Buscar

Relatorio Bioquimica - Hidrolise Acida do Amido

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS
Química Bacharelado
Bioquímica
HIDRÓLISE ÁCIDA DO AMIDO 
Aluna: Barbarah Soares de Moraes e Daniella Novais De Abreu
Professora: Aline Pascoal
Goiânia, 2022
INTRODUÇÃO 
 Principal tipo de reserva vegetal, e além de ser considerado importante carboidrato da dieta humana, o amido é composto de amilose e amilopectina, sendo encontrado na forma de grânulos nos cloroplastos das folhas, em grãos, tubérculos e nas frutas. 
 A amilose é uma cadeia essencialmente linear, caracterizada pelas ligações α-1,4. As ligações α-1,6, que conferem a característica ramificada, encontram-se em baixa proporção na amilose (entre 0,1% e 2,2%). Esta molécula possui número médio de grau de polimerização entre 500-5000 resíduos de glicose. A amilopectina é a componente ramificada do amido, as ligações α-1,6 encontram-se na ordem de 4% a 6%, e o grau de polimerização fica entre 4700 a 12800 (Denardin e Silva, 2009).
 O amido pode ser caracterizado por alguns testes que indiquem a presença de carboidratos, entre eles a reação de Molisch e reação com iodo, que respectivamente identifica a presença de carboidrato, e a presença de amido.
 A amilose produz uma coloração azul no contato com o iodo, pelo fato de o iodo se intercalar em uma posição no interior da estrutura helicoidal que a amilose assume em contato com a água. A amilopectina tratada com o iodo exibe uma coloração entre purpura e vermelho. 
 Em água fria o amido é insolúvel, decantando na suspensão. Porém, quando o grânulo de amido é aquecido em excesso de água, as pontes de hidrogênio entre as cadeias de amilopectina e amilose vão se desfazendo em decorrência da vibração causada pela temperatura. Simultaneamente, as moléculas de água penetram na macromolécula e passam a se associar com os grupos hidroxila expostos, formando novas pontes de hidrogênio.
 Também, ocorre a lixiviação de grande parte da amilose para a fase aquosa, contribuindo na solubilização. A entrada da água faz com que o grânulo inche, e, o rompimento das pontes de hidrogênio originais desconstrói a estrutura cristalina. O grânulo de amido pode inchar até 30-100 vezes o seu volume original, dependendo de sua fonte botânica (Singh et al., 2003; Oliveira, 2011). 
Objetivos 
Demonstrar a extração e caracterização do amido de batata;
Evidenciar o amido através de reações de precipitação, hidrólise e coloração;
Verificar através de reações específicas o desaparecimento do amido.
Materiais e Métodos 
 
 Foi utilizado como fonte de amido o tubérculo: Solanum tuberosum (batata inglesa).
Extração do amido 
 A extração do amido do tubérculo foi iniciada pelo fracionamento do tubérculo, seguida da adição de 100 mL de água destilada, e posterior agitação durante 10 minutos. Após a agitação, a mistura foi filtrada, e a cada filtrado, foi adicionado mais 100 mL de água destilada fervente, em constante agitação com auxílio de bastão de vidro, até que houvesse a formação de uma solução opalescente, sendo então obtido o extrato de amido do tubérculo.
 Caracterização dos extratos 
Após a extração, foi iniciado o processo de caracterização das amostras preparadas. Em tubos de ensaio previamente identificados, foram colocados respectivamente 2,0 mL do extrato de batata inglesa. Em seguida, foi realizada uma caracterização de carboidratos através do teste de Molisch, que consistiu na adição de algumas gotas de lugol ( solução de iodo com iodeto de potássio) na amostra. 
Hidrólise Ácida do Amido 
 Em um tubo de ensaio foi adicionado 10 mL do extrato da batata e 4mL de H2SO4;
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Na amostra preparada a partir da batata (Figura 1 A), observamos a formação de uma solução opalescente (Figura 1 B) que é definida como o colapso da ordem cristalina, manifestando mudanças irreversíveis, tais como o inchamento, aumento da viscosidade, perda de birrefringência óptica, desenrolamento e dissociação das duplas hélices e solubilidade. 
Figura 1 A
Figura 1 B
Por ser um polissacarídeo o amido é insolúvel em água e o tempo de espera foi o necessário para que ele sofresse decantação (Figura 2 A). Em seguida o sobrenadante da solução foi retirado cuidadosamente para que o amido que estava no fundo do béquer não fosse derramado (Figura 2 B).
Figura 2 A
Figura 2 B
Em seguida foi adicionado nesse mesmo béquer, 100 mL de água em temperatura ambiente, resultando em uma solução de cor turva. 
Em seguida adicionou-se em outro, 150mL de água quente. Quando o amido entra em contato com a água quente, a água penetra nos grânulos do amido fazendo com que eles inchem mudando a sua estrutura (Figura 3 A). 
Figura 3 A
Quando há muita água quente os grânulos podem arrebentar adquirindo uma dispersão viscosa, obtendo uma forma gelatinosa . Uma explicação plausível para a não gelatinização do amido é que no béquer não tinha amido suficiente para originar esse processo. A solução obtida mudou de consistência, tornando-se mais turva, porém não ficou viscosa como um gel. (Figura 3 B)
Figura 3 B
A caracterização do amido na solução a partir do teste do iodo evidenciou a presença deste polissacarídeo, nas soluções houve a formação de um complexo de coloração azul escuro. Esta coloração é resultado da interação do iodo com o amido (Figura 4).
Figura 4
A hidrólise enzimática do amido foi acompanhada pelo teste de iodo, no qual observamos que cada coloração apresentada nos tubos de ensaio fazia referência a uma etapa da hidrólise, variando a observação da amilodextrina (coloração roxa) a coloração violeta na zona de separação, por meio do teste de Molisch, caracterizando a possível presença de carboidratos na solução.
CONCLUSÕES
O amido é formado por moléculas de glicose e na hidrólise ácida o amido é completamente convertido em moléculas de glicose, ou seja ocorre a quebra das ligações alfa-1,4 e tam´bem das ligações alfa-1,6. Observando os detalhes do experimento é possível entender como o ácido forte e a temperatura elevada pode interferir e impedir a ação enzimática.
BIBLIOGRAFIA 
1988. Bioquímica: aulas práticas, 2.ed. Curitiba: Editora Scientia et Labor, 116 p;
DENARDIN, C. C.; SILVA, L. P. D. Estrutura dos grânulos de amido e sua relação com propriedades físico-químicas. Ciência Rural. Santa Maria. 39: 945 - 954 p. 2009;
CHAMPE, A.L.; HARVEY, R. A.; COX, M.M. 2006. Bioquímica Ilustrada. 3ªEd. Porto Alegre: Editora Artmed, 533 p.
PETKOWICS, C.L.O. 2007. Bioquímica: Aulas Práticas/ Universidade Federal do Paraná. 7 ed. Curitiba: Editora UFPR, 188 p;
SINGH, N. et al. Morphological, thermal and rheological properties of starches from different botanical sources. Food Chemistry, v. 81, n. 2, p. 219-231, 5// 2003. ISSN 0308- 8146;
VOET, D.; VOET, J. G. 2006. Bioquímica. 3 ed. Rio de janeiro: Editora Guanabara Koogan, 716 p SILVA, L.M.A.; 
1988. Bioquímica: aulas práticas, 2.ed. Curitiba: Editora Scientia et Labor, 116 p.
.

Continue navegando