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Materno Infantil

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Prévia do material em texto

Professora: Gabrielle Miranda
Aparelho Genital Feminino
O sistema reprodutor feminino é formado por dois 
ovários, duas tubas uterinas, um útero, uma 
vagina e uma vulva. Eles se encontram no interior 
da cavidade pélvica. A pelve compõe um marco 
ósseo forte que tem função de proteção.
Professora: Gabrielle Miranda
Aparelho Genital Feminino
Função: 
A função do aparelho reprodutor feminino é 
receber os gametas masculinos durante o ato 
sexual, propiciando condições favoráveis à 
fecundação, e possibilitar durante meses, o 
desenvolvimento do embrião até que esteja em 
condições de viver fora do corpo da mãe.
Útero
O útero localiza-se na cavidade pélvica, atrás da 
bexiga urinária e anteriormente ao reto. A porção 
superior lateral liga-se com as tubas uterinas, uma 
em cada lado. A porção inferior liga-se com a 
vagina. O útero de uma mulher que nunca 
engravidou tem cerca de 7,5 cm de comprimentos 
e 5 cm de largura, mas o arranjo muscular de sua 
parede interina permite grande expansão desse 
órgão durante a gravidez, podendo o bebê atingir 
mais de 4 kg.
Definições
❖NASCIMENTO: processo pelo qual o concepto vivo
ou morto, é expulso ou extraído da mãe,
independente da idade gestacional.
❖RN: recém-nascido, neonato ou recém-nato, é a
criança do nascimento até o 28° dia.
❖NEONATOLOGIA: ramo da pediatria que se
especializou no RN: Neo+novo Nato+nascido
Logia:estudo.
Etapas do Diagnóstico
Hormônios Que Atuam No 
Sistema Reprodutor Feminino
➢Hormônio Folículoso-Estimulante: causa a 
proliferação das células foliculares ovarianas e 
estimula a secreção de estrógeno, levando as 
cavidades foliculares a desenvolverem-se e a 
crescer.
➢Hormônio Luteinizante: aumenta ainda mais a 
secreção das células foliculares, estimulando a 
ovulação.
Hormônios Sexuais Femininos
Os hormônios ovarianos, o estrogênio e a 
progesterona, são responsáveis pelo 
desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo 
menstrual. Esses hormônios, como os hormônios 
adrenocorticais e o hormônio masculino 
testosterona, são ambos compostos esteróides, 
formados, principalmente, de um lipídio, o 
colesterol. Os estrogênios são, realmente, vários 
hormonios diferentes chamados estradiol, estriol 
e estrona, mas que têm funções idênticas e 
estruturas químicas muito semelhantes.
Gravidez ou Gestação
Fecundação: é o processo pelo qual duas células 
sexuais (gametas), fundem para criar um novo 
indivíduo. A união dos espermatozóides e os 
ovócitos ocorre no interior da tuba uterina entre 
12 a 24 h após a ovulação. A partir da fecundação o 
óvulo passara a chamar Zigoto.
Gravidez ou Gestação
O zigoto sofre divisões celulares da seguinte forma:
Mórula é a divisão do Zigoto em Blastômeros, ou 
seja, células e tecidos para desenvolvimento dos 
sistemas que compõe o organismo humano.
A gastrulação é o processo de divisão e migração 
celular que termina com formação da gástrula –
estrutura que apresenta os folhetos germinativos.
Organogenese
Organogenese é o processo de desenvolvimento do 
embrião. De cada um dos três folhetos germinativos 
(ectoderma; mesoderma e endoderma) originam-se as 
estruturas dos indivíduos.
1. Ectoderma: Epiderme e anexos cutâneos. Todas as 
estruturas do sistema nervoso. Epitélio de 
revestimento das cavidades nasais, bucal e anal.
2. Mesoderma: Forma a camada interna da pele. 
Músculos lisos e esqueléticos. Sistema circulatório. 
Sistema esquelético. Sistema excretor e reprodutor.
3. Endoderma: Epitélio de revestimento e glândulas do 
trato digestivo, com exceção da cavidade oral e anal. 
