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APURAÇÃO DE ANÁLISE DE CUSTOS
Discutir os principais conceitos de custos e sua aplicação no processo produtivo;
	Categorizar a utilização do processo de custeio a partir dos principais métodos de rateio adotados na contabilidade de custos;
	Comparar as principais metodologias de custos utilizadas da produção até a precificação do produto acabado.
Aula 1: Estudo do comportamento dos custos
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Compreenderemos os principais conceitos de custos, bem como o seu gerenciamento. A fim de ajudar o gestor na tomada de decisão, traremos as principais classificações de custos quanto ao volume, quanto à alocação e quanto ao cálculo do custo total e unitário.
Custo
Segundo Krauspenhar e Fonseca (2016), custos representam os gastos de bens e serviços utilizados na produção de mercadorias da empresa, ou seja, é tudo que envolve o processo da confecção de um produto ou da prestação de serviços.
Despesas
Podemos tratar as despesas como o sacrifício financeiro para obtenção de uma receita. Só existe despesa quando o produto sai da fábrica e vai direto para as lojas de departamentos a fim de ser vendido.
Classificação dos custos
Krauspenhar e Fonseca (2016) classificam os custos quanto à alocação (diretos e indiretos) e quanto à quantidade produzida (fixos e variáveis).
METODOS DE CUSTEIO
CUSTO DIRETO SALÁRIO DO FUNCIONÁRIO QUE ESTA LIGADO A PRODUÇÃO
CUSTO INDIRETO VIGILANTE DA FABRICA CUSTO INDIRETO NÃO LIGADO A PRODUÇÃO
Diante dos exemplos apresentados, agora você poderá compreender melhor a classificação dos custos quanto à alocação e quanto ao volume de produção. Quanto à alocação, os custos classificam-se em: 
Fixos
Não variam de acordo com o volume produzido e são conhecidos como Custos Indiretos de Fabricação – CIF.
Exemplo: aluguel da fábrica, pois mensalmente a empresa deverá pagar o aluguel independente de ter produzido ou não.
Outro exemplo é o salário do supervisor da fábrica, pois caso ele tenha um salário mensal de R$2.600,00, receberá seu salário independente do volume produzido.
VARIÁVEIS
Variam de acordo com a quantidade produzida, ou seja, quanto mais a fábrica produzir maior será sua necessidade de aumentar seus custos de matéria prima e mão de obra direta.
Exemplo: Lembra do material do bolo? Todos são considerados como custos variávei
CUSTOS SEMIFIXOS
Custos semifixos: são apresentados com valores constantes (fixos) até certo volume da produção.
Exemplo: O contrato de manutenção de 10 máquinas da fábrica possui um valor constante e a partir do momento que a fábrica adquire mais máquinas será necessário um novo contrato para inclusão das novas máquinas.
CUSTOS SEMIVARIÁVEIS
Custos semivariáveis: Têm sua variação total de acordo com o volume de quantidades produzidas e não exatamente na mesma proporção.
Exemplo: Vamos imaginar um galpão que serve de estacionamento para veículos automotores e seu aluguel é cobrado de acordo com a rotatividade dos veículos estacionados, sendo assim o aluguel terá um valor fixo até um quantitativo de carros estacionados e, a partir de um número acima do valor fixo, o aluguel terá variação de preço.
CPV – Custo dos produtos vendidos
uanto à alocação, os custos são classificados como diretos e indiretos. Quem varia de acordo com a quantidade produzida são os custos variáveis, os custos fixos independem da quantidade produzida e se mantêm fixos. Os custos quanto ao volume de produção classificam-se como fixos e variáveis. A matéria-prima somente será considerada custo quando, a partir do chão de fábrica, sofrer o processo de transformação na elaboração do produto. 
O aluguel da fábrica é considerado como custo indireto.
A mão de obra utilizada na produção de canetas é classificada como custo direto.
A letra a é falsa, pois a madeira é considerada como custo direto por estar diretamente ligada ao produto (mesa). A letra b é verdadeira. De acordo com os conceitos apresentados o aluguel da fábrica é considerado como custo indireto e fixo. A letra c é falsa, pois todo custo fixo na maioria dos casos é considerado como custo indireto. A letra d é verdadeira porque a MOD é considerada como custo direto por estar diretamente ligada à produção do produto. A letra e é falsa, pois a comissão de vendedores é considerada como despesa variável, haja vista que o produto no momento da venda já está fora do chão de fábrica e tudo o que ocorrer para a obtenção da receita será considerado como despesa. 
Salário supervisor da fábrica, aluguel da fábrica, manutenção de máquinas da fábrica.
CUSTOS FIXOS
A Indústria de brinquedos SAPECAS apresentou seus gastos para produção de 1.000 unidades de um único brinquedo:
	Matéria-prima consumida = R$30.000,00;
	Aluguel da administração = R$2.000,00;
	MOD R$20.000,00;
	Manutenção de máquinas da fábrica = R$1.000,00;
	Salário supervisor da fábrica = R$2.500,00.
Diante dos dados apresentados assinale a alternativa correta:
O custo variável total corresponde a R$50.000,00. 
Aula 2: Utilização de métodos quantitativos para tratamento dos custos
Objetivos
	Identificar as principais funções dos custos por meio dos métodos quantitativos;
	Aplicar a metodologia dos custos quanto aos pontos altos e baixos;
	Explicar o método de regressão linear.
Vamos, agora, entender como estas variações funcionam em níveis de atividades.
Segundo Krauspenhar e Fonseca (2016), as funções de custos ilustram de maneira matemática a flutuação de um custo em relação a uma variável descrita, por exemplo uma variação da energia elétrica de uma fábrica cujo aumento implicaria na produção através do efeito provocado, o que poderíamos demostrar por meio de gráficos para um melhor entendimento.
O comportamento dos custos é demonstrado por uma função linear, relacionando os gastos efetuados para a produção de um produto ou serviço. Agora você pode perceber que a variação linear do custo é representada por uma reta como um único direcionador.
Recordando o que aprendemos na aula 1, os custos fixos são os gastos que existem todo mês, independente das quantidades produzidas. Desse modo, podemos representar a função do custo usando a seguinte expressão:
C(x) = CF + Cvu * X, sendo:
CF
será o custo fixo
2
Cvu
corresponde ao custo variável unitário;
3
X
será a quantidade produzida
CF
será o custo fixo
2
Cvu
corresponde ao custo variável unitário;
3
X
será a quantidade produzida
Texto Essencial
 
Vamos ver na prática como funciona.
 Clique no botão acima.
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Métodos dos pontos altos e baixos / pontos máximos e mínimos
Vamos estudar outra metodologia quanto ao comportamento dos custos. Trata-se de um método que avalia os pontos altos e baixos e máximos e mínimos, estimando a função do custo quanto à produção de um determinado produto.
Métodos quantitativos para análise e tratamentos de custos
Neste tópico, estudaremos como o gestor segregará seus custos para tomada de decisões, ou seja, quais conhecimentos ele deve possuir para subsidiar as decisões a serem tomadas quanto aos custos de forma separada.
Sabemos que os gestores enfrentam dificuldades em separar os custos mistos, ou seja, como se estimar a parte fixa e a parte variável desses custos.
Análise da conta
cada conta em consideração é classificada como variável ou como fixa de acordo com a experiência anterior do analista sobre como se comporá o custo em questão;
2
Abordagem da engenharia
envolve a análise detalhada de qual deve ser o comportamento do custo com base na avaliação de um engenheiro industrial.
Texto Essencial
Para os autores Horngren, Datar e Foster (2004), deveremos usar todos os custos do período para análise e isto proporcionará uma visão geral dos custos envolvidos na produção, sendo possível mensurar com precisão o quanto a oscilação de uma unidade na variável dependente (eixo X) impacta na variação da independente (eixo Y) ou no custo de mão de obra, por exemplo. 
Diante dos benefícios apresentados pela utilização dos métodos quantitativos para estudo do comportamento dos custos a análise de regressão proporciona ao gestor os seguintes benefícios, conforme citam Krauspenhare Fonseca (2016):
Estimar vendas de produtos a partir dos gastos com propaganda (aqui vamos separar as contas que proporcionaram os resultados esperados frente aos custos e despesas estimados);
	Estimar salários a partir do tempo de serviço (aqui vamos ter método da conferência, onde iremos trabalhar com os custos de diversos setores);
	Prever comportamentos de custos, despesas e resultados (aqui vamos ter o método de engenharia industrial, onde iremos considerar todos os custos envolvidos no processo produtivo).
Calcule os custos fixos utilizando os pontos máximos e mínimos. 
	Maio
	930
	15.600,00
	Março
	1.430
	21.600,00
	Variação
	500
	6.000,00
Assim temos:
Cvu = CV/quantidade produzida (vamos achar o custo variável unitário, dividindo o custo variável total pelas horas de produção);
Cvu = 6.000/500 = 12,00 (este valor corresponde ao custo unitário).
No próximo passo, descobriremos o valor dos custos fixos e variáveis dos meses selecionados.
Desse modo, para encontrarmos os custos fixos, teremos que substituir na função considerando os valores do exemplo citado. Vejamos:
21.600 = CF + 12,00 * 1.430 (esta função corresponde ao ponto máximo, no caso mês de março)
21.600 = CF + 17.160
21.600 – 17.160 = CF
4.440,00 = CF
Agora, vamos usar a mesma metodologia do mês do ponto baixo, no caso MAIO:
15.600 = CF + 930 * 12
15.600 = CF + 11.160
15.600 – 11.160 = CF
4.440,00 = CF
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Apuração e análise de custos
Aula 2: Utilização de métodos quantitativos para tratamento dos custos
Apresentação
A contabilidade de custos está cada vez mais próxima dos gestores das organizações, sendo vista como uma ferramenta relevante no auxílio de tomada de decisões.
Vários fatores têm contribuído para uma melhor gestão de custos no chão de fábrica, visando um entendimento mais eficaz na alocação dos custos. Tais fatores avançam cada vez mais na busca de melhorias e técnicas quanto ao estudo do comportamento dos custos.
Vamos entender como isso funciona?
Objetivos
	Identificar as principais funções dos custos por meio dos métodos quantitativos;
	Aplicar a metodologia dos custos quanto aos pontos altos e baixos;
	Explicar o método de regressão linear.
Palavras iniciais
As grandes indústrias estão cada vez mais em busca de melhorias diante da postura de seus concorrentes, bem como do compromisso com o meio ambiente. A tecnologia também trouxe grandes avanços quanto ao aperfeiçoamento de novos produtos e uma melhor qualidade na prestação de serviços.
Atenção
Você deve perceber que qualquer atividade realizada em uma indústria precisa estar alinhada aos objetivos estratégicos da organização. Segundo Krauspenhar e Fonseca (2016), a procura pela eficiência produtiva conduz os gestores a uma melhor compreensão de como os custos empresariais se comportam nas variações dos níveis de atividades, que são denominadas de direcionadores de custos.
Vamos, agora, entender como estas variações funcionam em níveis de atividades.
Segundo Krauspenhar e Fonseca (2016), as funções de custos ilustram de maneira matemática a flutuação de um custo em relação a uma variável descrita, por exemplo uma variação da energia elétrica de uma fábrica cujo aumento implicaria na produção através do efeito provocado, o que poderíamos demostrar por meio de gráficos para um melhor entendimento.
O comportamento dos custos é demonstrado por uma função linear, relacionando os gastos efetuados para a produção de um produto ou serviço. Agora você pode perceber que a variação linear do custo é representada por uma reta como um único direcionador.
Horngren et al. (2000 apud KRAUSPENHAR et al., 2016) consideram dois pressupostos quando da análise das funções de custo:
1
As variações nos custos totais de um objeto são explicadas pelas variações de um único direcionador
2
O comportamento do custo é adequadamente descrito por uma função linear do direcionador, dentro da faixa de interesse
A função custo está relacionada aos gastos efetuados por uma empresa na produção ou aquisição de algum produto.
Recordando o que aprendemos na aula 1, os custos fixos são os gastos que existem todo mês, independente das quantidades produzidas. Desse modo, podemos representar a função do custo usando a seguinte expressão:
C(x) = CF + Cvu * X, sendo:
1
CF
será o custo fixo
2
Cvu
corresponde ao custo variável unitário;
3
X
será a quantidade produzida
Texto Essencial
 
