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Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em NOME DO CURSO
                                             
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TÍTULO DO TCC: O PROCESSO DE TRANSIÇÃO DA PRÉ-ESCOLA PARA A ESCOLA
Autor, (digitada em letra tamanho 12)
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
RESUMO-  O tema em questão reflete acerca da pré-escola e do ensino fundamental, os quais visam a busca por conhecimento e evolução da criança, aliado a saberes e valores; cuidados e atenção; seriedade e riso, a transição escolar.O processo de transição escolar entre os anos escolares tende a ser complicado, principalmente em relação às faixas etárias mais baixas, devido ao envolvimento de uma série de mudanças, tanto na forma de estudo, quanto na vivência com novos professores, quanto no ritmo escolar e principalmente quanto à mentalidade de cada aluno.Diante disso, destaca-se que a escola influi como instituição essencial no desenvolvimento da humanização das crianças, assim como no seu papel de transmitir conhecimento edificados por todo o corpo social.Nessa direção, permite inferir que a pedagogia escolar atua positivamente na preparação da criança para o processo de transição para o ensino fundamental.O objetivo geral deste artigo é reconhecer a importância da pedagogia escolar na preparação da criança para o processo de transição para o ensino fundamental.A abordagem metodológica utilizada foi bibliográfica, a qual compreende a busca por diferentes fontes bibliográficas, e a partir disso, definir, discutir e limitar através da literatura especializada para a questão norteadora com o propósito de responder por fontes confiáveis. Conclui-se que este estudo reconhece que a pedagogia escolar nesse processo de transição escolar deve influir paulatinamente na natureza dessas crianças, onde a incumbência do mediador estabeleça que o papel da infância, como o brincar pode estar sim interligado com o ensino, e que esse processo de desenvolvimento será configurado na atividade do brincar sem impedir sem que as crianças estudem com dificuldades.
 
PALAVRAS-CHAVE: Educação infantil, pedagogia escolar, transição escolar.
1         INTRODUÇÃO
O tema em questão reflete acerca da pré-escola e do ensino fundamental, os quais visam a busca por conhecimento e evolução da criança, aliado a saberes e valores; cuidados e atenção; seriedade e riso, a transição escolar, entre essas etapas de ensino é cercada por apreensão, por parte dos pais, educadores e alunos, pois, há, não só uma rotina mais rígida diferente da série anterior, como uma maior cobrança no rendimento escolar, assim, essa transição deve ocorrer de forma gradual, para que o processo de absorção das novas experiências que irão ser vivenciadas por parte dos alunos possa respeitar a singularidade de cada criança e assim promover de forma tranquila a sua inserção na nova série, sem prejuízo na forma da aprendizagem e interação escolar. 
	O processo de transição escolar entre os anos escolares tende a ser complicado, principalmente em relação às faixas etárias mais baixas, devido ao envolvimento de uma série de mudanças, tanto na forma de estudo, quanto na vivência com novos professores, quanto no ritmo escolar e principalmente quanto à mentalidade de cada aluno.
Devido às várias mudanças pessoas que afetam a criança no processo de transição de séries escolares, e ao mesmo passo que esse período merece toda a atenção da escola, dos docentes e dos pais dos alunos, a pesquisa tem a intenção de responder: “Como ocorre a transição da pré-escola para o ensino fundamental?”
Diante disso, destaca-se que a escola influi como instituição essencial no desenvolvimento da humanização das crianças, assim como no seu papel de transmitir conhecimento edificados por todo o corpo social. Nessa direção, permite inferir que a pedagogia escolar atua positivamente na preparação da criança para o processo de transição para o ensino fundamental.
O objetivo geral deste artigo é reconhecer a importância da pedagogia escolar na preparação da criança para o processo de transição para o ensino fundamental, e então os objetivos específicos deste trabalho são; reconhecer o papel da pré-escola; evidenciar a transição da pré-escola para o ensino fundamental;enfatizar a importância do papel pedagógico no processo de transição, e por último reconhecer o importante papel da didatização através do lúdico no processo de transição.
Refletir sobre o processo de transição da pré-escola para a escola é de extrema importância, visto que influencia no desenvolvimento integral da criança, e a pedagogia nesse processo está intimamente ligada com a contextualização da educação, de que forma essa transição será abordada na conjuntura escolar consoante as diretrizes curriculares.
