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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS V JOÃO PEDRO ASSUNÇÃO 5º PERÍODO ATIVIDADE ACADÊMICA TIC´s – MORTE ENCEFÁLICA – SEMANA 8 GUANAMBI/BA 2023 PERGUNTA: Quais os procedimentos MÍNIMOS que devem ser realizados na determinação de Morte Encefálica? RESPOSTA: No Brasil, para que haja a determinação de morte encefálica, deve-se seguir as leis federais que regularizam a determinação da mesma. No Brasil, por determinação de lei federal, os critérios para determinação da morte encefálica são definidos pelo Conselho Federal de Medicina desde 1997, sendo válidos para todo o território nacional. A resolução 2.173/2017 do Conselho Federal de Medicina atualizou a metodologia para determinação da morte encefálica. Segundo o artigo 2 desta resolução, "É obrigatória a realização mínima dos seguintes procedimentos para determinação da morte encefálica: dois exames clínicos que confirmem coma não perceptivo e ausência de função do tronco encefálico; teste de apneia que confirme ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima dos centros respiratórios; exame complementar que comprove ausência de atividade encefálica.”, sendo que, no exame clínico, deve-se evidenciar, de forma inequívoca os seguintes achados: coma não perceptivo e ausência de reatividade supraespinhal manifestada pela ausência dos reflexos fotomotor, córneo-palpebral, oculocefálico, vestíbulo-calórico e de tosse. REFERÊNCIAS: (USAR NORMAS ABNT) Resolução Conselho Federal de Medicina No 2173/2017 WESTPHAL, G. A.; VEIGA, V. C.; FRANKE, C. A.. Determinação da morte encefálica no Brasil. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 31, n. Rev. bras. ter. intensiva, 2019 31(3), p. 403–409, jul. 2019.