Vamos ver na prática como funciona.
 Clique no botão acima.
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Métodos dos pontos altos e baixos / pontos máximos e mínimos
Vamos estudar outra metodologia quanto ao comportamento dos custos. Trata-se de um método que avalia os pontos altos e baixos e máximos e mínimos, estimando a função do custo quanto à produção de um determinado produto.
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"O método dos pontos altos e baixos é uma das maneiras utilizadas para a estimativa da função de custo e pode consistir (se o analista de custo assim desejar) em uma das etapas da Análise Quantitativa para Estimativa de Custos."
- KRAUSPENHAR; FONSECA, 2016
Texto Essencial
 
Diante dos conceitos apresentados vamos entender como este método funciona.
 Clique no botão acima.
Métodos quantitativos para análise e tratamentos de custos
Neste tópico, estudaremos como o gestor segregará seus custos para tomada de decisões, ou seja, quais conhecimentos ele deve possuir para subsidiar as decisões a serem tomadas quanto aos custos de forma separada.
Sabemos que os gestores enfrentam dificuldades em separar os custos mistos, ou seja, como se estimar a parte fixa e a parte variável desses custos.
Garrison e Noreen (2001 apud Krauspenhar e Fonseca, 2016), enfatizam que os métodos mais comuns de análise de custos mistos são:
1
Análise da conta
cada conta em consideração é classificada como variável ou como fixa de acordo com a experiência anterior do analista sobre como se comporá o custo em questão;
2
Abordagem da engenharia
envolve a análise detalhada de qual deve ser o comportamento do custo com base na avaliação de um engenheiro industrial.
Texto Essencial
O uso de métodos quantitativos é de grande relevância quanto à segregação dos custos mistos. Em relação aos métodos que podem ser usados, temos o método do mínimo quadrado, sendo mais conhecido como análise de regressão.
 