A abordagem metodológica utilizada foi bibliográfica, a qual compreende a busca por diferentes fontes bibliográficas, intencionada a obter artigos de pesquisadores que também já pesquisaram o mesmo tema. A partir disso, definir, discutir e limitar através da literatura especializada para a questão norteadora com o propósito de responder por fontes confiáveis. 
Este artigo se propõe a discutir o tema a transição da pré-escola para a escola através de três momentos: o primeiro aponta a importância da pré-escola bem como ressalta como cada momento escolar seja a fase da pré-escola como as que virão, cada fase é relevante tanto para o crescimento acadêmico da criança e para sua desenvoltura pessoal; o segundo por sua vez, discute acerca do processo de transição da pré-escola para o ensino fundamental, principalmente em como a idade escolar influencia nesse processo, recorrendo ao apoio da escola e de quem media as aulas; o terceiro evidencia a presença do profissional de pedagogia nesse processo de transição, enaltecendo a direção escolar que pode a vir ser empregada com a intenção de respeitar a idade escolar do aluno e consoante a isso no último momento contribuir ao; reconhecer a didatização através de atividades lúdicas no processo de transição, dessa forma responder como os pedagogos podem utilizar dessa alternativa para amenizar o processo de transição na concepção das crianças.
2      DESENVOLVIMENTO 
2.1. O PAPEL DA PRÉ-ESCOLA
A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica brasileira e deve compreender o período de 0 a 5 anos, de modo que a fase da pré-escola deve ser oferecida às crianças de 4 e 5 anos (BRASIL, 2017), sendo o objetivo desta fase de vida escolar, a conceituação básica da linguagem, letramento, oralidade e escrita, que estejam intencionalmente planejados a partir dos interesses e necessidades das crianças e inseridos nas diversas situações de brincadeiras e interações (BRASIL, 2017).
De acordo com Corcino, (2021) é no momento da pré-escola que as crianças estão mais abertas para o encanto e recepção de estímulos do mundoa sua volta, e, portanto, mais abertas a conhecerem os seus próprios modos de agir, pensar e de interação com outras crianças, para, assim, alargar seus horizontes e expandirem suas referências.
Ainda nesse contexto, para Angotti, (2006) a etapa da pré-escola é singular na vida do indivíduo e um momento único de desenvolvimento da criança, afinal, é, durante esse período que acontece a troca de saberes, a socialização da criança com as outras crianças, com os professores e a escola em si, e o desenvolvimento de seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais.
	Assim como é importante salientar que na pré-escola já ocorre a atividade de estudo que antecede a etapa de transição à idade escolar, muito embora essa atividade de estudo não figure ainda como atividade principal Martin;Duarte, (2010), nesse contexto, segundo Elkonin, 1960 apud Martin;Duarte (2010) o desenvolvimento da criança no início da idade escolar depende em grande medida do grau de preparação da criança na fase da pré-escola, por parte de um trabalho pedagógico consistente e de qualidade na faixa etária anterior à idade escolar pode acarretar ao posterior desenvolvimento da criança.
Ademais, segundo Freire, et al., (2020) a educação infantil deve ser constituída dentro de um contexto de desenvolvimento infantil que começa no contexto familiar e acentua-se a partir da conjuntura da educação escolar e familiar durante o período da pré-escola, dentro dos aspectos relacionados à construção de um conjunto de valores, normas e atitudes que permitem à criança conviver bem em seus anos futuros. Para isso, segundo Galardini, (2017) é necessário que a família e a escola trabalhem em conjunto para que assim haja um acolhimento respeitoso das crianças dentro e fora de seu espaço institucional e com isso, faça com que a escola cumpra a sua função social de acolher, educar e cuidar.
2.2. O PROCESSO DE TRANSIÇÃO DA PRÉ-ESCOLA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
Segundo Carbonieri, et al., (2020) a transição da pré-escolaridade, marcada essencialmente pela atividade lúdica, para o ensino fundamental, marcado pelo início das atividades de estudos mais sérios e a necessidade de um maior comprometimento por parte da criança, faz com que não só se tenham mais exigências em relação a postura do aluno em sala de aula mas também exige que as crianças se transformem de modo radical, em relação ao seu psicológico e, segundo o autor, muito da relação psicológica da criança com o novo ambiente é relacionado a periodização do desenvolvimento infantil.