Sistema respiratório. Fígado e pâncreas.
Organogenese
Anexos Embrionários
São estruturas derivadas de partes na utilizadas dos 
folhetos germinativos. Servem para nutrição, 
proteção, respiração e excreção do embrião. 
Compreendem em : saco vitelino, o âmnio, o 
alantoide, o corion e a placenta. Servem para 
proteção, alimentação, respiração e excreção.
Anexos Embrionários
 Amnion: é uma membrana que envolve o embrião 
formando uma espécie de bolsa. É preenchida pelo liquido 
amniótico que serve para evitar a dessecação do embrião.
 Alantoide: atua na formação dos vasos sanguíneos da 
placenta, que realiza a eliminação dos excrementos. 
Realiza a troca gasosa com o meio ambiente.
 O córion ou serosa é o anexo embrionário mais externo, 
envolvendo todos os outros e o embrião.
 A placenta é uma estrutura densa e vascularizada, com 
vasos sanguíneos, materno no endométrio e fetais nas 
vilosidades coriônicas. Entre o embrião e a placenta 
aparece o cordão umbilical.
 Cordão Umbilical: é um anexo exclusivo dos mamíferos que 
permite a comunicação entre embrião e a placenta.
Anexos Embrionários
Classificação Do Período 
Gestacional
 Gravidez pré-termo: gravidez com menos de 37 semanas de 
idade gestacional. Neste caso o feto é considerado 
prematuro.
 Gravidez a termo: tem em média 40 semanas, embora 
sejam considerados normais a idade gestacional de 37 
semanas ou mais 41 semanas e 6 dias, ou seja, menor de 42 
semanas.
 Gravidez pós-termo: quando ocorre com mais de 42 
semanas.
 Período perinatal: decorre entre as 22 semanas de gestação, 
em que o peso do feto é de cerca de 500 gramas, até aos 7 
dias após o nascimento.
Data estimada do parto: desde que a mulher se recorde com 
precisão da data de início da ultima menstruação, esta 
pode ser calculada com uma exatidão de +/-4/5 dias.
Classificação Do Período 
Gestacional
Como Calcular a Data Provável do 
Parto e a Idade Gestacional
Como é um cálculo aproximado, não tem em conta 
as mulheres com um ciclo superior ou inferior a 
28 dias. Assim sendo, a data do parto pode 
sofrer variações consoante a duração de cada 
ciclo. Apenas 5% das crianças nascem 
exatamente na data provável do parto. De acordo 
com estatísticas, na maior parte dos casos 
registra-se um adiantamento ou atraso de essa 
data prevista. Normalmente, 97% das mulheres 
dão à luz entre as 38 e as 42 semanas da 
gravidez. No primeiro caso seus bebês são 
conhecidos como prematuros e no segundo 
por pós maduros.
Lóquios
Consiste de um sangramento sanguinolento liberado 
pelo útero após o parto.
Classificação dos lóquios:
1. Vermelho ou sanguinolento; 2°-4° dias com evolução 
decrescente, constituído-se de sangue, resto de 
células epiteliais.
2. Serosanguinolento: presente mo 3°-4/ dia até 10° dia. 
Suas coloração passa a ser rósea acastanhada 
resultante de alterações de homoglobina redução do 
numero de hemácias e aumento de leucócitos.
3. Serosos: observados após o 10° dia 
purulento/seroso/branco. 5°-6° confunde-se com 
secreção cervicovaginal normal.
Lóquios
Hormônios E Suas Funções
Estrogênio: induz as células de muitos locais do 
organismo, a proliferar, isto é, a aumentar em 
número’
Progesterona: tem pouca a ver com o 
desenvolvimento dos caracteres sexuais 
femininos; está principalmente relacionada com a 
preparação do útero para a aceitação do embrião e 
à preparação das mamas para a secreção láctea.