Análise de regressão.
 Clique no botão acima.
"Diferentemente do método dos pontos altos e baixos, a Análise de Regressão inclui todos os dados coletados na amostra, e não apenas aqueles referentes ao nível máximo e mínimo atingidos do direcionador de custo. "
- KRAUSPENHAR; FONSECA, 2016
Para os autores Horngren, Datar e Foster (2004), deveremos usar todos os custos do período para análise e isto proporcionará uma visão geral dos custos envolvidos na produção, sendo possível mensurar com precisão o quanto a oscilação de uma unidade na variável dependente (eixo X) impacta na variação da independente (eixo Y) ou no custo de mão de obra, por exemplo.
Diante dos benefícios apresentados pela utilização dos métodos quantitativos para estudo do comportamento dos custos a análise de regressão proporciona ao gestor os seguintes benefícios, conforme citam Krauspenhar e Fonseca (2016):
	Estimar vendas de produtos a partir dos gastos com propaganda (aqui vamos separar as contas que proporcionaram os resultados esperados frente aos custos e despesas estimados);
	Estimar salários a partir do tempo de serviço (aqui vamos ter método da conferência, onde iremos trabalhar com os custos de diversos setores);
	Prever comportamentos de custos, despesas e resultados (aqui vamos ter o método de engenharia industrial, onde iremos considerar todos os custos envolvidos no processo produtivo).
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Conclusão
Você verificou que os vários métodos quantitativos estudados até aqui nos permitem uma visão do que o tratamento dos custos dentro da organização dependerá do especialista da área de produção em apresentar discussões e chegar a um consenso quanto a melhor tomada de decisão para conduzir os custos dentro dos resultados esperados pela organização.
Agora, vamos colocar emprática o aprendizado desta aula.
Atividades
1. A pizzaria Sabores Diversos deseja calcular seus custos através da metodologia de custos de pontos altos e baixos e apresentou seus gastos conforme o semestre a seguir:
	Período
	Quantidade produzida
	Custos totais
	Janeiro
	1.100
	16.500,00
	Fevereiro
	1.210
	18.150,00
	Março
	1.430
	21.600,00
	Abril
	1.320
	19.800,00
	Maio
	930
	15.600,00
	Junho
	1.056
	15.840,00
Calcule os custos fixos utilizando os pontos máximos e mínimos.
Gabarito
Como estudamos em nossas aulas vamos ao primeiro passo onde identificaremos os pontos altos e baixos:
	Período
	Quantidade produzida
	Custos totais
	Janeiro
	1.100
	16.500,00
	Fevereiro
	1.210
	18.150,00
	Março
	1.430
	21.600,00
	Abril
	1.320
	19.800,00
	Maio
	930
	15.600,00
	Junho
	1.056
	15.840,00
Agora que identificamos, vamos calcular:
	Período
	Quantidade produzida
	Custos totais
	Maio
	930
	15.600,00
	Março
	1.430
	21.600,00
	Variação
	500
	6.000,00
Assim temos:
Cvu = CV/quantidade produzida (vamos achar o custo variável unitário, dividindo o custo variável total pelas horas de produção);
Cvu = 6.000/500 = 12,00 (este valor corresponde ao custo unitário).
No próximo passo, descobriremos o valor dos custos fixos e variáveis dos meses selecionados.
Desse modo, para encontrarmos os custos fixos, teremos que substituir na função considerando os valores do exemplo citado. Vejamos:
21.600 = CF + 12,00 * 1.430 (esta função corresponde ao ponto máximo, no caso mês de março)
21.600 = CF + 17.160
21.600 – 17.160 = CF
4.440,00 = CF
Agora, vamos usar a mesma metodologia do mês do ponto baixo, no caso MAIO:
15.600 = CF + 930 * 12
15.600 = CF + 11.160
15.600 – 11.160 = CF
4.440,00 = CF
2. A indústria de brinquedos Só Alegria, ao produzir 300 unidades de um determinado produto, gasta R$700,00 e quando produz 500 unidades seus gastos são de R$970,00, dessa forma podemos afirmar que o custo fixo dessa indústria será:
Vamos usar a seguinte expressão matemática:
f(x) = ax + b ou C(x) = CF + Cvu *x
Diante dos dados, vamos usar um sistema:
700 = 300a + b
970 = 500a + b
270 = 200a
270/200 = a
a = 1,35 (achamos o valor do a)
Agora, vamos aplicar o valor do a em qualquer variável para comprovar a reta da função linear do comportamento dos custos.
700 = 300*1,35 + b
700 = 405,00 + b
700 – 405,00 = b
295,00 = b
3. A fábrica de bonés Sol Forte, ao produzir 420 unidades, tem seus gastos no valor de R$580,00 e quando produz 620 unidades seus gastos são de R$820,00. Diante dos dados apresentados, seu custo fixo será:
Vamos usar a seguinte expressão matemática: f (x) = ax + b ou C(x) = CF + Cvu *x.
Diante dos dados vamos usar um sistema:
580 = 420a + b
820 = 620a + b
240 = 200a
240/200 = a
a = 1,2 (achamos o valor do a)
Agora, vamos aplicar o valor do a em qualquer variável para comprovar a reta da função linear do comportamento dos custos:
580 = 420a + b
580 = 420*1,2 + b
580 = 504 + b
580 – 504 = b
B = 76
Referências
Próxima aula
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Aplicação dos custos indiretos de fabricação
Aplicação dos custos indiretos de fabricação (CIF)
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Apresentação
Nesta aula, será possível identificar os custos indiretos de fabricação (CIF). Utilizaremos a base de rateio dos CIF e sua alocação aos produtos.
Você será capaz de calcular a taxa de aplicação dos custos indiretos e poderá aplicá-la aos produtos para que, assim, possa fazer os ajustes, caso seja necessário.
Vamos entender como isso funciona?
Identificar os CIF;
	Praticar a alocação dos CIF aos produtos;
	Aplicar as taxas dos CIF.
Custo indiretos de fabricação
Alguns exemplos clássicos de custos indiretos de fabricação:
1
Aluguel;
2
Depreciação de máquinas;
3
Impostos;
4
Manutenção de máquinas;
5
Mão de obra indireta;
6
Material indireto;
7
Salário do supervisor;
8
Seguros. Taxa cif
Os custos variáveis são de fácil identificação e são alocados diretamente ao produto sem precisar de nenhum critério de rateio, ao contrário dos custos fixos que são de difícil identificação, considerados como custos indiretos de fabricação e, para que sejam alocados aos produtos, precisam de alguma forma de critério.
"As despesas também seguem a mesma lógica dos custos fixos, ou seja, são classificadas como fixas e variáveis. As despesas fixas são aquelas que ocorrem independentemente de a empresa vender ou não, enquanto as variáveis são alteradas de acordo com o volume da produção."
- KRAUSPENHAR; FONSECA, 2016
Alocação dos CIF aos produtos
Os custos fixos são também considerados como custos indiretos, pois estão ligados indiretamente aos produtos por serem de difícil identificação. A fim de se alocar (atribuir) os custos fixos aos produtos ou serviços, deve-se, primeiro, definir um critério de rateio.
Reais
Também podem ser chamados de custos indiretos de fabricação efetivos. Correspondem aos CIF que efetivamente incorreram no período.
2
Aplicados
Correspondem aos CIF apropriados aos produtos fabricados, pela taxa de aplicação dos CIF.
Taxa de aplicação dos CIF
É uma maneira de pré-calcular os custos indiretos de produção ou de serviços, quando há a necessidade de se conhecer o custo de um produto antes do encerramento do exercício.
Aula 4: Sistema de custeamento por ordem de produção
Reconhecer os principais sistemas de custeamento;
	Aplicar as etapas de produção por ordem de custos;
	Exemplificar a acumulação dos custos no sistema de ordem de produção.
Sistemas de acumulação de custos
Segundo Leone (2012 apud Krauspenhar e Fonseca, 2016), o sistema de custos refere-se a arquivos nos quais a contabilidade objetiva registrar todas as etapas do processo produtivo, ou seja, registram-se todos os dados de uma atividade.
Para que você tenha melhor êxito no entendimento, o custo unitário de um determinado produto referente a sua apuração estará relacionado ao custo médio da produção, isto é, a relação entre quantidade produzida e custo total da produção. 
Vamos supor que a empresa Floral S.A. produz fornos micro-ondas, os quais possuem especificações que estão definidas pelo fabricante, levando a produção de forma padronizada e contínua. No final do mês, a Floral apresentou um custo total de R$29.250,00 referente à produção total de 130 fornos.
Para que você descubra o valor unitário da produção do mês, terá que dividir o custo total (R$29.250,00) pela quantidade produzida (130). Então obterá o custo unitário do forno micro-ondas equivalente a R$225,00. Esse valor será o custo médio unitário da produção.
Segundo Krauspenhar e Fonseca (2016), os sistemas básicos de acumulação de custos que se destinam a custear produtos e serviços são os seguintes: 
A produção por ordem de serviços caracteriza-se pela produção por encomenda, de maneira descontínua e não padronizada. Os itens são produzidos de acordo com as especificações de cada cliente, ou seja, o produto possui características únicas. 
As empresas que trabalham com essa modalidade não produzem em grandes quantidades e não têm a intenção de manter grandes estoques em suas fábricas, haja vista que a produção é realizada por encomenda de acordo com a vontade de cada cliente. 
Apurações dos resultados de uma produção por ordem (OP)
"No custeamento por ordem, os custos serão apropriados tendo em conta o tempo de fabricação, pois uma ordem de serviço (produção) pode ser concluída em poucos dias (curto prazo) ou até em alguns anos (longo prazo)."
A OP acumulará os custos de acordo com o processo da produção, sendo encerrada somente quando ele for concluído. Desse modo, a forma de apuração do resultado poderá sofrer variações de acordo com o tempo de fabricação. 
Caso a encomenda seja de curto prazo, os custos durante a fabricação são acumulados em conta própria, identificados pelo número da OP, e transferidos para CPV (custos dos produtos vendidos) ao final da produção.
Exemplos práticos
Vamos supor que uma encomenda seja concluída após dois anos de seu início, ou seja, uma encomenda de longo prazo. É aceitável que os preços combinados na data da contratação, bem como os custos para o processo produtivo,estejam defasados no final do período e precisem ser reajustados. O reconhecimento da receita no momento da entrega ao cliente será feito com seu valor atualizado.
Vamos exemplificar com uma prática referente a um pedido de longo prazo.
Vamos supor que uma indústria fechou um contrato para entrega de um equipamento sob encomenda cujo tempo de produção equivale a três anos. Desse modo, haverá a possibilidade de que o produto não seja concluído no primeiro ano. Você deve estar se questionando como apurar o resultado do exercício no primeiro ano e qual será o valor da receita, haja vista que o cliente ainda não foi atendido quanto à entrega do pedido. Neste caso, iremos transferir para o resultado, como CPV (custo do produto vendido), os custos acumulados no exercício em vigor.
Por exemplo, uma indústria que fabrica, sob encomenda, produtos que demoram mais de dois anos para serem concluídos. É possível que, ao aceitar um pedido, não encerre nenhuma encomenda no primeiro ano, ou termine um número reduzidos delas. Nesse caso, como deverá apurar o seu resultado do exercício?
Vamos demonstrar seguindo a situação hipotética acima sobre o pedido de um produto cujo prazo de fabricação é de três anos.
Dados:
Custo estimado do produto: R$40.000,00
Preço de venda contratual: R$58.000,00
A empresa pretende uma margem de lucro de 45%
Qual será a receita no primeiro ano, considerando que o custo acumulado foi de R$10.000,00?
A regra é transferir para o resultado, como CPV, os custos acumulados no exercício social.
Qual deverá ser o valor da receita, já que nada foi entregue ao cliente?
Para resolver essa questão, será necessário adotar um dos critérios, a saber:
Proporcionalidade do custo total;
Proporcionalidade do custo de conversão.
Pelo critério da proporcionalidade do custo total
Deve-se determinar a receita proporcionalmente aos custos acumulados, assim:
Custo estimado............................40.000,00
Preço de venda............................58.000,00
Margem de lucro 45%..................18.000,00
Relação preço/custo.....................1,45 (este resultado você obtém dividindo o preço de venda R$58.000,00 pelo custo estimado R$40.000,00).
Isso quer dizer que, para cada R$1,00 de custo apropriado à encomenda, será atribuído R$1,45 de receita. Logo:
No 1º exercício social a receita será:
Receita = Custo acumulado * R$1,45
Receita = R$10.000,00 * R$1,45 = R$14.500,00.
Você irá multiplicar o custo acumulado no primeiro ano, que equivale a R$10.000,00, por 1,45 e o resultado será a receita do primeiro ano R$14.500,00
No 2º exercício social vamos ver o que ocorreu:
1. Revisão dos custos superior em 25% ao estimado;
2. Revisão do preço de venda em 40%;
3. Custos acumulados no 2º ano: R$20 mil;
4. Alteração da margem de lucro para 62.4 %.
Custo estimado = 50.000,00 (25% sobre o custo estimado do período anterior que foi de R$40.000,00).
Preço de venda = 81.200,00 (40% sobre o preço de venda do período anterior que foi de R$58.000,00).
Margem de lucro 45% = 31.200,00 (diferença entre o preço de venda e o custo estimado).
Relação preço/custo = 1,624 (vamos usar o mesmo método do primeiro período, dividir o preço de venda pelo custo estimado).
Receita = Custo acumulado * R$1,624
Receita = R$32.480,00
No 3º exercício social, ocorre:
1. O término da ordem de produção;
2. A entrega do produto ao cliente;
3. O faturamento do produto.
Agora vamos ver como ficaram os valores com o término da produção do último período, no caso o terceiro ano.
Como não houve alterações no custo estimado e nem no preço de vendas, mantivemos os valores. E os custos acumulados? Utilizaremos o custo total do último período R$50.000,00.
Custo estimado = 50.000,00 (25% sobre o custo estimado do período anterior que foi de R$40.000,00). Preço de venda = 81.200,00 (40% sobre o preço de venda do período anterior que foi de R$58.000,00). Margem de lucro 45% = 31.200,00 (diferença entre o preço de venda e o custo estimado). Relação preço/custo = 1,624 (vamos usar o mesmo método do primeiro período, dividir o preço de venda pelo custo estimado).
Agora vamos ver o valor da receita, ou seja, quanto o cliente irá pagar pelo produto:
50.000*1.624 = 81.200,00 (veja que a receita é igual ao valor do preço de venda estimado para o último período).
Pelo critério do custo de conversão
É utilizado quando há componentes, de terceiros, já prontos e que tenham participação no custo estimado para uma encomenda.
Por estar incluída no custo total a parcela relativa a itens que não representam esforços da própria empresa, e sim valores adquiridos prontos de terceiros, prefere-se muitas vezes excluir esse item do cálculo, não se apropriando o lucro sobre eles.
Segundo Krauspenhar e Fonseca (2016), com a finalidade de controle das operações e dos próprios custos, procuram-se identificar os custos por departamento, por setor, por centro, por unidade etc. De acordo com esse pensamento, sempre haverá um responsável pela administração do objeto de custeio. Os custos serão identificados, direta ou indiretamente, aos departamentos ou aos centros de responsabilidade.
4. Uma indústria recebeu um pedido para a produção de um determinado produto cujo processo produtivo ocorrerá em dois anos e apresentou ao seu cliente os dados para o processo produtivo:
	Custo estimado = R$30.000,00;
	Preço de venda = R$46.500,00;
	Lucro estimado = 55%;
	Custo acumulado no primeiro ano = 14.000,00.
Diante dos dados apresentados qual o valor da receita para o primeiro ano:
a) R$23.250,00
b) R$21.700,00
c) R$25.575,00
d) R$22.500,00
e) R$23.500,00
Gabarito comentado
Infelizmente, você errou!
Resposta correta: letra B
Nesta questão você deverá achar o valor equivalente para cada R$1,00 da receita. Basta você dividir o preço de venda pelo custo estimado: 46.500/30.000 e terá o resultado de 1.55. Agora com este valor você irá multiplicar o custo acumulado do mês que é 14.000 e terá como resultado o valor de 21.700.
5. Uma indústria de engenharia recebeu um pedido cuja fabricação do produto será realizada em quatro anos.
E apresentou seus dados para a produção referente ao período:
	Custo estimado = R$60.000,00;
	Preço de venda = R$78.000,00;
	Lucro estimado = 30%;
	Custo acumulado no primeiro ano = 15.000,00.
No segundo ano, ocorreu o seguinte:
	Revisão dos custos estimados em 25% superior ao estimado;
	Revisão do preço de venda em 35%;
	Custos acumulados no 2º ano: R$18 mil;
	Alteração da margem de lucro para 40.4%.
Diante dos dados apresentados, a receita do segundo período equivale a:
a) R$19.500,00
b) R$23.400,00
c) R$21.000,00
d) R$25.200,00
Resposta correta: letra D
Vamos aplicar o reajuste no custo estimado do primeiro ano: R$60.000,00*35% = R$75.000,00.
Agora vamos aplicar a revisão no preço de vendas: R$78.000,00*35% = R$105.300,00. Diante da revisão do custo estimado e do preço de vendas agora vamos dividir o novo valor do preço de vendas pelo novo valor do custo estimado: 105.300/75.000 = 1.4 este é o valor que será aplicado no custo acumulado para que possamos encontrar a receita do segundo ano. 18.000,00*1,4 = 25.200,00.
: Custeamento por processo
Objetivo
	Explicar o custeamento por processo;
	Analisar as diferenças entre o grau de acabamento e os componentes do custo (MP, MOD e CIF);
	Exemplificar a acumulação dos custos na ordem de produção.
Produção equivalente com diferentes graus de acabamento
Veremos agora como avaliar os estoques quando há diferentes graus de acabamento de um produto por item de custo. Para isso, vamos utilizar um exemplo no qual serão utilizados os critérios de avaliação de estoques PEPS e Custo Médio.
Exemplo
A Cia. Platiada iniciou suas atividades ano passado, terminando o exercício com um estoque de 500 unidades em elaboração. Seus custos em estoques foram: 
GRAU DE ACABAMENTO
PROCESSO PRODUTIVO
Utilização do critério primeiro que entra, primeiro que sai (PEPS)
Por este critério, o custo total de produção do 2º período foi utilizado para:
01
Concluir primeiramente os 30% da produção do exercício anterior (lembre-se que aindarest
01
Concluir primeiramente os 30% da produção do exercício anterior (lembre-se que ainda restaram 150 unidades das 500 em elaboração);
02
Em seguida, iniciar e concluir as 750 unidades do exercício atual (estas unidades referem-se às 900 que foram iniciadas e somente 750 acabadas, ficando assim 150 em elaboração);
03
Finalmente, iniciar as 150 unidades que não foram concluídas (são as unidades que ficaram em elaboração).
O estoque final de produtos em elaboração será:
Agora que encontramos o custo unitário de cada item, multiplicaremos pela produção equivalente. Observe que O MD foi utilizado 100%, enquanto a MOD corresponde a 50% dos produtos em elaboração e os CI também correspondem a 50% dos produtos em elaboração.
O estoque final de produtos acabados será:
Custo do período anterior = R$127.000,00 (+) Custo do período atual
MD = 750 x 77,78 = R$58.335,00
MOD = (500 x 30% = 150) x 51,28 = R$7.692,00
750 x 51,28 = R$38.460,00
CI = (500 x 30% = 150) x 92,31 = R$ 13.846,50
750 x 92,31 = R$ 69.232,50
Total de produtos acabados = R$ 313.666,00
1. A fábrica de canetas Escrita Certa apresentou seus custos referentes à produção de um único tipo de caneta:
	Matéria-prima = 25.000,00;
	MOD = R$15.000,00;
	CIF = R$8.000,00;
	Produção acabada = 3.000 unidades;
	Produtos em elaboração = zero.
Diante dos dados apresentados, o custo unitário da produção acabada será:
c) R$ 16,00.
2. A fábrica de vassouras Limpa Tudo durante um determinado período apresentou seus custos para a produção um único tipo de vassouras:
	MP = R$7.500,00;
	MOD = R$5.000,00;
	CIF = R$3.500,00;
	Produtos Acabados (PA) = 2.200 unidades;
	Produtos em Elaboração (PE) = 300 unidades;
	Grau de Acabamento (GA) = 60%.
Diante dos dados apresentados, o custo unitário da produção é equivalente a:
Cálculo do equivalente da produção:
Produtos em elaboração (PE) = 300 unid.
Grau de acabamento (PA) = 60%
Equivalente da Produção = PE*PA = 300*60% = 180 unid. (neste caso você irá multiplicar a PE * PA).
Agora, vamos encontrar o custo unitário da produção das vassouras referente ao período:
Custo unitário = CT/PE + equivalente de produção
Custo unitário 16.000(2.200 + 180)  =    6,72 16.000(2.200 + 180)  =    6,72  (vamos considerar duas casas após a vírgula)
Basta dividirmos o custo total por PA + PE para encontrarmos o custo unitário.
3. A indústria Tudo para o Lar que produz garrafas térmicas, durante um determinado período iniciou sua produção de 800 garrafas térmicas e no fim deste determinado período nenhuma quantidade de garrafas foi concluída. As informações colhidas do centro de custo foram as seguintes:
	100% do material direto foi utilizado na produção;
	Na MOD os produtos estão 70% acabados;
	Nos custos indiretos os produtos estão 40% acabados.
De acordo com os dados apresentados, as quantidades equivalentes de MD, MOD e custos indiretos são, respectivamente:
. A indústria Tudo para o Lar que produz garrafas térmicas, durante um determinado período iniciou sua produção de 800 garrafas térmicas e no fim deste determinado período nenhuma quantidade de garrafas foi concluída. As informações colhidas do centro de custo foram as seguintes:
	100% do material direto foi utilizado na produção;
	Na MOD os produtos estão 70% acabados;
	Nos custos indiretos os produtos estão 40% acabados.
De acordo com os dados apresentados, as quantidades equivalentes de MD, MOD e custos indiretos são, respectivamente:
De acordo com as informações em relação ao material direto, 800 unidades foram totalmente aplicadas na produção do produto. Em relação à MOD, a produção equivalente será: 800*70% = 560 unidades, e aos custos indiretos: 800*40% = 320 unidades. 
. A gráfica Primeira Impressão apresentou seus custos para a produção de 2.000 cartazes da campanha Verão Saudável, com prazo para entrega no segundo bimestre do exercício.
Referente ao primeiro bimestre de 2018, sabe-se que nenhum cartaz foi concluído, mas que o material direto foi 100% utilizado no início da produção, que na MOD os cartazes estão 60% acabados e os custos indiretos estão 70% acabados.
E seus custos para a produção dos cartazes foram os seguintes:
	Materiais diretos = R$2.500,00;
	MOD = R$1.500,00;
	Custos indiretos = R$1.000,00.
Total dos custos = R$5.000,00
Diante das informações apresentadas, o custo total dos produtos acabados equivale a:
a) R$2.500,00
b) R$4.100,00
c) R$5.000,00
d) R$4.000,00
e) R$3.500,00
Gabarito comentado
Parabéns! Você acertou!
Resposta correta: letra B
De acordo com as informações, o material direto foi totalmente aplicado na produção dos 2.000 cartazes. Em relação à MOD, a produção equivalente será: 2.000*60% = 1.200 cartazes.
Custos indiretos: 2.000*70% = 1.400 cartazes.
Vamos, agora, calcular o custo médio unitário:
Materiais diretos ➔ 2.500/2000 = 1,25;
MOD ➔ 1.500/2000 = 0,75;
MOD ➔ 1.500/2000 = 0,75;
Custos indiretos ➔ 1.000/2000 = 0,50.
Dia5. A fábrica de capas de chuva Tempestade utiliza o sistema de custeamento por processo. Em um determinado mês, iniciou sua produção inicial de 500 capas de chuva. Sabe-se que não havia estoque inicial e que 400 capas foram concluídas no período.
Diante das informações apresentadas, o total de custos de produção e o grau de acabamento das 100 unidades remanescentes em elaboração, por componente de custo são:
	Tipo de Custo
	Custos Incorridos
	Grau De Acabamento
	Matéria-prima
	R$ 4.000,00
	100%
	MOD
	R$ 2.530,00
	60%
	CI
	R$ 1.880,00
	70%
De acordo com os dados apresentados o saldo da conta produtos em elaboração será:
a) R$ 1.410,00
b) R$ 6.834,00
c) R$ 8.410,00
d) R$ 1.630,00
e) R$ 2.130,00
Gabarito comentado
Infelizmente, você errou!
Resposta correta: letra A
1º passo
Vamos encontrar o custo unitário de cada item dos custos, em relação a produção equivalente:
	ITEM
	PRODUÇÃO EQUIVALENTE
	CUSTO TOTAL
	CUSTO UNITÁRIO
	MP
	400 + 100
	4.000,00
	8,00
	MOD
	400 + 60
	2.530,00
	5,50
	CIF
	400 + 70
	1.880,00
	4,00
Estes valores encontrados referem-se ao custo unitário de cada item da produção equivalente.
2º passo
Agora, multiplicaremos o custo unitário de cada item pela produção equivalente em elaboração para que possamos encontrar o estoque final em elaboração.
	ITEM
	PRODUÇÃO EQUIVALENTE
	CUSTO UNITÁRIO
	CUSTO TOTAL
	MP
	100
	8,00
	800,00
	MOD
	100*60% = 60
	5,50
	330,00
	CIF
	100*70% = 70
	4,00
	280,00
	Total dos produtos em elaboração
	