Para Pasqualini; Eidt, (2016); Elkonin (2017) em concordância com os estudos de Blonski (1934) e Vigotski (1996), a infância é diferente para cada indivíduo, assim como cada estágio do desenvolvimento é diferente para cada criança, pois considera-se que esse curso do desenvolvimento infantil é um processo de transformações qualitativas de aprendizado pelo qual as crianças passam para adquirir e aprimorar diversas capacidades de âmbito cognitivo, motor, emocional e social. Ainda inserido nesse contexto, Martinati; Rocha, (2015) enfatizam que o fato de recentemente, a educação brasileira tenha sofrido mudanças significativas na sua estrutura, a partir do novo ensino fundamental, onde tem-se  o ingresso no Ensino Fundamental alinhado a idade cronológica da criança, onde muitas da vezes, elas não estão psicologicamente preparadas para essas mudanças rápidas de desenvolvimento, influencia diretamente o seu desempenho escolar e a forma como a criança encara a transição entre as etapas do ciclo de formação educacional, pois  o ensino fundamental, diferente da pré-escola, necessita que a criança esteja preparada para as mudanças organizacionais, estruturais, curriculares e psicológicas.
Para Elkonin (2017) na idade escolar, a atividade de estudo conquista a condição de atividade que guiará o desenvolvimento da criança, portanto, a atividade de estudo é aquela mediante a qual a criança, orientada pelo professor, e com o apoio da escola e dos pais, se apropria dos conhecimentos teóricos. Entretanto, Vigotski (1996) discorre acerca da trajetória da transição entre a etapa de brincadeiras e o ingresso na etapa de iniciação escolar constitui um momento ímpar de passagem de um período de desenvolvimento para outro e que permitem às crianças adquirir novas propriedades da personalidade, tomada de consciência e a construção do seu desenvolvimento.
Porém, segundo Martinati; Rocha, (2015) quando a criança faz a transição para o ensino fundamental, ela se depara com muitas coisas diferentes e novas das quais não estavam habituados na educação infantil, como sala de aula com carteiras individuais, horário reduzido no parquinho e atividades massificantes. Assim, para Motta, (2013) é no primeiro de aula no ensino fundamental, que se dá a drástica ruptura de criança para aluno, muito embora este processo de transição se dê apenas fisicamente, a partir de uma nova sala, com novos afazeres, pois o sujeito ali presente em sala de aula, certamente é o mesmo que habitava a sala de aula da pré-escola.
	Devido a isso, para Neves, et al., (2017) todo esse processo de inserção do agora aluno de ensino fundamental, no novo meio, merece um olhar especial por parte da escola, para que ocorra de forma harmoniosa e menos traumática possível para a criança.
2.3. O PAPEL PEDAGÓGICO NA TRANSIÇÃO DA PRÉ-ESCOLA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
No  que se refere ao  currículo  escolar,  constata-se  que  a  formação  da  criança  no  1º.  ano  do  Ensino  Fundamental  está  voltada  às  práticas  escolares  à volta  da  alfabetização,  com  destaque na obtenção da leitura e da escrita, como enfatiza Arce (2007) e Angotti (2008), e que também indicam que esta predisposição  está existente  nos pareceres de  escolarização  já  na  Educação  Infantil,  como  uma  pré-formação  para  a  escolarização  formal.  Neste  contexto, para Perez (2011)  refletir a respeito da  restrição  das  ações  escolares  com  fins  específicos  à  alfabetização,  não  evoca  somente  uma  propensão  das  práticas  escolares, passa a ser também um apelo de outros segmentos da sociedade. Em razão disso, refletir sobre o desenvolvimento do ensino, como também pensar sobre a reorganização das propostas pedagógicas e a imprescindível adequação das práticas associadas às particularidades da infância passam a compreender os grandes desafios para a educação brasileira (PEREZ, 2011).