Hormônios Que Atuam Na 
Gravidez
Gonadotrofina coriônica humana (HCG): é um 
hormônio glicoproteíco. Secretado desde o início 
da formação da placenta pelas células 
trofoblásticas, após nidação do blastocisto. Sua 
função é manter o corpo lúteo, de modo que as 
taxas de progesterona e estrogênio não 
diminuam, garantindo, assim, a manutenção da 
gravidez e a ausência de nova ovulação
Hormônios Que Atam Na 
Gravidez
Hormônio lactogênio placentário humano: é um 
hormônio protéico, de estrutura química 
semelhante à da prolactina e da somatotrofina 
hipofisária.
Hormônio melanotrófico: atua nos melanócitos 
para liberação de melanina, aumentando a 
pigmentação da aréola, abdômen e face.
Aldosterona: mantém o equilíbrio de sódio, pois a 
progesterona estimula a eliminação do mesmo, e 
a aldosterona promove sua reabsorção.
Hormônios Que Atuam Na 
Gravidez
Progesterona: Relaxa a musculatura lisa, o que 
diminui a contração uterina, para não ter a 
expulsão do feto. Aumenta o endométrio, poisse 
o endométrio não estiver bem desenvolvido, 
poderá ocorrer um aborto natural ou o blastocisto 
se implantar além do endométrio.
Estrogênio: Promove rápida proliferação da 
musculatura uterina; grande desenvolvimento do 
sistema vascular do útero; aumento dos órgãos 
sexuais externos e da abertura vaginal, 
proporcionando uma via mais ampla para o parto; 
rápido aumento das mamas; contribui ainda para 
a manutenção hídrica e aumenta a circulação.
Hormônios Do Parto
A ocitocina é um hormônio que potencializa as 
contrações uterinas tornando-as fortes e coordenadas, 
até completar o parto.
A progesterona mantém seus níveis elevados durante 
toda a gravidez, inibindo o músculo liso uterino e 
bloqueando sua resposta a ocitocina e as 
prostaglandinas.
O estrogênio aumenta o grau de contratilidade uterina.
A relaxina aumenta o número de receptores para a 
ocitocina, além de produzir um ligeiro amolecimento 
das articulações pélvicas e das suas cápsulas 
articulares, dando-lhes a flexibilidade necessária para 
o parto.
Hormônios E Os Mecanismos Da 
Lactação
O início da lactação se dá com a produção de leite, que ocorre 
nos alvéolos das glândulas mamárias. O leite sai dos 
alvéolos e caminha até o mamilo através dos seios 
lactíferos.
O estrogênio associado aos hormônios da tireóide, aos 
corticosteróides adrenais e a insulina, faz com que haja o 
desenvolvimento das mamas. Este desenvolvimento vai ser 
acentuado através da ação da progesterona, que também 
produz a proliferação dos dutos.
Durante a gravidez, há a necessidade de uma proliferação dos 
alvéolos e dos dutos para a lactação. Isto ocorre devido a 
ação dos hormônios progesterona e estrogênio. O 
lactogênio placentário e a prolactina também são muito 
importantes na preparação das mamas.
Hormônios E Os Mecanismos Da 
Lactação
Estes dois hormônios estão presentes durante toda a 
gravidez, porém suas quantidades não são aumentadas, 
devido a inibição causada pelos altos níveis de 
progesterona e estrogênio. Ao final do trabalho de parto, 
há uma queda nos níveis destes dois últimos hormônios, 
ocasionando um aumento nas quantidades de prolactina 
e lactogênio placentário, possibilitando, assim, o início 
da produção de leite.
Enquanto houver a sucção do mamilo pelo bebê, a 
prolactina continuará produzindo leite. Isto acontece 
porque quando o bebê faz esta sucção nos mamilos, 
estimula o hipotálamo a secretar o fator liberador da 
prolactina, mantendo seus níveis e, consequentemente, 
a produção de leite.
SINAIS VITAIS DO RN
 Temperatura: 36 a 36.5ºc 
 Frequência respiratória: 30 a 40 rpm.
