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Doenças infecciosas – BOVINOS – 3 bim RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA BOVINA - IBR Causada pelo herpesvírus bovino tipo 1 –> BHV-1 DNA vírus Complexo respiratório – pneumonia - Resistência: inativado em 10 dias a temperatura de 37c Resiste a matéria orgânica (Secreções) por mais de 1 mês Sensível a desinfetantes - Epidemiologia: IBR chega ao rebanho através da aquisição de novos animais estando contaminados, mas os animais podem apresentar a fase aguda através do estresse, parte, manejo intenso e medicações imuniossupressoras. *propriedades leiteiras normalmente não apresentam a doença – muito raro pois não há entrada de novos animais. *difícil identificação *sorologia positiva – presença de anticorpos de antiga contaminação, vacinas (reação baixa) *reação alta na sorologia quer dizer que animal está contaminada - Disseminação: sêmen e secreções em geral - Propriedades com grande incidência/suspeita: confinamentos, introdução de animais oriundos de leilões e exportações sem as exigências sanitárias necessárias, trânsito intenso de animais, uso de sêmen de centrais não confiáveis - Sinais clínicos: balanopostite infecciosa (inflamação e infecção do pênis), vulvovaginite infecciosa, infertilidade, aborto, queda na produção do leite, infecções respiratórias, conjuntivites e formas neurológicas quando causado pelo BHV-5 (raro) *Balanopostite infecciosa: infecção adquirida via aerossóis ou venérea, apresenta pequenos nódulos avermelhados na mucosa do prepúcio e do pênis que posteriormente evoluem para pústulas, pênis fica avermelhado e dolorido, micção frequente e monta fica prejudicada por até 25 dias. *Vulvovaginite infecciosa: vulva edemaciada e dolorida, cauda levantada, descarga genital de secreções de coloração acastanhadas, observação de pústulas, micção frequente e curso aproximado de 14 a 21 dias *Infertilidade: endometrite e ooforite necrótica, lesões na tuba uterina, ciclo estral mais curto, cisto luteínico, repetição de cio, infecção aproximada entre 1 a 2 semanas (após ciclo normalizado), média de 4 serviços por concepção. *Abortos: replicação viral no trato respiratório -> viremia -> necrose dos placentomas (degeneração placentária e perda de oxigenação – morte fetal e expulsão do feto); comum entre o sexto e o nono mês de gestação (final); tempo de infecção e o aborto -> 18 dias a 3 meses. *infecção respiratória: -> trato superior: mais comum em animais jovens, ulceras hemorrágicas na mucosa respiratória, nariz avermelhado, traqueíte, conjuntivite, exsudato fibrinecrótico (dispneia e descargas nasais). -> trato inferior: necrose epitelial, com pneumonia intersticial; depuração pulmonar (batimentos ciliares e alterações no liquido surfactante); declínio no mecanismo de defesa pulmonar, agentes secundários e broncopneumonia. - Diagnóstico: avaliação de fetos abortados; exame em animais com problemas respiratórios; exame ginecológico; parâmetros reprodutivos; sorologia e avalição do sêmen. *exame de feto: necropsia -> hepatomegalia; focos de necrose no parênquima hepático; petéquias e sulfuções cardíacas; edema sero-sanguinolento peritoneal; vasculite placentária necrótica. Laboratorial -> fragmentos (pulmão, coração, baço e coração); cérebro inteiro, anexos placentários; PCR – amplificação do DNA e isolamento viral. **cuidados com resíduos. *Exame Clínico: com animal ainda em viremia -> colher 2g do epitélio de vesículas rompidas; armazenar em frasco estéril, transportar em caixa isotérmica contendo gelo seco por um período de 24 a 48 hrs. *Sorologia: colheita (asséptica, soro e congelamento); teste com intervalo de 20 a 30 dias – sorologia pareada (animais com resultado falso negativos ou período de incubação do vírus, etc); soropositivos por vacinação – trabalhar com titulação de sorologia, ou animais com menos de 6 meses – reação colostral; e teste ELISA. *Avaliação do Semên: cultivo celular e PCR. (pouco utilizado) DIARREIA VIRAL BOVINA – BVD RNA vírus Pode ser: citopático (CP) e não citopático (NCP) -> CP: doenças das mucosas – diarreia etc -> NCP: atravessa placenta e infecta o feto – abortos etc - Transmissão: horizontal -> inalação ou ingestão de partículas virais, via sexual Vertical -> transplacentária, nascem animais persistentemente infectado (PI) – principais disseminadores da doença. 