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FISIOTERAPIA AMBULATORIAL N2

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FISIOTERAPIA AMBULATORIAL (PIFA)
N2
Queimaduras
Agentes
Agentes físicos
Os agentes físicos são elementos não químicos
que podem causar queimaduras devido a
exposição a diferentes formas de energia.
Ex: Calor, Eletricidade, Radiação
Agentes químicos
Os agentes químicos são substâncias químicas
que podem causar queimaduras quando entram
em contato com a pele ou tecidos.
Ex: Ácidos, agentes cáusticos, Substâncias
industriais.
Agentes biológicos
Os agentes biológicos são organismos vivos que
podem causar lesões semelhantes a queimaduras
ou danos aos tecidos.
Ex: Animais venenosos, Microrganismos
patogênicos.
Grau de queimadura
1° grau
Atinge apenas a epiderme, não causa bolhas,
hiperemia, cicatrização de 2 á 5 dias.
Tratamento: O tratamento nesse caso geralmente
se concentra no alívio da dor, redução da
inflamação e promoção da cicatrização. Pode
incluir técnicas como crioterapia
2° grau
Atinge derme e epiderme, forma bolhas, úmida e
dolorosa, cicatrização de 2 a 3 semanas, pode
deixar cicatriz.
Tratamento: O tratamento nesse caso pode
envolver controle da dor e inflamação,
alongamentos e mobilizações para prevenção de
aderências e contraturas e prevenção de cicatrizes
hipertróficas.
3° grau
Atinge hipoderme, derme e epiderme, necessita de
enxerto, não cicatriza espontaneamente, é seca e
esbranquiçada, dor em áreas queimadas
adjacentes.
Tratamento: O objetivo principal é a reabilitação
e restauração da função, após a cicatrização e
requer uma abordagem multidisciplinar. A
fisioterapia pode incluir técnicas como
mobilização precoce, exercícios de fortalecimento
e alongamento, terapia ocupacional para ajudar
na recuperação funcional, uso de órteses ou
dispositivos de proteção, e tratamento para
prevenir ou reduzir contraturas e cicatrizes.
4° grau
atinge todas as camadas da pele, músculos,
tendões e órgãos internos, indolor, aspecto
espesso, seco, carbonizado ou esbranquiçado.
(não há tratamento fisioterapêutico).
Regra dos nove
A regra dos nove é uma técnica usada para
estimar a extensão da queimadura com o objetivo
de determinar a gravidade da lesão. Essa regra
divide o corpo humano em várias áreas, cada uma
correspondendo a uma porcentagem específica da
superfície corporal total.
➢ Cabeça - 9%
➢ Tronco frente - 18%
➢ Tronco costas - 18%
➢ MMSS - 9% (cada lado)
➢ MMII - 18% (cada lado)
➢ Genitais - 1%
Traumatismo Raquimedular (TRM)
Patologia causada por agressão a medula espinhal
podendo ocasionar danos neurológicos como
alterações das funções motoras, sensitivas e
autônomas.
Tipos de trauma
Aberto
O trauma aberto ocorre quando há uma ruptura
da pele ou mucosas, resultando em uma ferida
visível.
Ex: facadas, cortes, disparos de arma de fogo
Fechado
O trauma fechado ocorre quando não há ruptura
da pele, mas há danos internos nos tecidos e
órgãos.
Ex: concussões, distensão, compressão
Tipos de lesão medular
Lesãomedular completa
Nesse tipo de lesão, ocorre uma interrupção
completa da função nervosa abaixo do nível da
lesão. Isso significa que não há movimento
voluntário nem sensação abaixo do nível da lesão.
Sequelas:
➔ Paralisia completa ou quase completa
abaixo do nível da lesão.
➔ Perda total ou quase total da sensibilidade
abaixo do nível da lesão.
➔ Perda da função dos sistemas autônomos,
como controle da bexiga e do intestino.
➔ Dificuldades respiratórias, dependendo do
nível da lesão.
Lesãomedular incompleta
Nesse tipo de lesão, parte da função nervosa
abaixo do nível da lesão é preservada, resultando
em algum grau de movimento voluntário e/ou
sensibilidade.