 Frequência cardíaca: 80 a 170 (normal 140) bpm
 Pressão arterial: 75 /50 mmHg 
 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 
São necessários para a realização segura e
eficiente do exame físico do RN equipamentos e
materiais individuais (termômetro, estetoscópio) e
coletivos (Monitor cardiorrespiratório, monitor de P.A,
oxímetro de pulso, fita métrica ou régua
antropométrica, balança neonatal).
CUIDADOS MEDIATOS AO RN
 Higiene: O banho é realizado aproximadamente 6
horas ou mais após o nascimento.
 Administração de Vitamina K: 1mg por via IM.
 Vacina contra Hepatite B em vasto lateral Direito via
IM
 Curativo do Coito Umbilical: solução antisséptica
(álcool 70%).
 Medidas Antropométricas: Peso X Altura.
 Imunização BCG: Realizar antes da alta hospitalar se
RN apresentar peso igual ou superior a 2 Kg.
A vitamina K é necessária para a normal coagulação do sangue. Nos recém-
nascidos, a sua carência manifesta-se mediante a doença hemorrágica
do recém-nascido normalmente, entre o primeiro e o sétimo dia após o
nascimento.
ANOTAÇÕES DE ENERMAGEM
 Registrar, na ficha do recém-nascido, sua
impressão plantar e digital do polegar direito da
mãe.
 Em partos múltiplos a ordem de nascimento
deverá ser especificada nas pulseiras através de
números (1,2,3,4 etc.) após o nome da mãe.
 Preencher a ficha do recém-nascido com os dados
referentes ás condições de nascimento, hora e
data do parto.
Fatores absolutos para um parto 
cesariano
 Sofrimento Fetal Agudo: neste tipo de situação, 
o bebê corre enorme risco de vida, devendo ser 
retirado do útero o mais rápido possível. Ou 
seja, se a cabecinha do bebê não estiver 
apontando na vulva ou se a realização de um 
fórcipe não for possível, corra pra cesárea. 
Existem inúmeras situações na obstetrícia que 
podem desencadear com sofrimento fetal agudo.
 Descolamento Prematuro de Placenta: neste tipo 
de situação a placenta se descola do útero, 
causando uma interrupção de fluxo de sangue 
para o bebe e causando um sofrimento fetal 
agudo. Neste tipo de situação temos poucos 
minutos para salvar a vida do bebê.
Fatores absolutos para um parto 
cesariano
 Apresentação anômala: muitos bebês insistem em não ficar
na posição de cabeça para baixo (a ideal para o parto).
Embora o parto pélvico seja mais difícil e mais arriscado, ele
não é uma indicação absoluta de cesárea e sim relativa.
Porém se o bebê estiver numa posição transversa, ou seja,
atravessado no útero, não tem como o nascimento ocorrer
por via vaginal, sendo necessário uma cesareana. Existem
manobras que podem ajudar o bebê a virar, como a versão
externa, mas com altos índices de falha.
 Cesárea Prévia: é consenso mundial que, após 3 cesareanas
prévias a quarta gestação deve evoluir obrigatoriamente para
cesárea agendada. Porém sabe-se que o risco de uma rotura
uterina após 2 cesareanas prévias é muito alto e a decisão de
agendar uma cesárea ou aguardar pelo parto espontâneo
deve ser consenso entre médico e paciente. Uma gestante
com apenas uma cesareana anterior pode partir para o parto
normal, sem problemas!
Fatores absolutos para um parto 
cesariano
 Iminência de Rotura Uterina: o útero pode romper em
qualquer período do trabalho de parto devido as
contrações uterinas, e se isso ocorrer temos ELEVADO
índice de morte do bebê e da mãe. Alguns sinais
aparecem durante o trabalho de parto, antes que a rotura
aconteça, caso algum sinal apareça seu médico(a) irá
indicar cesárea imediatamente.
 Placenta Prévia: neste tipo de situação a placenta insere-
se na parte mais baixa do útero, cobrindo o orifício 
cervical, impedindo e obstruindo a saída do bebê.
