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Técnicas de avaliação em psicologia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ DE GOIÁS.
CURSO: PSICOLOGIA
SABRINA CRISTINA LOURENÇO SAYEG
201501125966
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA
GOIÂNIA
2023
SUMARIO
· TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA 03
· VALIDADE E FIDEGNIDADE				03
· ENTREVISTA							04
· TÉCNICAS EXPRESSIVAS				06		
· TÉCNICAS PROJETIVAS					06
· PSICODIAGNOSTICO					07
Técnicas de avaliação em psicologia.
Avaliação psicológica é definida pela Resolução nº 009/2018 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) como um processo estruturado de investigação de fenômenos psicológicos composto de métodos, técnicas e instrumentos com o objetivo de prover informações à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional, com base em demandas, condições e finalidades específicas.
No trabalho de avaliação psicológica, também chamado de psicodiagnóstico, o profissional pode lançar mão de uma ampla gama de técnicas para a coleta de informações.
Entre essas técnicas, constam entrevistas, observação direta do comportamento, dinâmicas, testes psicológicos, tarefas experimentais, técnicas projetivas e expressivas, entre outras, desde que devidamente fundamentadas na literatura científica e nas normativas vigentes do CFP.
O recomendado é que o profissional utilize diferentes técnicas para a coleta e validação de informações para que o estudo psicológico da pessoa em avaliação resulte em um quadro que represente fidedignamente seu real e atual funcionamento.
A abordagem multimétodo de coleta de dados possibilita a triangulação de informações de modo que o psicólogo tenha disponível uma variedade de dados que fundamentarão suas decisões ao final do processo.
Validade e Fidegnidade
A fidedignidade refere-se a replicabilidade e consistência dos escores dos testes e a validade refere-se à relação entre os escores dos testes e os atributos psicológicos reais que o teste está supostamente mensurando.
A validade é considerada a característica mais importante na avaliação de um teste. O conceito refere-se à apropriação, significação e utilidade das inferências específicas feitas a partir dos escores dos testes.  A validade refere-se genuinamente à característica de se ou não um teste está mensurando alguns atributos do mundo real que supostamente ele está mensurando. A validade é a verdadeira medida de quão útil é o teste.  O processo de validação de um teste é realizado acumulando evidências que suportam tais inferências feitas a partir dos resultados deste teste. Validade, portanto, não é um conceito unitário e há várias formas de estimá-la.
A fidedignidade é frequentemente explicada em termos do processo de mensuração na física e engenharia. Quando nós mensuramos, por exemplo, o comprimento de uma mesa, assumimos que nossas mensurações são razoavelmente fidedignas. Podemos checar isto fazendo várias mensurações do comprimento da mesa e em seguida compará-las.  Mesmo que venhamos a repetir este procedimento inúmeras vezes com o propósito particular de alcançar a precisão, é improvável que obtenhamos exatamente a mesma medida do comprimento da mesa em cada tentativa de mensuração. As mensurações do comprimento da mesa certamente variarão de uma tentativa para outra e ficaríamos razoavelmente contentes se os erros fossem apenas pequenos. Nas ciências sociais e, particularmente nas ciências do comportamento, a falta de fidedignidade das medidas pode se constituir num grande problema.  De fato, a falta de fidedignidade de um teste psicológico pode ter efeitos devastadores e extremamente desagradáveis, de maneira que devemos em primeiro lugar construir testes que sejam os mais fidedignos possíveis, e em segundo lugar levar em consideração a falta de uma fidedignidade perfeita na interpretação dos resultados dos testes. Todos os testes publicados são requeridos a registrarem com detalhes a fidedignidade e como ela foi calculada, e qualquer que seja a forma com que um teste foi construído e usado, informações sobre a fidedignidade devem necessariamente ser incluídas.  Nenhum teste será absolutamente consistente. Não obstante, torna-se necessário fazer testes psicológicos que sejam o mais fidedigno possível.  Há vários métodos para mensurar a fidedignidade de um teste.
ENTREVISTA
A entrevista é a principal ferramenta dos psicólogos para a prática da avaliação psicológica no contexto clínico. Por meio dela, eles podem acessar o mundo interno do paciente, suas representações, crenças, visões de si, do outro e de mundo, suas experiências, etc. Para tanto, é importante que conheçam e dominem técnicas de condução de entrevistas.
Sabe-se que diferentes contextos de atuação, como o escolar, hospitalar, forense, organizacional, entre outros, demandam posturas e condutas diferenciadas no psicodiagnóstico. Contudo reconhece-se que existem aspectos e técnicas de entrevista que são compartilhados entre os diferentes contextos de atuação.
Os tipos de entrevista em uma avaliação psicológica podem ser classificados de acordo com seus aspectos formais: de livre estruturação, semiestruturada e estruturada. A primeira implica maior protagonismo do entrevistado, a segunda compreende uma diretividade compartilhada e, na terceira, o entrevistador assume um papel mais diretivo.