Sequelas:
➔ Graus variados de paralisia e perda de
sensibilidade
➔ Possibilidade de algum movimento
voluntário e/ou sensibilidade abaixo do
nível da lesão.
➔ Dificuldades funcionais e de mobilidade
➔ Possíveis complicações e sequelas
semelhantes às da lesão medular completa,
(embora geralmente menos graves).
Níveis da lesão e efeitos
Cervical
● C1-C5
Paralisia e perda de sensibilidade de MMSS, MMII
e MM da respiração.
● C5-C6
perda parcial do movimento e sensibilidade dos
MMII e controle limitado de MMSS. MMII sem
FM.
● C6-C7
perda parcial do movimento e sensibilidade dos
MMII e controle limitado de MMSS. dificuldades
em realizar tarefas finas com as mãos.
● C8-T1
Paralisia de MMII e tronco, bom controle de
MMSS, A pessoa pode ter dificuldades em realizar
tarefas que exijam destreza manual.
Torácica
● T2-T4
Perda de sensibilidade abaixo da linha mamilar.
● T5-T8
Perda de sensibilidade abaixo da caixa torácica,
podem afetar os músculos e a sensibilidade do
tronco, abdômen e parte superior das pernas.
geralmente resulta em paraplegia.
● T9-T11
Perda de sensibilidade abaixo da cicatriz
umbilical, A pessoa pode ter algum grau de
função nos músculos dos quadris e das coxas.
● T12-L1
Paralisia e perda de sensibilidade abaixo da
virilha.
Lombar
● L2-L5
Os efeitos podem afetar a função dos músculos
das pernas e dos pés. A pessoa geralmente pode
ter algum grau de movimento e controle muscular
nas pernas, permitindo a locomoção com
dispositivos de assistência, além de diferentes
padrões de fraqueza e entorpecimento de MMII.
Sacral
● S1-S2
FM alternada, sensibilidade alternada, sem ADM.
● S3-S5
Continência ou incontinência urinária e fecal.
Fases do trauma
Imediata (2h)
choque medular.
Tratamento: nessa fase o tratamento concentra-se
em medidas de emergência, como a imobilização
da coluna, garantir uma boa ventilação e
circulação, além do transporte adequado do
paciente para um centro especializado.
Aguda (2-48h)
Áreas hemorrágicas, isquemia, apoptose.
Tratamento: Durante essa fase, o paciente está
sob cuidados intensivos e recebe tratamento
médico para estabilização e manejo da lesão. a
fisioterapia age com a mobilização precoce para
evitar contraturas musculares, atrofia e
problemas respiratórios técnicas de terapia
respiratória, treinamento de transferência,
fortalecimento muscular leve e prevenção de
complicações relacionadas à imobilidade. tudo
dependendo do nível e grau da lesão.
Intermediária (2 semanas a 6meses)
Formação de cicatriz e células de GLIA.
Tratamento: O objetivo é maximizar a
recuperação funcional, promover a independência
e melhorar a qualidade de vida, nessa fase o
tratamento é mais intensivo e personalizado. As
intervenções podem incluir exercícios de
fortalecimento, equilíbrio, propriocepção, marcha,
uso de órteses e etc
Crônica (+ 6meses)
Sequela estabelecida.
Tratamento: Nessa fase, o tratamento
fisioterapêutico visa manter a funcionalidade
alcançada e prevenir complicações secundárias. O
foco pode estar na manutenção do
condicionamento físico, na prevenção de
contraturas musculares e deformidades posturais,
e melhorar a independência funcional.
Fases do tratamento
➔ Fase aguda
➔ Reabilitação intensiva
➔ Relaxamento muscular
➔ Fortalecimento muscular
➔ Exercícios de educação neuromuscular
Trauma Crânio Encefálico (TCE)
É uma lesão cerebral causada por agressão de
forças externas contra a cabeça, podendo causar
alteração no nível de consciência ou comprometer
habilidades cognitivas físicas e comportamentais
do indivíduo.
