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Terapia nutricional em alta complexidade A obrigação mais importante da enfermagem, depois de cuidar da ventilação do ambiente do enfermo, é tratar de observar o efeito causado por sua alimentação. Florence Nightingale, Notas sobre Enfermagem. TERAPIA NUTRICIONAL Conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente Nutrição Enteral Nutrição Parenteral Equipe Multiprofissional em Terapia Nutricional Indicar, prescrever, acompanhar os pacientes submetidos à Terapia Nutricional Médico Enfermeiro Administração dos nutrientes e avaliação da tolerância. Nutricionista Avaliação do estado nutricional dos pacientes suas necessidades e requerimentos Farmacêutico Realiza todas as operações de desenvolvimento, preparo, avaliação farmacêutica, manipulação, controle de qualidade, conservação e transportes de nutrientes Atribuições da EMTN 1. Avaliar o estado nutricional e metabólico. 2. Realizar triagem e vigilância nutricional. 3. Utilizar TN adequada, bem como sua indicação, prescrição e preparação. 4. Armazenar e promover a qualidade e a segurança no transporte dos insumos. 5. Monitorar a administração da terapia. 6. Elaborar estudos, protocolos e diretrizes em TN. 7. Promover educação e capacitação dos profissionais da área da saúde. 8. Implantar gerenciamento de risco por meio de indicadores de qualidade relacionados à TN. 9. Acompanhar os custos envolvidos na TN. Planejamento da Terapia Nutricional CAN WE FEED C Comorbities – Comorbidades A Age – Idade N Nutritional screening – Triagem nutricional W Wait for resuscitation – Esperar pela ressuscitação E Energy requirements – Necessidades nutricionais F Formula selection – Seleção da fórmula E Enteral access – Acesso enteral E Efficacy – Eficácia D Determining tolerance – Determinar a tolerância Terapia nutricional ENTERAL alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. Terapia nutricional: via oral Terapia nutricional: via enteral POSICIONAMENTO GÁSTRICO Sonda nasogástrica Sonda orogástrica INDICAÇÕES DE NUTRIÇÃO ENTERAL, COM LOCAÇÃO GÁSTRICA/JEJUNAL • Impossibilidade de ingestão adequada de nutrientes por VO. • Inapetência grave (faringite, esofagite, caquexia cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica). • Desnutrição. • Situações em que a VO está contraindicada ou não é suficiente para atingir as necessidades nutricionais (60% das necessidades diárias). • Politraumatismo. • Trato gastrintestinal em condições de uso seguro efetivo (pacientes submetidos à oxigenação por membrana extracorpórea [ECMO] ou em posição prona). INDICAÇÕES DE NUTRIÇÃO ENTERAL, COM LOCAÇÃO GÁSTRICA/JEJUNAL • Pacientes com diminuição do nível de consciência e risco de broncoaspiração (lesão cerebral traumática, acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico). • Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos, como, por exemplo, de quadril, neoplasias, gastrintestinais, pulmonares, esofágicos, cerebrais, entre outros. • Pacientes com anorexia grave (faringite, esofagite, caquexia cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica). • Pacientes com disfagia grave secundária a processos neurológicos, neoplasia do esôfago ou cirurgia, lesão de face e mandíbula. • Ressecção do intestino delgado. • Fístula enterocutânea de baixo débito. INDICAÇÕES DE NUTRIÇÃO ENTERAL, POR OSTOMIAS • Previsão de TN superior a quatro semanas. • Distúrbios do sistema nervoso central. • Miastenia grave. • Neoplasia de orofaringe, gástrica ou pancreática. • Estreitamento/neoplasia esofágica ou