Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Enfermidades cirúrgicas do esôfago e estômago Corpos estranhos (obstruções ou perfurações); Persistência de anéis vasculares; Neoplasia; Estenose; Hérnia hiatal; Intussuscepção gastroesofágica; Divertículos; Megaesôfago; - Entrada torácica - Base do coração - Cárdia Função: - Conexão da cavidade oral e trato digestório baixo Principal afecção: - Obstrução; - Corpos estranhos; - Estenoses - Neoplasias Lesões esofágicas por trauma Enfermidades neuromusculares Ausência de omento/serosa Movimento constante Elasticidade longitudinal reduzida AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO ESÔFAGO Porção cervical e torácica cranial Porção torácica média-caudal Particularidades histológicas - Esquerda da linha média - Direita da linha média - Esôfago não tem camada serosa - Fragilidade à tensão da sutura - Vedação por fibrina - lenta ANATOMIA CIRÚRGICA - TÉCNICA Esôfago Incisões longitudinais - Incisar em tecido sadio Verificar possível perfuração ou necrose contralateral Ressecção <3-5 cm Sutura em dupla camada - Interna – Swift - Externa - variável TÉCNICA Alterações INDICAÇÕES Características - Vascularização segmentar ANATOMIA CIRÚRGICA Remoção de tecido desvitalizado Até 25% da circunferência 3 a 5 cm Indicações Jejum sólido 8-12 h Jejum líquido 2-4 h Estabilização hidroeletrolítica e hemodinâmica Cefalotina profilática Suporte nutricional Corrigir pneumonia PRÉ-CIRÚRGICO Náusea regurgitação tosse expulsiva febre ou não disfagia, apetite (normal, voraz ou deprimido) secreção nasal purulenta (por falsa via) perda de peso crônico. SINAIS CLÍNICOS Esofagectomia parcial Miotomia da camada muscular externa Alívio de tensão Endoscopia Raio-x Contrastado – iodo/bário Anamnese Sinais clínicos DIAGNÓSTICO Estimula o peristaltismo - Esofagite → necrose PATOFISIOLOGIA Acúmulo de alimento Distensão → perda da atividade neuromotora Regurgitação Lacerações da mucosa, esofagite, necrose, perfuração e ruptura (causando pleurite, mediastinite, piotórax e pneumotórax). COMPLICAÇÕES Suspender alimento por 24 – 48h Antibióticos Tubo torácico - Gastrostomia?? - Alimento líquido por 5 – 7 dias - Anaeróbios - Efusão/ pneumotórax CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS Acesso 4º espaço intercostal esquerdo Identificar e dissecar anel constritor Passar fios de reparo Ligadura e secção Dilatar área estenosada Anel vascular anômolo Anormalidades Doença neuromuscular Sinais: Mau estado geral; Crescimento deficiente; Regurgitação andando, parado, dormindo, associada ou não à alimentação; Halitose e Pneumonia aspirativa - Megaesôfago, acalasia - Hipoperistalse - Aperistalse Neuromuscular Manejo clínico: Manejo cirúrgico - Alimentação enteral - Gastrostomia - Alimentação em plano elevado (membros torácicos); - Plicatura - Esofagectomia segmentar - Cardioplastia esofágica Neuromuscular Obstrução Fistula Corpo estranho com Bordas irregulares. Sinais Clínicos: Achados: - osso - anzol - Agulha - fios - perfuração - abscesso - Lesão de mucosa - Ruptura - Infecção - Estenose - Esofagectomia - Sialorréia; - Disfagia; - Anorexia; - Regurgitação; - Vômito; - Dispnéia, tosse ou taquipnéia - dilatação esofágica cranial ao ponto de obstrução; - retenção de alimento no esôfago; - densidade de tecido mole de localização intra ou extra-luminal; - Pneumomediastino após uma perfuração. Obstruções Trauma esofágico Refluxo esofágico durante anestesia Vômito crônico Ingestão de corrosivos ou corpo estranho irregular