Tipos de TCE
TCE aberto
Ocorre quando há uma lesão no couro cabeludo e
no crânio, permitindo que objetos ou fragmentos
ósseos penetrem no cérebro.
Ex: Ferimentos causados por projéteis de armas
de fogo, objetos pontiagudos ou fraturas expostas
do crânio.
TCE fechado
Ocorre quando não há uma lesão visível no couro
cabeludo ou no crânio.
Ex: Nesse caso, a lesão é causada por uma força
externa, como uma queda, colisão ou impacto,
que afeta o cérebro dentro do crânio.
Sintomas
Físicos
➔ Paralisia
➔ Alteração de tônus muscular
➔ Contraturas
➔ Deformidades
➔ Ataxia
➔ Perda de consciência (casos mais graves).
➔ Convulsões ou tremores.
Cognitivos
➔ Amnesia
➔ Déficit de linguagem
➔ Déficit em relação ao espaço
➔ Confusão mental
➔ Confusão mental
➔ Dificuldade de concentração.
➔ Lentidão na compreensão e na resposta a
estímulos.
Comportamentais➔ Mudança de humor ou estado de ânimo
rápida e imotivada.
➔ Agressividade física ou verbal
➔ Desorientação
➔ Impulsividade
➔ Irritabilidade
➔ Isolamento social
Sensoriais
➔ Visão turva ou embaçada.
➔ Zumbido nos ouvidos.
➔ Perda ou diminuição da audição.
➔ Alterações no paladar ou no olfato.
➔ Hipersensibilidade tátil
Tratamento, abordagem e avaliação
fisioterapêutica de TRM e TCE
Fisioterapia no TCE e TRM
Principais objetivos:
➔ Ganho de amplitude de movimento
➔ Propriocepção
➔ Transferência de peso
➔ Transferência entre superfícies
➔ Treinamento muscular respiratório
➔ Condicionamento cardiorrespiratório
Avaliação inicial
O atendimento inicial ao paciente
politraumatizado deve seguir as orientações
preconizadas pela ATLS (Advanced Trauma Life
Support).
Assegurando primeiramente:
➔ Imobilização e estabilização da coluna
➔ Garantir a ventilação adequada
➔ Integridade dos sistemas ventilatório e
cardiovascular
➔ Avaliação neurológica (anamnese)
Exames complementares
O uso de radiografia simples
para identificar a presença de
fraturas cranianas, as quais estão
relacionadas o aumento
significativo de lesões
intracranianas, passou a ser
secundária em centros onde a
tomografia computadorizada
(TC) está disponível sendo,
entretanto, fundamental na
triagem inicial de traumatismos
leves em centros onde a TC não é
disponível.
Suporte ao idoso
Nível e reserva funcional
Nível funcional
O nível funcional refere-se à capacidade de um
idoso em desempenhar atividades diárias e
funcionais, como banhar-se, vestir-se,
alimentar-se, locomover-se, realizar tarefas
domésticas e cuidar da higiene pessoal.
➔ Indivíduo Hígido
Grande reserva funcional.
➔ Baixa reserva funcional
➔ Ausência de reserva funcional
Incapacidade progressiva, dependência de
terceiros.
➔ Dependência severa
➔ Morte
Reserva funcional
A reserva funcional refere-se à capacidade do
idoso em lidar com demandas funcionais
adicionais ou situações de estresse, além das
atividades diárias habituais.A avaliação da reserva
funcional envolve a avaliação da capacidade
cardiovascular, respiratória, muscular, cognitiva e
emocional do idoso por meio de testes de
resistência física, testes cognitivos, avaliação da
função pulmonar, entre outros.
Síndromes geriátricas
➔ Incontinencia esfincteriana
➔ Incapacidade cognitiva (contrair/relaxar)
➔ Insuficiência familiar (maus tratos)
➔ Iatrogenia (dependência de medicamentos)
➔ Incapacidade comunicativa
➔ Instabilidade postural
Domínios de saúde do idoso
Autonomia
Autonomia refere-se à capacidade do idoso de
tomar decisões informadas e ter controle sobre
sua própria vida.
