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Aula 6 Raio mínimo de curvas horizontais Visibilidade nas curvas horizontais Raio mínimo de curvatura horizontal • São os menoresmenores raiosraios das curvas que podem ser Raio mínimo de curvatura horizontal • São os menoresmenores raiosraios das curvas que podem ser percorridas em condições limitelimite com a velocidadevelocidade dede projetoprojeto e à taxa máximamáxima de superelevaçãosuperelevaçãodede projetoprojeto e à taxa máximamáxima de superelevaçãosuperelevação admissível, em condições aceitáveis de segurança e de conforto de viagemde conforto de viagem • Um veículo em trajetória circular é forçadoforçado parapara forafora da curva pela forçaforça centrífugacentrífuga • Esta força é compensadacompensada pela componentecomponente dodo pesopeso• Esta força é compensadacompensada pela componentecomponente dodo pesopeso do veículo devido à superelevaçãosuperelevação da curva e pelo atritoatrito laterallateral entre os pneus e o pavimentoatritoatrito laterallateral entre os pneus e o pavimento 2 Estabilidade de veículos em curvas horizontais l dsuperelevadas Y 2 ; ; c a t m V F F N f P m g R ⋅ = = ⋅ = ⋅N Y F Equilíbrio em X: cosc aF P sen Fα α⋅ = ⋅ +αFc CG P∙senα Fc∙cos α F ∙sen α Equilíbrio em Y: coscN F sen Pα α= ⋅ + ⋅ α P∙cosα X Fa P Fc∙sen α 2 cos m V P sen f Nα α⋅ +cos P sen f N R α α⋅ = ⋅ + ⋅ ( ) 2m V f P F ⋅ 3 ( )cos cos cm g sen f P F sen R α α α α⋅ = ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ + ⋅ Estabilidade de veículos em curvas horizontais l dsuperelevadas Superelevação: e = tan αY Superelevação: e tan α N Fc∙cos α Como o ângulo α é pequeno, pode‐ se considerar, sem erro apreciável sen tan α α≈⎧Fa αFc CG P∙senα c Fc∙sen α , p do ponto de vista prático: sen tan cos 1 α α α ≈⎧ ⎨ ⎩ α P∙cosα X Fa P ( ) 2 cos cos c m V m g sen f P F sen R α α α α⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ + ⋅ ( ) 2 tan tanc m V m g f P F R α α⋅ = ⋅ ⋅ + ⋅ + ⋅ 4 2 tan tanc m V m g f P F f R α α⋅ = ⋅ ⋅ + ⋅ + ⋅ ⋅ Estabilidade de veículos em curvas horizontais l d • Como tan α e f são pequenos o produto entre eles se superelevadas • Como tan α e f são pequenos, o produto entre eles se aproxima de zero, podendo ser considerado como zero. Assim, f∙tan α = 0, 2 2 tan tan tanc m V m V m g f P F f m g f m g R R α α α⋅ ⋅= ⋅ ⋅ + ⋅ + ⋅ ⋅ ⇒ = ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ ( ) 2 2 tan cg f f g f g R R m V V m g f e f R g R α⋅ = ⋅ ⋅ + ⇒ = + R g R⋅ ( ) ( )2 2 2 [ ]; [ / ] 9,8 / 127 R m V km h g m s V V R R g e f e f= = ⎯⎯⎯⎯⎯→ = ⋅ + ⋅ + Exprime a relação geral entre valores quaisquer de raio da 5 ( ) ( )127gg e f e f⋅ + ⋅ + curva, superelevação, velocidade e atrito V l li it d l ã ( ) O l d l ãl ã “ ” d t d d Valores limites da superelevação (emax) • O valor da superelevaçãosuperelevação “e” adotada deve ser limitadalimitada por razões de segurançasegurança – “e” excessivamente alta pode provocar o deslizamentodeslizamento do veículo para o interior da curva ou mesmo o tombamentotombamento, se a velocidadevelocidade for muito baixabaixa ou se o veículo pararparar por qualquer razão C l li d li f t d i hõ• Curvas localizadas em aclives fortes, onde caminhões pesados, com centro de gravidade