0 - Sinais Clínicos: forma entérica -> diarreia sanguinolenta e lesões ulcerativas no TGI Forma reprodutiva -> ooferite, mortalidade embrionária, abortos e má formação, nascimento de produtos fracos *Infecção pré-natal: biótipo NCP Vaca prenhe imunizada pare um produto imunocompetente – vacinar fêmeas antes da reprodução Vaca prenhe não imunizada: Até 125 dias -> morte fetal e aborto – caso não tenha morte fetal, o feto será um PI. De 125 a 180 dias -> anormalidade congênita e forma neurológica Acima de 180 dias -> nenhum efeito - Animais Persistentementes Infectados (PI): animais fracos que não se desenvolvem, normalmente morrem ainda jovens, podem apresentam perfeitas condições (animal transmitindo a doença de forma imperceptível), perca econômica na desama de 15 a 25 dolares quando não há controle do vírus - Doenças das mucosas: depressão, anorexia, estase ruminal, diarreia profunda aquosa sanguinolenta, ulceras na mucosa do TGI, temperatura corporal a 40c *pode ser fatal em até uma semana devido a desidratação. - Diagnóstico: histopatológico – baço e linfonodos; PCR; ELISA; sorologia – doença presente em grande parte do rebanho - Profilaxia (também para IBR): custo elevado para implantação de programas de erradicação; eliminação de PI; vacina (10,00 a 15,00 reais); rebanho fechado *Protocolo Vacinal: vacinar 1 dose e 2 dose após 21 a 30 dias, armazenar corretamente 5 a 8c, vacinar antes da reprodução. LEPTOSPIROSE - Índices de perca maiores que BVD e IBR - Apresenta grande variedade de sorotipos! - Leptospira interrogans - vacina da verbac -> 8 tipos de sorovar - Transmissão: contaminação do pasto e água (regiões montanhosas); IA ou cobertura natural; animais silvestres (capivaras). *bovinos preferem beber água quente, por tanto os animais tendem a beber água de poças em regiões montanhosas. *Entrada do hospedeiro: lesões na pele e mucosa - Resistência: pH entre 6 a 8; temperatura entre 10 a 36C e ambiente ressecado. - Patogenia: ao entrar no hospedeiro o agente realiza tropismo para os rins, fígado (pode atingir circulação sanguínea – mais comum em equinos), glândulas mamarias e placenta (forma reprodutiva - bovinos) *Septicemia – após tropismo para o fígado e atingir corrente sanguínea: ocorrência em bezerros e cordeiros; ocorre hemólise intravascular (destruição dos eritrócitos), hemoglobinúria (urina cor de coca cola), petéquias nas mucosas, nefrite intersticial, anemias hemolítica, uremia e leptospiúria (presença da bactéria na urina). *Reprodutiva: aborto devido a degeneração placentária levando a morte fetal e agalactia (parada momentânea da produção de leite) – ocorre na segunda metade da gestação. *Forma aguda – fase inicial: animal apresenta febre acima de 41c; icterícia, depressão, anemia hemolítica, dermatite necrótica, leite avermelhado com coágulos de sangue e petéquias na mucosa. (animal tende a ter septicemia após esta fase) - Diagnóstico: histopatológico (fetos); ELISA; e necropsia (icterícia, hemorragias em cavidades, ulceras no abomaso, nefrite e fetos autolisados). - Tratamento: diidroestreotomicina – 25mg/kg/IM; dose única; alto custo – tratamento preventivo. *Vacina não é totalmente eficaz pois não contém todos os sorotipos *Tratar os animais e depois vacinar*; ou vacinar primeiro e depois realiza tratamento. - Profilaxia: ao adquirir novos animais iniciar quarentena (tratar e limpar os animais); cuidar com a origem da