	
	1.410,00
Referências
Aula 6: Custo-padrão
nte dos valores médios unitários, vamos calcular a produção equivalente:
Materiais diretos ➔ 2.000*1,25 = 2.500,00;
MOD ➔ 1.200*0,75 = 900,00;
Custos indiretos ➔ 1.400*0,50 = 700,00.
Total dos produtos acabados: 4.100,00.
Aula 6: Custo-padrão
Definir os conceitos do custo-padrão;
	Explicar o planejamento do custo-padrão no processo produtivo;
	Identificar o custo-padrão como ferramenta de controle.
Diante da busca por esse aperfeiçoamento, surgiu o custo-padrão1. As indústrias buscam custos planejados que sejam calculados antes do início da produção contínua de determinado produto. 
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Afinal, existem vantagens em usar o custo-padrão?
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Afinal, existem vantagens em usar o custo-padrão?
Ao analisarmos o custo-padrão, perceberemos que esse ele proporciona benefícios para a organização no sentido de controlar e aperfeiçoar custos à medida que se tem um planejamento que envolve gastos e quantidades a serem produzidas, possibilitando a simplificação quanto aos processos de custos de tal forma que se possa remover o que não agrega e medir a eficiência do sistema produtivo.
Segundo Krauspenhar e Fonseca (2016), outro fator relevante quanto ao ponto de vista gerencial se condiciona ao gestor poder fazer comparações entre o custo-padrão ideal, ou seja, aquele custo que foi planejado antes do início do processo produtivo, e o custo real, o custo que foi utilizado no processo de fabricação dos produtos da organização.
Desse modo, será possível avaliar inventários de desempenho dos custos, identificar variações e elaborar estratégias de melhorias para que se possaalcançar bons resultados e assim a organização possa fixar sem margens de erro o seu preço de venda.
Krauspenhar e Fonseca (2016) enfatizam que o custo-padrão é utilizado como arma de controle dentro das organizações, sendo ideal para que se possa ter uma melhor visão na utilização dos custos diretos e indiretos no processo produtivo. Nesse sentido, o custo-padrão é uma ferramenta auxiliar para a contabilidade de custos, podendo ser utilizado como informação gerencial à medida que serve como parâmetros de confronto com os custos reais, não havendo necessidade de ser contabilizada, sendo visto apenas como controle.
Diante da contextualização do custo-padrão apresentado para você, vamos agora estudar a terminologia desses custos.
O custo-padrão seria o custo ideal para as empresas, haja vista a grande necessidade em se alcançar um excelente desempenho diante das estratégias criadas para poder atingir as metas planejadas, mas que nem sempre serão alcançadas. Não queremos dizer que elas não sejam alcançáveis, mas o fato é que, durante o processo produtivo, os insumos necessários na fase da produção sofrem oscilações e precisam de uma análise criteriosa para que possam ser ajustados.
CUSTO , PARA FAZER PREÇO DE VENDA DO PRODUTO
ALOCAR OS PRODUTOS PARA O CORRETO PREÇO DE VENDA.
FALTA DE CAPITAL DE GIRO
RECEBER VENDER, DEPOIS FABRICAR
Afinal, existem vantagens em usar o custo-padrão?
Ao analisarmos o custo-padrão, perceberemos que esse ele proporciona benefícios para a organização no sentido de controlar e aperfeiçoar custos à medida que se tem um planejamento que envolve gastos e quantidades a serem produzidas, possibilitando a simplificação quanto aos processos de custos de tal forma que se possa remover o que não agrega e medir a eficiência do sistema produtivo.
Segundo Krauspenhar e Fonseca (2016), outro fator relevante quanto ao ponto de vista gerencial se condiciona ao gestor poder fazer comparações entre o custo-padrão ideal, ou seja, aquele custo que foi planejado antes do início do processo produtivo, e o custo real, o custo que foi utilizado no processo de fabricação dos produtos da organização.
Desse modo, será possível avaliar inventários de desempenho dos custos, identificar variações e elaborar estratégias de melhorias para que se possa alcançar bons resultados e assim a organização possa fixar sem margens de erro o seu preço de venda.
Krauspenhar e Fonseca (2016) enfatizam que o custo-padrão é utilizado como arma de controle dentro das organizações, sendo ideal para que se possa ter uma melhor visão na utilização dos custos diretos e indiretos no processo produtivo. Nesse sentido, o custo-padrão é uma ferramenta auxiliar para a contabilidade de custos, podendo ser utilizado como informação gerencial à medida que serve como parâmetros de confronto com os custos reais, não havendo necessidade de ser contabilizada, sendo visto apenas como controle.
Diante da contextualização do custo-padrão apresentado para você, vamos agora estudar a terminologia desses custos.
O custo-padrão seria o custo ideal para as empresas, haja vista a grande necessidade em se alcançar um excelente desempenho diante das estratégias criadas para poder atingir as metas planejadas, mas que nem sempre serão alcançadas. Não queremos dizer que elas não sejam alcançáveis, mas o fato é que, durante o processo produtivo, os insumos necessários na fase da produção sofrem oscilações e precisam de uma análise criteriosa para que possam ser ajustados.
CUSTO PADRÃO REAL
Trata-se do custo ideal para a organização, o que não significa que não possa ser alcançado. Podemos entender que o custo-padrão real seria o custo da produção utilizado com o máximo de esforços para o alcance dos resultados desejados.
Este custo tem como características:
A utilização da matéria-prima sem que haja desperdício;
Utilização de máquinas na máxima potência;
Mão de obra ociosa dentro do chão de fábrica.
Essas características possibilitam ao gestor um melhor controle sobre todas as fases do processo produtivo.
CUSTO PADRÃO CORRENTE
Custo-padrão corrente
É considerado como um custo ideal adaptado, permitindo o seu alcance, sendo um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível, levando em consideração as dificuldades enfrentadas no dia a dia da empresa em um processo produtivo que leva em consideração os recursos que a empresa tem disponíveis para serem utilizados. Baseia-se ainda em experiências vividas frente às possíveis falhas encontradas nos processos produtivos e trabalhando-as estrategicamente para as produções futuras.
O custo-padrão corrente utiliza os dados físicos e monetários, sendo determinados com bases racionais, considerando ainda as perdas e as sobras normais de materiais, a ineficiência ou ganho de produtividade da mão de obra. A meta estabelecida do custo-padrão corrente é de curto e médio prazo, onde os montantes são fixados para que a organização busque os resultados a serem alcançados.
CUSTO PADRÃO ESTIMADO
É um custo que possui metas fáceis de serem alcançadas, haja vista que sua meta é baseada na média de determinado período passado e caso apresente algumas falhas, haverá necessidade de pequenos ajustes para correções. A sua principal vantagem é que sempre será estabelecido com bases de períodos anteriores, criando assim expectativas para possíveis ajustes caso apresente falhas nos períodos analisados.
Diante dos conceitos apresentados você percebeu que cada tipo de custo-padrão tem suas características próprias e assim podemos fazer algumas comparações entre eles.
No custo-padrão ideal podemos observar que existe o esforço para que todos os insumos sejam usados sem desperdícios, evitando assim a perda dos recursos disponíveis. Lógico que seria o ideal, mas este tipo de custo não está no dia a dia da empresa, ou seja não é um custo usual dentro do processo produtivo, servindo apenas para fazer comparações entre períodos para que assim se possa analisar a evolução da empresa quanto a fabricação dos produtos.
Já o custo-padrão corrente e um custo que trabalha em cima das falhas e desperdícios para que se possa fazer os ajustes necessários frente às dificuldades enfrentadas pela empresa em todas as fases do processo produtivo.
Para que você tenha um melhor entendimento quanto ao custo-padrão corrente, vamos supor que uma fábrica de tecidos possui máquinas que precisam de manutenção constante e que a ausência da manutenção pode ocasionar danos ao processo produtivo. Podemos também citar a aquisição de matéria-prima de baixa qualidade, que poderá resultar em peças com falhas. Nesse caso, o custo-padrão corrente irá trabalhar essas dificuldades enfrentadas pela fábrica de tecidos, procurando corrigi-las e estabelecendo metas diante das deficiências da fábrica.
O custo-padrão também serve como ferramenta motivacional dentro das organizações, atuando como incentivo aos funcionários quanto ao desempenho para o alcance das metas estabelecidas. Outro fator importante do custo-padrão é que ele também é direcionado para a formação do preço de venda.
O custo-padrão pode ser utilizado na formação de preços de venda, pois exerce influência sobre eles à medida que os produtos e serviços são colocados à disposição do consumidor. Dessa forma, o custo é apresentado com uma variável que possui valores relevantes, podendo afetar o preço de venda no mercado.
Fixação entre o custo-padrão e o custo real
A tarefa de fixar o custo-padrão e o custo variável é bem simples, basta que você verifique o que foi planejado e o que realmente aconteceu no chão de fábrica. Esta análise nos permite avaliar onde aconteceram divergências entre o custo real e o planejado, e nos dará parâmetros para as devidas correções.
Para melhor entendimento, vamos supor que você planejou uma viagem turística e que o valor orçado da viagem incluindo hospedagem, alimentação, transporte e lazer fosse de R$3.500,00 e que no final da viagem você, ao fazer as contas de todos os gastos, descobriu que o valor somou R$4.000,00. Neste caso, você teve uma variaçãodesfavorável de R$500,00, ou seja, gastou R$500,00 a mais do que o planejado e para uma próxima viagem deverá rever os custos orçados para que situações como essa não ocorram.
A análise das diferenças entre o custo real e o custo-padrão nos permite identificar as causas das divergências. Denominaremos de variação a diferença entre o custo real e o custo-padrão. Vejamos:
 
