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Traumatismo Cranioencefálico Cranioencefálico Cranioencefálico 1 Jideane Ribeiro Frankison Torres Acadêmicos do 8° período Ministrado por Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Introdução Fisiopatologia Quadro clínico Diagnóstico Tratamento Caso Clínico Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Introdução TCE é responsável por 25 % do óbitos atribuíveis a Trauma Tem 3 picos de incidência . < 5 anos. 15- 24 anos Idosos acima dos 70 Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Introdução TCE é 3x mais frequente em homens do que em mulheres Até 50% dos pacientes que sofrem TCE estavam sob efeito de substância no momento do trauma ( ex: Álcool). Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Introdução Principais etiologias Etiologia é variável de acordo a faixa etária e sexo: Jovem Acidente automobilístico e violência Crianças e idosos: Queda Acidente automobilístico Esportes e Quedas A PREVENÇÃO É FUNDAMENTAL. Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Introdução Caracterizamos um TCE, quanto à velocidade do trauma (de alto ou baixo impacto) e quanto à sua natureza (fechado ou aberto) Fisiopatologia A lesão cerebral traumática (LCT) decorrente do TCE pode ser dividida em primária e secundária. Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Primaria é o resultado de forças mecânicas que produzem deformações teciduais no momento do trauma. Fisiopatologia Essas deformações podem danificar diretamente vasos sanguíneos, neurônios e glia, de uma forma focal (contusões, hematomas..) ou difusa (lesão axonal ...). Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Estudos experimentais e clínicos indicam que o dano cerebral não cessa no momento do trauma, mas progride nas horas e nos dias subsequentes ao impacto, o que caracteriza a lesão secundaria. Fisiopatologia . A LCT secundaria, podem ser por causas intracranianas ou extracranianas, que resultam de lesões isquêmicas e hipóxicas, hipertensão intracraniana, edema cerebral, hidrocefalia e infecçãos. Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Fisiopatologia Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Lesões difusas Fisiopatologia Concussão (ou disfunção axonal difusa) A concussão é uma lesão encefálica traumática leve definida pelo surgimento, habitualmente transitório, de sinais e sintomas neurológicos, que incluem cefaleia, tontura, desequilíbrio, cansaço e fadiga, sensibilidade à luz e ao som... A concussão não é definida por elementos neuro radiológicos como hemorragia ou outras anormalidades óbvias em exames convencionais de neuroimagem, como a tomografia computadorizada (TC) ou a ressonância magnética (RM). É um diagnostico essencialmente clinico!! Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Lesões difusas Fisiopatologia Lesão axonal difusa (LAD) Caracteriza-se por lesão neuronal, tipicamente pelo cisalhamento dos axônios provocado pelo deslizamento das camadas de tecido cerebral. Essa lesão causa déficits neurológicos, especialmente cognitivos, que podem ser permanentes. Na neuroimagem encontramos hemorragias em corpo caloso e nos pedúnculos cerebelares superiores. Sendo a causa mais comum de estado vegetativo permanente!!! Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Lesões Focais Fisiopatologia Contusão cerebral É caracterizada por áreas heterogêneas de lesões, composta por focos de hemorragia e morte neuronal, áreas de edema, isquemia e reação astrocitária. As contusões podem ocorrer sob a região do impacto e muitas vezes estão associadas a fraturas, Do ponto de vista clinico, a característica mais preocupante das contusões é a sua tendência ao crescimento e ao aumento do efeito de massa, levando a compressão cerebral e deterioração neurológica. Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Fisiopatologia Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Hemorragia intracraniana Fisiopatologia Subaracnóidea, Epidural, Subdural e intraparenquimatosa A hemorragia subaracnóidea de origem traumática acontece em diferentes graus dependendo da gravidade da lesão, e pode ter as mesmas consequências que a causada por uma rotura de aneurisma O hematoma epidural (HED) decorre de sangramento no espaço entre a dura-máter e a calvaria e pode se formar pela ruptura de artérias durais (como a artéria meníngea média) e seios venosos ou por sangramento ósseo provocado por fraturas. Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Hemorragia intracraniana Fisiopatologia Subaracnóidea, Epidural, Subdural e intraparenquimatosa O hematoma subdural agudo (HSDA) é uma situação mais grave, em que o paciente geralmente chega à emergência com alteração importante do nível de consciência. Nesse caso, ocorrem lesões vasculares e sangramento no espaço virtual subdural A hemorragia intraparenquimatosa (HIP) pode ser encontrada precocemente após um trauma ou pode ser consequência de um sangramento tardio dentro de uma contusão ou de um infarto cerebral. Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Fisiopatologia NÃO DURMAM, JÁ ESTÁ QUASE ACABANDO Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Lesões penetrantes Fisiopatologia Este grupo engloba tanto os ferimentos de alto impacto, como os produzidos por arma de fogo, quanto aqueles de baixa velocidade, como os por arma branca. em geral as lesões ocorrem por três mecanismos básicos, em diferentes intensidades. Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Lesões penetrantes Fisiopatologia O primeiro é o efeito do projetil ou do objeto diretamente sobre o tecido cerebral durante o seu percurso. Podem ocorrer lesões em estruturas vasculares localizadas no trajeto, provocando comprometimento indireto do tecido nervoso pela formação de hematomas ou infartos cerebrais. Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Lesões penetrantes Fisiopatologia O segundo mecanismo é produzido pela energia cinética do objeto penetrante A energia cinética está relacionada à velocidade da penetração e é transmitida sob forma de ondas de choque concêntricas ao trajeto do objeto. Esse é o pior efeito de todos e explica por que os ferimentos penetrantes por armas de calibre maior implicam maior mortalidade. Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Lesões penetrantes Fisiopatologia O terceiro fenômeno que acontece em lesões penetrantes de alta velocidade deve-se ao vácuo produzido atrás do projétil, que carrega para o interior do crânio pele, cabelos, fragmentos ósseos e até pedaços da roupa do paciente Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Quadro clínico Fisiopatologia Classifica-se clinicamente o traumatismo craniano conforme sua gravidade, utilizando-se a escala de coma de Glasgow (ECG). O traumatismo é grave quandoo escore é menor ou igual a 8, moderado de 9 a 12, e leve 13 a15. De todos os pacientes com TCE admitidos no hospital, 80% são casos de TCE leve, 10% de TCE moderado e 10% de TCE grave. Quadro clínico Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Quadro clínico Quadro clínico Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Quadro clínico Sinal do Guaxinim Sinal de Battle. Quadro clínico Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Diagnóstico O raio X de crânio, embora utilizado de forma disseminada, tem valor insuficiente na detecção de anormalidades nos casos de trauma leve e não está indicado como exame de triagem no TCE Quadro clínico Diagnóstico É recomendável a investigação com tomografia computadorizada de crânio (TCC) sem contraste em pacientes com historia de perda de consciência ou amnesia pós-traumática Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Tratamento Antes do tratamento definitivo com cirurgia e de conhecer a extensão da situação, as considerações mais importantes são estabilizar condições agudas que possam trazer risco para a vida, iniciar o tratamento de apoio e tentar reduzir a PIC. Diagnóstico Tratamento No entanto, a elevação da cabeceira da cama de 30 graus, depois que a coluna vertebral foi avaliada, ou uma posição de Trendelenburg reversa irá reduzir a PIC e aumentar a drenagem venosa. Um neurocirurgião deve ser consultado imediatamente para avaliar drenagem e reparo Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Tratamento Tratamento Retornar ao setor de emergência se: • Desmaio ou sonolência extrema • Confusão mental • Mudança de comportamento (agindo de forma estranha, dizendo coisas que não fazem sentido) • Dor de cabeça persistente, que vai ficando pior • Qualquer episódio de vômito • Incapacidade de lembrar novos fatos (perda de memória) • Perda de movimentos em qualquer parte do corpo • Convulsão (ataque epiléptico) Você̂ pode usar paracetamol, mas não tome analgésico mais forte ou medicamentos como ácido acetilsalicílico, como AAS®, durante as primeiras 24 horas Tópicos: Olho e região orbital Pálpebras Aparelho lacrimal Órbita Bulbo do olho Nervos Caso clínico Caso clínico Um paciente de 45 anos é trazido à sala de emergência após sofrer um acidente de motocicleta. Ele estava dirigindo em alta velocidade e colidiu com um veículo. No momento da chegada, o paciente está inconsciente, com sangramento no ouvido direito e pupilas desiguais, sendo a pupila direita dilatada. Os sinais vitais mostram pressão arterial de 90/60 mmHg, frequência cardíaca de 110 bpm e saturação de oxigênio de 92% em ar ambiente Conduta? Obrigado ! Referencia: 1. LOUIS, Elan D.; MAYER, Stephan A.; ROWLAND, Lewis P. Merritt - Tratado de Neurologia, 13ª edição . Grupo GEN, 2018. 2. CHAVES, Márcia L F.; FINKELSZTEJN, Alessandro; STEFANI, Marco A. Rotinas em neurologia e neurocirurgia. (Rotinas) Imagens * 3. GREENBERG, David A.; AMINOFF, Michael J.; SIMON, Roger P. Neurologia clínica . [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2014. 29
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