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Fibromialgia Doença reumatologica que afeta o sistema musculoesquelético, causando dor Epidemiologia · 2° causa de consulta medica no serviço de reumatologia · 2,4% da população brasileira · Maior prevalência em mulheres · + 35 – 44 anos de idade Causas A causa não é desconhecida, mas se relaciona com: · Alteração nos mecanismos centrais de modulação e amplificação da dor – resultando na disfunção de neurotransmissores · Hiperatividade simpática · Disfunção do Eixo Hipotálamo-hipófise-Adrenal (HHA) · Sensibilização periférica (corno dorsal da medula espinhal) e central · Mudança no controle inibitório descendente · Deficiência de neurotransmissores inibitórios em níveis espinhais ou supraespinhas · Serotonina, encefalina, norepinefrina · Responsáveis pela regulação da dor, humor e sono · Hiperatividade dos neurotransmissores excitatórios – substancia P (HHA e S. Imunológico + Limbico), Glutamato, Bradicinina · Aumento de interleucinas inflamatórias e diminuição de anti-inflamatórias · Deficiência do sistema de endocanabinoides – receptores CB1 e CB2 · Disfunções – geneticamente predeterminadas ou por estresse (infecção viral, trauma) Sintomas · Dor difusa em musculatura esqueletica, intensa e incapacitante · Fadiga · Rigidez muscular · Alteração do humor/comportamento/sono · Síndrome do cólon irritável (sintomas dispépticos) · Sensibilidade durante a micção · Cefaleia · Palpitação · Vertigem · Parestesias · Deficiência na memória e concentração Diagnostico Clinico Paciente apresenta os sintomas Distúrbios do sono (ocorre em 70-80%) · Dificuldade na indução do sono · Muitos despertares a noite · Sensação de sono não reparador · Podendo gerar: déficit cognitivo, sonolência diurna e distúrbios psiquiátricos Depressão (30-50% dos pacientes) · Agravamento dos sintomas Exame físico Sem alterações no exame, sem sinais inflamatórios, atrofias, doenças sistêmicas, paciente com boa amplitude de movimentos, forca muscular preservada Apresenta sensibilidade dolorosa em determinados sítios anatômicos Critérios classificatórios para diagnostico de 1990 Presença de dor difusa e do exame físico dos pontos dolorosos Critérios classificatórios para diagnostico de 2010 O diagnóstico da GM pode ser feito sem os critérios de 1990, mas juntos aumentam acurácia diagnostica Baseados no número de regiões dolorosas do corpo e na presença e gravidade da fadiga, do sono não reparador, dificuldade cognitiva e na extensão de sintomas somáticos Mudança dos critérios: Duas escalas: · Indicie de dor generalizada (>/= 7 ou >/= 9) · Intensidade de manifestações (>/= 5 ou 4-6) Sintomas presentes há pelo menos 3 meses Dor difusa com pelo menos 4-5 regiões dolorosas Excluir dor em regiões mandibular, tórax e abdome Não tem exames complementares específicos para FM Diagnósticos diferencial · Miopatias endócrinas, inflmatorias · Artrite reumatoide · Mialgia por álcool, drogas · Distúrbios psiquiátricos · Síndrome da fadiga crônica
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