 Mal-formações fetais: algumas malformações fetais
podem indicar a realização de uma cesárea, como
alterações cerebrais onde a cabeça fetal pode crescer
muito desproporcionalmente, ou nos casos de gêmeos
xifópagos (unidos).
Fatores absolutos para um parto 
cesariano
 Desproporção Céfalo-Pélvica: a última das
indicações. Neste tipo de situação a cabeça do
bebê é desproporcional a pelve materna. Só
podemos diagnosticar este tipo de situação ao
longo do trabalho de parto, quando existe
dilatação e contrações adequadas porém não
ocorre “descida” do bebê.
 Devemos sempre lembrar que a cesareana deve
ser agendada apenas após 39 semanas de
gestação, salvo em situações de emergência
obstétrica.
Apresentações de partos
 Apresentação refere-se à parte do corpo do feto que sai 
primeiro pelo canal de parto (chamada de parte de 
apresentação). Em geral, a cabeça fica na frente, mas às 
vezes às nádegas ou os ombros estão na frente.
 A combinação mais comum e segura é a seguinte:
 Cabeça primeiro (chamada de apresentação de vértice 
ou cefálica)
 Virado para trás
 Rosto e corpo angulados em direção à direita ou à 
esquerda
 Pescoço curvado para frente
 Queixo recolhido para dentro
Posições anormais
Posições anormais
Manobra de Leopold
Manobra de Leopold
 Na obstetrícia, as manobras de Leopold são um
método comum e sistemático de se determinar a
posição de um feto dentro do útero de uma
mulher. Elas recebem este nome em homenagem
ao ginecologista Christian Gerhard Leopold.
 As manobras consistem em quatro ações
distintas, cada uma ajudando a determinar a
posição do feto. As manobras são importantes
porque ajudam a determinar a posição e
apresentação do feto, que, em conjunto com a
avaliação correta da forma da pelve materna,
podem indicarse o parto será complicado ou se
uma cesareana será necessária.
SONA FETAL
AMINIÓTOPO
Violência Obstétrica
Recusa de atendimento, intervenções e
procedimentos médicos não necessários,
agressões verbais. Sofrer algum tipo de violência
obstétrica é realidade para 1 em cada 4 mulheres
no Brasil, segundo o estudo “Mulheres brasileiras
e gênero nos espaços público e privado”, feito pela
Fundação Perseu Abramo em parceria com o
SESC, em 2010. O termo violência obstétrica se
refere aos diversos tipos de agressão a mulheres
gestantes, seja no pré-natal, no parto ou pós-
parto, e no atendimentode casos de abortamento.
Tipos de violências obstétricas
VIOLÊNCIA POR NEGLIGÊNCIA:
Negar atendimento ou impor dificuldades para que
a gestante receba os serviços que são seus por
direito. Essa violência ocasiona uma
peregrinação por atendimento durante o pré-
natal e por leito na hora do parto. Ambas são
bastante perigosas e desgastantes para a futura
mãe. Também diz respeito a privação do direito
da mulher em ter um acompanhante, o que é
protegido por lei desde de 2005.
Tipos de violências obstétricas
VIOLÊNCIA FÍSICA:
 Práticas e intervenções desnecessárias e violentas,
sem o consentimento da mulher. Entre elas, estão a
aplicação do soro com ocitocina, lavagem intestinal
(além de dolorosa e constrangedora, aumenta o risco
de infecções), privação da ingestão de líquidos e
alimentos, exames de toque em excesso, ruptura
artificial da bolsa, raspagem dos pelos pubianos,
imposição de uma posição de parto que não é a
escolhida pela mulher, não oferecer alívio para a dor,
seja natural ou anestésico, episiotomia sem prescrição
médica, “ponto do marido”, uso do fórceps sem
indicação clínica, imobilização de braços ou
pernas, manobra de Kristeller (o procedimento foi
banido pela Organização Mundial de Saúde, em 2017).