	Real > padrão – resultado desfavorável – quando o custo real for maior que o padrão. Exemplo: Uma fábrica planejou R$2.000,00 de custos e realizou R$2.600,00. Neste caso, o custo real foi maior que o planejado em R$600,00. Chamaremos essa diferença de variação desfavorável; 
	Real < padrão – resultado favorável – quando o custo real for menor que o padrão. Exemplo: Uma fábrica planejou R$3.200,00 de custos e realizou R$2.900,00 – Neste caso, o custo real foi menor que o custo-padrão em R$300,00. Chamaremos essa diferença de variação favorável.
  . Uma indústria de calçados identificou falhas no processo produtivo, pois o desperdício de material estava ocasionando prejuízos. Após uma análise minuciosa pela engenharia de produção, ao identificar as causas entre o custo-padrão e o custo real, foi percebido que a mão de obra utilizada no processo não estava qualificada para atuar no setor.
Diante da hipótese apresentada, a indústria deverá adotar estratégias para sanar as possíveis falhas. Nesse contexto, assinale a alternativa correta:
c) Indústria deverá realizar treinamento de capacitação com os operários da produção.
2. A indústria fabril que produz confecções diversas utiliza o custo-padrão como forma de planejamento de seus custos. O engenheiro de produção da indústria solicitou ao centro de custos os relatórios de desempenhos de períodos anteriores para elaborar o planejamento do processo produtivo para o próximo período. Desse modo, o engenheiro poderá fazer ajustes em função de expectativas de ocorrências futuras.
Diante do contexto, a indústria está utilizando o custo-padrão:
c) Estimado
3. A fábrica de biscoitos Que Delícias utiliza o custo-padrão para fins gerenciais e durante determinado período planejou seu custo no valor de R$18.750,00. No final do período, foi detectado que o custo realizado foi de R$15.000,00. Diante dos dados apresentados, é correto afirmar que:
d) Houve uma variação favorável de R$3.750,00.
Aula 7: Análise das variações do custo-padrão
Reconhecer as variações entre o custo-padrão e real;
	Distinguir as variações de quantidade, preço e mista;
	Calcular o custo indireto fixo e o variável.
Custo-padrão
É o custo planejado e acontece antes da produção, ou seja, ainda não o conhecemos de fato, haja vista que a produção ainda não foi iniciada; evento pré.
Custo real
Também chamado de custo histórico, é o que realmente ocorreu no processo produtivo, assim podemos conhecer todos os insumos utilizados na produção.
Para que possamos compreender tal variação, ela deverá ser feita nos três componentes do custo:
	Material direto;
	Mão de obra direta;
	Custos indiretos (fixos e variáveis).
Para que possamos compreender tal variação, ela deverá ser feita nos três componentes do custo:
	Material direto;
	Mão de obra direta;
	Custos indiretos (fixos e variáveis).
 