alto, trafegam com velocidades baixas 6 V l li it d l ã l á d d d Valores limites da superelevação • A superelevação máxima adota em projeto depende – Condições climáticas • Freqüência de chuvas e eventual ocorrência de neve ou gelo – Condições topográficas do localCondições topográficas do local – Localização b l• Urbana ou rural – Velocidademédia do tráfego • AASHTO: emax = 0,12 • DNER e 0 10 7/34 • DNER: emax = 0,10 7 V l li it d l ã (DNER)Valores limites da superelevação (DNER) emax Casos de emprego 12% Máximo absoluto em circunstancias específicas12% Máximo absoluto em circunstancias específicas 10% Máximo normal. Adequado para fluxo ininterrupto. Adotar para rodovias Classe 0 e Classe I em regiões planas e onduladas 8% Valor superior normal. Adotar para rodovias Classe I em regiões montanhosas e rodovias das demais classes de projeto 6% V l i f i l Ad t j t á6% Valor inferior normal. Adotar para projetos em áreas urbanizadas ou em geral sujeitando o tráfego a reduções de velocidade ou paradas 4% Mínimo. Adotar em situações extremas, com intensa ocupação do solo adjacente 8 V l á i d fi i t d t it (f ) O l á i d i d d d i d Valores máximos do coeficiente de atrito (ftmax) • O valor máximo do atrito depende do tipo e das condições do pavimento e dos pneus – Variáveis de difícil definição • No projeto devem ser utilizados fatores que representem as condições mais desfavoráveisas condições mais desfavoráveis – É usual adotar para ftmax valores bemmenores do que os obtidos na iminência do escorregamento • Corrigidos com coeficiente de segurança• Corrigidos com coeficiente de segurança 9 V l á i d fi i t d t it (f )Valores máximos do coeficiente de atrito (ftmax) Valores de máximos do coeficiente de atrito transversal (DNER) Vp 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 (km/h) 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 ftmax 0,17 0,17 0,16 0,15 0,15 0,14 0,13 0,12 0,10 0,09 • AASHTO Coeficiente de atrito máximo• AASHTO ‐ Coeficiente de atrito máximo [ ]/pV km h[ ] [ ] max / 0,24 , para v 80 km/h 800 / 88 8 k /h p t pf V km h f = − ≥ ≤ 10 [ ] max 0,188 , para v 80 km/h 1667 t pf = − ≤ R i í i d h i t i • Adotando‐se simultaneamente os valores máximos Raio mínimo de curvas horizontais • Adotando‐se simultaneamente os valores máximos admissíveis para a superelevação (emax) e para o coeficiente de atrito transversal (ft ), pode‐se calcular ocoeficiente de atrito transversal (ftmax), pode se calcular o valor do raio mínimo admissível, para uma dada velocidade ( ) 2V R f = d d d d í l l d ( )max max127 e f⋅ + • Recomenda‐se, na medida do possível, a utilização de raios superiores aos mínimos, cuja adoção só é j tifi á l di õ i ijustificável em condições especiais 11 Vi ibilid d h i t i • Todas as curvas horizontais de um traçado devem Visibilidade nas curvas horizontais • Todas as curvas horizontais de um traçado devem necessariamente atender às condições mínimas de visibilidadevisibilidade – Assegurar uma distância de visibilidade não inferior à di tâ i d i ibilid d d fdistância de visibilidade de frenagem 12 Visibilidade em cortesVisibilidade em cortes Na condição limite Na condição limite, Arco AB > D 1 cos 2 D M R R ⎡ ⎤⎛ ⎞> ⋅ − ⎜ ⎟⎢ ⎥⋅⎝ ⎠⎣ ⎦⎝ ⎠⎣ ⎦ 13