Cognição
O domínio da cognição refere-se à função
cognitiva, que envolve processos mentais como
memória, atenção, linguagem, raciocínio e
habilidades de resolução de problemas.
Humor
O domínio do humor refere-se ao bem-estar
emocional e à saúde mental do idoso. Transtornos
do humor, como depressão e ansiedade, são
comuns entre os idosos e podem ter um impacto
significativo na qualidade de vida.
Independência
A independência refere-se à capacidade do idoso
de realizar atividades diárias e tarefas sem a
necessidade de ajuda ou supervisão constante.
Mobilidade
O domínio da mobilidade refere-se à capacidade
do idoso em se mover e realizar atividades físicas.
Com o envelhecimento, é comum ocorrer uma
diminuição da força muscular, flexibilidade,
equilíbrio e coordenação.
Comunicação
O domínio da comunicação refere-se à
capacidade do idoso em se comunicar de maneira
efetiva. Com o envelhecimento, podem ocorrer
alterações na comunicação, como dificuldade de
expressar pensamentos, compreender
informações verbais ou escritas, e alterações na
audição e fala.
Demência
A demência é uma condição progressiva e crônica
que afeta a função cerebral, resultando em
comprometimento cognitivo e prejuízo nas
atividades diárias. É importante ressaltar que a
demência não é uma doença específica, mas sim
um termo geral que engloba várias doenças
neurodegenerativas.
Sintomas
➔ Piora progressivamente
➔ Impossibilita realizar atividades cotidianas
➔ Afeta 2 ou mais domínios cognitivos
➔ Problemas com o pensamento abstrato e
raciocínio.
➔ Alterações na personalidade e no humor.
➔ Desorientação em relação a tempo e lugar.
➔ Dificuldade em seguir instruções e manter
a atenção.
➔ Problemas de julgamento e tomada de
decisões.
Causas
➔ Doenças neurodegenerativas (Alzheimer,
Parkinson).
➔ Lesões vasculares (Demência vascular).
➔ Doenças metabólicas (Demência de corpos
de Lewy).
➔ Deficiência nutricional.
➔ Causa mista.
Tipos
Doença de Alzheimer:
A forma mais comum de demência, caracterizada
pela perda progressiva de células cerebrais e
acúmulo de placas beta-amiloide e emaranhados
de proteína tau.
Demência vascular:
Resulta de danos nos vasos sanguíneos que
fornecem sangue ao cérebro, levando à
interrupção do fluxo sanguíneo e danos cerebrais.
Demência de corpos de Lewy:
Caracterizada pela presença de corpos de Lewy no
cérebro, que afetam a função cognitiva e motora.
Demência frontotemporal:
Envolve a degeneração dos lobos frontal e
temporal do cérebro, afetando a personalidade, o
comportamento e a linguagem.
Demência associada à doença de Parkinson:
Pessoas com doença de Parkinson podem
desenvolver sintomas cognitivos e demência ao
longo do tempo.
Diagnóstico
O diagnóstico de demência envolve uma avaliação
abrangente, incluindo:
➔ histórico médico
➔ exame físico
➔ avaliação cognitiva
➔ exames laboratoriais e de imagem
➔ exclusão de outras causas de declínio
cognitivo.
Timed up & go test para Instabilidade postural
O teste "Timed Up & Go" é um teste simples
usado para avaliar a mobilidade e o equilíbrio de
uma pessoa. Ele mede o tempo que uma pessoa
leva para se levantar de uma cadeira, caminhar
uma certa distância, voltar e sentar-se novamente
na cadeira.
1. Uma cadeira é colocada em um local
seguro e aberto.
2. A pessoa senta-se na cadeira com as costas
apoiadas.
3. Quando o teste começa, a pessoa é
instruída a levantar-se da cadeira, andar
em uma linha reta por uma certa distância
(geralmente cerca de 3 metros), virar-se,
voltar e sentar-se novamente na cadeira.
4. O tempo que leva para a pessoa realizar
todas essas etapas é medido com um
cronômetro.
