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Humanização Hospitalar

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HUMANIZAÇÃO 
 
 HOSPITALA 
 
 NA 
 
UTI 
 
 
Aluna : Luciana Teles Gomes da Silva 
Matricula: 1220304522 
Curso: GESTÃO HOSPITALAR 
 
Resumo: 
 
Esta pesquisa objetivou investigar as ações de humanização utilizadas pela 
equipe multidisciplinar na UTI adulto e refletir sobre sua importância para 
pacientes e familiares, bem como compreender os desafios encontrados 
para a realização dessas ações e os impactos da falta de humanização nos 
hospitais. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura com busca nas 
bases de dados Web of Science, PubMed, Scopus e PsycNET. Foram 
identificados, inicialmente, 77 artigos e, após a aplicação dos critérios de 
inclusão e de exclusão, restaram oito artigos sobre a temática. Destaca-se, 
como um dos resultados, a necessidade de um olhar humanizado sobre a 
equipe para que seja possível ofertar uma assistência humanizada. Algumas 
ações de cuidados com pacientes e seus familiares foram levantadas para 
uma prestação de serviços de melhor qualidade. Desafios para a 
implementação da humanização na UTI também foram encontrados, como 
a pluralidade de significados do conceito de humanização, as condições de 
trabalho do profissional e o próprio ambiente da UTI. O funcionamento da 
gestão e a falta de comunicação também são empecilhos a serem avaliados. 
 
 
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente que compõe o 
sistema de saúde e, assim como outros serviços, requer gestão e atenção 
humanizada (Carli et al., 2018). Os pacientes admitidos nas UTIs 
caracterizam-se por apresentarem condições graves e instáveis de saúde. 
Eles exigem um atendimento considerado de alta complexidade, por contar 
com aparato tecnológico e informatizado de ponta (Backes, Erdmann & 
Büscher, 2015). 
 
 
 
 
 
Abstract: 
This research aimed to investigate the humanization actions used by the 
multidisciplinary team in the adult ICU and to reflect on their importance 
for patients and their families, as well as to understand the challenges 
encountered in carrying out these actions and the impacts of the lack of 
humanization in hospitals. An integrative literature review was carried out 
with a search in the Web of Science, PubMed, Scopus and PsycNET 
databases. Initially, 77 articles were identified and, after applying the 
inclusion and exclusion criteria, eight articles on the subject remained. It 
stands out, as one of the results, the need for a humanized look at the team 
so that it is possible to offer a humanized assistance. Some care actions for 
patients and their families were raised to provide better quality services. 
Challenges for the implementation of humanization in the ICU were also 
found, such as the plurality of meanings of the concept of humanization, 
the professional's working conditions and the ICU environment itself. The 
functioning of the management and the lack of communication are also 
obstacles to be evaluated. 
 
The Intensive Care Unit (ICU) is an environment that makes up the health 
system and, like other services, requires management and humanized care 
(Carli et al., 2018). Patients admitted to ICUs are characterized by having 
serious and unstable health conditions. They require a service that is 
considered to be highly complex, as it has state-of-the-art technological and 
computerized equipment (Backes, Erdmann & Büscher, 2015). 
 
 
Introdução: 
 
As transformações socioeconômicas, políticas e tecnológicas decorridas no 
século XX modificaram o modo de vida das pessoas e, consequentemente, 
o perfil demográfico e epidemiológico da população, a qual passa a viver 
mais, adoecer e morrer por doenças crônico-degenerativas e causas 
traumáticas, o que demanda uma assistencial de alta complexidade. Além 
disso, tal avanço tornou as pessoas mais conscientes dos seus direitos e, 
consequentemente, exigentes de qualidade na atenção à saúde. Como na 
área da saúde o usuário nem sempre tem claro o significado dessa 
qualidade, a humanização no atendimento e o desenvolvimento de uma 
consciência crítica dos profissionais na busca de implementar um cuidado 
com qualidade são aspectos relevantes para a conscientização da 
população. 
A Política Nacional de Humanização (PNH), por meio de fóruns coletivos, 
vem construindo opiniões contrárias à fragmentação e à desarticulação das 
ações, intervindo de forma a aumentar o grau de abertura da comunicação 
entre os diferentes grupos e segmentos. Neste sentido, ao propor o apoio 
com tecnologias relacionais e de compartilhamento das práticas, objetiva 
aprimorar e fomentar as mudanças dos modelos de gestão, discutindo a 
situação do trabalho do trabalhador do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Portanto, apoiar é produzir outros modos de trabalhar para promover a 
ampliação do poder de agir desses protagonistas, tais como: valorização no 
trabalho e do colaborador. 
 