Correção cirúrgica - Dilatação – Be-tube - Esofagoplastia simples - Ressecção e anastomose - Esofagoplastia por retalho Estenose Secundário: FISIOPATOLOGIA: Sinais: Diagnóstico Tratamento cirúrgico: Estabilização sistêmica; Celiotomia pré-umbilical; Tração caudal delicada e Gastropexia. - megaesôfago - flacidez do hiato - motilidade anormal - Aprisionamento e garroteamento da parede gástrica - Tração e compressão dos vasos gastro- esplênicos - Tração dos vasos mesentéricos - Desconforto respiratório e hipoventilação - Êmese - Colapso vascular - Grave comprometimento respiratório (agudo) - Regurgitação intermitente (crônico) - Pneumonia por falsa via - >50% em Pastor Alemão • Predisposição racial: raças grandes • Raio-x: Dilatação esofágica caudal deslocamento ventral da traquéia • Endoscopia Intussuscepção gastresofágica Manter antibiótico Jejum hídrico por 24-48 h Alimento pastoso ou semilíquido em 24h- 10d Ração granulada após 7 dias. Analgésico e AINE Cuidados tópicos Restituir pressão negativa - Torneira de três vias - Dreno Cuidados pós-operatórios Tesoura de Potts Pinça Satinsky Pinça Mixter Clampe vascular INSTRUMENTAL ESPECÍFICO PROCEDIMENTOS TORÁCICOS Abordar Anatomofisiologia do tórax Indicações Preparação do paciente – Estabilização Principais acessos cirúrgicos ao tórax Enfermidades mais comuns Cuidados de pós-operatório META Falta de familiaridade com procedimentos no tórax – anatomia Manejo pré-operatório; Monitoração pós-operatória; Índice de sobrevivência • >90%: Redução de: PDA, hérnia diafragmática, trauma de parede costal • 60-75%: PAAD, Estenose da artéria pulmonar, Efusões pleurais • <60%: Cirurgia cardíaca, Cirurgia esofágica DESAFIO Acesso Intercostal ➢ Pele ➢ Tecido Subcutâneo ➢ Músculo latissimus dorsi ➢ Músculo Peitoral ➢ Músculo Escaleno ➢ Músculo Serrátil Ventral ➢ Músculo Intercostal ➢ Afastador de Finochietto ACESSO Líquido de lubrificação pleural Volume = 2-3 ml Celularidade <500 cels/μL Nível de proteína 1,5 g/d Pressão Intrapleural Inspiração = -7 a -10 cm H2O Expiração = -2 a -3 cm H2O Repouso = -5 cm H2O ANATOMIA Ventilação controlada • Fonte de oxigênio; • Anestesia inalatória; • Respiração assistida SUPORTE Mediana • Esternal • Maior comprometimento cardiovasculr NÃO DEIXE O TRAUMA TE ENGANAR Trauma Torácico Avaliar o paciente Estabilizar o paciente – Palpação – Percussão – Auscultação – Punção (toracocentese) NÃO DEIXE O TRAUMA TE ENGANAR – Butorfanol 0,1-0,5mg.kg / IM – Diazepam ou Midazolam 0,5mg.kg / IM – Dexmedetomidina? – Propofol 1-4mg.kg / IV (Dose-Efeito) – Tramadol 1-4mg.kg / 3-5mg.kg / IM – Metadona? Meperidina? Morfina? – Definir grau de comprometimento – Depressão do SNC • Hipoventilação alveolar – Drenar ar ou efusão – Repor volume/transfusão • Hidratar/expansão de volume – Oxigenar • Pré-oxigenar sem estresse – Tenda – Máscara – Anestesiologia – intubar rápido CONSIDERAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS FECHA! De dentro para fora Plano a plano Acessou? Enfermidade do espaço pleural: Enfermidades da parede torácica Enfermidades no pulmão Intervenções na traqueia Intervenções no esôfago Enfermidades no mediastino • Hérnia diafragmática • Efusão pleural • Pneumotorax • Trauma • Feridas penetrantes/fraturas • Neoplasia • Lobectomia • Pneumectomia • Traqueorrafia • Ruptura • Correção de colapso na traqueia • Estenose • Obstrução/ruptura • Enfermidades neuromuscular • Anéis vasculares anômalos • Cardiopatias • Complicações esofágicas • Complicações traqueobrônquicas • Neoplasias • Massagem cardíaca INDICAÇÕES PARA CIRURGIA TORÁCICA Depende da patologia Lateral: • Intercostal/ trans-esternal • Ressecção costal ACESSOS Decúbito esternal Decúbito lateral Intubação Comprometimento cardiopulmonar Decúbito lateral (congestão pulmonar, danos na troca gasosa); Colocação de tubo para drenagem fora do sítio de incisão; – Ventilação controlado – Localize o tubo para entrada no tórax 2 EIC caudais a incisão; – Restabelecimento de pressão negativa intratorácica; CONSIDERAÇÕES TRANS‐OPERATÓRIAS Monitorar por 4-6 h Proteção antibacteriana profilática Antibiograma Retirada de dreno – Temperatura – Respiração – Condiçãocardiovascular – Grau de analgesia – Cefalotina 20-30 mg/kg, IV/bid – Infecção – quando cessar secreção/ ar residual Indicações para dreno: Drenar líquido e ar para estabilização; Possibilidade de acúmulo de ar ou efusão; Pleuris; Loborrafia; Restituir pressão negativa Pneumo tórax/efusão pleural Pode ser realizado inicialmente com agulha com torneira de 3 vias. Drenar ambos os lados Dreno Torácico: Inserção 6º, 7º ou 8º espaço intercostal; Tipos de drenagem: – centese ineficiente. • Intermitente • Contínua Inserção de dreno torácico Hipoventilação Edema pulmonar Hipotermia Hipotensão Desequilíbrio ácido-base Ferida cirúrgica Tubo de drenagem – Seroma – Hematoma – Deiscência – Enfisema – Inflamação COMPLICAÇÕES Causas: Genético Neurológico Nutricional Degeneração da matriz – Deficiência de glicoproteínas e glicosaminoglicano Secundária a – bronquite e tosse crônica – Compressão – Trauma – irritação por inalantes COLAPSO DE ANEL TRAQUEAL Restabelecimento da respiração Bandaagens compressivas leves; Decúbito Analgesia – Lado operado para baixo – Opióides e AINES – Bloqueio regional PÓS-OPERATÓRIO AFECÇÕES Músculo traqueal Dorsalmente. Cartilagem em C • Achatamento e flacidez Anatomia: Antibioticoterapia; Prednisolona - 3 dias PÓS-OPERATÓRIO: Endoscopia Raio-x: • Pré-oxigenar • Posição confortável • Nem sempre evidente – Cervical – fase inspiratória – Torácico – fase expiratória Diagnóstico: Neoplasia Pneumotorax Laceração pulmonar INDICAÇÕES: Pomeranian Poodle Yorkshire Chiuahua Pug Predisposição: Ausentes Respiração ofegante e/ou estertorosa Tosse seca, cíclica ou paroxística Tosse moderada a grave, produtiva ou não Intolerância ao exercício Cianose ao esforço ou tosse Respiração abdominal (casos graves) Dispneia inspiratória (colapso na traqueia cervical) Dispneia expiratória (colapso na traqueia torácica) Sinais clínicos: Palpação cervical evidencia traqueia flácida, bordas salientes • Pode desencadear tosse paroxística De acordo com o grau: Sinais clínicos: Indicações para cirurgia grau 2-4; Tratamento clínico grau I: Pacientes em crise estabilizar • Sulfato de condroitina – avaliar • Deixar em posição confortável • Tranquilizantes • Corticoides – Prednisolona 0,5-1mg • Obesos – dieta • Broncodilatadores – Colapso bronquial TRATAMENTO: Plicatura – grau 1 Anéis de polipropileno – grau 2 Prótese de poliprolipeno em espiral – grau 3 Tratamento – Graus II e III - Prótese interna - Stent de nitinol, titânio e níquel - problemas. Ressecção e anastomose traqueal TRATAMENTO CIRÚRGICO: Necrose segmentar Paralisia da laringe – Dissecação excessiva – Compressão do nervo laríngeo recorrente • COMPLICAÇÕES: LOBECTOMIA/RAFIA Lobectomia – é a remoção de um lobo pulmonar (completa) ou uma porção (parcial) do lobo; Pneumonectomia – é a remoção de todo o tecido pulmonar em um lado da cavidade torácica. Padrão de sutura em dupla camada