O tempo total do teste é usado como uma medida
da mobilidade e da capacidade de se mover com
segurança. Um tempo mais longo pode indicar
problemas de equilíbrio, força muscular reduzida
ou dificuldades de locomoção.
Em caso demarcha anormal
Dependendo do nível sensoriomotor afetado, a
marcha anormal pode ter complicações
diferentes.
Inferior
Responsável pelo controle aferente e eferente da
marcha.
Médio
Responsável pelo controle da execução das
respostas posturais e motoras da marcha.
Superior
Responsável pela programação da marcha.
Treinamento para idosos
O treinamento com exercícios é uma abordagem
amplamente utilizada para melhorar a
capacidade física, a funcionalidade e a qualidade
de vida dos idosos. ajudando os idosos a Esses
exercícios são projetados para replicar os
movimentos e as demandas do dia a dia,realizar
suas atividades diárias com mais facilidade e
segurança.
Ex:
➔ Agachamentos
➔ Pegar objetos no chão unilateralmente
➔ Simulação de subida de escada
➔ Deslocamento lateral
➔ Exercícios de equilíbrio
Treinamentomulticompetente cardiovascular
para idosos em âmbito hospitalar
O treinamento multicompetente cardiovascular
em um ambiente ambulatorial é um programa de
exercícios que combina diferentes modalidades de
treinamento cardiovascular para melhorar a
aptidão cardiorrespiratória dos idosos. Esses
exercícios visam fortalecer o coração, melhorar a
capacidade pulmonar e aumentar a resistência.
Ex;
➔ Caminhada ou corrida leve na esteira
➔ Ciclismo estacionário
➔ Exercícios em máquinas elípticas
➔ Exercícios aeróbicos resistidos
➔ Exercícios de coordenação motora
➔ Exercícios de equilíbrio
Fisioterapia no tratamento
oncológico de mama
Estádios
ESTÁDIODESCRIÇÃO
Estádio I Tumores < 2cm com linfonodos
negativos.
Estádio II Tumores <2cm com linfonodos
comprometidos.
Tumores entre 2 e 5cm com tumores
negativos ou comprometidos.
Tumores > 5cm com linfonodos
negativos.
Estádio III Tumores com > 5cm com linfonodos
extremamente comprometidos
Estádio IV Metástase em algum orgão a distancia
Estágio 1
O estágio 1 é considerado um estágio inicial do
câncer, em que o tumor está limitado ao seu local
de origem e não se espalhou para os tecidos
vizinhos ou linfonodos próximos. No estágio 1, em
geral, a fisioterapia é voltada para o suporte ao
paciente.
➔ Prevenção ou redução do impacto ou
severidade das desabilidades relacionadas
ao câncer.
➔ Reabilitação preventiva.
Estágio 2
No estágio 2, o câncer é mais avançado, mas
ainda está localizado na área de origem. O
tamanho do tumor pode variar e pode ou não ter
se espalhado para os linfonodos próximos, a
fisioterapia pode ser necessária como parte do
tratamento multidisciplinar no tratamento de
sintomas relacionados ao câncer de mama.
➔ Retorno do paciente ao estado de saúde
pré-doença.
➔ Reabilitação restauradora.
Estágio 3
No estágio 3, o câncer geralmente é considerado
localmente avançado. O tumor pode ter crescido
significativamente em tamanho e pode ter se
espalhado para os tecidos próximos e/ou
linfonodos, que geralmente é considerado um
estágio avançado do câncer de mama, a
fisioterapia pode ser parte integrante do
tratamento.
➔ Tratamento para redução de linfedema
➔ Redução das desabilidades relacionadas ao
câncer naqueles pacientes onde a doença
ainda persiste, mas que tenha sido
controlada pelo tratamento.
➔ Reabilitação de suporte.
Estágio 4
O estágio 4 é considerado um estágio avançado e
terminal do câncer, indicando que o câncer se
espalhou para outras partes do corpo além do
local de origem. Nesse estágio, o câncer pode ter
se disseminado para órgãos distantes. a
fisioterapia se concentra principalmente na
melhoria da qualidade de vida e no alívio dos
sintomas.
