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Digestório de Ruminantes TIMPANISMO • Primário – Leguminosas • Secundário – Obstrução da eructação – Disfunção motora do rúmen – Hipocalcemia – Deslocamento do abomaso – Inibição química (alcalose/acidose) – Depressão dos centros gástricos Sinais Clínicos • Distensão abdominal • hipermotilidade ruminal distensão atonia • Aumento da FC (100 – 120/min) • Sinais de cólica • Morte Tratamento • Sonda esofágica • Uso de trocater • Antiespumantes (Blotrol 30 a 50ml) ou óleos minerais (500 ml) • Ruminotomia ALCALOSE RUMINAL • Intoxicação por uréia – Falta de adaptação – Mistura mal feita no concentrado • Alcalinação por anóxia Sinais Clínicos • Excitação • Tremores musculares e Incoordenação motora • Decúbito, Convulsões • Respiração superficial • Aumento da frequência cardíaca • Timpanismo • Ausência de ruminação • Morte Tratamento • Corrigir alimentação • Administrar 2 ou mais litros de vinagre via oral • Administrar, via venosa, lentamente, sais de cálcio e magnésio • Transplante de flora ruminal ACIDOSE LÁTICA RUMINAL • Alimentos ricos em CHO solúveis • Animais não adaptados • Erros na distribuição das rações Acidose metabólica inicial • Diminuição do pH sangüíneo (de 7 para 5,5) • Alteração da osmolaridade (de 300 mmOsM para 400) desidratação Acidose sistêmica metabólica • Perda da capacidade tampão do sangue causada pela diminuição [] de bicarbonato. • taquipnéia. • hipovolemia oligúria e até anúria • Aumento da irrigação dos órgãos fundamentais e diminuição dos não hipotermia • Os mm tem respiração anaeróbica aumenta ác. lático circulação falências inclusive cardio – respiratória morte • Correção da acidose • Déficit de HCO3 = peso vivo x 0,3 x EB(mM) (déficit do animal em tampão) • Há uma relação entre o pH da urina e o excesso de base (EB) – EB (mMol) = - 47,4 + (7,42 x pH da urina) • Correção da desidratação • Início solução hipertônica (670 mM/L), • 130 ml de solução isotônica de HCO3 (10%) + 870 ml de salina (NaCl a 0,09%). • Hidratação intra-ruminal (retirar suco) – 4 a 8 litros de salina/ bovino de 300 kg – 8 a 15 litros de salina/bovino de + de 300 kg Sinais clínicos (%) de desidratação Excesso base (mM) Suaves 5 diminuição da elasticidade da pele - 5 Moderados 8 cavidade bucal seca enoftalmia - 10 Severos 10 extremidades frias - 15 Se fornecer menos não cura a acidose e pode causar alcalose no animal Tratamento • Máxima retirada de suco de rúmen • Correção da acidose metabólica • Correção da desidratação • Administração de tampão INSUFICIÊNCIA BIOQUÍMICA SIMPLES - EMPANZINAMENTO • Alimento rico em fibra e pobre em açúcares, amido e proteínas • Ingestão de antibióticos e sulfas SINAIS CLÍNICOS • Emagrecimento • Diminuição da produção de leite • Pêlos ásperos e sem brilho • Depravação do apetite • Em casos avançados – Dilatação do rúmen – Timpanismo recidivante moderado – Fezes secas com muco e fibras DIAGNÓSTICO • Exame de suco de rúmen – Coloração verde – parda – Consistência aquosa com pouca formação de bolhas – Rápida sedimentação – pH ligeiramente alcalino – tempo de redução do azul de metileno maior que 6 minutos TRATAMENTO • Carvão ativado, leite magnésio ou óleo mineral • Se ocorrer estase do conteúdo intestinal aplicar laxantes salinos (sulfato de Mg 300 a 500g) na tentativa de fazer fluir a ingesta através do TGI • Dieta balanceada • Transfusão de 3 a 5 litros de líquido ruminal de bovinos sadios – Colher de uma animal fistulado ou abatido, filtrar em gase e aplicar com sonda esofágica • Fluidoterapia • Anti-inflamatório e Antibiótico (se necessário) • ruminotomia (+ graves) INDIGESTÃO VAGAL (SINDROME DE HOFLUND) • lesões do nervo vago envolvendo principalmente o ramo ventral Sinais Clínico • Estenose funcional anterior – Diminuição do apetite – Emagrecimento – Desidratação – Timpanismo recidivante – Aumento do volume abdominal (todo lado esquerdo e parte ventral do direito) – Fezes duras e com muco – Temperatura normal Sinais Clínico • Estenose funcional Posterior – Dilatação do abomaso (toque retal, laparotomia) – Diagnosticada com o rúmen cheio – Diagnosticada 2 a 3 dias após, quando ocorre dilatação do abomaso e rúmen ou evolui para a estenose anterior Prognóstico e Tratamento • Prognóstico desfavorável • Possibilidade de êxito se a paralisia é parcial • Eliminação da causa • Hidratação, Ca • Administração de suco ruminal • Vitamina do complexo B
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