Wolff Contínua Teste de aerostasia LOBECTOMIA/RAFIA Óbito antes do atendimento RCCP ABC do trauma Tórax paradoxal Fraturas Hemotórax Contusão Tamponamento cardíaco • Respiração/Massagem cardíaca • Complacência Trauma agudo Tolera até 2,5-3,5 vezes o valor residual; Bilateral ou unilateral; Traumático Espontâneo – bolhas – Aberto • Trauma costal – Tamanho do defeito – Fechado • Trauma visceral – Secundário - abscesso, neoplasia, infecção. Pneumotorax Estáveis Penetrantes Associada a pneumo/hemotórax Laceração pulmonar Fraturas de costelas Maioria bilateral Produção maior que absorção • Pressão hidrostática alta e oncótica baixa – hipoproteinemia • Insuficiência cardíaca • Alteração na permeabilidade capilar ou linfática (inflamação) • Trauma; Neoplasia; Infecção; Drenar; Estabilizar paciente; Análise laboratorial E Identificar o tipo e tratar fator causal Efusão pleural Monitorar a respiração e oxigenação Amplitude respiratória Opióides Antiinflamatórios Bloqueio – Hipóxia: edema pulmonar – Pneumotorax residual Pós-operatório Extravasamento de ar; Hemorragia; Hipotermia – Filhotes. Complicações: Enfermidades da parede costal Trauma – Ferida penetrante – Instabilidade costal – Neoplasia TRAUMA TORÁCICO Dor Restabelecer ventilação Avaliar as fraturas Presença de Efusão ATB – Avaliar Oxigenação – TERAPÊUTICA E PROFILÁTICA Avaliar Hidrotórax Hemotórax Piotórax Quilotórax Conteúdo: Diagnóstico diferencial • Efusão torácica • Pneumotórax • Hérnia diafragmática Enfermidades do espaço pleural PNEUMOTÓRAX Perda de detalhes anatômicos Avaliação laboratorial – Silhueta cardíaca obscurecida – Bordas pulmonares arredondadas – Redução da área pulmonar • Hemograma • Proteínas do plasma • Bioquímica sérica • Gasometria • Análise da efusão – Exsudato puro ou modificado; Asséptico ou séptico e Quilo Efusão pleural Fechado (Distende o tórax e colaba o pulmão, Diminui retorno venoso, Desloca mediastino (unilateral) Traumático aberto (Colapso pulmonar, Pode gerar tensão (valvular), Quando bilateral – óbito) Pneumomediastino – Lesão (Traqueal, bronquial, esofágico, Migração subcutânea, Pneumotórax) Tórax em barril (pneumotórax de tensão) - (Pescoço estendido, membros em abdução, Boca aberta, Sangue espumoso pelas narinas, Diminuição no retorno venoso, Choque cardiovascular) Fisiopatologia Animal internado Restituir pressão negativa Avaliar padrão respiratório /temperatura/função cardíaca Analgesia/ Atb profilático/terapêutico1 Pós-operatório Causas de acordo com o tipo: • Puro- hipoproteinemia, glomerulonefrite, amiloidose, hepatopatia • Modificado - insuficiência cardíaca (associado com ascite), atelectasia/torção de lobo pulmonar, hérnia diafragmática, neoplasia de mediastino, compressão na veia porta • Exsudato asséptico: dreno torácico, irritantes químicos, hérnia diafragmática, cirurgia torácica, efusão crônica • Exsudato séptico: cirurgia contaminada, extensão de infecção, corpo estranho, ferida penetrante, contaminação hematógena Efusão Hérnias verdadeiras Hérnias falsas • Anel herniário • Saco herniário • Contéudo herniário • Sem saco herniário • Evisceração • Eventração Hérnia Umbilical Hérnia Inguinal Hérnia Diafragmática Hérnia Abdominal Hérnia Perianal Causas Alterações no conteúdo herniário ▪ Hereditários - congênitas ▪ Adquiridas - Traumatismo, intervenção cirúrgica, enfraquecimento de parede ▪ Efeito ocupação de espaço ▪ Obstrução ▪ Produz acúmulo de gases e líquido ▪ Distúrbios eletrolíticos ▪ Estrangulamento – necrose e ruptura do órgão afetado - Sepse