Você entenderá agora o procedimento de cada item desses componentes.
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Material direto
Segundo Krauspenhar e Fonseca (2016), a fixação dos padrões físicos cabe à engenharia de produção, no entanto a contabilidade de custos deverá trabalhar na tradução monetária desses padrões físicos. Na visão dos autores, muitos produtos, principalmente os que são elaborados por processo contínuo, utilizando certas matérias-primas, têm determinado grau de perda ou refugo que, dentro de condições técnicas ou científicas, deve ser incorporado ao padrão de qualidade, o qual exige estudos minuciosos para que sejam evitados desperdícios diversos.
O preço-padrão dos materiais diretos deve ser obtido em condições normais de negociação de compra. A ele devem ser incorporadas as eventuais despesas atinentes ao custo unitário dos materiais. O preço-padrão dos materiais, e demais insumos industriais, deve ser sempre calculado na condição de compra com pagamento à vista. Isso permitirá uma melhor alocação dos custos ao produto com todos os encargos incidentes da transação. Ou seja, os materiais necessários, com suas respectivas quantidades, para produzir determinado produto, são evidenciados pela estrutura do produto. Com isso será possível a adoção de um custo-padrão numa data-base, e sua atualização pela inflação interna da empresa.
Mão de obra direta
Este componente do custo direto é considerado variável, assim como o material direto utilizado na elaboração do produto. A MOD padrão será sempre determinada através de quantidades especificas de horas necessárias do pessoal que estará envolvido no processo produtivo, ou mesmo no quantitativo dos operários envolvidos em toda a fase da produção.
Na concepção de Krauspenhar e Fonseca (2016), todas as atividades e processos necessários para fazer o produto requerem operários para manuseio dos materiais ou dos equipamentos. As estimativas ou padrões de necessidade de mão de obra direta podem ser cientificamente calculados quando se trabalha em ambientes de alta tecnologia de produção, gerenciados computacionalmente. Em outros casos, podem se fazer estudos de tempo por meio de operações simuladas antecipadamente em ambientes reais. Em todos os casos, deve haver um estudo para quebras, refugos, retrabalhos, manutenção e necessidades do pessoal.
"A base para a valorização dos custos de mão de obra direta deve incluir toda a remuneração dos trabalhadores, mais os encargos sociais de caráter genérico."
Para que possamos compreender tal variação, ela deverá ser feita nos três componentes do custo:
	Material direto;
	Mão de obra direta;
	Custos indiretos (fixos e variáveis).
 
Você entenderá agora o procedimento de cada item desses componentes.
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Material direto
Segundo Krauspenhar e Fonseca (2016), a fixação dos padrões físicos cabe à engenharia de produção, no entanto a contabilidade de custos deverá trabalhar na tradução monetária desses padrões físicos. Na visão dos autores, muitos produtos, principalmente os que são elaborados por processo contínuo, utilizando certas matérias-primas, têm determinado grau de perda ou refugo que, dentro de condições técnicas ou científicas, deve ser incorporado ao padrão de qualidade, o qual exige estudos minuciosos para que sejam evitados desperdícios diversos.
O preço-padrão dos materiais diretos deve ser obtido em condições normais de negociação de compra. A ele devem ser incorporadas as eventuais despesas atinentes ao custo unitário dos materiais. O preço-padrão dos materiais, e demais insumos industriais, deve ser sempre calculado na condição de compra com pagamento à vista. Isso permitirá uma melhor alocação dos custos ao produto com todos os encargos incidentes da transação. Ou seja, os materiais necessários, com suas respectivas quantidades, para produzir determinado produto, são evidenciados pela estrutura do produto. Com isso será possível a adoção de um custo-padrão numa data-base, e sua atualização pela inflação interna da empresa.
Mão de obra direta
Este componente do custo direto é considerado variável, assim como o material direto utilizado na elaboração do produto. A MOD padrão será sempre determinada através de quantidades especificas de horas necessárias do pessoal que estará envolvido no processo produtivo, ou mesmo no quantitativo dos operários envolvidos em toda a fase da produção.
Na concepção de Krauspenhar e Fonseca (2016), todas as atividades e processos necessários para fazer o produto requerem operários para manuseio dos materiais ou dos equipamentos. As estimativas ou padrões de necessidade de mão de obra direta podem ser cientificamente calculados quando se trabalha em ambientes de alta tecnologia de produção, gerenciados computacionalmente. Em outros casos, podem se fazer estudos de tempo por meio de operaçõessimuladas antecipadamente em ambientes reais. Em todos os casos, deve haver um estudo para quebras, refugos, retrabalhos, manutenção e necessidades do pessoal.
"A base para a valorização dos custos de mão de obra direta deve incluir toda a remuneração dos trabalhadores, mais os encargos sociais de caráter genérico."
(Krauspenhar e Fonseca, 2016)
Custos indiretos fixos e variáveis
Você já entendeu através das aulas anteriores que o CIF se mantém fixo de acordo com a quantidade produzida, entretanto poderá variar caso seja estabelecido um custo fixo unitário.
Exemplo: Custo fixo unitário R$2,00 e quantidade produzida 400 unidades. Nesse caso, o custo fixo irá variar com a multiplicação 400*2,00 = R$800,00. Teremos aqui um custo fixo variável.
De acordo com Krauspenhar e Fonseca (2016), os custos indiretos de fabricação são mais difíceis de serem controlados que os custos diretos de materiais e de mão de obra. O motivo é que a relação entre os custos indiretos e o volume de produção não é de difícil determinação.
Agora vamos demonstrar como ocorre a variação entre o custo-padrão e o custo real:
	Será favorável quando o custo real for menor que o custo-padrão;
	Será desfavorável quando o custo real for maior que o custo-padrão.
Vamos exemplificar agora utilizando os três itens de custo
	Custos diretos
	Padrão
	Real
	Variação
	Materiais diretos
	250,00
	275,00
	25,00 desfavorável
	MOD
	150,00
	165,00
	15,00 desfavorável
	Total
	400,00
	440,00
	40,00 desfavorável
Nesse exemplo acima, você pode perceber que houve variação desfavorável no material direto e na MOD, porém essas variações ainda não poderão nos ajudar quanto à análise, haja vista que não foi informado o uso dos custos diretos por departamentos, por isso ainda não temos parâmetros para um diagnóstico preciso quanto à variação de 40,00 desfavorável.
Então vamos demonstrar o detalhamento do material direto
Vamos supor que o material direto será composto pela matéria-prima verde, azul e pela embalagem conforme abaixo. Valores custo-padrão:
	Materiais diretos
	Quantidade Padrão
	Preço Padrão
	Total custo-padrão
	MP verde
	20 kg
	5,50
	110,00
	MP azul
	7 kg
	12,00
	84,00
	Embalagem
	70
	0,80
	56,00
	Total
	
	
	250,00
Veja agora os custos realmente incorridos no material direto:
	Materiais diretos
	Quantidade real
	Preço real
	Total custo real
	MP verde
	23 kg
	6,00
	138,00
	MP azul
	5 kg
	17,65
	88,25
	Embalagem
	65
	0,75
	48,75
	Total
	
	
	275,00
Análise das variações dos custos indiretos
Você já entendeu que os custos indiretos são os custos que não variam de acordo com a quantidade produzida, contudo devemos compreender que existem os custos fixos que são variáveis, ou seja, eles possuem um custo unitário fixo e variam em função da quantidade produzida.
	