O tipo de livre estruturação permite que o paciente protagonize a entrevista falando dos temas e assuntos que lhe vier à mente. No psicodiagnóstico, esse tipo de entrevista não é comumente usado devido ao limite de tempo que o processo tem. Contudo não há nenhuma contraindicação.
SEMIESTRUTURADA
Por sua vez, a entrevista semiestruturada permite a troca de protagonismo entre o profissional e o paciente. O clínico geralmente tem um roteiro com pontos previamente estabelecidos para serem esclarecidos, mas sua sequência não é fixa e permite que o paciente inclua novos assuntos e produza em seu ritmo.
O tipo de entrevista semiestruturada mais comum na prática da avaliação psicológica é a entrevista de anamnese. Nessa modalidade, o psicólogo busca investigar aspectos do desenvolvimento, de saúde, de contexto, intra e interpessoais.
ESTRUTURADA
Por fim, as entrevistas estruturadas se caracterizam pelo protagonismo do clínico, o qual possui um roteiro fixo a ser seguido e geralmente deve ter critérios claros e objetivos de codificação das respostas dos pacientes.
As principais representantes dessa modalidade de entrevista são as entrevistas clínicas estruturadas para o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5).
Nesse caso específico, é recomendado que os psicólogos tenham profundo conhecimento de psicopatologia de acordo com o sistema de classificação do DSM-5.
Durante esse tipo de entrevista, eles verificam, por meio de perguntas e provas (perguntas complementares que comprovem o sintoma), se um determinado sintoma está presente ou não, assim como o nível de atenção clínica do sintoma presente.
Esse tipo de entrevista aumenta a fidedignidade das conclusões, uma vez que a forma estruturada e os critérios objetivos a uniformizam, aumentando a concordância entre avaliadores.
Técnicas expressivas
As técnicas expressivas podem ser definidas como aquelas que investigam características de personalidade através dos padrões dos movimentos e ritmos corporais (SCHEEFFER, 1962). Assim, o comportamento expressivo caracteriza o estilo pessoal de resposta diante das situações. Neste sentido, as técnicas expressivas oferecem oportunidade para a pessoa reagir de forma característica ou individual, quando maneja e organiza um material. Para efeito de interpretação, é importante lembrar que as técnicas expressivas são simultaneamente projetivas. Cabe assinalar que elas "possibilitam uma exploração da personalidade mais global e livre do que se pode obter mediante o emprego de outros métodos, uma vez que a execução da tarefa proposta implica em um intenso grau de criação e elaboração pessoal" 
Técnicas projetivas
As técnicas projetivas se caracterizam pela apresentação de estímulos pouco estruturados, o que permite uma ampla variedade de respostas,maior foco nos aspectos qualitativos do desempenho e uma maior interação do psicólogo com o avaliando (Fensterseifer & Werlang, 2008). O seu ensino na graduação se justifica, portanto, para além de simplesmente serem testes psicológicos, mas como exercício da observação e interação clínica.
Comumente associa-se a utilização de técnicas projetivas a psicólogos de orientação psicanalítica ou derivadas desta, como instrumentos destinados a avaliar aspectos inconscientes (Chabert, 2004; Fensterseifer & Werlang, 2008; D. P. Schultz & Schultz, 2011; Telles, 2000). Essa interpretação provavelmente se mantém devido ao próprio nome das técnicas, provindo do mecanismo de defesa do ego chamado projeção. A primeira menção da situação de projetar no mundo externo ideias incompatíveis com o ego foi proposta em 1895 por Freud (1950/2006a) em uma carta a Fliess sobre paranoia. O conceito desse mecanismo foi desenvolvido em outros momentos de sua obra até a proposta final, em "Totem e Tabu" (Freud, 1913/2006b), de que a projeção não é utilizada unicamente em situações onde há conflito, mas sim que é um mecanismo normal que faz com que a percepção de mundo seja alterada de acordo com as vivências afetivas anteriores, sejam elas agradáveis ou não.
Psicodiagnóstico
A concepção de Psicodiagnóstico proposto pela autora supracitada remete a uma avaliação psicológica, feita com propósitos clínicos, e, portanto, não abrange todos os modelos de avaliação psicológica de diferenças individuais. É um processo científico que objetiva identificar forças e fraquezas na estrutura psíquica do paciente, com um foco na existência ou não de uma psicopatologia. Além disso, propõe-se a utilização de técnicas e testes psicológicos, com a finalidade de identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e apontar um possível prognóstico, ou para comunicar os resultados obtidos, bem como sugestões propostas.