duodenal. • Cirurgias de cabeça e pescoço. • Esofagectomia, gastrectomia ou vagotomia. • Ressecção maciça do intestino delgado. • Pancreatectomia. • Laparotomia por trauma. Quando não alimentar o paciente crítico? Choque não controlado e metas de perfusão tissular e hemodinâmicas não atingidas Ameaça de hipoxia não controlada, hipercapnia ou acidose Sangramento ativo da parte superior do trato gastrintestinal Alta drenagem de fístula intestinal. Síndrome compartimental abdominal. Aspirado gástrico superior a 500 mL em um período de 6 horas. CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS • Obstrução intestinal total. • Íleo adinâmico ou hipomotilidade intestinal. • Diarreia grave. • Instabilidade hemodinâmica. • Fístulas enterocutâneas de alto débito. • Enterocolite necrosante. • Peritonite ou íleo paralítico. • Hemorragia digestiva. Sonda nasogástrica POSICIONAMENTO GÁSTRICO POSICIONAMENTO ENTERAL Sonda nasoduodenal Sonda nasojejunal Terapia nutricional: via enteral Sonda enteral POSICIONAMENTO PÓS-PILÓRICO Posição 1: Acima do diafragma e junção gastresofágica Posição 2: Abaixo da junção gastresofágica e antes do corpo do estômago Posição 3: No corpo do estômago Posição 4: Toca grande curvatura do estômago ou a ponta está no esfíncter pilórico Sonda enteral: posicionamento RAIO-X Confirme o posicionamento! Posicionamento das sondas TESTE DA AUSCULTA Posicionamento das sondas ASPIRAÇÃO DE RESÍDUO GÁSTRICO Posicionamento das sondas ASPIRAÇÃO DE RESÍDUO GÁSTRICO A: Estômago B: Estômago C: Intestinal Posicionamento das sondas ASPIRAÇÃO DE RESÍDUO GÁSTRICO pH Estômago: 1 - 4 pH Intestinal: 5 - 6 pH pleural: > 6 OSTOMIAS Gastrostomia Terapia nutricional: via enteral OSTOMIAS Jejunostomia Terapia nutricional: via enteral OSTOMIAS Terapia nutricional: via enteral TÉCNICA SONDAGEM GÁSTRICA https://www.youtube.com/watch?v=Vf32fb4bkoQ TÉCNICA SONDAGEM ENTÉRICA https://www.youtube.com/watch?v=uFf-rhkyuV4 Terapia de nutrição enteral NUTRIÇÃO PARENTERAL solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. Terapia nutricional PARENTERAL VIA INTRAVENOSA INDICAÇÕES DE NUTRIÇÃO PARENTERAL • Complementação das necessidades nutricionais e metabólicas a pacientes sob uso de TNE e alimentação por VO. • Indisponibilidade do trato digestório por disfunção, oclusão ou quando essa condição se prolonga por um período superior a 7 dias. • Vômitos incoercíveis ou intratáveis. • Diarreia grave de difícil controle. • Mucosite ou esofagite (quimioterapia). • Íleo adinâmico/grandes cirurgias abdominais. INDICAÇÕES DE NUTRIÇÃO PARENTERAL • Obstrução intestinal completa. • Repouso intestinal/fístulas enterocutâneas de alto débito. • Peritonite. • Síndrome do intestino curto. • Má absorção grave. • Pré-operatório de pacientes com desnutrição grave. Quando não ofertar NP? Instabilidade hemodinâmica: choque cardiogênico, hipovolêmico e sepse. Edema agudo de pulmão Anúria sem diálise Graves distúrbios acidobásicos e eletrolíticos Qual o acesso para administração de NP? Para aporte intravenoso parcial ou total por até duas semanas; Na incapacidade de acesso intravenoso central. Soluções com osmolaridade até 900 mOsm/L. Periférico Qual o acesso para administração de NP? O tempo de duração for superior a duas semanas; Necessidade de grande quantidade de nutrientes ou necessidade de restrição de fluidos. Soluções com osmolaridade maior que 700 mOsm/L. Central Quais os cuidados de enfermagem na administração de NP? Quais as complicações da TNE e TNP? Como resolvê-las?
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