Tipos de violências obstétricas
A questão da cesariana também pode ser considerada 
uma prática de violência obstétrica, quando utilizada 
sem prescrição médica e sem consentimento da 
mulher. Segundo a Organização Mundial da Saúde 
(OMS), o Brasil é o segundo país com maior 
percentual de partos realizados por cesárea no 
mundo: enquanto a OMS orienta uma taxa ideal entre 
25 e 30%, a realidade brasileira aponta que 55,6% dos 
partos são realizados com essa prática. O percentual é 
ainda mais alto na medicina privada, na qual 85,5% 
dos partos são feitos a partir de cesariana, de acordo 
com dados da Agência Nacional de Saúde 
Suplementar.
Tipos de violências obstétricas
VIOLÊNCIA VERBAL:
 Comentários constrangedores, ofensivos ou
humilhantes à gestante. Seja inferiorizando a
mulher por sua raça, idade, escolaridade,
religião, crença, orientação sexual, condição
socioeconômica, número de filhos ou estado
civil, seja por ridicularizar as escolhas da
paciente para seu parto, como a posição em
que quer dar à luz.
Tipos de violências obstétricas
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA EM CASOS DE
ABORTAMENTO:
 Embora seja muito aliada ao parto em si, mulheres
que sofreram um aborto também podem ser vítimas
de violência obstétrica. Isso pode acontecer de
diversas maneiras: negação ou demora no
atendimento, questionamento e acusação da mulher
sobre a causa do aborto, procedimentos invasivos sem
explicação, consentimento ou anestesia,
culpabilização e denúncia da mulher.
 Todos esses tipos de violência podem influenciar no
desenvolvimento de uma depressão pós-parto, no não
desejo de uma próxima gestação, no medo do próximo
parto e, até mesmo, no exercício da vida sexual da
mulher.
Manobra de Kristeller
Puerpério
É o período que compreende a fase pós-parto, 
quando a mulher passa por alterações físicas e 
psíquicas até que retorne ao estado anterior à sua 
gravidez. Esse período se inicia no momento em 
que se dá o descolamento placentário, logo após o 
nascimento do bebê.
Fases Do Puerpério
 Puerpério imediato: inicia logo após a saída da 
placenta e dura aproximadamente duas horas.
 Puerpério mediato: desde o puerpério imediato 
até 10º dia neste período ocorre a regressão do 
útero, a loquiação apresenta-se em quantidade 
moderada para escassa e amarelada.
 Puerpério tardio: do décimo ao quadragésimo 
quinto dia.
 Puerpério remoto: além do quadragésimo quinto 
dia até que a mulher retome sua função 
reprodutiva.
Eclâmpsia e Pré-Eclâmpsia
Considera-se pré-eclâmpsia o aumento da pressão 
arterial após a 20ª semana de gestação em 
mulheres previamente normotensas, associado à 
proteinúria.
A eclâmpsia surge como complicação da pré-
eclâmpsia, manifestando-se pelo aparecimento 
de convulsões.
Eclâmpsia e Pré-Eclâmpsia
Os riscos de eclâmpsia é mais comum em mulheres:
 Primíparas.
 Obesas.
 Com hipertensão pré-existente.
 Com gravidez múltipla.
 Com algumas das seguintes situações: Diabetes, 
Mola Hidatiforme, Hidrâmnios.
 Presença de Hidrópsia Fetal.
Eclâmpsia e Pré-Eclâmpsia
Tratamento:
As bases do tratamento são o repouso, a 
manutenção da função cardiorrespiratória, o 
controle das convulsões e a prevenção da sua 
recorrência, a correção da hipoxemia e da acidose 
materna, o controle da hipertensão arterial grave 
e o desencadear do trabalho de parto, uma vez que 
o tratamento definitivo da eclâmpsia é o 
nascimento do feto e a extração da placenta.
Eclâmpsia e Pré-Eclâmpsia
Fatores de risco na gravidez:
1. Características individuais e condições Socio-
demográficas desfavoráveis.
2. História Reprodutiva Anterior.
3. Doença Obstétrica na Gravidez Atual.
4. Intercorrência Clínicas.
Princípios Gerais E Diretrizes Para 
A Atenção Obstétrica E Neonatal
1. Garantia de atendimento das intercorrências 
obstétricas e neonatais.