Bibliografia
Avaliação Psicologica e quais técnicas englaba.São Paulo. Disponivel em:https://www.sinopsyseditora.com.br/blog/o-que-e-avaliacao-psicologica-e-quais-tecnicas-engloba-573#:~:text=Entre%20essas%20t%C3%A9cnicas%2C%20constam%20entrevistas,nas%20normativas%20vigentes%20do%20CFP. Acesso em 23 de abril de 2023.
Validade e fidegnidade. Disponivel em: https://www.revide.com.br/blog/jose-aparecido-da/avaliacao-da-inteligencia-fidedignidade-e-validade/#:~:text=A%20fidedignidade%20refere%2Dse%20a,o%20teste%20est%C3%A1%20supostamente%20mensurando. Acesso em 23 de abril de 2023. 
Perguntas: 
Roteiro de estudo com
O conhecimento do senso comum é útil para a vida das pessoas no 
cotidiano. Permite que as pessoas interajam de uma forma fluida e compartilhem de algumas ideias, que atribuam significado para algumas experiências compartilhada sem seu dia a dia. Tomar chá de alho quando estamos resfriados ou afirmar que manga batida com leite faz mal são premissas inofensivas. Em várias circunstâncias de nossas vidas, precisamos de outro tipo de conhecimento, o científico. Esse conhecimento científico se diferencia do senso comum pelas seguintes características: 
a) Abordagem geral intuitiva; conceitos claros e com especificidade 
operacional 
b) Atitude acrítica e aberta; divulgação tendenciosa e subjetiva; hipóteses 
testáveis 
c) Conceitos claros e com especificidades operacional; atitude acrítica e 
aberta 
d) Atitude crítica e cética; instrumentos inacurados e imprecisos 
e) Conhecimento construído de forma sistemática e empírica 
 
A alternativa E está correta. 
O conhecimento científico produz premissas que, uma vez aplicadas, resulta m 
em mais segurança para a população; a sistemática, evidências que são reproduzíveis por pesquisadores diferentes. Possibilidade de te star hipóteses e 
refutá-las é fundamental para se evitar tomadas de decisão arbitrárias e 
tendenciosas. São características do conhecimento científico: a abordagem 
geral é empírica; atitude crítica e cética; observação sistemática e controlada; divulgação imparcial e objetiva; conceitos claros e com especificidade
operacional; instrumentos a curados e precisos; me dição com critérios de validade e confiabilidade; as hipóteses são testáveis. 
_______________________________________________________________ 
Considerando a natureza do objeto de investigação na Psicologia, duas definições são exigidas em um teste psicológico: constitutiva e operacional. A definição operacional expressa: 
a) As descrições praticas da teoria, com exemplos e áreas de aplicação 
b) As definições conceituais, descritivas e categóricas. Trata-se da perspectiva teórica
c) O conceito que exemplifica o objeto que será medido por situações estímulo, que são os itens do teste 
d) As operações concretas a serem executadas pela pessoa avaliada, trata-se das tarefas a serem executadas em um teste 
e) O conceito operativo que conecta as ideias de uma teoria com suas bases epistemológicas 
 
A alternativa D está correta. 
Devido à natureza abstrata do objeto de investigação em Psicologia, e pelo fato 
de não observarmos diretamente o nosso fenômeno, torna-se relevante definirmos não só o conceito teórico, mas como vamos operacionalizá-lo. Por exemplo, podemos operacionalizar personalidade pedindo para a pessoa desenhar ou fazer palos (traços) em uma folha de papel. A personalidade ainda pode ser operacionalizada por borrões de tinta que possibilitam a projeção de diversas imagens ou por afirmações em um teste de lápis e papel com amostras de comportamento. 
_______________________________________________________________ 
Os requisitos psicométricos básicos dos testes psicológicos são validade, confiabilidade, padronização e normatização. O conceito de validade expressa: 
a) A qualidade e a quantidade de evidências que, a cumuladas, permitem interpretar os escores dos testes 
b) A estabilidade da medida. Uma medida valida é aquela que se mantem estável e sem erros. 
c) A escala de medida. Uma medida válida, em Psicologia, quem precisa garantir a proporcionalidade dos pontos da escala. 
d) Uma verdade logica. Expressa o isomorfismo da medida em uma escala que garanta aditividade. 
e) Uma verdade hipotética. Expressa em perspectiva teórica o construto que está sendo medido. 
 
A alternativa A está correta. 
Tipicamente, diz-se que validade expressa a ideia de que o teste é capaz de avaliar aquilo a que se propõe. Embora essa definição não esteja completamente errada, ela é incompleta. Validade não é algo dicotômico, ou seja, tem ou não tem, mas expressa o grau da evidências que nos permitem usar os escores do teste para uma tomada de decisão relativa a uma demanda, que expresse a necessidade da medida do construto psicológico. Validade é um atributo do escore, e não do teste.

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