E no que concerne às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil(DCNEI)(CONSELHO  NACIONAL  DE  EDUCAÇÃO,  2009),a  proposta curricular  das  instituições para esse nível de ensino tem como eixo central as brincadeiras e as interações e a escola infantil as quais demonstram um caráter distinto dos outros níveis de ensino. Continuamente a isso, ela não é uma instituição em que se ministram às crianças aulas com o mesmo tema, com a intenção de que elas aprendam o mesmo conteúdo de forma simultânea (PEREZ, 2011). Assim , a autora enfatiza que, os  assuntos nessa  etapa  da  vida  devem  ser  extensos  e  não ser limitados a uma ordem a ser regida que estabeleça a passagem da criança para outros estágios.
No entanto,  é essencial que as políticas públicas de educação infantil adotem como referência os estudos da infância e da criança,para a organização das instituições de educação infantil.Silveira Barbosa, Delgado ;Tomás (2016, p. 107) assinalam:
[...]  as  relações  das  crianças  entre  elas  e  o  papel  que  o  encontro,  o  convívio  e  os relacionamentos  têm  do  ponto  de  vista  social  e  individual,  são  especialmente importantes para que conheçamos seus critérios de pertencimento em alguns grupos, quase  nunca  marcados  pelas  faixas  de  idade,  uma  vez  que  esses  critérios  são demarcações adultocêntricas (SILVEIRA BARBOSA; DELGADO; TOMÁS, 2016, p.107).
Diante disso, autores como   (ESCUDEIRO BIAZAN; MONÇÃO, 2020), reforçam que incluir as crianças de seis anos no ensino fundamental sem considerar a importância da brincadeira, das interações e da integração entre as ações de zeloe educação,na conjuntura das  instituições  de  educação  infantil, enfatiza  o panorama  de  uma  pedagogia  transmissiva focada  em  uma  prática  pedagógica  burocratizada,  que  não  se concentra  para  o  processo  e  a subjetividade   do   educando   e   do   educador.
Já a autora Perez (2009), discute sobre a compreensão do ingresso da criança aos seis anos no Ensino Fundamental não poder se limitar somente às mudanças estruturais, sem  o  acompanhamento  de  mudanças associadas à renovação das propostas pedagógicas a serem  desenvolvidas  nos  anos  iniciais  nesse  nível  de  ensino. Esta  compreensão  passa  a  ser  emergencial,   especialmente   pelo   histórico   de   distorções   entre   programas   e   ações   governamentais e suas descontinuidades nas práticas escolares.
Concomitante, Perez (2011) realça do  ponto  de  vista  da  corrente  psicológica  Histórico-Cultural,  a  “atividade  principal”  não  é  a  atividade  que  ocupa  a  maior  parte  do  tempo  da  criança,  mas  aquela  em  que  se  desenvolve  a  origem  das  alterações qualitativas  na  psique  infantil,  isto  é,  alterações que a elevem para o pensamento abstrato, para o mundo das ideias.  
Chamamos de atividade principal aquela em conexão com a qual ocorrem as mais importantes mudanças no desenvolvimento psíquico da criança e dentro da  qual  se  desenvolvem  processos  psíquicos  que  preparam  o  caminho  de  transição da criança para um novo e mais elevado nível de desenvolvimento. (LEONTIEV, 1988, p.122).
Desse modo, um trabalho apropriado com as crianças tenciona as seguintes interrogações: qual o ponto de vista que temos de infância ou infâncias? Quem é a criança do primeiro ano? O que é ser criança? Apesar da compreensão, ainda que pouco mostrada  nos  debates  públicos,  que  crianças  com  seis  anos  completos  ou  por completar demonstram aspectos que as associam mais a conjuntura da Educação Infantil que ao do Ensino Fundamental (PEREZ, 2011). 
Como declara Faria (2005), a infância continua nas séries iniciais do Ensino Fundamental, e as descobertas possibilitadas por recentes pesquisas sobre da condição infantil, que se valeram de categorias distintas  das  convencionais,  nos movem  a  repensar  sobre a educação  da  infância,  incluindo  o  Ensino Fundamental. Kramer (2006b), também, indica que a Educação Infantil e o Ensino Fundamental  são  indissociáveis  e,  para  isto,  devem  reconhecer  a  adaptação da  cultura  como  apoio para a educação das crianças, respeitando-se, por outro lado, nas duas modalidades de ensino, as crianças nas suas singularidades.