A humanização em unidade de terapia intensiva (UTI) significa cuidar do 
paciente de maneira holística, englobando o contexto familiar e social. Esta 
prática deve incorporar os valores, as esperanças, os aspectos culturais e as 
preocupações de cada um. Nesta era de globalização, onde o conhecimento 
é o principal fator de produção, tratar este recurso tornase uma atividade 
prioritária dentro de uma empresa, uma vez que existe uma competição 
bastante acirrada no mercado. Em relação à saúde, a situação não é 
diferente, pois os profissionais de áreas específicas sentem cada vez mais a 
necessidade de compartilhar novos conhecimentos, em busca da 
diferenciação, da projeção no mercado e dos melhores resultados em suas 
equipes de trabalho1. Com as profundas desigualdades socioeconômicas 
que ainda o caracterizam, o acesso aos serviços e aos bens de saúde com 
consequente responsabilização de acompanhamento das necessidades de 
cada usuário permanece com graves lacunas e precisa de mudanças. A esse 
quadro acrescente se também a desvalorização dos trabalhadores de saúde, 
a expressiva precarização das relações de trabalho, o baixo investimento 
num processo de educação permanente desses trabalhadores, a pouca 
participação na gestão dos serviços e o frágil vínculo com os usuários. 
Culturalmente a UTI é um ambiente desconhecido e incerto, que traz aos 
pacientes e familiares, uma ideia de gravidade associada com a perda, que, 
muitas vezes não condiz com a realidade. A internação na UTI é um 
momento que normalmente desencadeia estresse, tanto aos pacientes e 
familiares quanto à equipe de enfermagem. 
A UTI sendo um ambiente que em sua maioria concentram pacientes, que 
necessitam de monitorização contínua, apesar de dispor de assistência 
médica e de enfermagem direcionadas, e de equipamentos vitais e 
sofisticados; insere o enfermo a um ambiente hostil, com exposição intensa 
a estímulos dolorosos, onde a luz contínua, os procedimentos clínicos 
invasivos estão presentes em sua rotina de cuidados. Com as novas 
tecnologias em saúde, especialmente na área da enfermagem intensiva, 
implicou um redimensionamento do espaço do cuidado, imprimindo 
mudanças gradativas nos cuidados prestados pelo enfermeiro e sua equipe. 
Requerendo dos profissionais habilidades, como cuidador, na observação, 
comunicação, reflexão, aplicação dos conhecimentos científicos, além de se 
fazerem apreciações e tomada de decisões. 
Para que haja maior valorização e humanização entre as necessidades de 
cuidados dos pacientes durante sua jornada de trabalho, o profissional em 
saúde de enfermagem, justificar a necessidade de um maior número de 
pessoal permanentemente na equipe, treinados e capazes de realizar suas 
funções que lhe são confiadas. Cabe destacar as condições de trabalho são 
muito importantes para a humanização do cuidado, principalmente em 
unidade de terapia intensiva (UTI), contudo é preciso investir na melhoria 
do atendimento. 
 
 
 
 
 
Conclusão: 
O processo de humanização das relações no ambienteda terapia intensiva é 
uma preocupação dos gestores e dos profissionais da saúde por envolver a 
compreensão do significado da vida do ser humano. À medida que novas 
tecnologias vêm se incorporando às UTIs, é exigida maior qualificação dos 
profissionais para operá-las com precisão, segurança e eficácia, sem com 
isso velar os valores éticos, estéticos e humanísticos que norteiam a 
profissão. 
Este estudo mostrou que os profissionais de enfermagem definiram 
humanização como ter respeito pelo ser humano, ver o paciente de forma 
holística e valorizar o paciente e sua família. Foi destacada a empatia como 
importante característica que possibilita, aos profissionais, um fazer 
diferenciado com vistas à humanização da assistência. Foram destacados 
aspectos que influenciam positivamente o processo de humanização da 
UTI, como: uma adequada área física, a garantia da visita diária em mais de 
um turno, ter recursos humanos em quantidade suficiente e com 
capacitações periódicas, além dos mesmos atuarem em sintonia e com 
respeito mútuo. 
Foram apontados, como aspectos que dificultam o processo de 
humanização da UTI: as relações interpessoais entre as equipes, o 
despreparo dos profissionais da saúde para o que tange aos princípios, 
métodos e diretrizes da PNH, e o pouco tempo que estes profissionais 
possuem para se dedicar ao paciente e sua família devido às rotinas 
preestabelecidas. A equipe de enfermagem atribuiu nota oito a sua 
importância como profissionais dentro do processo de humanização, 
justificando que a enfermagem faz a diferença nesse aspecto e que o 
enfermeiro é o profissional mais qualificado para conduzir e implementar 
esta política. 
Acredita-se que o processo de humanização da UTI propicia: melhorias das 
práticas cuidadoras, um cuidado comprometido com a ética, o diálogo e a 
autonomia do paciente e de sua família. Acredita-se, também, na 
possibilidade de maior participação da família no cuidado ao paciente na 
UTI, e que a equipe pode ser solidária no desenvolvimento dos cuidados, 
respeitando a individualidade do paciente e de cada família. Porém, há que 
se considerar que este processo passa pelas condições de trabalho dos 
profissionais da UTI e, portanto, é preciso que sejam estimulados ao 
aprimoramento profissional e incluídos nos processos decisórios de gestão 
e, assim, sentirem-se valorizados e apoiados pela sua instituição. 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
08582021000200007 
 
https://www.scielo.br/j/reben/a/dFxvZ3XkkhzxJLRGZF3xZyR/?lang=
pt 
 
https://www.recien.com.br/index.php/Recien/article/download/58/60 
 
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