Prévia do material em texto
AVALIAÇÃO CURSO DISCIPLINA Administração Economia Internacional e Comercio Exterior NOME: Maiquele Pereira Magalhães ASSINATURA DATA GRAU PROVA TURMA MATRÍCULA: 20171107821 A1 O que é capital? Existem vários significados para o conceito de capital, alguns conhecidos são capital humano, capital social, capital regulatório, patrimônio líquido, entre muitos outros. Em termos econômicos, o capital é um dos fatores de produção da economia junto com o trabalho e a terra e se refere aos elementos que intervêm no processo produtivo, como ferramentas, máquinas, instalações, entre outros. É importante não confundir o capital econômico com o capital financeiro, que são outros tipos de elementos administrados por pessoas físicas, mas sim no sistema financeiro, como títulos, ações, crédito, entre outros. Um exemplo simples é o caso de um pintor, seu capital econômico seriam os pincéis, tinta, rolo, entre outros elementos que o pintor tem que usar para poder fazer seu trabalho. Algumas características que identificam o capital econômico é que sua produção não está diretamente relacionada às necessidades humanas - como bens de consumo (alimentos, roupas, entre outros). Outra característica é que os elementos do capital econômico são comumente sacrificados no presente para obter maior consumo futuro. Outro aspecto importante que caracteriza o capital econômico é que ao longo do tempo ele sofre um efeito denominado depreciação. Considera-se depreciação a redução ou dedução do valor do capital sujeita à utilização dos bens que se relacionam com a sua produção; em outras palavras, o valor que perde devido ao seu tempo de vida. É importante não confundir depreciação com obsolescência, pois esta é o desuso de algum fator de produção devido ao desempenho mínimo de seus componentes, em relação aos novos incorporados ao processo produtivo. O custo de capital total de uma empresa é calculado considerando seus dois componentes de financiamento: capital de terceiros (dívidas) e capital próprio (recursos dos acionistas). O custo do capital de terceiros (ou custo da dívida) pode ser inicialmente entendido como os juros que os provedores de capital (credores) exigem para emprestar recursos a uma empresa. Por exemplo, se um banco cobrar 15,0% de juros anuais para liberar um financiamento a uma empresa, esta taxa é definida como o custo da dívida da empresa. A aplicação dos recursos captados de terceiros deve promover um retorno superior ao custo da dívida, de maneira a remunerar as expectativas de ganhos das fontes de capital. O custo da dívida é admitido como um custo monetário explícito, formado por fluxos de recursos de entradas de caixa liberados na operação de financiamento, e fluxos de saídas de caixa para atender aos pagamentos previstos da dívida. Este custo é apurado mais rigorosamente pelo método de Matemática Financeira, conhecido por “taxa interna de retorno”. Através do conceito de capital, é possível analisar o conceito do excedente, constituído por uma diferença entre o homem e a sociedade, dividido naquilo que pode produzir e naquilo que consomem. O conceito de excedente pode ser entendido como um nível de produtividade a partir do qual, depois de satisfeitas as necessidades elementares do trabalhador e da sua família (reprodução da força de trabalho T), a reposição de estoques de matéria-prima (capital circulante que permitir o próximo ciclo de produção), e a compensação do desgaste das máquinas e outras instalações fixas (capital fixo), ainda sobra produto. O excedente é o resultado do trabalho, ou mais precisamente, da capacidade de produzir que ultrapassa o desgaste sofrido no próprio processo de produção. Vale ressaltar que desde que o mundo é mundo, apareceram candidatos para viver do excedente dos outros, pela simples razão de que, no momento que o produto de um homem ultrapassa o que lhe é necessário para sobreviver e repor os seus fatores de produção, há um excedente disponível, e a exploração pode ultrapassar o simples roubo para se tornar sistema. Partindo para a concepção do investimento produtivo entendo que o mesmo se transforma, no esquema cíclico de reprodução do capital, em capital produtivo, sob forma de mão-de-obra e capital constante. A proporção dos dois elementos varia profundamente, no entanto, à medida que entramos na fase moderna da produção, seja nas economias capitalistas, seja nas economias socialistas. Se for analisado profundamente, uma das principais razões de falta de clareza sobre o conceito de capital resulta da confusão entre as suas formas técnicas de existência (valor de uso), e as formas valor (valor de troca). Atualmente é preocupante, neste início de milênio, o problema dos cerca de dois terços da humanidade que participam marginalmente do processo de modernização, e que se afundam num caos económico cada vez mais profundo, não são todos que tem acesso ao mesmo capital. A formação e acumulação do capital estão no centro da estratégia do desenvolvimento de cada país. No quadro do sistema capitalista, o processo de acumulação desdobrou-se em dois subsistemas, um baseado na redistribuição da renda, nos países do Norte, e outro, concentrador, nos países subdesenvolvidos, com o consequente processo de polarização que hoje atinge nível crítico. É provável que a importância da educação como determinante do rendimento das pessoas e da sua desigualdade esteja superestimada nas análises econométricas, simplesmente porque não se dispõe de boas medidas para vários outros determinantes da renda, que estão positivamente correlacionados com a escolaridade. Mas, o aumento da escolaridade também é um objetivo em si, considerando-se que ela favorece a participação mais plena do cidadão na economia e na sociedade modernas. Assim, apesar das divergências teóricas, há um consenso sobre a necessidade de aumentar rapidamente a escolaridade no país. Um movimento no sentido de diminuir a desigualdade da distribuição da renda no país certamente não pode se basear apenas em determinada política econômica. Na realidade, praticamente toda política econômica tem um impacto, maior ou menor, sobre a distribuição da renda: política fiscal, previdência social, política de crédito, política educacional, reforma agrária etc. Alterações na legislação também podem ter impacto importante. A dificuldade na análise de cada medida é levar em consideração seus diversos efeitos diretos e indiretos, como fica claro na discussão sobre o aumento do salário mínimo. Finalmente, cabe ressaltar que as ações de organizações comunitárias e não- governamentais podem dar contribuição substancial para reduzir as desigualdades econômico-sociais no Brasil. REFERENCIAS: Artigo: O que é capital? https://www.dicionariofinanceiro.com/capital/#:~:text=Na%20economia%2C%20capita l%20%C3%A9%20qualquer,para%20gerar%20riqueza%2C%20dentre%20outros. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142001000100007 https://www.significados.com.br/capital-na-economia/ http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142001000100007 https://www.significados.com.br/capital-na-economia/