2. Atenção à mulher no puerpério e ao recém-
nascido.
A Atenção Pré-Natal E Puerperal
O principal objetivo da atenção pré-natal e puerperal é 
acolher a mulher desde o início da gravidez, 
assegurando, ao fim da gestação, o nascimento de 
uma criança saudável e a garantia do bem-estar 
materno e neonatal.
Uma atenção pré-natal e puerperal qualificada e 
humanizada se dá por meio da incorporação de 
condutas acolhedoras e sem intervenções 
desnecessárias; do fácil acesso a serviços de saúde de 
qualidade, com ações que integrem todos os níveis da 
atenção; promoção, prevenção e assistência à saúde da 
gestante e do recém-nascido, desde o atendimento 
ambulatorial básico ao atendimento hospitalar para 
alto risco.
Classificação Do RN De Acordo 
Com A Idade Gestacional.
Corresponde à idade do recém-nascido deduzida do 
número de semanas que decorreu entre o 
nascimento prematuro e o referencial de 40 
semanas de gestação.
 Pré-termo (PT): são as crianças nascidas vivas 
antes de 38ª semana, ou seja, 265 dias, ou ainda 
são denominados prematuros nascidos com 
menos de 37 semanas;
 Termo (T): são as crianças nascidas vivas entre 37-
42 semanas;
 Pós-termo (Po): são aquelas nascidas vivas com 42 
semanas ou mais de IG.
Alojamento Conjunto
ALOJAMENTO CONJUNTO é um sistema hospitalar 
em que o recém-nascido sadio, logo após o 
nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas 
por dia, num mesmo ambiente, até a alta 
hospitalar. Tal sistema possibilita a prestação de 
todos os cuidados assistenciais, bem como a 
orientação à mãe sobre a saúde do binômio mãe e 
filho. A colocação do recém-nascido junto à mãe 
de forma descontínua não oferece as vantagens 
citadas e não é, por definição, considerada como 
"Alojamento Conjunto". 
Alojamento Conjunto
Algumas vantagens:
 Estimular e motivar o aleitamento materno, de acordo com 
as necessidades da criança, tornando a amamentação mais 
fisiológica e natural. 
 Favorecer a precocidade, intensidade, assiduidade do 
aleitamento materno, e sua manutenção por tempo mais 
prolongado; 
 Fortalecer os laços afetivos entre mãe e filho, através do 
relacionamento precoce; 
 Permitir a observação constante do recém-nato pela mãe, o 
que a faz conhecer melhor seu filho e possibilitar a 
comunicação imediata de qualquer anormalidade; 
 Oferecer condições à enfermagem de promovero 
treinamento materno, através de demonstrações práticas 
dos cuidados indispensáveis ao recém-nascido e à 
puérpera;
Alojamento Conjunto
População a ser atendida
Mães - na ausência de patologia que impossibilite ou 
contra-indique o contato com o recém nascido. 
Recém-Nascidos - com boa vitalidade, capacidade de 
sucção e controle térmico, a critério de elemento da 
equipe de saúde. 
Considera-se com boa vitalidade os recém-nascidos com 
mais de 2 quilos, mais de 35 semanas de gestação e 
índice de APGAR maior que 6 no 5° minuto. 
Em caso de cesariana, o filho será levado para perto da 
puérpera entre 2 a 6 horas após o parto, respeitando as 
condições maternas.
Alojamento Conjunto
Puericultura
É a ciência médica responsável pelo estudo dos 
cuidados com o desenvolvimento infantil.
O Programa de Puericultura objetiva acompanhar o 
crescimento e desenvolvimento de um indivíduo, 
sua cobertura vacinal, estimular a prática do 
aleitamento materno, orientar a implantação da 
alimentação complementar e prevenir as 
desordens que mais afetam as crianças durante os 
primeiros dezoito meses de vida.
