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ANDRO COMPLETO-32 Morfologia espermática

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Ela tem 2 lados e deve-se fazer nos dois e depois 
uma média. 
 
Utiliza-se a borda da gota para ver o 
turbilhonamento em ruminantes. 
 
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06.06.22 
 
Avaliação da morfologia espermática: 
 
Corantes: coloração apenas pinta a célula – 
melhor visibilidade. 
Coloração supravitais – mostra diferença entre 
célula viva e morta. Eosina em equinos e bovinos. 
 
 
 
Nomenclatura: 
Aspermia é a ausência completa da ejaculação. 
Oligospermia caracteriza a situação em que o 
volume do ejaculado está abaixo do fisiológico. 
Oligozoospermia caracteriza a situação em que a 
contagem de espermatozóides no ejaculado está 
abaixo do fisiológico. 
Azoospermia caracteriza a situação em que 
nenhum espermatozóide é encontrado no 
ejaculado. 
Astenozoospermia é um dos mais comuns 
achados em reprodutores inférteis caracterizados 
pela redução ou ausência da motilidade 
espermática. 
Teratozoospermia é uma condição caracterizada 
pela presença de células espermáticas de 
morfologia anormal. 
 
Azoospermia 
Pode ter duas origens: 
Falha na espermatogênese. 
Falha no transporte espermático. 
 
Oclusões podem ocorrer no garanhão, 
touro/carneiro e cão. 
 
Determinação de fosfatase alcalina. 
 
Fluido seminal com origem testicular > 1000 UI/L. 
Ejaculação parcial ou obstrução parcial 100 – 
1000 UI/L. 
Falha na ejaculação ou obstrução total < 100 UI/L. 
 
Morfologia espermática – procedimentos. 
Esfregaços corados. 
Colorações específicas: acrossoma, diferenciação 
entre vivas e mortas. 
Avaliação microscópica de 1000x – objetiva de 
10x + 100x. 
Contagem de 200 células – valor vai ser referente 
a essas 200. 
 
Esfregaços em lâminas limpas pré aquecidas 
37°C, ângulo de 45°C e é puxada. 
 
3 lâminas/amostra. 
Secagem: ar ou calor brando (mesa térmica 5min 
seca). 
Armazenagem e coloração posterior. 
Lâmina com borda fosca. 
 
Coloração vermelho-congo. 
Rosa-bengala. 
Panótico rápido. 
Eosina-nigrosina (difere vivos e mortos). 
 
Preparação úmida: morfologia sem coloração 
utilizando microscópico com contraste de fase. 
Bordas das células são destacadas. Deve-se 
utilizar uma solução que paralise as células para 
que fiquem imóveis. 
 
Colorações supravitais: 
Eosina, Eosina-nigrosina e fastGreen. 
De acordo com a permeabilidade da membrana. 
Membrana íntegra não cora. 
Membrana lesada – são corados; células mortas. 
Quer dizer que já vieram do ejaculado mortas. 
 
Avaliação da Funcionalidade da membrana: 
Choque hiposmótico: 
Diluição de água destilada (mesma da 
concentração). 
Lesados = retos. 
 
Viabilidade espermática: 
Sondas fluorescentes: 
Carboxifluoresceína (verde) – membrana 
citoplasmática. 
Iodeto de propídio (vermelho) – membrana 
nuclear. 
Lesados vermelhos ou com as 2 cores (semi-
lesados). 
 
Teste hiposmótico: 
Espermatozóides com uma membrana funcional 
quando expostos a soluções hiposmóticas sofrem 
um aumento no seu tamanho (tentativa de 
estabilizar o equilíbrio osmótico), produzindo um 
inchaço típico na região da cauda. 
 
Solução hiposmótica: Citrato de sódio (7,35g), 
frutose (13,5g), água destilada (1000mL). 
Solução hiposmótica para sêmen de equino: água 
destilada. 
 
Passo a passo: 
0,1 mL de sêmen in natura em 1ml de solução. 
Incubar a 37°C (30-60’). 
Colocar uma gota do material entre lâmina e 
lamínula. 
Avaliar 200 espermatozóides em microscópio de 
contraste de fase (400x). 
Resultado expresso em percentual de 
espermatozóides positivos ou reativos ao teste 
hiposmótico. 
Subtrair o percentual de espermatozóides com 
cauda dobrada encontrados na morfologia da 
amostra in natura. 
 
Células vivas = inchaço e se torcem. 
Cauda torcida e cauda inchada. 
 
 
Pontuar todas as formas de cauda inchada. 
Determinar o número de espermatozóides com 
deformidades de cauda antes do exame.

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