água e armazenamento de alimentos; vacinação (bezerros de 4 a 6 meses com reforço em 30 dias e vacinar fêmeas antes do parto – reação colostral). *o reforço da vacina irá depender da região (determinadas regiões vacinam até 4x por ano) *tratamento é uma opção! Principalmente em confinamentos. *vacinas de IBR e BVD costumam ter sorotipopara lepto. BRUCELOSE - É uma zoonose - Brucella abortus, maior concentração no brasil -> bovinos e bubalinos - Brucella melitensis, mais virulenta porém não encontrada no brasil - Brucella ovis -> ovinos - Pessoas podem se contaminar no momento de vacinação do rebanho - Causa abortos - Existe vacinação - Percas geradas: leite, carne, bezerreiros e esterilidade - Animal contaminado deve ser sacrificado - Vias de transmissão: secreções vaginais, fezes, IA, leite, sangue, transplacentária e fetos abortados - Letalidade: Nula - Disseminação: ambiental (baixa resistência), água e alimentos contaminados, animais positivados, alta densidade populacional, IA e monta natural - 15% dos filhos de vacas positivas não regaem ao exame, vão reagiar so depois de adulto -> quando gestante. - Patogenia: entrada da brucella ocorre via oral (mais comum) ou veneria -> multiplicação no linfonodo satélite -> migração para úbere, testículos, útero e articulações. - Terço final da gestação (eritritol – açúcar na placenta) -> tropismo -> lesões em glândulas uterinas e carúnculas (endometrite ulcerativa) -> aborto. - vacas abortam apenas 1 vez, raramente ocorres mais abortos - no macho ocorre tropismo por hormônios masculinos, nos testículos causa lesão ->orquite e infertilidade - quadros de bursite e artrite - Sinais de brucelose na propriedade: abortos no terço final da gestação, infertilidade, retenção de placenta, metrites e metade dos animais abortam na primeira gestação e 20% repetem abortos na segunda gestação. - Diagnóstico: necropsia do feto -> broncopneumonia, necrose da placenta, severo infiltrado macrófagico (histopatológico) *Métodos diretos: isolamento e identificação do agente (carúnculas e feto abortado); imunohistoquímico e PCR. *Métodos indiretos: sorologia, anel em leite (TAL) -> exame com alta sensibilidade e baixa especificidade, por tanto pode capturar qualquer agente diferente no leite e dar positivo; Antígeno Acidificante tamponado (AAT) -> exame mais utilizado, é rápido, sensível e barato, é indicado em larga escala, pode dar falso positivo (em caso de vacinas, colostro e erros de execução), pode dar falso negativo (incubação), títulos de sorologia aumentam a partir do 5 mês de gestação - devido a alta presença de eritritol, detecta IgG (+) e IgM (vacina). Em casos positivos é necessário teste de confirmação Testes positivos: apresentam granulação!! Animais positivados devem ser sacrificados. - Profilaxia: Vacinação -> B-19 (vacina viva, ela dá condições para que os macrófagos combatam a bactéria -> imunidade celular) forma lisa Vacinar fêmeas de 3 a 8 meses de vida (o quanto antes melhor) Vacinação após 8 meses – em idade reprodutiva, o animal passa a ser positivo para sempre, devido a grande presença de hormônios sexuais. Reações adversas: febre, anorexia e artrites Tem eficácia de 70% e duração de 7 anos Circulação de animais: é exigido que fêmeas de 3 a 8 meses devem estar vacinadas, fêmeas com menos de 24 meses devem ter atestado de vacina, atestado de reação negativa para AAT -> fêmeas não vacinas até 8 meses, fêmeas acima de 24 meses e machos acima de 8meses *Animais vacinados devem ser identificados - Face esquerda *Animais positivos devem ser identifados - Face direita (p) Vacinação -> RB51 Eficácia de 70% e não se sabe a duração dela ainda Forma rugosa Pode ser feito reforço, porém é questionável por conta das células T reguladoras -> excesso de vacinação pode fazer com que essas células bloqueiem o efeito da vacina. Indicada para cobrir falha vacinal da B-19 -> quando não