ingredientes operacionais: gordura animal e/ou gordura vegetal, sal, recheios, condimentos, aromas, especiarias e aditivos intencionais. Empanados Instrução Normativa n°06, de 15 de fevereiro de 2001 ▪Produto cárneo industrializado, obtido a partir de carnes de diferentes espécies de animais de açougue, acrescido de ingredientes, moldado ou não, e revestido de cobertura apropriada que o caracterize. Produto cru, ou semi cozido, ou cozido, ou semi frito, ou frito, congelado ou resfriado. ▪Ingredientes obrigatórios: carne de diferentes espécies de animais de açougue com cobertura apropriada. ▪Ingredientes operacionais: proteínas de origem animal e/ou vegetal, aditivos intencionais, condimentos, aromas e especiarias, farinhas, fécula e amidos, vegetais, queijos, molhos, produtos cárneos industrializados. Permitido adição máx. 4% CMS de proteína não cárnea na forma agregada. Composição físico-química: ▪Proteína 10% (mín.) ▪Carboidratos totais: 30% (máx.) Designação: cortes empanadosde ave, steak empanado de frango ou de suíno ou de bovino, cortes empanados de bovino, outros. Moldagem ▪Nesta operação aplica-se a alimentos pastosos para dar-lhes forma e tamanhos distintos. É realizada prensando a massa dentro de um molde, aplicando-se altas pressões sobre um bloco da mistura cárnea previamente congelada. ▪É necessário que a temperatura da massa esteja entre 4 e -2°C, pois caso a temperatura não esteja baixa o suficiente a massa se torna mole e não adquire a forma desejada, ou então não consegue sair adequadamente da forma, desfigurando o produto final. ▪Temperaturas mais quentes, acima de -1°C resulta em pontos e "chapiscos" na peça formada, o que pode causar problemas na etapa de cobertura, favorecendo a ocorrência de uma cobertura irregular com buracos e sobreposição de peças. ▪Primeira camada de um sistema de cobertura. Objetivos: - Promover a ligação entre o substrato e o bater; - Absorver a umidade da superficie do substrato; - Favorecer a manutenção de aroma e sabor característicos e pode ser um carreador de condimentos. Desvantagens de usar a farinha de trigo: "descolamento" dacobertura e perda da crocância Formação de um filme (devido a hidratação das proteínas e do amido) entre a cobertura e a carne, não permitindo a saída de água 》pressão abaixo da cobertura 》deslocamento. Além disso, com a gelatinização do amido 》retenção de parte do vapor da água que seria perdido, prejudicando assim a crocância da cobertura. Solução: utilização de material protéico (maior aderência) acrescido de gomas para o predust. Predust ou pré-enfarinhamento ▪Mistura em pó de diversos ingredientes funcionais tais como, amidos, gomas e farinhas, podendo ser condimentado ou não. ▪Quando hidratado, apresenta uma suspensão de sólidos em líquido, a qual forma tanto a camada de cobertura externa completa para o produto alimentício, como também, age como uma camada ligante entre o substrato e a camada mais externa, o breading. ▪Em processos industriais é preparado em equipamentos específicos onde o mesmo é misturado em água gelada. Batter Breading ▪Terceira e última etapa de cobertura, sendo o responsável pela textura, pelo visual e diferenciação entre os produtos. ▪O breading ou farinha de cobertura também pode ser definida como sendo uma base de cereal, geralmente obtida através de processamento térmico, podendo ser condimentado ou não. ▪Pode ser usada desde a farinha de trigo não temperada e não cozida, até uma farinha derivada de pão sofisticado, tal como a do estilo japanese. ▪É manufaturado com granulometria consistente, densidade, umidade, potencial de absorção de umidade e gordura. Mergulho em óleo, sob altas temperaturas (180-200°C), por 20 a 35s. ▪O tempo de passagem é variável de acordo com a matéria-prima utilizada. Objetivos: - Fixa a cobertura; - Contribui para o desenvolvimento da cor; - Retira a umidade, inibindo parcialmente da desidratação do produto pelo frio; - Proporciona absorção de óleo. - Realizar o cozimento parcial.
Compartilhar