Hérnias Classificação Retorno do conteúdo viável para sua localização fisiológica; Oclusão segura do defeito Remoção do tecido do saco herniário; Usar o tecido do próprio paciente Usar material, sutura e englobamento de camadas teciduais adequadas. Membranas biológicas ▪ Avaliar integridade do conteúdo ▪ Evitar recidivas ▪ Sempre que possível Princípios da Herniorrafia Nomenclatura - Local Congênitas Adquiridas Redutível - Conteúdo pode ser manipulado livremente Irredutível - Conteúdo não pode ser reduzido Estrangulada - Obstrução da irrigação do conteúdo ▪ Defeito presente ao nascimento ▪ Mesmo com ocorrência tardia ▪ Após nascimento ▪ Traumatismo ▪ Degeneração, enfraquecimento da parede ▪ Por manipulação para o interior da cavidade ▪ Aderências ▪ Necrose/ ruptura do conteúdo ▪ Urgência Classificação Fisiopatogenia Sinais clínicos de acordo com a localização Gravidade variável Aumento de volume ▪ Ausentes ▪ Intermitentes ▪ Contínuos Apresentação Clínica Anamnese Exame clínico Diagnóstico auxiliar ▪ Dispnéia ▪ Dor? ▪ Flutuação/ Redução digital ▪ Raio-x ▪ Ultrassonografia Diagnóstico ORIGEM Congênita Adquirida• Peritoniopericárdica • Hiato • Traumática (predomínio) • Ruptura diafragmática DiaFragmática Silhueta diafragmática incompleta RAIO-X Traumática ▪ 85% dos casos em cães e gatos ▪ 1-9% dos cães acidentados ▪ Em gatos: queda CAUSAS Restituir pressão negativa Dreno? Avaliar conforto respiratório PÓS-OPERATÓRIO Fígado > intestino delgado > estômago > baço > omento > útero gestante Prevalência no lado direito? Conteúdo Taquipnéia/dispneia Fadiga Letargia Respiração abdominal Volume abdominal diminuído Assintomático Bulhas cardíacas ausentes/Abafamento das bulhas cardíacas/deslocado; Burburignos intestinais no tórax; SINAIS CLÍNICOS Redução das vísceras e identificação das bordas rompidas; Sutura em padrão sultan. Fio sintético absorvível ou naylon. Complicações Congênita ou adquirida antiga • Reavivamento nos casos crônicos. • Implante de membrana biológica ou tela de polipropileno mais omento ou flape com m. TRANSVERSO. REDUÇÃO DA HÉRNIA Congênita Adquirida Cães, suínos, bovinos e equinos Diferentes conteúdos • Linha alba/ cordão umbilical • Manejo do umbigo, esforço abdominal • Ligamento falciforme, omento, alças intestinais. UMBILICAL Protrusão de órgãos ou tecidos pelo canal inguinal adjacente ao processo vaginal. Causas - Anormalidades congênitas ou TRATAMENTO trauma • Cirúrgico • Reduzir conteúdo e fechar canal inguinal, de maneira que não haja recidivas INGUINAL Ocorrem quando os músculos do diafragma pélvico se separam, permitindo que o conteúdo retal, pélvico e/ou abdominal desloque para o períneo ▪ Distensão retal persistente ▪ Prejuízos na defecação PERINEAL Causas pouco conhecidas Uni ou bilateral Saco herniário: fáscia perineal Conteúdo: gordura, bexiga, intestino, omento. • Envolvimento com hormônios masculinos; • Esforço/fraqueza/atrofia mm congênita ou adquirida; • Machos são mais predispostos; • Afecções que causem esforço e podem predispor (prostatite, cistite, obstrução TU/TGI, saculite retal, constipação, diarréia) • Maioria ocorre entre mm. elevador anal, esfictérico anal externo e obturador interno. Fisiopatologia Cirúrgico: Herniorrafia • Reaproximação anatômica • Transposição do mm obturador interno Tratamento Evacuar intestino grosso: laxantes, amolecedores fecais, extração manual ATB profilático Bexiga encarcerada • Sulfa e trimitoprim, metronidazol • Cateter urinário ou cistocentese PRE-OPERATÓRIO Raio-x contrastado