é realizada Legislação não recomenda vacinar vacas prenhes e machos TUBERCULOSE CLOSTRIDIOSES Grupos de enfermidades causadas pelo gênero bacteriano Clostridium São bactérias moveis, anaeróbicas, esporuladas (esporulam na presença de oxigênio – ambiente) e gram-positivas São produtoras de exotoxinas -> causa óbito nos animais Habitam o solo e trato gastroentérico dos animas domésticos São ingeridas através do solo e eliminadas pelas fezes 1. Carbúnculo Sintomático - Manqueira - Micose aguda e enfisematosa, altamente fatal, provocada pelo C. chauvoei - Sem política de controle -> enfermidade da ‘’porteira p dentro’’ - Enfermidade infecciosa de maior mortalidade em MG nos últimos 10 anos -Provocada pelo escape de C. chauvoei do TGI para a musculatura de multiplicação (infecção endógena) - Claudicação do membro anterior (região escapular) - Normalmente fazem vacinação na desmama -> não é um momento propicio, animal fica estressado e a resposta imunológica é fraca - Mortalidade próxima a 100% - Enfermidade não contagiosa (bactéria está presente tanto no pasto quanto no TGI) - Patogenia: esporo ingerido pela alimentação -> absorvido pela mucosa entérica -> chega ao fígado -> se localiza na musculatura - Lesão muscular: coice, ferida perfurante, ferida cirúrgica, lesões no caminho do parto, vacinas irritantes -> diminuição da tensão do oxigênio - Piruvato tecidual não é oxigenado -> causa acumulo de ácido lático -> diminuição do pH tecidual -> germinação dos esporos e ativação das toxinas do C. chauvoei - Lesões ocasionadas devido as toxinas: lesões grangrenosas, produção de gás, intensa hemorragia, e edema intenso. - Achados de necropsia: massas musculares escuras, hemorrágicas, cheias de gás (crepitação), odor rançoso ou butírico. - Sinais clínicos: claudicação exacerbada (manqueira), febre, apatia, edema doloroso e extenso, massas musculares quentes, dolorosas e crepitantes, morte em menos de 12-36 hrs do início do sintomas, sangramento pelos orifícios naturais, putrefação rápida, ‘’rigor mortis’’ precoce - Diagnóstico: punção da massa muscular necrosada – corar por gram, isolar em ágar sangue, imunofluorescência, material para analisar o DNA (reação em cadeia pela polimerase – PCR)// recomenda-se não fazer necropsia - Diagnóstico diferencial: diferenciar do carbúnculo hemático – não tem gás, sangue não coagula, massa muscular necrótica diferente, petéquias cardíacas e derrames hemorrágicos. - Carbúnculo sintomático em ovinos: infecção exógena – MO entra via feridas ou via vaginal pós parto, causa crepitação, edema pouco evidente antes da morte, tumefação de cabeça com sangramento nasal 2. Tétano - Enfermidade vulnero-infecciosa não contagiosa, causada por toxinas do Clostridium tetani - Menos frequente em bovinos - Habita o solo e o intestino dos animais domésticos - Porta de entrada: feridas perfurante profundas (anaerobiose) -> castrações, parto, feridas no casco, corte de cauda, vacinação, medicações, cordão umbilical e perfurações em geral - Patogenia: ferida previa -> contaminação pelo Clostridium tetani -> decréscimo do oxigênio (infecções secundarias pelo Staphylococcus aureus) -> multiplicação do Clostridium tetani -> tetanoespasmina (espasmos musculares que ocorrem no organismo) e tetanolisina (lise dos glóbulos vermelhos levando a hemorragias pelos orifícios naturais) - Animal vai a óbito devido o não funcionamento do diafragma -> insuficiência respiratória - Incubação: adulto 2-4 semanas e recém-nascidos existe o mal dos 7 dias (curar bem o umbigo) - Incubação depende: dimensão da ferida, grau de anaerobiose da ferida, número de esporos inoculados e capacidade toxigênica da cepa - Sinais clínicos: enrijecimento no andar, causa em bandeira, orelhas em tesoura, protusão da terceira pálpebra, hiperexcitabilidade a estímulos táteis e sonoros, contração involuntárias, ‘’faciens tetânica’’ (riso sardônico) e