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SEXUALIDADE NA 3 IDADE

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SEXUALIDADE NA 3ª IDADE
AUTOR: PEDRO V.F. MEDRADO
INTRODUÇÃO
- Sexualidade é uma energia que nos motiva para encontrar amor, contexto, ternura e intimidade; ela se integra-se no modo como sentimos, movemos, tocamos e somos tocados.
- Sexualidade e Egito Antigo
- Sexualidade na Grécia Antiga – mais pautado no machismo, manter uma relação com um homem era melhor do que uma mulher
- Sexualidade dos povos originários da América
- É um tema pouco falando, mas há alguns fatores que influenciam:
· Ausência de companhia
· Capacidade e interesse do companheiro
· Questões de saúde
· Mitos e tabus
· Religiosidade
· Perda de privacidade
· Efeito colateral de medicamentos
- Mitos da sexualidade do idoso
· Idosos perdem o interesse sexual
· O sexo na terceira idade é coisa de pervertido
· Masturbação é pecado
· Quem está há vários anos sem sexo, não consegue voltar a ter relações
· Idosos não conseguem transar
· Existem idosos gays, lésbicas ou com outras orientações sexuais não heteronormativas
- Consequência dos mitos
· Sentimento de incapacidade – vulvodinia (dor na relação sexual)
· Sentimento de culpa
· Vida sexual
· Tristeza e depressão
- Abordagem na consulta e comunicação
· Assuntos podem aparecer disfarçados
· Profissional de saúde deve ajudar o idoso a sentir-se à vontade
· Algumas queixas podem dar abertura para abordagem do tema
· Incontinência urinária
· Dor em baixo ventre
· Corrimento vaginal
- Impactos na sexualidade
· Dores crônicas 
· Escolha do melhor horário 
· Uso de analgésicos
· Compressas quentes
· Melhores posições 
· Doenças cardiovasculares 
· Uso de medicações que reduzem o desejo – anti-hipertensivo (beta-bloq), antidiabético (metformina), finasterida, anti-histamínicos, antipsicóticos
- Posições sexuais
· Posição lateral – permite melhor acesso às mamas e aos genitais
· Mulher em cima – deixa mulher livre
· Abraço, carícia, beijo, estimulação genital manual, fantasias sexuais e massagem
- Sentimento na mulher que envelhece
· Perda da feminilidade
· Medo do ridículo 
· Medo de não lubrificar
· Dificuldade em expor sentimentos
· Vergonha do corpo envelhecido
- Alterações físicas – na mulher
· Vagina reduz elasticidade 
· Lubrificação mais demorada e menos intensa 
· Menor ereção clitoriana
· Redução da intensidade e frequência de contrações vaginais
ANATOMIA
- Clitóris – 2005 estudado 
· 90% da estrutura interna
· O clitóris tem cerca de 8 mil terminações nervosas, já o órgão masculino tem entre 4 mil e 6 mil
· Importância das ações preliminares
- Anatomia da Vulva
- Fotos de uma vagina estimulada
ATROFIA VAGINAL
- Até 50% das mulheres na pós-menopausa, o que exige hidratantes vaginais, lubrificantes a base de água, estriol ou promestrieno tópicos
- Comprimidos vaginais de estradiol
- Tratamento a base de laser e radiofrequência (estudos mais recentes) 
- Outras medidas – Pilates, Ioga, Corrida e Bicicleta
Vibradores e saúde pélvica
- Auxilia para força do assoalho pélvico, reduz incontinência urinária, vulvodínea
- Melhora a saúde sexual
- Reduz a latência orgástica e aumento dos orgasmos múltiplos
- Prescrição médica deve ser incentivada
SENTIMENTOS DO HOMEM
- Temor do desempenho
- Não sabe viver a sexualidade sem os genitais
- Falta de comunicação sobre as mudanças ocorridas
Alterações físicas 
- No homem
· Redução da produção seminal e de testosterona
· Ereção mais lenta e menos firme
· Redução da tensão muscular
· Alargamento do período refratário
· Sensação de orgasmo menos intensa e de menor duração
DISFUNÇÃO ERÉTIL
- Perguntas abertas, muitas alterações estão associadas com outras disfunções sexuais (perda da libido, distúrbios ejaculatórios)
- Comorbidades prévias
- Uso de medicações, álcool, tabaco e outras substâncias
- Percepções relacionado ao desempenho sexual, experiências traumáticas passadas, problemas de relacionamento, ansiedade, depressão e estresse
- Alterações orgânicas 
- Principais causas
· Hormonais – hiperprolactinemia, hipogonadismo e outros
· Orgânicas
· Psicológicas
· Efeito adverso de medicações
- A disfunção erétil masculina pode ser de dois tipos: orgânica (80% dos casos) e psicoemocional (20% dos casos). Explique que aspectos devem ser avaliados (durante a consulta) em cada tipo. 
· Avaliação da causa orgânica
· Aferir a PA, IMC e circunferência abdominal → obesidade pode predispor
· Verificar glicemia de jejum de HbAC → diabetes descompensada pode alterar
· Perfil lipídico
· Testosterona total matinal
· TSH se outros sintomas sugestivos
· PSA se houver sintomas como hematúria, obstrução urinária e sintomas constitucionais
· Avaliação da causa psicoemocional
· Percepções relacionadas ao desempenho sexual
· Experiências traumáticas passadas (não precisam ser muito graves)
· Problemas de relacionamento
· Ansiedade, depressão e estresse
Tratamentos
- Perda de peso, atividade física regular, cessar tabagismo e reduzir consumo de álcool
- Abordar expectativas e novas possibilidades
Estratificação de risco cardiovascular associado com a atividade sexual
- Baixo risco – encorajar com segurança a iniciar ou retomar a atividade sexual e podem ser tratados para disfunção erétil, desde que não estejam em uso de nitratos
- Risco intermediário – é preciso avaliar se consegue subir dois lances de escada em 10 s ou caminhas 1,5 km em terreno plano em 20 minutos, senão não usa
- Alto risco – devem ser tratados para a doença cardíaca subjacente
a) Baixo risco
· Assintomática, < 3 FR para DAC
· Angina estável leve
· IAM anterior sem complicações (mais de 6 semanas)
· Disfunção diastólica do VE ou IC NYHA I ou II
· Pós revascularização coronariana
· HAS controlada
· Valvopatia leve
 