USS Diferencial: neoplasia perineal ou vaginal, hiperplasia/infecção glândula perianal, fístula perianal. • Retroflexão da bexiga • Uretrograma/cistograma • Bário via oral ou retal • Posicionamento do cólon ou reto Diagnóstico Recorrência em cães não castrados. • Malha sintética/biológica • Combinação de técnicas Herniorrafia tradicional ou Anatômica Transposição do M. Obturador Interno TÉCNICA Analgésicos Compressas mornas para diminuir inchaço Tenesmo Prolapso retal Monitorar para eventuais infecções Dieta Continuar com amolecedores fecais PÓS- OPERATÓRIO Dor acentuada, Claudicação – envolvimento do nervo ciático; Recorrência COMPLICAÇÕES Fratura é o rompimento completo ou incompleto da continuidade de um osso e/ou cartilagem. Como ocorre? Aplicação de força maior que a Capacidade de deformação óssea. Alta e baixa energia Epífise Metáfise Diáfise Osso: cortical X esponjoso Comp. Orgânica – “Esqueleto do prédio” Comp. Inorgânico – “Paredes dos apartamentos” Fratura transversal Fratura oblíqua Fratura em espiral Fratura fragmentar redutível Fratura cominutiva não-redutível FRATURAS: BIOMECÂNICA, CLASSIFICAÇÃO, E CORREÇÃO Classificação Fratura metafisária Fratura por avulsão Fratura de Monteggia Fratura Salter-Harris Fratura articular TIPOS DE FRATURAS Anatomia óssea Feridas podem ser: CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS Fraturas diafisárias: Aporte sanguíneo Idade Tamanho do paciente Localização da fratura Fratura: aberta X fechada Redução: aberta X fechada Cooperação do paciente; proprietário – Periósteo (60%) – Medular (40%) CICATRIZAÇÃO ÓSSEA Fechadas ou abertas Osso: 1 (úmero); 2 (rádio e ulna); 3 (fêmur); 4 (tíbia e fíbula). Segmento: 1 (proximal); 2 (diafisária); 3 Gravidade: A (simples); B (fragmentar redutível); C (fragmentar não-redutível oucomplexa). (distal). Localização, morfologia e gravidade: Biomecânica Consolidação por compressão Osteossíntese rígida Redução anatômica Estabilidade absoluta Biológica Consolidação por calo ósseo Osteossíntese flexível Redução por tração Estabilidade relativa Haste bloqueada Parafusos Fio de aço Fratura metafisária Pino intramedular + associações: – 4 e 5mm (P) – 6 e 8mm (G) – Fêmur – Úmero – Tíbia – Parafuso compressivo e Estabilização secundária – Faixa de tensão – Pino cruzado – Pino de Rush O cruzamento dos pinos dentro canal medular deve ser SEMPRE acima da linha de fratura para promover estabilidade. – PIM + cerclagem – PlM + hemicerclagem – PIM + FEE “tie in” – PIM + placa óssea MÉTODOS DE ESTABILIZAÇÃO Tratamento cirúrgico: Redução fechada Redução aberta • Fratura c/ pouco deslocamento ósseo • Fratura cominutiva c/ fixação externa • Fixação interna com fluoroscopia • Fratura articular • Compressão interfragmentar • Enxerto ósseo • OBDT (open-but-do-not-touch) • Reconstrução anatômica TRATAMENTO DAS FRATURAS Strain = movimento relativo no foco da fratura Est. absoluta < 2% Est. relativa < 10% Associado ao tipo de estabilização: relativa ou absoluta TEORIA DO STRAIN (gap x strain) Forças atuantes nas fraturas: • Compressão axial • Flexão / Arqueamento • Rotação • Tração BIOMECÂNICA DAS FRATURAS Placa de compressão Placa de neutralização Placa de apoio/ponte Placa bloqueada • Fratura transversal • Fratura fragmentar redutível • Fratura obliqua ou espiral • Cerclagem ou parafuso compressivo • Fratura fragmentar • não redutível PLACAS E SUAS FUNÇÕES Osteomielite • União retardada • Deformidades angulares • Não-união • Falha no método de fixação Complicações:
Compartilhar