	Volume padrão
	Custo indireto padrão
	Custo indireto variável
	1.500 unidades
	R$50,00
	Custo indireto fixo
	
	R$45.000,00 (referente a produção de 1.500 unidades)
Agora vamos calcular o custo total padrão de acordo com as informações do quadro acima.
Custo indireto variável = 1.500 * 50,00 = R$75.000,00
Custo indireto fixo = R$45.000,00
Total = R$120.000,00 (a soma do custo fixo variável + custo fixo)
Custo-padrão dos custos indiretos
R$120.000,00/1.500 = R$80,00 (este é o custo-padrão unitário)
Vamos supor agora que os custos reais ocorridos no período foram:
	
	Volume real
	Custo indireto real (total)
	Custo indireto
	1.200 unidades
	R$120.000,00
Custo indireto real unitário = 120.000/1.200 und. = R$100,00
Diante desse valor do custo unitário real você consegue perceber que houve uma variação desfavorável de R$20,00 entre o custo unitário real e o padrão (100 – 80).
 
1. A indústria de bolsas Moda Fina, durante um determinado período, fez a previsão do seu custo-padrão para a produção de 2.000 bolsas, cujo valor planejado foi de R$240.000,00. Ao final do período, verificou-se que a produção foi de 1.700 bolsas com um custo total de R$216.750,00. Diante dos dados apresentados, é correto afirmar que houve uma variação entre o custo real e o custo-padrão de:
Para encontrarmos o custo unitário padrão, dividiremos o custo-padrão total pela quantidade padrão planejada = 240.000/2000 = 120,00. Após comparar com o custo real unitário, dividiremos o custo total real pela quantidade produzida = 216.750/1700 = 127,50. Agora verificaremos a diferença entre o custo real e o padrão. 127,50 – 120,00 = o custo unitário real foi maior que o custo-padrão unitário resultando em uma variação desfavorável de 7,50. 
2. A indústria de pneus Roda Bem elaborou seu planejamento para o processo produtivo para o período atual com produção de 3.000 pneus.
	
	Quantidade padrão
	Preço padrão
	MP
	150.000kg
	R$450.000,00
	MOD
	100.000h
	R$300.000,00
2. A indústria de pneus Roda Bem elaborou seu planejamento para o processo produtivo para o período atual com produção de 3.000 pneus.
	
	Quantidade padrão
	Preço padrão
	MP
	150.000kg
	R$450.000,00
	MOD
	100.000h
	R$300.000,00
Ao final do período, foram produzidos 3.200 pneus e o centro de custos apresentou os dados reais da produção:
	
	Quantidade real
	Preço real
	MP
	160.000kg
	R$400.000,00
	MOD
	108.000h
	R$270.000,00
Diante dos dados apresentados, a variação de preço da MP será:
a) R$0,50.
b) R$75.000,00.
c) R$80.000,00.
d) R$90.000,00.
e) R$1,00.
Gabarito comentado
Infelizmente, você errou!
Resposta correta: letra b.
Primeiro encontraremos o custo unitário da MP padrão e real.
Padrão: 400.000/160.000 = 3,00
Real: 270.000/108.000 = 2,50
Agora iremos encontrar a variação de preço da MP = (custo unitário real (2,50) – custo unitário padrão (3,00)) * quantidade padrão (150.000) = 0,50 * 150.000 = 75.000,00.
3. Diante dos conceitos do custo-padrão e suas variações assinale a alternativa correta:
d) Quando o custo real for maior que o custo-padrão, a variação será desfavorável.
A variação entre custo-padrão e real será:
	Favorável quando o custo real for menor que o custo-padrão.
	Desfavorável quando o custo real for maior que o custo-padrão.
. A fábrica de bombons Mulekada apresentou seus custos fixos padrão para um determinado período conforme abaixo:
	
	Volume padrão
	Custo indireto padrão
	Custo indireto variável
	4.000 unidades
	R$0,50 por unidade
	Custo indireto fixo
	
	R$1.200,00
Diante dos dados apresentados, o custo-padrão dos custos indiretos por unidade será:
a) R$0,50.
b) R$1,00.
c) R$0,80.
d) R$0,90.
e) R$0,60.
Gabarito comentado
Infelizmente, você errou!
Resposta correta: letra c.
Primeiro teremos que calcular o custo fixo total (custo fixo + custo fixo variável). Custo fixo 1.200 + 2.000,00 (4.000*0,50) = 3.200 e agora basta dividirmos pela quantidade produzida = 3.200/4000 = R$0,80.
5. A fábrica de louças Tudo pra Casa, durante um determinado período, apresentou seus custos fixos padrão para produção conforme abaixo.
	
	Volume padrão
	Custo indireto padrão
	Custo indireto variável
	2.000 unidades
	R$4,00 por unidade
	Custo indireto fixo
	