2.4. A DIDATIZAÇÃO ATRAVÉS DE ATIVIDADES LÚDICAS NO PROCESSO DE TRANSIÇÃO
De acordo com Wajscop (2001) não podemos deixar de rever práticas escolares que tencionam a uma “didatização” das atividades lúdicas, assim como abordar as situações de propostas pedagógicas que têm em vista somente à repetição de exercícios, ressaltando, por exemplo, a coordenação motora e auditiva através de brinquedos, desenhos mimeografados e músicas ritmadas. A autora reforça que, o que sucede-se nessas atividades, é que as crianças não possuem a chance de decidir pelo menos os seus temas. Diante disso, o controle somente pertence ao adulto, que, por sua parte, assegura que o assunto abordado naquela tarefa seja trabalhado exclusivamente em proveito de uma finalidade escolar predeterminada (WAJSCOP, 2001).
Nessa questão pode-se abordar consoante a Perez (2011), que  não é ter um posicionamento contra a alfabetização no primeiro ano,  mas  é  preciso que ocorra um  trabalho  com  muitos modos de  linguagem  e  expressão,  e que de certa forma  devem construir o currículo nas séries iniciais do Ensino Fundamental. A autora enfatiza sobre as  especificidades  da  infância, as quais indicam para  a  relevância do  jogo  e  da  brincadeira  no  processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças.
Dentro desse cenário, Vigotsky  (2007) ao  analisar  a  associação  entre  o  brinquedo  e  a  escrita  na  prática  escolar,  destaca  que  o  primeiro  pode  ser  visualizado  como  um  elemento da  pré-história  da  escrita, levando em conta   que   a   adequação deste   complexo   código  exige  um   nível   alto  de   desenvolvimento da capacidade simbólica. Esse conhecedor do tema justifica que, a diferença entre uma criança de três  e  outra  de  seis  anos,  nas  circunstâncias  lúdicas,  está,  especialmente ligada na maneira  pela  qual  utilizam  os vários modos de  interpretação, e então, tornando-se gradativamente  mais  complexas. 
Para Luria (1988), uma  colaboração relevante,  no contexto da  brincadeira,  reside  na característica  de  que,  quanto  mais  a  criança   brinca,   mais   ela   fortalece  a   sua   capacidade   simbólica,   e   esta  oportuniza   a  aprendizagem  de  códigos  sociais  mais  complexos,  neste  caso intrínseco,  a  escrita.
Dessa forma, o lúdico está longe de ser uma tarefa corriqueira e sem nenhuma intencionalidade, como discorre Cabreira (2007, s.p):
O lúdico pode ser utilizado como estratégia instrucional eficaz, pois se encaixa nos pressupostos da aprendizagem significativa, estimulando no aprendiz uma predisposição para aprender, além de favorecer a imaginação e o simbolismo como criação de significados, que facilitam a aprendizagem. (CABREIRA, 2007 s. p.).
3    CONCLUSÃO
As experiências e conhecimentos edificados pela humanidade são assegurados pela criança por intermédio do ensino e da aprendizagem durante a escola e como os pais elevam isso em casa, pois também são elementos fundamentais nessa trajetória de construção desses indivíduos, e a pedagogia utilizada na escola é a aliada em todo esse processo.
Ademais, o pedagogo nessa construção deve ser visto como um sujeito mais desenvolvido que a criança, pois possui como função, o fundamental papel na transmissão do conhecimento, assim como na socialização de objetos materiais e simbólicos, fato este que se dá por meio do desenvolvimento de ensino na escola, em razão a adaptação e desenvolvimento das crianças dependem de seu trabalho educativo, sobretudo nos momentos de transição como sucede na passagem da pré-escola para o Ensino Fundamental.
Contudo, este estudo reconhece que a pedagogia escolar nesse processo de transição escolar deve influir paulatinamente na natureza dessas crianças, onde a incumbência do mediador estabeleça que o papel da infância, como o brincar pode estar sim interligado com o ensino, e que esse processo de desenvolvimento será configurado na atividade do brincar sem impedir sem que as crianças estudem com dificuldades.
REFERÊNCIAS
O aluno pode utilizar nas referências as normas a ABNT NBR 6023.

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