trismo - Complicações secundárias do tétano: desidratação/inanição, acidose metabólica (ácido lático), morte por parada respiratória - Tratamento: combater o MO na ferida -> limpeza da ferida com água oxigenada, penicilina G-benzatina 40.000 UI/kg via IM – 2 doses com intervalo de 5 dias. E combater a toxina -> soro antitetânico (adultos 250.000 UI IV// jovens 100.000 UI IV Manter os animais em locais escuros e quietos, grandes animais devem ficar em pisos firmes, hidratação com ringer-lactato, corrigir acidose metabólica (bicarbonato de sódio a 10% - 10mg/kg), aplicar relaxantemuscular (benzodiazepínico 0,5 – 1 mg/kg IM a cada 12 horas // fenotiazinico 0,005 – 0,1mg/kg // tiocolchicosídeo – 1 ampola a cada 70kg/PV). 3. Botulismo - Intoxicação pela toxina botulínica produzida pelo Clostridium botulinum - Pode ser adquirida pela ingestão de alimentos contaminados com a toxina (forragens podres, fardos grandes), ingestão de animais mortos (silagem, cama de frango, e ossos no pasto), contaminação de feridas pela bactéria, oesteofagia (deficiência de fósforo), ingestão de esporos, absorção via intestinal. - Patogenia: atua nas terminações nervosas colinérgicas, juncoes neuromusculares e gânglios nervosos, ocorre ligação nos sítios de acetilcolina, inibição da ação e liberação da acetilcolina e paralisia flácida. - Sinais clínicos: paralisa flácida iniciada pelos posteriores, animal mante a consciência e alimentação, decúbito lateral, morte por paralisia ou complicações do decúbito prolongado e posição de auto-auscultação, protusão de língua - Diagnóstico: histórico e sinais clínicos, exame laboratorial – conteúdo do abomaso e soro, fixação de complemento, ELISA e cultura em anaerobiose - Tratamento: tratamento de suporte -> manter hidratação, nutrição, combater efeitos do decúbito prolongado - Profilaxia: supri deficiências alimentares, analisar deficiências de solo, remover carcaças do solo e mananciais de água, e vacinação 4. Hemoglobinúria bacilar Causada pelo Clostridium haemolyticum - Habitat: solo, água, TGI e fígado de animais - Se dissemina no ambiente por inundações, feno contaminado e carcaças contaminadas - Patogenia: ingestão de esporos -> deslocamento para o fígado -> associação com as condições de anaerobiose (fascíola hepática) -> multiplicação do agente no organismo - Toxina hemolítica, toxina necrotizante e septicemia -> hemorragias - Necropsia: fígado degenerado, infarto anêmico hepático, petéquias e sulfusões em sorosas, gás no parênquima hepático, ‘’rigor mortis’’ precose, sangue não coagula e sangue nas cavidades - Sinais clínicos: icterícia, abortos, edema subcutâneo gelatinoso, gás no subcutâneo, hemoglobinúria e diarreia sanguinolenta - Diagnóstico: histórico e exame clinico; isolamento a partir do trombo no fígado - Tratamento: penicilina G 40.000 UI/KG e tratamento de suporte - Profilaxia: vacinação semestral ou quadrimestral, remoção das carcaças do pasto, combate a fascíola hepática, drenagem dos solos - Controle da fascíola hepática: usa-se albendazol 10mg/kg // nitroxinil 10 a 15mg/kg // triclabendazol 10 a 12 mg/kg // closantel 10mg/kg 5. Hepatite necrótica Habitat: solo e tecidos dos animais, TI de bovinos e ovinos - Sinais clínicos: hiperagudo em ovinos e agudo em bovinos, animais ficam em decúbito, dificuldade respiratória e dor abdominal, hipotermia e morte - Laboratorial: detecção da toxina em liquido peritoneal, imunofluorescencia e isolamento, pode dar falso-positivo pela presença de outras cepas - Controle: vacinação e combate a fascíola hepática - Tratamento com Penicilina G 40.000 UI/kg IM a cada 3-5 dias e Ampicilina 20mg/kg IM a cada 8 por 1-2 semanas · Vacinação das Clostridioses Deve ser feita a partir dos 3 meses de idade -> reforço em 30 dias Reforço a cada 6 meses Vacinas polivalentes (todas a espécies de clostridium)
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