b) Risco intermediário
· 3 ou mais FR para DAC
· Angina estável moderada
· IAM recente >2 semanas e <6 semanas
· Disfunção diastólica em VE NYHA III
· Sequela de doença aterosclerótica não cardíaca (AVC, DAP)
c) Alto risco
· Arritmias de alto risco
· Angina instável ou sintomática
· IAM nas últimas 2 semanas 
Drogas usadas 
- Sildenafila – comprimidos 25,50 e 100mg
· Iniciar com dose de 50mg (iniciar com 25mg com mais de 65 anos com DCV em baix risco ou concomitante de alfa-bloqueador) 
· Tomar medicação 1h antes do ato 
· Utilizar a medicação somente 1x/dia e se necessário
· Se efeito adverso – reduzir para 25mg
· Se ereção não satisfatória, aumentar a dose para 20mg
- Tadalafila (comprimidos de 5 e 20mg)
· Tratamento conforme necessário
· Iniciar com dose de 10mg (nenhum ajuste de dose é necessário para pessoas com mais de 65 anos, DCV de baixo risco ou uso concomitante de alfabloq)
· Tomar medica 1h antes 
· Se efeito adverso, reduz a dose para 5mg
· Se TFG<30 – não usa tafalafila
- Vardenafila
· Inicia com 10mg (5 se >65 anos, DCV de baixo risco ou uso de alfa-bloqueador)
· 1h antes do sexo
· Absorção também é prejudicada pela alimentação gordurosa
- Quando não usar? 
· Hipersensibilidade aos inibidores de fosfodiestesae-5 ou concomitante de nitrato de nitratos
· Efeitos adversos comuns – cefaleia, rubor facial, epigastralgia, congestão nasal e distúrbios visuais
· Pacientes com doença DCV de baixo risco pode ser tratadas com
- Alfa-bloqueadores em concomitância com medicações para disfunção erétil pode resultar em hipotensão
· Bloqueadores alfa-adrenérgicos e inibidores da 5-fosfodiesterase o potencial deletério e o risco dessa associação. A enzima PDE5 é encontrada nas células musculares lisas das paredes das artérias e veias sistêmicas. Os inibidores da PDE5 têm ação vasodilatadora sistêmica leve associada com redução da pressão arterial, geralmente insignificante. A associação dessas duas classes de fármacos pode determinar uma interação com efeito sinérgico, resultando em potencialização do efeito vasodilatador sistêmico e consequente hipotensão.

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