➔ Tratamento para controle da dor e
gerenciamento de sintomas, como fadiga,
fraqueza e falta de ar.
➔ Tratamento para redução de linfedema
➔ Orientação sobre posicionamento e
técnicas de conforto para melhorar a
qualidade do sono e o alívio de
desconfortos.
➔ Objetivos de tratamento restritos ao
conforto e qualidade de vida
➔ Reabilitação paliativa
Funções da fisioterapia oncológica
● Prevenir
Identificar fatores e complicações associadas e
conhecer patologias associadas.
● Diagnosticar precocemente
Orientar os pacientes quanto aos sintomas
iniciais
● Reabilitar/Paliar
Oque a fisioterapia pode realizar durante a
evolução do câncer?
➔ Adaptar a conduta a expectativa do
paciente
➔ Aliviar a dor
➔ Prevenir déficit motor
➔ Restaurar função sempre que possível
Pré-tratamento:
➔ Avaliação e orientação sobre exercícios
físicos e condicionamento pré-tratamento,
com o objetivo de melhorar a capacidade
funcional do paciente e minimizar
possíveis efeitos colaterais.
➔ Ensino de técnicas de respiração e
exercícios de fortalecimento muscular para
preparar o corpo para o tratamento e
reduzir complicações respiratórias.
Durante o tratamento:
➔ Alívio da dor e controle dos sintomas
decorrentes do tratamento, como fadiga,
náuseas, fraqueza muscular e limitações de
movimento.
➔ Prescrição de exercícios adaptados às
capacidades do paciente para manter a
força muscular, a flexibilidade e o
equilíbrio.
➔ Orientação sobre estratégias de
gerenciamento de linfedema, que é uma
possível complicação em pacientes com
câncer de mama, por meio de técnicas de
drenagem linfática e uso de dispositivos
compressivos.
➔ Reabilitação respiratória para pacientes
que apresentam comprometimento
pulmonar, como resultado de cirurgias
torácicas ou radioterapia.
Pós-tratamento:
➔ Reabilitação física para recuperar a função
e a mobilidade após cirurgias, radioterapia
ou quimioterapia.
➔ Tratamento de sequelas físicas, como dor
crônica, aderências cicatriciais e restrições
de movimento.
➔ Programas de exercícios específicos para
melhorar a força muscular, a capacidade
cardiovascular e a qualidade de vida.
Desafios no tratamento oncológico demama
Neuropatia periférica pós quimioterapia:
A neuropatia periférica pós quimioterapia é uma
condição que ocorre como efeito colateral do
tratamento quimioterápico, que pode causar
danos nos nervos periféricos. A fisioterapia
oferece benefícios através de técnicas que aliviam
os sintomas tais como:
➔ Exercícios de alongamento neural
➔ Dessensibilização com diferentes texturas
Dor nas axilas devido retirada de linfonodos:
É muito comum a paciente relatar dor na região
axilar devido a retirada de linfonodos, oque causa
dor e desconforto.
Em alguns casos onde a dor é exacerbada e
persistente a causa pode estar relacionada não
aos linfonodos mas sim a lesão no nervo
intercostobraquial (um nervo sensitivo que
quando lesionado causa dor, desconforto e
alterações de sensibilidade), ou no nervo torácico
longo (um nervo motor que quando lesionado que
causa alterações motoras). É função da
fisioterapia oncológica avaliar a paciente com
queixa de dores se há ou não lesão em algum
nervo.
Orientações pósmastectomia
➔ Dê dicas de como aplicar uma “auto
drenagem” para evitar a formação de
linfedemas
➔ Pratique exercícios de respiração profunda
para promover a expansão pulmonar e
evitar complicações respiratórias.
➔ Evite o uso de acessórios apertados ou
restritivos no membro operado, como
pulseiras ou anéis.
➔ Escolha roupas confortáveis que não
restrinjam o movimento dos braços ou
causem desconforto na área da cirurgia.
➔ Se necessário, utilize sutiãs especiais ou
próteses mamárias para ajudar a manter a
simetria e o equilíbrio no caso de
mastectomia bilateral.
