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EXCELENTÍSSIMO SR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
 PARTIDO POLÍTICO PKY, pessoa jurídica de Direito Privado, inscrita no CNPJ sob o número xxx, com sede na Rua X, representada por seu presidente, vem por meio do seu advogado infra assinado, conforme procuração anexa, Vem a Vossa Excelência, com base no art. 102, I “a” e art. 103, IX, da CRFB,
 AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE (com pedido de medida liminar), pelo rito especial da Lei 9.868/99, em defesa da Lei complementar nº.135/2010, nos termos e fundamentos que passa a expor. 
I. Do objeto - A Lei Complementar nº 135, de junho de 2010 introduziu no ordenamento jurídico pátrio regras que regulam a questão da inelegibilidade infraconstitucional, na forma do disposto o artigo 14, §9º da Constituição de 1988, sendo previsto ainda a sua aplicação até mesmo quando se estiver diante de fatos ocorridos antes do advento do referido diploma legal, sem que isso cause qualquer prejuízo ao princípio da irretroatividade das leis e da segurança jurídica. 
Uma vez que a importância das alterações introduzidas pela Lei Complementar nº. 135/2010 para a promoção da moralidade e o resgate na confiança das instituições e do processo democrático, surgiu controvérsia relevante sobre a aplicação da citada lei, uma vez que há divergência nos Tribunais Eleitorais sobre a aplicação dos dispositivos trazidos pela Lei Complementar nº. 135/2010 a fatos que tenham ocorrido antes do advento do novel diploma de inelegibilidade. 
Dando continuidade a controvérsia, é de se esclarecer que o TRE de Sergipe adotou entendimento segundo o qual a lei constitui ofensa aos princípios da irretroatividade da lei mais gravosa e da segurança jurídica (conforme julgados). Já o TRE de Minas Gerais optou por adotar o entendimento do TSE, segundo o qual a Lei Complementar se aplica às condenações anteriores. 
Sendo assim, como há controvérsia sobre a possibilidade de aplicação das hipóteses de inelegibilidade instituída pela Lei Complementar nº 135/2010, a atos jurídicos que tenham ocorrido antes do advento do diploma legal, o partido autor, temeroso de que surjam questionamentos dos candidatos que vierem a ser impugnados nas eleições de 20xx, sobre a constitucionalidade da aplicação da referida lei, já que a indefinição da questão pode causar grave insegurança jurídica nas eleições vindouras, vem propor a presente ação para que haja pronunciamento sobre o tema, e para tanto pretende demonstrar que a aplicação dos dispositivos da lei a situações ocorridas antes da existência desta não ofende o dispositivo nos incisos XXXVI e XL do artigo 5º da Constituição;
II. Da Medida Cautelar – art. 10 e 12 da Lei 9.868. (demonstrar o periculum in mora – perigo de dano irreparável)
III. Da Legitimidade Ativa: A legitimidade ativa do partido político para a propositura da presente tem previsão no artigo 103, VIII da Constituição e, conforme pacífica jurisprudência desta Corte, independe de pertinência temática: “os partidos políticos têm legitimidade para ajuizamento de ação direta de constitucionalidade, independente da matéria versada na norma sob análise”.
IV. Competência – Na forma do artigo 102, I, “a” da Constituição, é de competência originária do STF o processamento e julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade de lei ou de ato normativo federal.
V. Da Constitucionalidade da Norma: Fere o art. 22, I CRFB, que estabelece competência privativa da União para legislar sobre direito civil. (falar sobre o Direito de propriedade previsto na CRFB – Art. 5) É inconstitucional lei estadual que estabelece regras para a cobrança em estacionamento de veículos. STF. Plenário. ADI 4862/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 18/8/2016 (Info 835).
VI. Dos Pedidos
Em face o Exposto, a Confederação requer:
1. A concessão da medida cautelar, conforme o Art. 12 da Lei 9868/99, (para suspender a norma impugnada e que ao final seja julgado procedente o pedido e declarada a inconstitucionalidade da norma impugnada;
2. Seja admitida a presente Ação Declaratório de Constitucionalidade da Lei Complementar nº. 135/2010.
3. Sejam	requisitadas	informações	do órgão	responsável	pelo	ato	de constitucionalidade;
4. A citação da Procuradoria Geral da República - rt. 103 P. 3 CRFB 7 
5. Juntada dos documentos em anexo
Dá-se à causa o valor de acordo com o art. 319, V do CPC/15
Termos em que, pede deferimento
Local e data 
OAB/UF