Puericultura
Com o objetivo de garantir a qualidade deste 
programa, o Ministério da Saúde sugere um 
calendário mínimo de consultas de puericultura, 
organizado da seguinte forma: uma consulta até 
os 15 dias de vida, seguida por uma consulta com 
um, dois, quatro, seis, doze e dezoito meses, 
fechando sete consultas dentro do primeiro um 
ano e meio de vida.
Saúde E Crescimento Da Criança
O crescimento e desenvolvimento da criança 
depende principalmente do atendimento de suas 
necessidades essenciais e da estimulação 
apropriada de suas potencialidades.
A manutenção do estado de saúde será alcançada 
através de medidas de promoção de saúde e 
prevenção de doenças ou agravos contidas nas 
ações de vigilância à saúde que integram as 
consultas de puericultura programadas e 
realizadas nas unidades de saúde, além das visitas 
somiciliares.
Saúde E Crescimento Da Criança
Através do acompanhamento da criança saudável –
puericultura – priorizando aquelas de maior risco 
de adoecer e morrer esperase reduzir a incidência 
de doenças aumentando suas chances de crescer e 
desenvolversea alcançar todo seu potencial. 
Tendo em vista a diversidade em termos de 
condições de vida, condições de trabalho e 
panorama epidemiológico encontrado sugerese
aos profissionais adequarem as recomendações 
apresentadas, identificando prioridades e 
elaborando um plano de intervenção que alcance 
as especificidades de cada área
Saúde E Crescimento Da Criança
Objetivos: 
 Atender a todas as crianças de 0 a 2 anos, desenvolvendo 
ações de promoção à saúde e prevenção de doenças ou 
agravos, prestando assistência de forma integrada, 
acompanhando o processo de crescimento e 
desenvolvimento, monitorando os fatores de risco ao nascer e 
evolutivo, garantindo um atendimento de qualidade.
 Diminuir o índice de morbimortalidade infantil.
 Prevenir doenças evitáveis na infância 
 Aumentar cobertura vacinal 
 Realizar calendário de atendimento da criança no município
 Proporcionar assistência diferenciada e vigilância sobre o 
recém nascido e outras
 Estimular o aleitamento materno 
 Proprocionar um sistema de vigilância e combate à 
desnutrição infantil
 Encaminhar para consulta médica a qualquer agravo e/ou
Curva de Crescimento 
FATORES QUE AFETAM O 
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA 
 Risco ambiental: ausência de saneamento básico, tipo de 
moradia, morador distante da UBS; perda materna.
 Risco socioeconômico: desemprego, ausência de 
escolaridade materna, área social de risco, idade materna, 
parto fora de ambiente hospitalar, nº. de filhos vivos e 
mortos > = 5 anos; mãe portadora de alguma patologia e/ou 
deficiência mental, renda familiar. 
 Risco nutricional: desmame precoce, aleitamento misto, 
introdução precoce de alimentos inadequados para idade; 
desnutrição. 
 Risco biológico: baixo peso ao nascer, prematuridade, 
patologia com internação após alta materna, malformação 
congênita, gemelaridade.
ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA Á 
CRIANÇA
A organização da assistência iniciasepela captação 
precoce da criança, ainda na vida uterina, 
devendo assim, contemplar uma série de 
atividades programadas, de atendimentos 
individuais e coletivos e atividades educativas e 
promocionais com as famílias.
O eixo da assistência à criança é centrado em seu 
acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento. O Cartão da Criança é o 
principal instrumento utilizado para esse 
acompanhamento e deve ser visto com um “cartão 
de identidade” da criança até cinco anos.
O Calendário De 
Acompanhamento 
O acompanhamento da criança, inicia-se com a 
visita domiciliar durante a primeira semana após 
nascimento.
Sugere o seguinte acompanhamento:
➢Mensal até 6 meses de idade.
➢Trimestral entre 6 meses à 2 anos de idade.
➢Semestral entre 2 a 5 anos de idade.
Roteiro Para O Exame Físico E 
Particularidades Da Criança
Os dados antropométricos devem ser realizados em 
todos os atendimentos e anotados no Cartão da 
Criança e analisados em curvas de crescimento 
adequado

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