	R$5.000,00
Considerando que os custos indiretos reais e volume real ocorridos no período sejam:
Volume real = 1.500 unidades e custo indireto real total = R$15.000,00.
Diante dos dados apresentados, a variação entre o real e o padrão será de:
e) R$3,50 desfavorável.
Gabarito comentado
Parabéns! Você acertou!
Resposta correta: letra e.
Primeiro teremos que calcular o custo fixo padrão total (custo fixo 5.000 + custo fixo variável 8.000 = 13.000) e depois basta dividirmos pela quantidade produzida = 13.000/2000 = R$6,50.
Agora iremos calcular o custo total real incorrido na produção = 15.000/1.500 = R$10,00 (este é nosso custo fixo unitário real). A variação será custo unitário real – custo unitário padrão = 10,00 – 6,50 = R$3,50. Essa variação refere-se ao custo unitário real ter sido maior que o custo unitário padrão, sendo uma variação desfavorável.
Aula 08: Impulso e Quantidade de Movimento
Nesta aula, trataremos sobre a característica da produção conjunta de diversos produtos provenientes de um único recurso, em seguida serão discutidas as questões quantoao lançamento contábil e ao tratamento dos custos conjuntos. 
Identificaremos os principais conceitos e terminologias dos custos conjuntos, discutiremos a respeito de sua aplicação e métodos utilizados na sua apropriação aos coprodutos e identificaremos sua correta aplicação.
Objetivos
	Reconhecer os principais conceitos de custos conjuntos e suas tipologias;
	Descrever o processo da produção conjunta;
	Esclarecer o tratamento contábil dos custos conjuntos.
Palavras iniciais
Vamos começar nossos estudos sobre custos conjuntos com o seguinte questionamento: como faremos a separação dos custos conjuntos para que possamos distribui-los para vários produtos resultantes do processo produtivo? Antes de respondermos a este questionamento, vamos conhecer o conceito de custos conjuntos.
Segundo Krauspenhar e Fonseca (2016):
Nesta aula, trataremos sobre a característica da produção conjunta de diversos produtos provenientes de um único recurso, em seguida serão discutidas as questões quanto ao lançamento contábil e ao tratamento dos custos conjuntos. 
Identificaremos os principais conceitos e terminologias dos custos conjuntos, discutiremos a respeito de sua aplicação e métodos utilizados na sua apropriação aos coprodutos e identificaremos sua correta aplicação.
Objetivos
	Reconhecer os principais conceitos de custos conjuntos e suas tipologias;
	Descrever o processo da produção conjunta;
	Esclarecer o tratamento contábil dos custos conjuntos.
Palavras iniciais
Vamos começar nossos estudos sobre custos conjuntos com o seguinte questionamento: como faremos a separação dos custos conjuntos para que possamos distribui-los para vários produtos resultantes do processo produtivo? Antes de respondermos a este questionamento, vamos conhecer o conceito de custos conjuntos.
Segundo Krauspenhar e Fonseca (2016):
ondemand_videoVídeo
"Os custos conjuntos são aqueles que ocorrem até o ponto de separação, a partir do qual passam a ser identificáveis isoladamente, gerando a necessidade de algum critério para atribuí-los aos produtos. É importante entender que há uma dificuldade em distinguir qual o custo que isoladamente pertence a um determinado produto antes da separação."
Desse modo, há empresas (fábricas e indústrias) que utilizam o processo da produção conjunta, ou seja, é quando se produz a partir da utilização de uma única matéria-prima o que vai resultar em vários produtos. Nesse caso, podemos citar como exemplo o frigorífico que envolve quase que a totalidade da matéria-prima no tratamento industrial (ossos, diversos tipos de carne, o couro do boi, chifres, vísceras). Neste momento você consegue compreender sobre a produção conjunta, que resulta diversos produtos originados de uma única matéria-prima.
Para um melhor entendimento, a produção conjunta pode ocorrer:
De forma contínua
Ocorre quando as indústrias produzem em grandes escalas com produção em série um mesmo produto (geladeiras, fogões, bicicletas). Nesse caso, os custos ficam fáceis de serem atribuídos e identificados para termos de gerenciamento quanto à tomada de decisões.
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Por encomenda
Ocorre quando a fábrica atende pedidos específicos de clientes, não gerando estoques, os custos são mais direcionados para este tipo de produção.
Podemos citar como exemplo de produção por encomenda uma fábrica que utiliza a madeira como a principal matéria-prima na confecção de seus produtos e que a partir dela produz mesas, cadeiras, armários, sendo esses móveis planejados de acordo com o pedido de cada cliente. Na produção contínua, temos por exemplo a indústria de extração de minério de cobre, que pode resultar em produtos como prata, cobre, chumbo e zinco.
Você conseguiu identificar que nesse processo de produção contínua os produtos resultam em grande quantidade e são de fácil reconhecimento. Para classificação dos custos, teremos que utilizar uma forma de critério para alocá-los que nem sempre será a mais adequada, sendo sempre de forma arbitrária.
Vale ressaltar que no momento que esses novos produtos são separáveis, podendo assim ser identificados, teremos então o ponto de separação. Vejamos então os principais exemplos:
	PRODUÇÃO
	PRODUTOS SEPARÁVEIS NO PONTO DE SEPARAÇÃO
	Gás liquefeito de petróleo (GLP)
	Butano, etano e propano.
	Cacau
	Chocolate em pó, manteiga de cacau, achocolatado.
	Aves
	Peito, asas e coxas.
	Sal
	Cloro, soda cáustica.
Fonte adaptação (KRAUSPENHAR e FONSECA, 2016)
Você percebeu que, de acordo com o quadro apresentado, um produto pode resultar em vários produtos, logo conseguiremos identificar os produtos a partir do ponto de separação.
Tipos de produtos
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Coprodutos ou produtos conjuntos
Podemos considerá-los como o carro-chefe, responsáveis pela principal receita da empresa, pois são eles que resultam na venda dos principais produtos produzidos, contribuindo assim para a receita operacional. Geralmente, esses produtos equivalem à produção contínua, gerando assim estoques. Outro fato importante quanto aos coprodutos é que eles se originam a partir de um São os produtos que tem pouca relevância quanto à receita da empresa, podemos assim chamá-los como produtos secundários, pois contribuem de forma inexpressiva para a receita da empresa em termos de vendas. É claro que existe possibilidade de comercialização, contudo de forma inexpressiva. Tem preços estáveis e compradores assíduos. São assim denominados, pois não são aproveitados no processo produtivo principal e muitas vezes são resultantes do desperdício da produção. Outro fator de destaque é que não há atribuição de custos de produção aos mesmos, pois eles contribuem de forma mínima para a receita da organização e recomenda-se que sua receita seja considerada como redução de custo da produção da empresa;
Sucatas
mesmo recurso, ou seja, da mesma matéria-prima e não poderão ser identificados antes do ponto de separação, pois antes teremos os custos conjuntos
1. Diante da produção conjunta, diversas terminologias são utilizadas em relação os subprodutos. Assinale a alternativa correta. 
d) Tem importância secundária em relação ao produto principal.
3. _________________ são os produtos principais em virtude de se originarem do mesmo recurso, nesse caso a matéria-prima. O item que completa o enunciado é:
c) Coprodutos
5. O frigorífico Boi Novo realizou uma venda referente aos ossos que estavam à disposição no seu matadouro, conseguindo o valor de R$ 3.500,00 com pagamento à vista. Diante dos dados, haverá um registro de:
De acordo com o tratamento contábil referente às sucatas, o qual estudamos nesta aula, o 
Produção conjunta e ponto de separação
Produção conjunta e ponto de separação
registro é considerado como outras receitas e seu lançamento deverá ser efetuado deste modo:
D – Caixa ou equivalente de caixa = R$ 3.500,00.
C – Outras 
Custos conjuntos - custo de um único processo que resultará em diversos produtos (até o ponto de separação);
Ponto de separação - ponto onde é possível identificar isoladamente cada produto. Antes dele temos produção conjunta e após podemos identificar isoladamente o custo de cada produto;
Custos separáveis - que já podemos identificar após o ponto de separação.
Tipos de produção conjunta
Veja a seguir a definição dos tipos de produção conjunta:
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Coprodutos
Seu faturamento é significativo. É ele que faz com que gire o negócio da organização. Oque importa com relação aos coprodutos é o controle do custo por operação e não o custo por produto. São também denominados como produto principal, pois representam o faturamento global da organização.
Segundo Krauspenhar e Fonseca (2016), é valido ressaltar que todos os subprodutos devem ter faturamento igual. Uns podem ter maior volume, outros menores, desde que sejam significativos para a organização. Como exemplos podemos citar os diferentes tipos de carne que são obtidos no frigorifico.
Subprodutos
Tipos de produção conjunta
Veja a seguir a definição dos tipos de produção conjunta:
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Coprodutos
Subprodutos
Significado muito baixo do faturamento. Não são aproveitados no processo produtivo. Seus custos não são atribuídos ao processo de produção, uma vez que são desperdícios. Eles têm importância secundária em termos de vendas aos produtos principais. No nosso exemplo do frigorifico os subprodutos são: ossos, os chifres, couro. As características principais dos subprodutos são:
	Valor da venda;
	Vendas normais;
	Pouca relevância dentro do faturamento total.
Sucata
Tipos de produção conjunta
Veja a seguir a definição dos tipos de produção conjunta:
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Coprodutos
Subprodutos
Sucata
São produtos que emergem da produção conjunta ou não, em seu estado normal ou com defeitos, estragos, podendo também ser chamadas de resíduos ou sobras.
Principais características:
	Não vão receber nenhum custo;
	Somente serão contabilizadas após a venda, como outras receitas;
	Não tem contribuição no valor de venda normal em relação ao faturamento da empresa;
	Venda esporádica, bastante incerta, sendo constituída de valores imprevisíveis, em decorrência de mercados inexistentes para sua comercialização.
ondemand_videoVídeo
A relação dos outputs gerados pode ser compreendida através do gráfico abaixo:
Já vimos como o processo funciona até a produção conjunta. Em função das evoluções tecnológicas e do dinamismo do mercado, um produto antes classificado como coproduto pode passar a ser subproduto ou vice-versa.
Podemos melhor exemplificar a relação dos outputs apresentando como exemplo o cajueiro que resultará:
	Coproduto - todos os tipos inteiros e pedaços, tendo valor representativo no faturamento da organização;
	Subproduto - o óleo/LCC e a casca, valor de mercado certo, condições de vendas normais e no faturamento participa com pequeno percentual;
	Sucata - ração com baixo valor de venda e difíceis condições de negociação.
Apropriação do custo conjunto
Você pode perceber que apropriar o custo conjunto não é uma tarefa fácil, não existe o certo ou errado, cada organização definirá o melhor critério a ser utilizado. Veremos como atribuir cada parte ao produto.
O preço não está em função do custo no processo produtivo, mas sim em função da demanda ou oferta do mercado. Não conseguimos associar diretamente.
Fazem parte dos custos conjuntos. CIF, MD, MOD. Independente do critério definido pela empresa, qualquer apropriação desses custos será arbitrária. Entende-se por critérios os métodos utilizados para distribuir os custos aos produtos.
Apropriação dos custos conjuntos, usando como exemplo um frigorífico:
Apropriação do custo conjunto
Você pode perceber que apropriar o custo conjunto não é uma tarefa fácil, não existe o certo ou errado, cada organização definirá o melhor critério a ser utilizado. Veremos como atribuir cada parte ao produto.
O preço não está em função do custo no processo produtivo, mas sim em função da demanda ou oferta do mercado. Não conseguimos associar diretamente.
Fazem parte dos custos conjuntos. CIF, MD, MOD. Independente do critério definido pela empresa, qualquer apropriação desses custos será arbitrária. Entende-se por critérios os métodos utilizados para distribuir os custos aos produtos.
Apropriação dos custos conjuntos, usando como exemplo um frigorífico:
Outro produto resultante após o ponto de separação será o subproduto. Neste caso, temos os ossos e os chifres do boi que resultam do processo e não fazem parte da atividade principal da empresa, tendo assim baixa representatividade no faturamento da venda.
⇩
A partir do ponto de separação, já conseguiremos identificar qual o custo que irá para o filé-mignon e para a alcatra. E os subprodutos são os ossos, os chifres, o couro. Para que você saiba qual o custo que pertence a cada peça, deverá somar os custos conjuntos com os custos separáveis, obtendo o resultado das saídas desses produtos que geram os coprodutos.
⇩
Podemos perceber que, no quadro dos custos conjuntos, temos o insumo que é o boi, o processo comum de produção e, após o ponto de separação, teremos os coprodutos: filé-mignon, alcatra, contrafilé. A partir desse momento, os custos tornam-se separáveis e os resultados dos processos produtivos de A, B e C serão os coprodutos resultantes da atividade principal da empresa, os quais contribuem com parcela relevante para o faturamento.
Tratamento contábil dos custos conjuntos
Segundo Krauspenhar e Fonseca (2016), o tratamento contábil aos coprodutos consiste em que os custos incorridos sejam rateados entre os coprodutos até o momento em que cada produto é obtido individualmente, sendo denominado de ponto de cisão.
Desse modo, os produtos vão tendo o valor agregado por meio de diferentes processos produtivos de forma independente e mediante os critérios de rateio convencionais na concepção do centro de custos da organização.
1. Em uma fábrica de beneficiamento de castanha de amendoim, o amendoim é considerado como:
coproduto
2. Em relação ao ponto de separação quando se refere aos custos conjuntos de um frigorífico, assinale a alternativa que apresenta apenas os coprodutos.
d) Contrafilé, alcatra, filé-mignon.
3. Em relação à produção conjunta, assinale a alternativa correta.
b) Da laranja, o bagaço será considerado como sucata. 
4. Uma fábrica de beneficiamento de cacau durante um determinado mês apresentou a seguinte classificação da produção conjunta:
Coprodutos: tipos inteiros (polpas) e pedaços da castanha na produção do chocolate.
Subproduto: óleo /LCC (líquido da castanha de caju) e a casca.
Sucata: ração.
Durante o mês, produziu 70kg de polpa de cacau cujo valor de venda unitário equivale a R$25,00 e o custo unitário do produto é de R$8,50. Desse processo produtivo, resultaram 25kg de cascas, que são vendidos por um valor de realização de R$60,00. Não houve sucata nesse período. Diante dos dados apresentados, assinale a alternativa correta.
Vamos calcular a receita de vendas: 70kg * R$25,00 = 1.750,00
CPV = 70kg * R$8,50 = R$595,00
Agora acharemos o resultado = Receita de vendas – CPV = 1.750 – 595 = R$ 1.155,00 lucro.
5. Uma determinada indústria madeireira, que tem como coproduto peças de madeira, durante um determinado período vendeu à vista 3.000 peças ao valor unitário de R$45,00, tendo como custo unitário o valor de R$15,00. Diante desse fato, o setor de contabilidade fará um registro a débito de:
Custos de produtos vendidos - CPV no valor de R$45.000,00.

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