Reabilitação pósmastectomia
Avaliação inicial:
➔ Realização de uma avaliação completa
para avaliar a função, mobilidade, força e
amplitude de movimento dos membros
superiores.
➔ Discussão sobre os objetivos e expectativas
da reabilitação.
Exercícios de amplitude de movimento:
➔ Exercícios suaves de alongamento e
movimento para melhorar a mobilidade
dos ombros, braços e tórax.
➔ Instruções sobre como realizar exercícios
de amplitude de movimento em casa.
Fortalecimento muscular:
➔ Exercícios progressivos de fortalecimento
para os músculos dos membros superiores,
incluindo ombros, braços, peitoral e costas.
➔ Uso de pesos livres, faixas elásticas ou
equipamentos de resistência para
fortalecer os músculos.
Treinamento de equilíbrio e coordenação:
➔ Exercícios para melhorar o equilíbrio, a
estabilidade e a coordenação, utilizando
técnicas como exercícios de equilíbrio em
pé, transferências de peso e treinamento
proprioceptivo.
Drenagem linfática manual:
Se necessário, a fisioterapia pode incluir sessões
de drenagem linfática manual para reduzir o
inchaço e melhorar a circulação linfática na área
operada.
Obs: É levado em consideração o tipo de
mastectomia feita e se bilateral ou unilateral para
a definição dos exercícios. Exercícios são feitos
visando a funcionalidade perdida e evitando a
perda da funcionalidade ainda restante, a
articulação que mais sofre nesses casos é o ombro
por isso é importante visar todas as estruturas
que envolvem a articulação (escápulas, músculos
e estruturas que envolvem ombro, peitoral e
pescoço) ao montar o tratamento para paciente
Principais complicações pósmastectomia
➔ Escápulas aladas
➔ Paralisia do serrátil anterior
➔ Lesão do nervo torácico longo
➔ Lesão do nervo intercostobraquial
➔ Perda de mobilidade e amplitude do ombro
➔ Alteração postural
Exercícios para reabilitação pós mastectomia
elevação de ombro com bastão:
levantando um bastão para frente e depois para trás
até encostar na região posterior da cabeça
Abdução de ombro com faixa elástica:
segurando uma faixa elástica com as duas mãos.
Afaste os braços para os lados, mantendo os
cotovelos ligeiramente flexionados. Em seguida,
retornelentamente à posição inicial.
Rolamento de ombro:
Sente-se em uma cadeira ou fique em pé com os
braços ao lado do corpo.Mantenha os cotovelos
levemente flexionados e as palmas das mãos
voltadas para o corpo.Começando com o ombro
afetado, role o ombro para trás em um movimento
circular suave. Repita o movimento por 10 a 15 vezes
e, em seguida, repita no sentido contrário.
Circundução de ombro:
Sente-se em uma cadeira ou fique em pé com os
braços pendendo ao lado do corpo.Mantenha os
cotovelos estendidos e as mãos soltas.Realize
movimentos circulares suaves e controlados com os
ombros, primeiro para frente e depois para trás.
Tente desenhar círculos amplos e completos, sem
forçar o movimento além do limite de conforto.
Repita o movimento de 10 a 15 vezes em cada
direção.
Abdução de ombro:
Fique em pé ou sentado com os braços ao lado do
corpo. Eleve lentamente o braço afetado para o lado,
mantendo-o estendido ou levemente flexionado.
Continue elevando até onde for confortável, sem
causar dor. Mantenha a posição por alguns
segundos e, em seguida, abaixe o braço lentamente à
posição inicial. Realize de 10 a 15 repetições
Rotação externa de ombro:
Sente-se em uma cadeira ou fique em pé com o
braço afetado próximo ao corpo, dobrado a um
ângulo de 90 graus.Mantenha o cotovelo junto ao
corpo e o antebraço apontando para a frente.Gire o
braço afetado para fora, mantendo o cotovelo
próximo ao corpo. Movimente o antebraço para
longe do corpo, de forma controlada, até sentir uma
leve tensão ou alongamento na região do ombro.
Retorne à posição inicial lentamente. Repita o
movimento de 10 a 15 vezes.

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